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Como Compreender o Silmarillion

O CI a primeira vez que li só teve uma parte que foi rápida que foi quando conta a história de Tuor (acho). As outras demorou bastante.

O Silma é o meu favorito. Lá tem tantas histórias que daria para tirar dezenas de livros como os de SdA :D
 
O Silma é o meu favorito. Lá tem tantas histórias que daria para tirar dezenas de livros como os de SdA :D
Imagine quanto esplendor em um livro só 8-O!
Fora isso, eu concordo.Acho que, se tivermos pensamentos além e confabularmos, dá pra nos basearmos ou simplesmente pegarmos uma pequena história do Silmarillion e contá-la melhor.Mas acho que essas pequenas histórias, as quais você comenta, foram criadas para serem pequenas.Não sei se devem ser alteradas ou não, mas é uma boa opção :mrgreen:
 
Eu estou utilizando um truque que me tem ajudado em algumas situações durante a leitura de O Silmarillion. Passei toda a enciclopédia online "ISTYA-A Fonte de Conhecimentos" que podemos encontrar em www.istya.tolkienianos.com para um documento do Word, imprimi, encadernei e assim que tenho dúvidas consulto como uma enciclopédia normal. Deu muito trabalho mas é uma grande ajuda...

João paulo (PT)
 
Imagine quanto esplendor em um livro só 8-O!
Fora isso, eu concordo.Acho que, se tivermos pensamentos além e confabularmos, dá pra nos basearmos ou simplesmente pegarmos uma pequena história do Silmarillion e contá-la melhor.Mas acho que essas pequenas histórias, as quais você comenta, foram criadas para serem pequenas.Não sei se devem ser alteradas ou não, mas é uma boa opção :mrgreen:

Ia ser sensacional ler cada uma das aventuras que originaram os tesouros dos anões e como cada um deles recebeu um dos 7 anéis de Sauron. E mais 9 aventuras para os senhores "Nasgul". Pena que só Tolkien conseguiria trazê-las :lol:
 
Rodrigo mandou bem :lol:

Um lance do Silma é que ele é um livro em que apenas uma leitura não basta. Você acaba esquecendo muita coisa mesmo. A primeira leitura tem que ser mais "descompromissada", deixando para tentar guardar nomes, etc., em leituras posteriores, o que vai ficando gradativamente mais fácil e prazeroso.
 
Muito boa explicação, quando li pela primeira vez não me apeguei aos nomes, mas depois que você lê os outros livros começa a se interessar pelos personagens, e vê que eles se repetem e dai que começa a voltar e ler tudo de novo.
Mas uma coisa é certa, apesar de o Sil contar como tudo começou, não acho aconselhavel lelo primeiro.
abraços
 
Silmarilion eu li uma vez só, mas eu entendi relativamente bem a história.

Os nomes confundem um pouco, mas na sequencia da leitura eu ainda recordava quem era quem, mas com uma certa dificuldade. Agora me pergunta se lembro de algum nome agora? Lembro de nenhum...kkkk

Na verdade ainda lembro bem os nomes Beren e Lúthien , achei bem legal essa passagem, vai ver por isso... E também do Melkor...Agora aquele bando de elfos..vixi..hehe

Ah, e claro que eu fixei bem a idéia das silmarils, e isso eu achei muito bala...
Aí faço um gancho com o artigo que realmente é bom se ligar na história inicial, principalmente em relação as árvores....

Bom livro.
 
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Mas uma coisa é certa, apesar de o Sil contar como tudo começou, não acho aconselhavel lelo primeiro.
abraços

Concordo, não aconselho o Silmarillion como primeira leitura Tolkien, mas sim O Hobbit. Eu acho o Silmarillion meio "hardcore" pra quem não está acostumado com a linguagem e estilo do Professor. Até mesmo eu, que já tinha lido O Hobbit e a Trilogia do Anel antes de lê-lo, achei o livro um pouco pesado.
 
