Terrapardense
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Para muitos foi o fim de uma espera. Para outros, um pesadelo que finalmente acabou. Mas será que acabou mesmo? As especulações sobre “O Hobbit” nos cinemas estão cada vez mais emocionantes... para o bem ou para o mau. Enquanto a “Indústria das Fofocas” entra em fase de “retomada do crescimento” – como diria o Companheiro Frodo Lula da Silva - , gostaria de tecer alguns comentários sobre o “final da trilogia” apresentado no cinema e seu sentido.
Recapitulando: Foram mais de 9 horas de exibição (sem contar as versões estendidas); dezenas de personagens; milhares de figurantes (mesmo sendo digitais); centenas de cavalos; cenários gigantescos (de tela azul), nomes belos, estranhos e bizarros (principalmente para os não iniciados nas obras de Tolkien); seres terríveis, fantásticos e nojentos; batalhas campais monumentais que deixariam Alexandre, O Grande com inveja; clichês aos milhões (apesar de terem sido escritos antes dos clichês); paisagens oníricas e luxuriantes; sons, luzes e imagens em cadência doentia e intermitente... em suma.... uma overdose de estímulos e sensações.
E tudo isso para quê? O quê levou aqueles dois “nanicos” e aquele “magrelo esquisitão” até o “inferno” para destruir um “simples” anel? Qual o sentido de todas aquelas mortes nas inúmeras batalhas? O quê eles estavam defendendo e o quê eles queriam? O quê eles estavam temendo perder?
Muitos podem dizer que era a luta do “bem contra o mau”. Outros, podem dizer que era a história de um Rei que voltaria a governar os homens e prepara-los para o “futuro”. Outros ainda pode dizer que era apenas um “conto de fadas”. Essa pergunta pode ter milhares de respostas completamente diferentes.
Entretanto, eu gostaria de usar os últimos segundos das mais de 9 horas para responder:
Nós vimos o bom e velho Samwise Gamgi... caminhando lentamente para sua casa... passos lentos, curtos, porém firmes e decididos... passa pelo portazinho e no meio de seu pequeno jardim, ele vai para os braços de sua amada Rosinha Vila e de seus dois lindos filhos, fruto de sua união com Rosinha e com certeza, o seu maior tesouro. Por instantes ele se lembra de seu velho amigo “Senhor Frodo” e de suas aventuras, suspira, entra em sua “toca” e fecha sua redonda porta amarela.
Eis aí o que eu considero a mais bela e comovente cena de toda trilogia. Após uma “epopéia” indescritivelmente terrível e estafante (que somente Tolkien conseguiria descrever com palavras), com Reis e seus Reinos, Nobres e sua heráldica, Magos e seus Feitiços, Elfos e sua Áurea, Anões e seus Túneis Magníficos, Monstros e seu flagelo, Seres do Mau e suas Hordas, Exércitos e seus Capitães, Poderes Ocultos e a Luz que os destruiu, o filme termina com um pacato pai de família fechando sua portinha e voltando para sua vida junto aos seus filhos e esposa.
Que mensagem nós podemos tirar disso?
Qual o sentido do “O Senhor dos Anéis”?
Deixo para vocês responderem.
Recapitulando: Foram mais de 9 horas de exibição (sem contar as versões estendidas); dezenas de personagens; milhares de figurantes (mesmo sendo digitais); centenas de cavalos; cenários gigantescos (de tela azul), nomes belos, estranhos e bizarros (principalmente para os não iniciados nas obras de Tolkien); seres terríveis, fantásticos e nojentos; batalhas campais monumentais que deixariam Alexandre, O Grande com inveja; clichês aos milhões (apesar de terem sido escritos antes dos clichês); paisagens oníricas e luxuriantes; sons, luzes e imagens em cadência doentia e intermitente... em suma.... uma overdose de estímulos e sensações.
E tudo isso para quê? O quê levou aqueles dois “nanicos” e aquele “magrelo esquisitão” até o “inferno” para destruir um “simples” anel? Qual o sentido de todas aquelas mortes nas inúmeras batalhas? O quê eles estavam defendendo e o quê eles queriam? O quê eles estavam temendo perder?
Muitos podem dizer que era a luta do “bem contra o mau”. Outros, podem dizer que era a história de um Rei que voltaria a governar os homens e prepara-los para o “futuro”. Outros ainda pode dizer que era apenas um “conto de fadas”. Essa pergunta pode ter milhares de respostas completamente diferentes.
Entretanto, eu gostaria de usar os últimos segundos das mais de 9 horas para responder:
Nós vimos o bom e velho Samwise Gamgi... caminhando lentamente para sua casa... passos lentos, curtos, porém firmes e decididos... passa pelo portazinho e no meio de seu pequeno jardim, ele vai para os braços de sua amada Rosinha Vila e de seus dois lindos filhos, fruto de sua união com Rosinha e com certeza, o seu maior tesouro. Por instantes ele se lembra de seu velho amigo “Senhor Frodo” e de suas aventuras, suspira, entra em sua “toca” e fecha sua redonda porta amarela.
Eis aí o que eu considero a mais bela e comovente cena de toda trilogia. Após uma “epopéia” indescritivelmente terrível e estafante (que somente Tolkien conseguiria descrever com palavras), com Reis e seus Reinos, Nobres e sua heráldica, Magos e seus Feitiços, Elfos e sua Áurea, Anões e seus Túneis Magníficos, Monstros e seu flagelo, Seres do Mau e suas Hordas, Exércitos e seus Capitães, Poderes Ocultos e a Luz que os destruiu, o filme termina com um pacato pai de família fechando sua portinha e voltando para sua vida junto aos seus filhos e esposa.
Que mensagem nós podemos tirar disso?
Qual o sentido do “O Senhor dos Anéis”?
Deixo para vocês responderem.