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Como arruinar uma aventura de D&D
- Criador do tópico Saiffyros
- Data de Criação
Ka Bral o Negro
Tchokwe Pós-Moderno
Eu confesso: em alguns fóruns de RPG, apresentaram-me trocentos argumentos provando-me que a classe Monge era a mais fraca. Mas a verdade é que nunca joguei com um monge até níveis altos - não gosto muito da classe.
Mas foram tantos argumentos que se cristalizou em minha mente a "fraqueza" do monge. De qualquer maneira, não tenho tempo para ir buscar os tais argumentos, nem tenho interesse em sustentar essa discussão.
No fim, talvez as classes de D&D não sejam tão desequilibradas como tentaram me provar...
Mas foram tantos argumentos que se cristalizou em minha mente a "fraqueza" do monge. De qualquer maneira, não tenho tempo para ir buscar os tais argumentos, nem tenho interesse em sustentar essa discussão.
No fim, talvez as classes de D&D não sejam tão desequilibradas como tentaram me provar...
KADU
Estão vendo esta caneta?
O monge se mostrou, todas as vezes em minhas mesas, mais fraco sim. Também não estou com paciência pra análisar números e fazer comparações, mas os personagens monges eram tão inferiores aos outros que se tornaram motivo de chacota, e vejam só, essas são experiências práticas. Uma das coisas que ficam claras é que o monge é muito genérico e acaba não sendo bom em nada:
- É um personagem de combate corporal mas usa d8, sua AC é podre porque não pode usar armadura.
- Precisa destribuir muito seus pontos ao invés de focar em uma ou duas (como guerreiro em for e cons), Monges invariavelmente investem em for, cons, des, sab e alguns até em int. Assim não fica com nenhum alto, tudo mediano, e no D&D ser mediano e não especialista é prejuiso.
- BAB de clérigo sem poder investir muito em força = ataque muito baixo.
- Falta talentos para melhorar suas habildades em combate.
- Monge tem problema até lvl alto para adquirir ataques mágicos.
- Existem muitas criaturas imunes a stun: constructos, elementais, aberrações, mortos-vivos, etc.
No fim, ele fica com saves bons, hp e dano medianos, AC e bonus de ataque ruins. Claro existem excessões, e estou falando do monge puro, mas isso aconteceu TODAS as vezes que vi um monge jogar.
- É um personagem de combate corporal mas usa d8, sua AC é podre porque não pode usar armadura.
- Precisa destribuir muito seus pontos ao invés de focar em uma ou duas (como guerreiro em for e cons), Monges invariavelmente investem em for, cons, des, sab e alguns até em int. Assim não fica com nenhum alto, tudo mediano, e no D&D ser mediano e não especialista é prejuiso.
- BAB de clérigo sem poder investir muito em força = ataque muito baixo.
- Falta talentos para melhorar suas habildades em combate.
- Monge tem problema até lvl alto para adquirir ataques mágicos.
- Existem muitas criaturas imunes a stun: constructos, elementais, aberrações, mortos-vivos, etc.
No fim, ele fica com saves bons, hp e dano medianos, AC e bonus de ataque ruins. Claro existem excessões, e estou falando do monge puro, mas isso aconteceu TODAS as vezes que vi um monge jogar.
Última edição:
Barlach
Verde. E arqueiro
Só sei que um time de monges ganhou o último campeonato de minis... hehehe
Eu não vejo o monge como uma classe puramente guerreira. Ele também tem algumas perícias que o tornam um bom infiltrador.
E pra ele se tornar um pouco mais forte, você precisa comprar Acuidade com Arma. Assim, você pode investir mais pesado em destreza, aumentando seu ataque e sua armadura. Claro que seu dano acaba ficando ruim, mas acertar diversos ataques com dano menor pode ser melhor que errar alguns com dano maior. E se você pensar que você pode arranjar poções de armadura arcana, que são baratas e dão um bônus legal que não acumula com armadura, dá pra melhorar ainda mais a AC. AC e saves bons, já diminui o problema dos poucos hps. E se for precisar de dano mágico, dá pra usar alguma das armas do monge (como o clássico nuncheaku).
E o monge tem outras vantagens, como uma velocidade alta, que entre outras coisas, facilitam criar flancos com o ladino.
No final das contas, o monge tem suas habilidades boas, como qualquer outra classe.
Eu não vejo o monge como uma classe puramente guerreira. Ele também tem algumas perícias que o tornam um bom infiltrador.
E pra ele se tornar um pouco mais forte, você precisa comprar Acuidade com Arma. Assim, você pode investir mais pesado em destreza, aumentando seu ataque e sua armadura. Claro que seu dano acaba ficando ruim, mas acertar diversos ataques com dano menor pode ser melhor que errar alguns com dano maior. E se você pensar que você pode arranjar poções de armadura arcana, que são baratas e dão um bônus legal que não acumula com armadura, dá pra melhorar ainda mais a AC. AC e saves bons, já diminui o problema dos poucos hps. E se for precisar de dano mágico, dá pra usar alguma das armas do monge (como o clássico nuncheaku).
E o monge tem outras vantagens, como uma velocidade alta, que entre outras coisas, facilitam criar flancos com o ladino.
No final das contas, o monge tem suas habilidades boas, como qualquer outra classe.
Beleza, agora posta ele aí pra gente ver. Sério, eu fiquei curioso.
Num dos fóruns de RPG por aí um cara fez uma simulação (hilária) de um Bárbaro vs um Monge (ambos lv20), e o Bárbaro ganharia mesmo usando só uma tanga e um galho. Claro que a simulação foi parcial e desconsiderou uma pancada de detalhes relevantes, como o fato do Monge ter Porta Dimensional, deslocamento exagerado, cura, ataque chi, etc. Eu acho que o Monge funciona muito bem pra o que se propõe.
E sobre o assunto anterior (desequilíbrio em níveis altos)... eu tive que mudar os planos de uma campanha, pra um Lich (Clérigo lv20) não ter que enfrentar um grupo de 5 jogadores, todos no 16lv. Eu consegui imaginar pouquíssimos contextos em que eles se sairiam bem, contra vários outros em que o Lich detonaria todo mundo.
Última edição:
Barlach
Verde. E arqueiro
Beleza, agora posta ele aí pra gente ver. Sério, eu fiquei curioso.
Num dos fóruns de RPG por aí um cara fez uma simulação (hilária) de um Bárbaro vs um Monge (ambos lv20), e o Bárbaro ganharia mesmo usando só uma tanga e um galho. Claro que a simulação foi parcial e desconsiderou uma pancada de detalhes relevantes, como o fato do Monge ter Porta Dimensional, deslocamento exagerado, cura, ataque chi, etc. Eu acho que o Monge funciona muito bem pra o que se propõe.
E sobre o assunto anterior (desequilíbrio em níveis altos)... eu tive que mudar os planos de uma campanha, pra um Lich (Clérigo lv20) não ter que enfrentar um grupo de 5 jogadores, todos no 16lv. Eu consegui imaginar pouquíssimos contextos em que eles se sairiam bem, contra vários outros em que o Lich detonaria todo mundo.
Um lich de nível 20 é um desafio de nível épico, CR 24 acho. Com certeza muito acima do que personagens de 16º nível poderiam enfrentar e ganhar...
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