Eu vonfesso que na primeira leitura me atrapalhei um pouco com os diferentes grupos de elfos. Além dos três clãs iniciais ainda tinha classificações diferentes pra quem tinha ido pra valinor, pra quem tinha ficado na terra média, pra quem tinha chegado atrasado, pra quem tinha se perdido e por ai vai. Mas agora, depois de reler várias vezes esse aspecto já está dominado.
 
Última edição:
AHsuashuashuas
É muito massa a primeira e a segunda vez são meio como o sonho de Frodo no Salão do Fogo...Mas depois fica linda de mais a narrativa, aquele livro tinha q ter mais de mil páginas...
 
Bom, o Silma é meu livro favorito tb...

Eu me liguei de entender a história na primeira vez que eu li, mas sempre olhava a relação dos 6,02x10²³ personagens... por isso que eu demorei bastante lendo o livro...

Mas eu recomendo a todos que desejam uma viagem fantásticas e batalhas que levam qualquer pessoa a estar dentro dela...

Ja li ele 3 vezes e nessas férias lerei mais uma
 
Gostei da incorporação bíblica, inclusive Tolkien era muito católico e sua obra foi baseada na bíblia, como a estória do elfo (que esqueci o nome, pois não leio o silmarilion a tempo) que se matou com a própria espada, assim como Saul da bíblia. Também notasse a presença de Cristo, como se fosse Frodo carregando todo o fardo do anel para salvar a terra-média e o anel como se fosse o próprio pecado que separou Deus dos homens. Até os nomes são parecidos, como as minas de Moria e o monte Moriah, onde Abraão iria sacrificar o seu filho, elessar e eleazar, Endor (um nome para terra-média) e Em-dor (uma cidade). Só uma coisa que eu não entendi: os elfos são ressuscitados?
 
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O Silmarilion realmente é um livro complexo.
Eu tentei ler ele a primeira vez quando eu era bem pequeno, cheguei na metade e desistir. Ano passado eu decidi que ia ler ele de novo. Sim, eu até me forcei para saber o básico do básico dos nomes, mas vi que o mais importante era perceber a história. Lendo outras vezes eu sei que vou me lembrar melhor dos nomes, das histórias e entender a motivação dos personagens de forma geral.
Mas ler o Silma é quase como ler Cem Anos de Solidão: chega uma hora que você não pode ficar desesperadamente tentando lembrar quem é cada um, o que cada personagem fez, o que aconteceu em cada guerra, etc, porque senão a leitura não rende. O importante é se divertir quando você lê o livro. E se não consegue ver o contexto do livro na primeira leitura, se divirta apenas com as histórias separadas, um dia você vai entender o livro melhor:yep:
 
Os novatos na leitura do Silma deveriam fazer como eu fiz, primeiramente leiam, e releiam das partes menos entendidas, se ficaram com duvidas entre na Valinor e esclareça suas duvidas.
Os nomes e lugares que Tolkien descreve em seus livros são quase sempre dificeis de decorar, pois o Mestre colocou um carinho mais que especial na escrita dos nomes.
:bamf:
 
Gostei da incorporação bíblica, inclusive Tolkien era muito católico e sua obra foi baseada na bíblia, como a estória do elfo (que esqueci o nome, pois não leio o silmarilion a tempo) que se matou com a própria espada, assim como Saul da bíblia. Também notasse a presença de Cristo, como se fosse Frodo carregando todo o fardo do anel para salvar a terra-média e o anel como se fosse o próprio pecado que separou Deus dos homens. Até os nomes são parecidos, como as minas de Moria e o monte Moriah, onde Abraão iria sacrificar o seu filho, elessar e eleazar, Endor (um nome para terra-média) e Em-dor (uma cidade). Só uma coisa que eu não entendi: os elfos são ressuscitados?

