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Copa 2018 Comerciais internacionais sobre a Copa

Fúria da cidade

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10 comerciais gringos sobre a Copa que estão dando o que falar
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Propaganda de TV argentina abordou homofobia na Rússia e causou polêmica


A Copa do Mundo já tomou conta dos intervalos comerciais na TV brasileira, e nos outros países não é diferente. Como sempre, as marcas capricham nas produções para antecipar o clima da festa e tentar mexer com a emoção dos torcedores. Algumas peças apelam ao humor, outras a celebridades... Uma delas chegou a causar a maior polêmica e teve que ser retirada do ar. Veja a seguir as propagandas gringas que já estão dando o que falar antes do Mundial da Rússia:

  • Polêmica na Argentina

    "Senhor Putin, se para você o amor entre os homens é uma doença, estamos muito doentes. E quer saber? É contagioso". O comercial do canal argentino TyC Sports ironiza a questão da homofobia na Rússia ao descrever a paixão que toma conta dos torcedores durante a Copa. No entanto, foi taxado de homofóbico. O vídeo dividiu o público: apesar de ter sido aclamado por parte dos telespectadores, recebeu tantas críticas que teve de ser retirado do ar. "Banalizam a gravíssima situação da população LGBT na Rússia e reproduzem estereótipos que estigmatizam estas pessoas", protestou no Twitter a Fundación Huésped, organização argentina que trabalha pelo direito à saúde sexual.


  • Bolivianos provocam chilenos
  • A Bolívia passou longe de conseguir uma vaga para o Mundial, mas nem por isso os caras perdem a piada. A Comteco, empresa boliviana que oferece serviços de TV a cabo, tirou onda com os chilenos por ficarem fora da Copa apesar de serem bicampeões da América: "Com esses jogadores... O Rei Arturo, Alexis, Bravo, Medel, Vargas. Estão em grandes equipes, são bicampeões! E estão fora do Mundial? Por sorte tenho a Comteco para ver pela televisão e em alta definição", diz um torcedor com a camisa do Chile enquanto conversa no telefone.

  • Stallone no México

  • No filme "Rocky 4", o personagem de Sylvester Stallone viaja à Rússia para derrotar o temível Ivan Drago. E a cerveja mexicana Tecate aproveitou essa deixa em seu seu comercial para a Copa. "Vai ser muito difícil na Rússia, mas você foi campeão lá. Poderia treinar a gente?", perguntam torcedores do México ao ator. Stallone responde dizendo "yaytsa", palavra russa que significa "ovos". Demora um pouco até que os torcedores percebam que ele quis dizer "colhões"...

  • "Voltamos a ser peruanos"

  • "Vivemos muitos Mundiais, mas quase nunca como peruanos". A enorme expectativa para a primeira participação do Peru desde 1982 foi retratada com bom humor no comercial da operadora Directv. O vídeo retrata o sentimento do torcedor peruano a cada Copa desde então: em 1986, torceram para o México. Em 1990, para a Argentina. Em 1994, para o Brasil. "Também fomos colombianos, uruguaios e até 'chicos' [costarriquenhos]. Mas isto acabou. Depois de 36 anos, voltamos a ser peruanos em um Mundial!".
  • O recado do Panamá

  • Estreante em Copas, o Panamá mandou uma mensagem aos adversários neste comercial da TV local Unicos. Autor do gol da classificação para a Rússia, Román Torres aparece em cada um dos países que estão no grupo G: "Da Inglaterra, sabemos que inventaram o futebol. Da Tunísia, sabemos que já foram a cinco Mundiais. Da Bélgica, sabemos que são chamados de Diabos Vermelhos. Agora, chegou a vez de vocês conhecerem o Panamá".

  • Os inimigos Messi e Suárez

  • Conhecidos por serem amigos inseparáveis no Barcelona, o argentino Lionel Messi e o uruguaio Luis Suárez estarão em lados opostos na Rússia. E, segundo a campanha global da Gatorade para o Mundial, a relação entre os dois já mudou completamente depois do fim da temporada europeia. No clima da Copa, eles deram uma pausa na amizade. "Como vai sua relação com Suárez?", pergunta um repórter. "Complicada", responde Messi, olhando feio para o companheiro, digo, rival. Eles quebram porta-retratos, param de se seguir nas redes sociais e até vendem as camisas um do outro.

  • A magia de Guardiola

  • O técnico do Manchester City é outra estrela internacional a emprestar sua imagem para uma campanha especial da Copa do Mundo. Neste vídeo da operadora Directv voltado ao público latino-americano, ele narra lances de efeito do último Mundial e anuncia "o maior espetáculo de magia do planeta".


  • Apelo à infância

  • Difícil não se emocionar com este comercial do Telemundo, canal de TV norte-americano voltado para o público hispânico. Um grupo de crianças, cada uma com a camisa de uma seleção, reproduz os lances de seus ídolos em uma pelada e depois se reúne para assistir a um jogo da Copa pela janela de um vizinho, que os chama para entrar. Como os Estados Unidos não vão para a Rússia, restou se apegar à mensagem final do vídeo: "Esta Copa nós vivemos juntos".


  • "Esqueçam o passado"

  • A rede de televisão britânica ITV relembra o último título mundial da Inglaterra, mas também tira onda com seus fracassos recentes neste comercial eletrizante sobre a Copa do Mundo na Rússia. Por isso, faz um apelo: "Esqueçam, o passado, esqueçam aquela vitória, esqueçam os anos de sofrimento". A "mão de Deus" de Maradona, a mordida de Suárez e até o 7 a 1 também aparecem no vídeo: "Esqueçam a história". Tira onda com quem ficou fora da Copa: "Esqueçam a Holanda e a Itália". E conclui: "Esqueçam todos os jogos que vieram antes, porque tudo o que importa é agora".



Vodca islandesa

  • A Islândia já era candidata a queridinha da Copa. Depois desse comercial, então... Dá só uma olhada no recado que a Reyka Vodka mandou para os torcedores norte-americanos: "Neste ano, um grande torneio de futebol está acontecendo. Infelizmente, os Estados Unidos não vão participar. Mas a Islândia vai! Então, já que vocês não podem torcer para os Estados Unidos, torçam para a Islândia. Encha um copo de Reyka e junte-se a nós no canto viking". E o vídeo acaba com um brinde aos Estados Unidos, à Islândia... e à vodca.

** Posts duplicados combinados **
Os mexicanos pedindo ajuda ao Rocky foi bem engraçado :lol:
E a longa espera dos peruanos nos mostra o quanto não é fácil pra um país que fica tanto tempo ausente.
 

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