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@adrieldantas , a gente sabe a diferença entre quem só está passando e quem é abusador. Abusador te segue, aproveita o balanço do ônibus para te encochar, abusador fica de pau duro e esfrega em você. Abusador não passa e vai pro lugar dele, ele se posiciona atrás de você e fica ali, mesmo que o ônibus não esteja tão cheio, mesmo que você saia do seu lugar, ele te segue, ele balança o corpo com o ônibus parado, ele se esfrega. É impossível alguém "só passando" fazer isso.
Não era pro seu post, cliquei errado.Qual a graça , @Clara ?
Outro dia vi uma publicidade aqui em São Paulo que dizia que as mulheres após certo horário poderiam descer do ônibus sem ser no ponto pra chegar com mais segurança em casa, aí eu pergunto: o risco de uma mulher ser assaltada é maior que a de um homem? Pra mim isso é discriminação, não? O feminismo que prega igualdades de gênero ao mesmo tempo elogia essa realização?
88,5% das vítimas de estupro são do sexo feminino, mais da metade tinha menos de 13 anos de idade, 46% não possuía o ensino fundamental completo.
Ou seja, 11,5% são homens, então não é bem assim.
Cara, eu ando no metrô com os braços pra cima com medo de esbarrar e causar barraco, tento evitar qualquer contato com as mulheres porquê com essa onda feminista qualquer esbarrão já pensam outra coisa.
E sim, concordo que o risco é mais alto para as mulheres, apenas toquei no ponto da igualdade de gêneros.
Meu ponto não é esse, Mavericco.
Não quero dizer que a "vivência" seja desimportante, mas questiono o status de autoridade que ela vem ganhando no seio dessa esquerda multiculturalista pós-moderna, concorrendo para o enclausuramento do debate em guetos identitários. Assim, você é credenciado ou descredenciado para pautar determinadas questões de maneira apriorística, a partir do que você é - ou melhor, do que dizem que você é.
A entronização da vivência atrelada a uma corrente exacerbação subjetivista se vincula - de maneira intrínseca, a meu ver - a noções como Mansplaning (e suas "irmãs"), que pretendem pôr em xeque o silenciamento se afirmando como novas engrenagens silenciadoras, por meio do controle sobre o discurso. Me soa um tanto acanhada a ideia segundo a qual você precisa sofrer uma violência, simbólica ou de fato, para falar com propriedade sobre ela. Como desdobramento dessa lógica, homens não podem debater o feminismo por serem homens; brancos não podem falar sobre o racismo por serem brancos; mulheres brancas não podem falar sobre a condição da mulher negra; mulheres negras heterossexuais não podem falar sobre a condição da mulher negra homossexual; e entramos em uma espiral de piração, caracterizada por essa sanha classificatória, que ademais vive de inventar novos conceitos que arreganham e mistificam a ideia de opressão e correntemente descuram a complexidade das relações sociais, com suas contradições, afirmando-se em torno de narrativas ultralineares e, como tais, antidialéticas.
Nossa, fcm! Quanto simplismo! Pqp!
Não é assim, Mercúcio. De fato, se alguém diz que você não pode opinar por você não estar inscrito em tal categoria é tolice, mas a questão é: você que não é da tal categoria não só acha que sabe mais do que quem sofre com a situação, mas também acha que a experiência do outro é menos importante que sua opinião. E é o que se vê muito. Homens que não só acham que feminismo é falta de rola, mas acham que eles podem ditar as pautas do feminismo. "feministas deviam brigar..." ou "o movimento negro deveria..." etc. Um homem, alguém de cor branca, um heterossexual etc, apenas por exercício de empatia pode sim entender o que alguém de uma categoria diferente sofre, mas é sério que alguém acha que sua opinião vale mais que a experiência de quem sofre diretamente?
Mas, de fato, achar que toda opinião de alguém de dentro da categoria é automaticamente certa é igualmente errado, até por que há as mulheres que dizem que não precisam do feminismo ou negros que acham que se deixassem de falar em racismo o racismo magicamente acabaria, ou gays que acham que bicha afetada/pintosa é ridículo. Obviamente qualquer opinião deve ser pautada em argumentos ou fatos, mas muito do que eu vejo é que quem reclama de alguma pauta de algum movimento é por se ver perdendo privilégios. Como bem apontou a Nihal na questão da ausência de medo de estupros. Quando eu vejo um cara sozinho numa rua estranha eu só temo pela minha vida. Qualquer mulher, do mundo, que tem consciência de seu corpo e do desejo sexual masculino não só teme pela vida, mas teme também um possível estupro, que pode ou não vir acompanhado da perda da vida.
Isso é FEMISMO, e as extremistas usam o feminismo pra pregação de ódio e imbecilidades que não fazem sentido.Feminismo é um movimento que discrimina homens, busca vantagens para mulheres e tem a cara de pau de ficar repetindo que busca igualdade. É um dos maiores exemplos de hipocrisia e incoerência que temos na sociedade atual.
tem tantas que lá vem textão do @LuizWsp
?Freud explica: narcisismo. Next.