Oi eajj,

A obra de Tolkien não foi baseada na Bíblia tanto quanto você imagina, apesar de Tolkien ser muito católico. Uma das reclamações que eu tenho, e que até onde eu lembre o próprio Tolkien tinha com relação a Nárnia é que C.S. Lewis (que ele ajudou a trazer para o cristianismo) escreveu aqueles livros de forma alegórica, realmente tendo a intenção de contar o Evangelho de uma forma diferente. Você pode ver como Aslan se deixa sacrificar e depois aparece na frente das duas "Marias". Tolkien não gostava de alegorias, e se esforçava para não contar uma história mascarando outra por trás.

Eu digo "se esforçava" porque Beren, Aragorn, Bilbo e Faramir tinham semelhanças muito fortes com Tolkien. O primeiro era seu alter-ego declarado; o segundo era órfão de pai desde cedo na vida, perdeu a mãe uns 20 anos depois (o que não é nada comparado com os 210 que ele viveu), foi criado por um tutor e se apaixonou por uma mulher mais velha, tendo se casado só depois de uma guerra; o terceiro era o tipo de pessoa que ele se imaginava ser (um hobbit, mas ainda assim um hobbit incomum); o quarto ele mesmo reconhece nas Cartas ser o personagem com o qual ele mais se identifica (ele adiciona, porém, "exceto em coragem").

Mas isso, eu creio, é inevitável. O mundo que nós conhecemos melhor é o nosso mundo, e a personalidade que mais conhecemos é a nossa e a de quem vemos por perto. Se Tolkien não contasse a história dele em seu livro, e os personagens não tivessem parcelas de sua personalidade, tanto os personagens quanto a história pareceriam superficiais. Contudo, isto é muito diferente de dizer que a obra foi baseada na vida dele.

Da mesma forma, portanto, não acredito que ela é baseada na Bíblia, mas apenas baseada nos valores católicos de Tolkien. O humano (não elfo) que se matou com a espada era Túrin, e a sua história não foi baseada em Saúl, mas sim em um anti-herói finlandês chamado Kullervo. Frodo não poderia ser uma roupagem para Cristo porque, primeiro, Tolkien diz que ele falhou, e segundo, segundo a cronologia do mundo de Tolkien o Antigo e o Novo Testamento estão no futuro do mundo, não no presente ou no passado (ou seja, a Terra-média é a Euroásia, e Cristo nascerá lá mesmo no local que seria conhecido como Belém, e pelo que pude interpretar esse seria o início da Sexta Era do Sol).

Os nomes também tem explicação. Veja na página 362 do Cartas de J.R.R. Tolkien:
Moria. ... Quanto à "terra de Morīah" (note a ênfase): ela tampouco possui qualquer ligação (mesmo "externamente"). Internamente não há ligação concebível entre as minerações doa Anões e a história de Abraão. Repudio totalmente tais significados e simbolismos. Minha mente não trabalha daessa forma; e (na minha opinião) o senhor se confundiu por uma similaridade puramente fortuita, mas óbvia na grafia do que na fala, que não pode ser justificada pelo verdadeiro significado pretendido de minha história.

Na página 363:

O elemento (n)dor "terra" provavelmente deve algo a, digamos, tais nomes como Labrador (um nome que por seu estilo e estrutura poderia ser Sindarin). Mas não a Endor das Escrituras. Este é um caso ao contrário, que mostra como a "investigação" sem conhecimento dos eventos reais pode desvirtuar-se. Endor S. Ennor (cf. o pl. coletivo ennorath I 250) foi inventado como o equvalente Élfico de Terra-média através da combinação das já elaboradas en(ed) "médio" e (n)dor "massa de terra", produzindo uma palavra composta supostamente antiga, Q. Endor, S. Ennor. Quando criada, obviamente observei sua semelhança acidental com En-dor (I Sam. xxvii), mas a congruência de fato é acidental e, portanto, a bruxa necromante consultada por Saul não possui ligação ou significado para O S.A. Como é o caso com Moria. Na verdade, este nome apareceu pela primeira vez em O Hobbit, cap. 1. Lá ele foi, confome me lembro, um "eco" casual do Castelo de Soria Moria em um dos contos escandinavos traduzidos por Dasent. (O conto não era de interesse algum para mim: eu já o havia esquecido e desde então nunca mais o vi. Assim, ele foi meramente a fonte da seqüência sonora moria, que pode ter sido encontrada ou composta em outro lugar.) Gostei da seqüência sonora; aliterava com "Minas" e relacionava-se com o elemento MOR em minha construção lingüística.

