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Clube da poesia, trovas, versinhos e coisas do gênero!

Aqui o Renascimento aparece junto com o Classicismo, estou
confusa agora! Hehe, prefiro Renascimento também, mas gosto
de algumas coisas do Humanismo..Não sei por qual começar agora!
 
Na verdade o Renascimento é um precurssor para o humanismo. O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas ou humanismo. Podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento. O Renascimento foi, de certa forma, a expressão de um movimento humanista. O Homem do Renascimento, segundo Agnes Heller, era aquele que se comportava de acordo com as frases de Shakespeare ou Leonardo da Vinci, como:



“Posso sorrir, e matar enquanto sorrio,

E proclamar-me feliz com o que me aflige o coração,

Molhar as minhas faces com lágrimas fingidas

E acomodar a minha cara a todas as ocasiões...

Posso acrescentar cores ao camaleão,

Mudar de forma mais depressa que Proteu

E mandar para a escola o sanguinário Maquiavel!”

Ricardo II, Ato 3, Cena 5



“Vede aqueles que podem ser chamados

Simples condutores de comida,

Produtores de estrume, enchedores de latrinas,

Pois deles nada mais se vê no mundo

Nem qualquer virtude se observa no seu trabalho,

Nada deles restando além de latrinas cheias”



Anotações, Leonardo da Vinci
 
SIM! \o/

Estou adorando as 'aulas', Gi! XD

continuaaa! ^^
 
KKKKKKKKK, o Perdidos Lonely Heart´s Club Band tá fazendo sucesso, é isso aí!!!
e continua Gislene, tá massa aprender mais sobre poesia, eu faço poesias mas não tecnicamente não sei tanto, vc tá dando um show.
 
Que bom q estão gostando!!!!!!!!!!! e continuando no tema Renascimento.....entremos agora pelo caminho do Classicismo. No renascimento as obras passam a perder o primitivismo e a ingenuidade das obras medievais e a ganhar um aprimoramento técnico igual ou até superior as obras da antiguidade. O homem do Renascimento se identifica na cultura greco-latina que passa a ser os valores da época. Além de Integrar a seu universo artístico os deuses da mitologia grega,isto porque os deuses tem características humanas, como por exemplo, sentimentos, o homem renascentista procura compreender o mundo sob a luz da razão, e faz a associação do equilíbrio entre razão e emoção, as noções de beleza, bem e verdade.A concepção estética que teve a base no Humanismo e no Renascimento convencionou-se chamar Classicismo, isto porque os clássicos eram os antigos filósofos greco-latinos que por sua influência e saber poderiam ser considerados importantes ao ponto de serem estudado em “classes”. Outra definição pode ser o classicismo como conjunto de caracteres estéticos, definindo o estilo cultural, artístico e literário de um período, por oposição ao barroco, ao romântico.
Os termos :clássico e classicismo também podem ser empregados a partir de uma mistura de definições de valores, como se arte greco-romana estabelecesse um padrão para toda a arte produzida posteriormente , e periodização histórica. CARACTERÍSTICAS

<< Imitação dos autores greco-latino: como exemplo: Homero, Aristóteles, que eram gregos; Cícero, Virgílio, Horácio que eram latinos.
Um exemplo da influência desses autores pode ser vista em um trecho do poema de Camões,abaixo :

“As armas e os barões assinalados

Que, da Ocidental praia Lusitana,

Por mares nunca de antes navegados

Passaram ainda além da Traprobana,

(Camões, Os lusíadas)
A oposição clássico/ romântico permitiria explicar, no limite, o desenvolvimento das artes e da cultura na Europa. <<Preocupação com a forma : Rígida exigência quanto a métrica e a rima dos poemas; acentuada preocupação com a correção gramatical, << Construção frasal :ocorre a inversão dos termos na oração e de outras no mesmo período, isto devido a influência latina.

<< Utilização da mitologia greco-latina: para dar um efeito mais artístico, porque os personagens mitológicos simbolizam ações, demonstram sentimentos e atitudes humanas.

