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Comentarista do SporTV explica rivalidades da Argentina: "Ménage a quatre"

Fúria da cidade

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Na edição de hoje do "Bem, Amigos", do SporTV, o grande assunto foi o clássico Brasil x Argentina, considerado, geralmente, o maior do mundo por parte dos brasileiros. Em participação especial na atração, o comentarista Ariel Palacios, direto de Buenos Aires, tentou explicar a Galvão porque os argentinos tem outros grandes rivais, que colocam ao lado do Brasil entre os principais.

"Olha, é meio promíscua a relação da Argentina, é um 'ménage a quatre'. A história é a seguinte: além do Brasil, os argentinos possuem outros três grandes rivais simultâneos – Uruguai, Inglaterra e Chile", disse Ariel.

Na sequência, o comentarista explicou a fundo cada uma das rivalidades, incluindo em seu discurso, os motivos geopolíticos e esportivos que motivaram as criações destas.

"Uruguai: uma rivalidade que é muitíssima mais antiga que a do Brasil. O primeiro jogo entre seleções fora da Europa foi entre Uruguai e Argentina, em 1901! Foi a primeira final de Copa do Mundo. De todas as rivalidades da Argentina, é a única que tem um nome: o Clássico do Rio da Prata. A rivalidade com o Brasil não tem nome! […] Até o início dos anos 60, o Uruguai era o principal rival, mas aí apareceu o Brasil, começou a se consolidar nos anos 70 e o início dos anos 80 foi a era de ouro dessa rivalidade. Aí, a partir de 1982, por conta da Guerra das Malvinas, a Inglaterra deslocou o Brasil desse lugar no imaginário popular e acabou assumindo esse posto. Os gols mais recordados pelos torcedores são do Maradona contra a Inglaterra. Mas, desde 2015, apareceu outro personagem: o Chile. Já havia uma rivalidade ácida desde o século XIX, mas por conta de questões de fronteira. Em 1978, os dois países quase entraram em guerra pelo Canal de Beagle. Mas as derrotas nas finais das Copas América de 2015 e 2016 acabaram colocando o Chile nesse imaginário coletivo das rivalidades", explicou o comentarista.

Por fim, Ariel Palacios encontrou uma forma curiosa de sintetizar o sentimento do argentino, colocando as rivalidades em uma mesma competição imaginária.

"O sonho de todo argentino seria ganhar uma Copa do Mundo vencendo o Chile nas quartas de final, o Brasil na semifinal, e a Inglaterra na final. Mas essa final teria que ser no estádio Centenário, em Montevidéu, diante de todos os uruguaios. É um Kama sutra futebolístico", concluiu.

A explicação de Ariel Palacios não pareceu convencer Galvão Bueno, que afirmou que o comentarista estava 'viajando' e reiterou que não há clássico no mundo maior que Brasil x Argentina.

"Ariel, agora você faz o seguinte: pega o seu carro e vai para o aeroporto e pega um avião, porque agora você viajou! Você deu três justificativas territoriais e de guerra. […] A rivalidade é com o Brasil mesmo. E eles estão há 26 anos sem Copa América e vão continuar sem Copa América!", cravou Galvão.

https://uolesportevetv.blogosfera.u...ica-rivalidades-da-argentina-menage-a-quatre/

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Como sempre Galvão Bueno é limitado pra compreender que o sentimento argentino de rivalidade jamais se resume unicamente ao Brasil. Só quem morou ou visitou passando um tempo bem razoável lá entende isso.
 

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