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Clube Atlético Juventus - O Moleque Travesso

Neithan

Ele não sabe brincar. Ele é joselito
Sim, sei que é estranho um tópico sobre um time, ainda mais um time pequeno, mas só quem já foi a Rua Javari ver um jogo sabe o quão charmoso é esse time. Ir na Mooca ver jogos do Juventus é como voltar no tempo. Estádio pequeno, famílias, um clube que, em pleno século XXI resiste ao tempo e ao assédio dos grupos de investimento.

Fui poucas vezes a jogos do Juventus da Mooca, a ultima ida minha foi em 2008 (ou 2009, não lembro), e a primeira em 2005 (O Johnson, angolano que jogou no São Bernardo, Portuguesa, Santa Cruz e Goias, jogava pelo Moleque. :lol:). Mas é uma experiência única. A bola sai do estádio umas 5 vezes por tempo. :lol: Me sinto voltando no tempo, sei lá. Um charme único. Uma vez um jornalista disse que, para ser paulista, tem de assistir um jogo na rua Javari. Mas não acho que Paulistas deveriam fazer esse passeio, mas sim todos os amantes de futebol. Faz com que você se sinta ainda na época do amadorismo, do amor a camisa dos jogadores e de torcidas pacíficas (porém apaixonadas).

Todo estado tem seu time pequeno que todos simpatizam. Em São Paulo, a Portuguesa é a namoradinha de São Paulo. Mas eu ainda simpatizo com o Moleque Travesso. Uma pena não estar na A-1.

Agora, o estádio é melhor que Soccer City e Bernabeu. Melhor que Azteca e Wembley. Supera Old Trafford e San Siro. Para quem nunca viu o estádio da Rua Javari, segue fotos:

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Entrada do estádio

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Vista aérea do Conde Rodolfo Crespi
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Arquibancada LOTADA!

Leiam um pouco sobre o Moleque abaixo:
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Brasil Afora: Juventus sobrevive como reduto contra 'futebol moderno'

Na Mooca, Moleque Travesso, que já aprontou contra os grandes em SP, luta hoje para voltar aos melhores dias. Lá, tradição supera a modernidade


O Moleque Travesso já não apronta tanto quanto antigamente. Mesmo assim, o Juventus tem uma aura de tradição que dificilmente será apagada pelas más campanhas recentes. A histórica equipe da capital de São Paulo luta para sair do buraco em que está - disputa hoje a Série A-3 do Paulistão e a Copa Paulista. Mas não se esquece dos momentos de glória e dos títulos, que fazem da Rua Javari ponto obrigatório para quem quer conhecer a história do futebol paulista.
Nos anos 70 e 80, principalmente, o time tinha fama de tirar pontos valiosos dos grandes da capital. Algumas das grandes vitórias do Juventus foram contra Corinthians, São Paulo e Palmeiras. O Timão foi um dos que mais sofreram. Em 1989, por exemplo, um gol de bicicleta do atacante Silva tirou da equipe alvinegra a chance de brigar pelo título paulista, em um empate por 1 a 1 com sabor de triunfo.
A premissa atual, porém, é não se "vender" para o futebol globalizado. A Rua Javari é um dos poucos lugares do mundo que ainda veem o esporte com romantismo - e uma certa dose de amadorismo. Um grupo de sócios investidores já tentou adquirir parte do clube, mas parcela da torcida não permitiu que a negociação avançasse. É o que diz o presidente do clube, Antônio Ruiz Gonsalez.
- A parte social do clube sempre foi muito forte e rentável. A administração do futebol requer mais recursos e implica na busca de parcerias. Mas algumas delas não são bem aceitas pelo nosso torcedor. Só buscamos o bem do clube e fazer com que ele volte à primeira divisão - afirmou Gonsalez.
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No bairro da Mooca, Zona Leste de São Paulo, o Juventus é mais do que um simples clube: é paixão, religião, independentemente da situação do time na tabela. Os títulos mais importantes são o Brasileiro da 3ª Divisão em 1983, a Série A-2 do Paulista de 2005 e a Copa Paulista de 2007.
Na arquibancada atrás de um dos gols, conhecida como Setor 2, dezenas (nos jogos mais importantes, centenas) de torcedores – garotos e adultos, homens e mulheres - se aglomeram nos degraus de cimento, estendem suas faixas e se comportam como um verdadeiro barra brava argentino. O lema? "Ódio eterno ao futebol moderno." Num sábado à tarde, a média de público costuma ser maior - até 3.000 pessoas por jogo. Nas manhãs de domingo, o apelo é menor, mas não menos barulhento.
O último grande momento da equipe grená foi em 2007. O título da Copa Paulista veio de forma épica em uma Javari lotada, quando o time podia perder por até um gol de diferença para o Linense. O jogo seguia 2 a 1 para o visitante até os 45 do segundo tempo, quando a equipe do interior paulista fez o terceiro, num resultado que lhe daria o título. No último lance, porém, chute certeiro de João Paulo trouxe a taça para o Juventus mesmo com a derrota final por 3 a 2.
A saga virou até filme, de emocionar qualquer torcedor grená: "Juventus - Rumo a Tóquio". O lema do Setor 2 é estampado à exaustão, mostrando que não há qualquer vontade de ingressar na chamada modernidade.

