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"Come to Brazil" e mais: veja tensões entre gringos e brasileiros na web

Fúria da cidade

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Que os brasileiros adoram uma "zoeira" na internet é fato consumado. Mas nem todo estrangeiro sabe disso, e daí quando um gringo desavisado colide com os nossos "trolls", a confusão é inevitável. Mas essa situação, que parece um anúncio da "Sessão da Tarde", não tem graça alguma para celebridades e anônimos que toparam com brasileiros em suas redes sociais.

A mais recente vítima dessa situação foi Tyler James Williams, conhecido por estrelar a série de comédia "Todo Mundo Odeia o Chris", reprisada até hoje na TV brasileira. Ao conversar com uma brasileira, o ator ficou sabendo da idolatria brasileira ao seu personagem no programa --o humorista Chris Rock na infância-- mas aproveitou para cutucar: "Mas vocês [brasileiros] não têm que fazer spam o tempo todo, certo? É um pouco demais".

O UOL recorda algumas histórias em que o Brasil não mandou tão bem nas redes sociais.

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"Vem amor demais do Brasil", disse cantora teen

Um comportamento comum do brasileiro fã de celebridades gringas é "passar vergonha" nos comentários das redes sociais de seus ídolos. Chega muito "te amamos no Brasil", "Please come to Brazil" ("Por favor, venha ao Brasil), ou meramente "Brazil!!", para "marcar território". Sensação entre adolescentes, a cantora norte-americana Ariana Grande não se aguentou e reclamou no Facebook em 2014: "Com todo o respeito ... alguém tem alguma coisa a dizer aqui que não seja o nome do seu país? Vem muito AMOR AO BRASIL".

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Quadrinhos, internet e discussão quente de futebol

O roteirista de quadrinhos Warren Ellis começou sua guerra contra o Brasil em 2009, quando descobriu que muitos brasileiros o seguiam no Twitter. Ao perguntar se já haviam publicado trabalhos seus no país, alguns seguidores encararam isso como insulto, como se chamasse o Brasil de país atrasado. Ele não gostou das reações e postou: "Obrigado ao pessoal do Brasil que resolveu entender que eu os estava insultando, incluindo o cara que me ameaçou e me chamou de 'bufão irlandês'. Punheteiros". Fã de futebol, o inglês sempre que pode tira uma onda com a seleção brasileira. "Alguém sabe se eles pararam de chorar", postou em 2015, em alusão ao 7 a 1 sofrido na Copa de 2014.
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Uma americana que virou José Sarney

Sarah Law Wu, americana de Colorado, em 2011, pediu para que os brasileiros parassem, "pelo amor do menino Jesus", de confundi-la com José Sarney, então presidente do Senado. O motivo? Seu nickname no Twitter é @sarney. Depois de receber centenas de comentários de brasileiros reclamando dela, teve que colocar na descrição de seu perfil que "eu não sou José Sarney, ou o advogado. Sei que é confuso". O "advogado", no caso, seria Saul R. Sarney, outro americano com quem ela é confundida na internet.
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Zuckerberg e o "carinho" dos "huehuehue BR"

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, casou-se com Priscilla Chan em 2012, e como seria de se esperar, fez o anúncio oficial em seu perfil na ocasião. Mas sem motivo aparente, esse e outros de seus posts no Facebook foram atacados por "trolls" brasileiros em 2014, que invadiram as áreas de comentários com imagens cômicas e montagens com caricaturas grotescas que simbolizam a "trollagem". Além, é claro, do infame grito de guerra "huehuehue BR". Zuckerberg não falou nada a respeito, talvez para não sensibilizar seus fãs no Brasil, mas reagiu discretamente: fechou por um tempo seus posts para comentários. Hoje já estão liberados, e sim, os "trolls" seguem com a tática até hoje.