Não consegui encontrar uma citação sobre Elessar, mas é de se notar que os elementos EL e SAR do élfico primitivo existiam muito antes de 1938, quando o personagem que se tornaria então Aragorn foi criado.


Tenn' enomentielva!
 
Olha... Eu até concordo em partes com tudo quê o autor disse no post, mas é sempre bom ter um senso crítico pra tudo o que pudermos ler, certo?

Tolkien é um gênio graças ao universo maravilhoso criado por ele. Universo que nos permite interpretar de várias maneiras cada detalhe e cada sentido.

Nada é por acaso. Os nomes não são por acaso.

Acho interessante conhecer... Essa visão "não é importante" parece uma saída para a preguiça.

Obrgado ^^
 
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Legal mesmo o artigo, muito criativo e bem elaborado.
Eu acho normal a pessoa não conseguir logo na primeira lida guardar e lembrar de todos os nomes, isso seria quase impossível. Mas conforme a pessoa vai lendo o livro outras vezes os nomes dos personagens, locais e acontecimentos vão se fixando em sua memória naturalmente, e quando ela menos esperar vai conseguir se lembrar, se não de todos ao menos da maioria.
 
Rodrigo mandou bem :lol:

Um lance do Silma é que ele é um livro em que apenas uma leitura não basta. Você acaba esquecendo muita coisa mesmo. A primeira leitura tem que ser mais "descompromissada", deixando para tentar guardar nomes, etc., em leituras posteriores, o que vai ficando gradativamente mais fácil e prazeroso.

Penso exatamente a mesma coisa, além do que o Silmarilion é um livro mais para 'pesquisa', acho que o termo não é bem esse mas por falta de melhor vai esse mesmo :osigh:, achei a leitura dele extremamente empolgante, mas trabalhosa em algumas partes a diversidade e a profundidade das descrições requerem mesmo essas múltiplas leituras ( aliás, acho que faço isso com todo livro que pego, leio uma vez, depois quando tou sem fazer nada, pego pra reler trechos aleatórios ^^ ). Ademais, minha parte favorita é sobre Túrin Mormegil Turambar ^^
 
Olha... Eu até concordo em partes com tudo quê o autor disse no post, mas é sempre bom ter um senso crítico pra tudo o que pudermos ler, certo?

Tolkien é um gênio graças ao universo maravilhoso criado por ele. Universo que nos permite interpretar de várias maneiras cada detalhe e cada sentido.

Nada é por acaso. Os nomes não são por acaso.

Acho interessante conhecer... Essa visão "não é importante" parece uma saída para a preguiça.

Obrgado ^^

Tenho que discordar de sua opinião. O Silma é um livro cheio de nomes e detalhes e para um "marinheiro de primeira viagem" não é nada fácil entendê-lo. Imagine um garoto de 11, 12 anos que lê o Silma. É natural que ele sinta-se perdido entre tantas histórias, personagens e nomes de personagens [Principalmente esses, que são muitíssimos!]. O texto foi escrito com o intuito apenas de esclarecer o "basicão" que acontece na história.

Para entender realmente e apreciar toda a beleza d'O Silmarillion é necessário lê-lo com muita atenção. E, de preferência, várias vezes. :D
 
Deus cria anjos. Anjos cantam uma canção. Um dos anjos vira Lúcifer, e canta desafinado. Deus mostra que anjos na verdade deram as idéias para tudo que existirá no Universo que ele criará, através da canção. Aí ele cria o Universo, e avisa que haverá elfos e humanos, mas eles não sabem como serão.

Mas foi Eru que lhes deu o tema para as canções, então nao são dos Ainur as idéias para tudo o que existirá no Universo, os Ainur apenas as desenvolveram, certo?
 
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