<< Universalidade e impessoalidade: ampla preocupação com as verdades eternas e universais, não levando em conta opiniões particulares e o pessoal, não se tem opinião do autor.

<<Temas de interesse da época: como os descobrimentos e as expansões marítimas.

<< Idealismo: A arte clássica era naturalista e objetiva; a realidade era idealizada pelo artista. A mulher amada era descrita como um ser celestial, igual aos anjos; a natureza era vista como uma região paradisíaca, onde a paz e a harmonia de bosques e florestas eram mostradas. Principais autores portugueses: Luís Vaz de Camões, Francisco de Miranda, Bernardim Ribeiro, Antônio Ferreira. Uma curiosidade: Camões sofreu grande influência do filósofo grego Platão, em suas poesias , sobretudo no q se diz respeito a BELEZA e ao AMOR. PROXIMO CAPÍTULO: QUINHENTISMO........aguardem.....
 
QUINHENTISMO ...... O quinhentismo compreende as manifetações literárias ocorridas no Brasil no séc XVI, corresponde a introdução da cultura européia em nossas terras. É também conhecido como literatura informativa, surge para descrever a nova terra, relatar as viagens dos novos exploradores, os estranhos hábitos dos povos indígenas e histórias dos degredados portugueses que são a grande parte da população. Não se pode falar em uma literatura "do" Brasil, como característica do país naquele período, mas sim em literatura "no" Brasil - uma literatura ligada ao Brasil, mas que denota as ambições e as intenções do homem europeu. Os únicos intelectuais da nova terra, os jesuítas, encontram na literatura uma das formas de catequese e pregação da nova religião ao povo indígena. Nesse primeiro século da nossa formação, a literatura informativa do colonizador português é representada inicialmente pela Carta de Pero Vaz de Caminha, relatando o descobrimento do Brasil a D.Manuel. Historicamente, é uma verdadeira certidão de nascimento do país e dá início a um período de três séculos na nossa literatura: o Período Colonial, que inclui, além do Quinhentismo, o Barroco e o Arcadismo. Outro documento da época é O Diário da Navegação (1530) de Pero Lopes de Souza. Não é tão importante como a carta de Caminha, mas enquadra-se nas crônicas de viagens, prestando informações a futuros colonizadores e exploradores de Portugal. Sem muitos dados históricos, relata a expedição de Martim Afonso de Souza ao Brasil, em 1530, como também o comando de Pero Lopes no retorno da esquadra a Portugal. O trabalho informativo, pedagógico e moral dos jesuítas tem como expoentes as obras dos padres Manuel da Nóbrega, Fernão Cardim e José de Anchieta. Nóbrega, com a carta noticiando sua chegada ao território brasileiro, inaugura, em 1549, a literatura informativa dos jesuítas. Quanto à valorização literária, José de Anchieta destaca-se como o único autor desta época cuja produção extrapola o caráter meramente histórico. Escreveu poemas líricos, épicos, autos, cartas, sermões e uma pequena gramática da língua tupi. Além do caráter informativo e educacional, algumas de suas criações literárias visavam, apenas, satisfazer sua vida espiritual. Essencialmente informativas, as obras: História da Província de Santa Cruz a que Vulgarmente Chamamos Brasil (1576) e Tratado da Terra do Brasil, publicado somente em 1826, de Pero de Magalhães de Gândavo, e Tratado Descritivo do Brasil em 1587 (1587), de Gabriel Soares de Souza, inauguram atitudes e lançam sugestões temáticas. Manifestações que serão retomadas por alguns escritores brasileiros pertencentes ao Modernismo , tais como Oswald de Andrade (Pau-Brasil) e Mário de Andrade (Macunaíma). Taí o começo de uma grande história, a história da nossa literatura brasileira.......
 
certa vez ganhei um livro com escritos do anchieta numa exposição em sp... eu achava que ia estar escrito umas coisas chatas, surpreendi viu...
 

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