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Bieber e o assédio "exagerado" no palco

Justin Bieber já veio ao Brasil duas vezes, e na sua última passagem, em 2013, "causou" apontando o dedo médio para fotógrafos e com vazamento de vídeo em que é visto dormindo após suposta relação sexual com a modelo Tati Neves. Mas ele também reclamou no Twitter de um fã que subiu no palco e o abraçou pelas costas. "Brasil, vocês foram incríveis. Obrigado. Exceto esse cara. Ele exagerou", disse, ao postar o vídeo do momento.
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Uma Helena que não foi criada por Manoel Carlos

Sabe Helena? Aquela que sempre é a personagem principal das novelas da Globo escritas por Manoel Carlos? Bom, não é Helena Price, fotógrafa americana dona da conta @Helena no Twitter, que em 2014 descobriu o Brasil por meio da novela "Em Família". Ela foi notificada de inúmeras mensagens de tuiteiros daqui mencionando seu @Helena como se achassem que a dona da conta seria a protagonista da trama global. Apesar do espanto inicial, a moça levou na esportiva, retuitando as brincadeiras. No mesmo ano descobriu outra xará brazuca: uma participante do reality show "Masterchef". Na descrição do seu perfil, a loira resumiu algumas das confusões em que já foi citada: "não sou atriz, DJ, estrela de novela brasileira ou capital de Estado".
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O "gladiador" reclama do nosso trânsito

Famoso por seu papel em "Gladiador", o australiano Russell Crowe veio ao Brasil em 2014 para divulgar seu novo filme na época, "Noé". Mas foi surpreendido pelo trânsito ruim do Rio de Janeiro. "Duas horas e vinte minutos de Ipanema para o aeroporto", escreveu o ator no Twitter. Em resposta, o ator recebeu comentários "zoeiros" em português mesmo, incluindo a hashtag mais falada da época, o #imaginenacopa, que previa desastres no Brasil durante a Copa do Mundo. Mas para ser justo, Crowe também falou bem do Brasil: postou fotos da sua visita ao Cristo Redentor, com a frase "tantos mistérios".
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Todo mundo odeia o Brasil?

Quando uma seguidora perguntou a Tyler James Williams se ele costumava ler os vários comentários dos brasileiros em sua rede social, o ator de "Todo Mundo Odeia o Chris" respondeu: "Eu mais fico olhando confuso. Não falo português, então...". Outra fã falou que isso acontecia por conta do sucesso da sitcom por aqui, ao que ele elogiou e também criticou. "Isso é ótimo! Vocês são incríveis. Mas vocês não têm que fazer spam o tempo todo, certo? É um pouco demais". Os fãs costumam encher a área de comentários do Twitter e do Instagram de Williams com frases famosas de "Chris", como por exemplo "pisante maneiro!" em uma foto do tênis do ator.

fonte

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A falta de educação aparece sob várias formas.


E como diria o professor de filosofia Raymond Gaita, em O Cão do Filósofo, há quem encare os outros não como pessoas, mas que estejam ali apenas para deflagrarem e reagirem a uma troca de estados psicológicos na expectativa explosiva de que todo mundo tenha a obrigação de entender qualquer grunhido.


O hábito do troll de “supor” antes de “saber” define a “pessoa” como uma palavra a ser mal utilizada. Porque quem não respeita não vê outros seres humanos como valiosos, e o termo “pessoa” é só uma casca vazia, é apenas alguém de quem roubar ou perder o tempo para o troll que já desistiu de interagir. E numa net baseada em competição de popularidade (Facebook fomenta muito isso no país) temos uma academia de trolls, treinados não para a amizade mas para o acúmulo de aprovações com formato de pontos de impacto.


Por várias razões, desde “posers” e pessoas fazendo “tipos” encenados, falsos perfis, às vezes de panelas de surtados em transe, alucinados cuja única linguagem de “quebra de gelo” para uma conversa de amizade é a troça e a piada regional/interna. De deslumbrados escondidos em “feudos” cibernéticos que nivelam todo o resto pelo próprio parâmetro...


É um tipo de invasão e choque cultural, que mantém linguagem de impacto, do sujeito que não diz que algo é loucura, ele simplesmente grita o desafio usando de provocação. Não é mais “você é louco!” e sim “pare de usar cocaína/maconha”. Não é uma apreciação ou crítica, é um berro.
 

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