Tradição não se compra

Antônio Ruiz Gonsalez assumiu no lugar de Armando Raucci em janeiro deste ano. Em 2009, Raucci foi duramente criticado pela torcida pelos sucessivos rebaixamentos em nível estadual. Por isso, logo que chegou, Gonsalez foi atrás de uma parceria para tentar reerguer o clube grená. Entrou em contato com o MTDF (Meu Time de Futebol), projeto lançado na internet por torcedores que querem participar ativamente da administração de um clube.
A proposta encaminhada ao Juventus foi de um modelo de cogestão, no qual o MTDF investiria uma quantia arrecadada por seus associados e, em troca, teria participação nas decisões a respeito do futuro do clube – como compra e venda de jogadores, logística, negociações com patrocinadores, etc.
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Tudo parecia a caminho de um desfecho tranqüilo, mas, em busca de garantias, o Juventus estipulou uma multa rescisória em caso de quebra no cronograma de investimentos. O presidente do MTDF, Vicente di Cunto, lamenta a negociação frustrada.
- Apesar do esforço da diretoria de futebol e do assessor do presidente em tentar convencer o presidente de que esse tipo de multa não faria sentido, ele foi irredutível e decidimos não seguir em frente – disse o empresário.
Parte da torcida, ao saber da possibilidade de cogestão, também se voltou contra o projeto. Principalmente os mais “tradicionalistas”. Dentro do clube, a versão é que essa ala ficou revoltada e temeu que o patrimônio fosse todo vendido para os empresários. Di Cunto nega a acusação e diz que o grupo só queria uma parceria.
- Houve uma pequena parcela da torcida que, não tendo entendido direito o modelo de gestão, foi contra o projeto. Mas isso era algo que poderia ser facilmente contornável com a explicação do que era o projeto e que apenas traria recursos adicionais ao clube, e poderia dar oportunidade para o próprio torcedor em participar ativamente do dia a dia do Juventus – argumentou Di Cunto, que agora procura outro clube para implantar o projeto.

Torcida vegetariana e doces no intervalo

Naquele mesmo jogo contra o Linense, surgiu a ideia de uma das torcidas mais criativas do time. Amigos em comum, vegetarianos, pensaram em uma forma de protesto contra o patrocínio do Linense - um frigorífico bastante forte no interior de São Paulo. Batizaram a nova agremiação de JuVegan, e estendem em todas as partidas a faixa alusiva à torcida.
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Outras faixas interessantes podem ser vistas nos jogos em casa: “Ju-Jovem” (principal torcida do clube), “Campione 29-83-05” (em alusão a títulos passados), “Origine Operare” (homenagem à origem humilde do clube) e “Loucura e Travessura”.
As músicas também compõem o cenário, além da pressão sobre o goleiro adversário. A cada tiro de meta, o camisa 1 do time visitante é obrigado a ouvir um sonoro xingamento quando chuta a bola. Nas arquibancadas, gritos como "vamos Juventus, vamos ganhar, porque essa banda quer festejar".
Entre um gol e outro, o torcedor pode matar a fome com uma iguaria que só é encontrada na Javari: o canole, doce de creme preparado com uma massa frita e crocante de sabor marcante e muitas calorias. O responsável pela produção e venda do produto é Antônio Pereira Garcia, ou simplesmente Seu Antônio, que trabalha no local há mais de 30 anos e sempre lucrou em dia de jogo.
- Aqui não tem jeito, o pessoal sempre compra e esvazia o isopor. No boca a boca, o pessoal faz propaganda e acaba querendo conhecer o canole. Sem contar que tem muita gente que é cativa aqui e sempre compra. Aprendi o ofício com uns 10 anos, e desde então me dedico aos canoles – afirmou Seu Antônio.

Fonte
Wiki
 
O Juventus da capital é maravilhoso. O clube tem uma sede social muito legal.

O estádio é uma máquina do tempo mesmo, acanhado, mas muito nostálgico. Ficou famoso por sempre complicar a vida dos grandes da capital em especial o Corinhians.

Mas também nunca esqueço que em 98 quando o Fluminense foi obrigado a disputar a série B, o Juventus já havia até esgotado antecipadamente os ingressos e a diretoria do Fru-Fru se recusou a jogar na mística Rua Javari e no tapetão o jogo foi deslocado pra Osasco e o moleque Travesso ganhou de 1x0 numa falha bem cagada do goleiro Ronaldo Queixada (o ex-corinthiano que comenta na Rede TV). É considerada uma das vitórias históricas do moleque travesso.

Fica sempre a torcida pra vê-lo sempre na 1a divisão do Paulistão pois é um clube que acho mais simpático até do que a Lusa.
 
O triste é que estão na A-3. Mas quem sabe daqui uns anos eles voltem...

Mas esse ano vou voltar lá, preciso voltar. É demais. Levar o filho pra ver jogo lá *-*
 
Curiosamente eu mais curti o salão de festas deles em bailes formatura de amigos e parentes do que o estádio. :lol:

Logo logo vou lá matar a saudade também. Em dia de sol é muito gostoso ver jogo na Javari.

E outra o Pelé sempre diz que o gol mais bonito de toda a carreira dele foi marcado lá.
 
Última edição:
Juventus é patrimônio da cidade e concordo, todo mundo tem que ver um jogo lá um dia. Não tem como explicar, é diferente. Também gosto mais deles do que da Lusinha. O problema é que o Juventus nunca está na primeira divisão do Paulistão, é praticamente impossível acompanhar esse time. :lol:
 
Curiosamente eu mais curti o salão de festas deles em bailes formatura de amigos e parentes do que o estádio.

O Clube social do Juventus é o maior dos clubes de SP, não é? :think:

Juventus é patrimônio da cidade e concordo, todo mundo tem que ver um jogo lá um dia. Não tem como explicar, é diferente. Também gosto mais deles do que da Lusinha. O problema é que o Juventus nunca está na primeira divisão do Paulistão, é praticamente impossível acompanhar esse time. :lol:

Então, mas mesmo na A-3, a média é de 3mil por jogo. É show de bola. O último que fui foi contra o Linense (eu acho), na A-2 ou A-3, e tava cheio. E o mais legal: no meio do jogo, no intervalo, a torcida muda de lugar! :lol:

E disse tudo: Não dá pra explicar, é diferente. :lol:
 
O Clube social do Juventus é o maior dos clubes de SP, não é? :think:

Eu não sei exatamente se é o maior, mas pra mim é mais charmoso com certeza. Se tem uma coisa que eles podem se orgulhar muito é o seu patrimônio social. Tem clubes maiores e tradicionais que não tem o que eles tem.

Eu sempre torço muito pra que um dia eles consigam um parceiro forte, porque o Juventus não pode nem pensar em deixar o futebol, senão seria uma perda irrreparável.
 
Olha o mimimimi

O que importa é que o resultado da partida fez uma imensa justiça ao c* doce que o Flu fez não enfrentando o moleque travesso em sua casa e mudando nos bastidores o local do jogo.
 
Qualé, tópico simpático, sem mimmimi e bairrismos.

Vamos marcar um Encontro Valinor para ir na Rua Javari!?
 
Qualé, tópico simpático, sem mimmimi e bairrismos.

Vamos marcar um Encontro Valinor para ir na Rua Javari!?

Como disse em mensagem privada: Apoiado

Fusa venha assisitir um jogo também. O Juventus vai enfrentar o Flamengo de Guarulhos!
 
Última edição:
Acabei de vender meu colete salva-vidas e bote inflável.


Quem sabe num futuro eu vá.
Talvez quanto estiver disputando a primeirona contra o real Flamengo.
 
Acabei de vender meu colete salva-vidas e bote inflável.


Quem sabe num futuro eu vá.
Talvez quanto estiver disputando a primeirona contra o real Flamengo.


O Juventus jogando contra o Flamengo do Rio? Sério, se vocês conseguirem uns três rebaixamentos seguidos, é possível.

Mas Neithan e Fúria, já pensaram que sonho o Juve na primeirona da Brasileirão! 8-O
 
Juventus e Inter na Rua Javari! :rofl: Ou o Moleque vencendo o Cruzeiro no Mineirão....seria demais!
 
Uns anos atrás (quase certeza que era 2006, mas pode ter sido 2007) eu, de férias, fui ao Morumbi numa tarde de quarta (ou quinta-feira) conferir São Paulo x Juventus, numa das primeiras rodadas do Paulixão. Perdemos de 1x0. 8-O
 
Pra chegar na série A tem que remar muito, mas a curto prazo o negócio é ganhar a Copa da Federação Paulista que dá ao campeão uma vaga na Copa do Brasil e aí será o torneio IDEAL pro moleque travesso aprontar pra cima dos grandes do país.

E ganhar a Copa do BR, seria mais fantástico que as conquistas do Santo André, Paulista, Cricíuma e Juventude juntos.
 
E mais impossível também. É mais fácil o Chicago Bulls ganhar a Copa do Brasil em cima do Vasco com um gol de enterrada do que o Juventus sequer chegar nas semifinais desse torneio. :(
 

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