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[Círculo da Lei XI] Julgamento de Gandalf

DECLARO ABERTO O INTERROGATÓRIO.

A BANCA DE ACUSAÇÃO pode apresentar a TESTEMUNHA DA ACUSAÇÃO e fazer a primeira pergunta.

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BANCA DE ACUSAÇÃO,

SEU PRAZO SE ENCERRA DIA 11/12/2018 ÀS 17:57, HORÁRIO DE BRASÍLIA
 
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Tende paciência, ó vós que aguardais a testemunha. Estamos terminando de fazer o negócio lá e em breve vós podereis ter acesso ao depoimento. Pedimos uma brevíssima prorrogação. Não há de demorar. Não vos preocupeis, pois postaremos em breve.
 
Muito bem! Estamos prontos para apresentar nossa testemunha: chamamos Thráin II, filho de Thrór! Senhor Thráin, conta tua história, ó nobre descendente de Dúrin!
 
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Como vocês são agoniados! :rofl: Meu prazo acaba depois de amanhã! Vou deixar todos se mordendo mais um pouquinho. :mwaha:


** Posts duplicados combinados **
"Seu pai não conseguia lembrar do próprio nome quando me deu o papel, e nunca me disse o seu. Como ele chegou lá eu não sei, mas encontrei-o aprisionado nas masmorras do Necromante. Tentei salvar o seu pai, mas era tarde demais. Ele estava fora de si e tinha se esquecido de quase tudo, a não ser do mapa e da chave".

Enerva-me ler este trecho do Livro Vermelho do Marco Ocidental, que reproduz as palavras de Tharkûn, o Cínico, ao meu filho e aos demais membros da companhia que partiu para a Montanha Solitária ludibriada por seu feitiço. Feitiço que, aparentemente, perdura: não percebem como as histórias desse mago são mentirosas?

Meu nome é Thráin II, filho de Thrór. Eu estou vivo, senhores! Por anos preservei a minha identidade, pois tinha consciência do perigo caso o mago descobrisse que eu não morri nas masmorras onde ele de fato me encontrou - NÃO por acaso.

Segundo relatou, Gandalf estava "descobrindo coisas" em Dol Guldûr quando, POR FANTÁSTICA COINCIDÊNCIA, encontrou-me aprisionado na fortaleza. E deduziu que era eu! Prodigioso: encontrar acidentalmente um anão cativo e deduzir de quem se tratava, ainda que eu me encontrasse irreconhecível após anos de tormento e tortura! Então eu lhe teria dado o mapa e a chave, e alguma coisa - jamais revelada - teria acontecido para que o mago não fosse capaz de me salvar.

Denunciar este tratante para ser julgado neste Círculo foi o meu último recurso, senhores, após fracassar em desmascará-lo pessoalmente. Trago-lhes aqui a verdade, sobre este encontro e os planos de Gandalf sobre o tesouro da Montanha Solitária. Então verão como finalmente toda as histórias mal contadas que o mago lhes fez acreditar passarão a fazer sentido!

Gandalf havia descoberto que eu fora capturado pelo Inimigo, é claro! E procurou por mim. "Rei Thráin, finalmente!", foram as palavras que pronunciou ao me ver. A princípio, pensei que viera pelo anel que eu possuía, um dos Nove. O anel fora-me tirado pelos meus algozes, é claro. Isto Gandalf falou-lhes corretamente. Mas o mapa e a chave também, é óbvio! Os servos do Inimigo nos despem e nos vilipendiam, não é possível esconder o que quer que seja. Eu não teria sido capaz de entregar qualquer coisa a Gandalf.

Passada uma fração de segundo em que me pus contente por sua presença, lembrei-me da natureza enganosa do Inimigo. Não seria a primeira vez que tentava me arrancar informações com artifícios semelhantes.

O meu povo possui uma obstinação inabalável, e os nobres entre nós reafirmam um código moral ainda mais implacável. Portanto, nenhuma tortura havia sido capaz de demover o meu espírito. O Necromante tentara, então, alucinar-me com a visão de pessoas queridas a adentrar a masmorra em meu socorro. Mas desconfiei e calei-me, pois entre eles estava um parente que eu vira pessoalmente sucumbir ao fogo de Smaug. A reação do Inimigo foi terrível naquele dia, e pensei que finalmente me eliminaria, mas isso não aconteceu. Quaisquer que fossem, ele ainda tinha planos para mim.

Mas tornei-me escaldado, e tive absoluta certeza naquele momento de que o mago só poderia ser uma nova tentativa de enganar-me. Por isso, e esta é a única verdade da sua versão sobre este encontro, fingi que não sabia quem eu era, e evitei sequer olhar em sua direção, temendo um feitiço.

Foi então que uma luz vermelha faiscou em sua mão, e ele proferiu palavras de grande poder na minha própria língua; e a minha desconfiança subitamente deu lugar a uma explosão de esperança! Gandalf prometeu que me tiraria dali, e que ajudaria o meu povo a recuperar o que era nosso e a restabelecer a nossa glória. O meu coração tinha sido repentinamente reavivado, e eu falei com absoluta liberdade e confiança. Falei-lhe sobre o meu anel, em seguida sobre o mapa e a chave, e a possibilidade de recuperar o tesouro.

De repente, e como é de seu costume, como meu filho viria a saber, Gandalf desapareceu!

Nada o havia forçado a tal: estávamos sozinhos, e o Inimigo jamais suspeitou de sua presença. Ele simplesmente já havia extraído de mim toda a informação de que precisava. Assim o Anel de Fogo foi capaz daquilo que as piores torturas não haviam sido.

A oportunidade de fuga surgiu algum tempo depois, e eu a aproveitei. Com muito sofrimento, consegui empreender o meu retorno às antigas fortalezas em Lindon. A minha aparência era deplorável: o meu rosto fora mutilado e muitos anos de fome e sofrimento haviam se passado. Por isso não fui reconhecido, e eu preferi que fosse assim. Passando-me por Óli, um velho viajante, descobri tudo sobre a empreitada da Montanha Solitária, e soube que o mapa e a chave haviam sido efetivamente usados! Nesta hora compreendi o plano de Gandalf, o Farsante. Chorei muito por meu filho Thorin, e jurei vingança. E prometi a mim mesmo: eu recuperaria o anel. Se Gandalf fora capaz de recuperar o mapa e a chave, certamente também estava em posse do último dos Sete, ainda que a ninguém o tivesse revelado.

Meus passos a seguir teriam que ser meticulosamente calculados. Assentei-me próximo ao Condado e aproximei-me de Bilbo Bolseiro. Tornei-me um de seus confidentes e companheiros de caminhadas, e tive conhecimento de muitos detalhes da aventura antes mesmo que fossem escritos no Livro Vermelho. Foi fácil, para mim, reconhecer a malícia que a inocência do pobre Bolseiro, cegamente confiante no mago, não era capaz de divisar: a escolha de um hobbit para distrair o dragão e lhe dar tempo; o plano para parecer que os próprios anões, chefiados por um herdeiro que tinha direito ao espólio, haviam empreendido a missão que lhe daria acesso ao tesouro; os "desaparecimentos" em instantes cruciais; os imprevistos que fizeram o plano fracassar e a impressão de humildade que lhe restou passar ao aceitar uma pequena monta do tesouro!

Por muito tempo eu planejei deflagrá-lo, mas hoje vejo-me muito velho, e admito derrota. Gandalf foi astuto, e angariou a simpatia de muitos povos, inclusive por ações que realmente foram honrosas. Mas não é possível que trama tão ardilosa possa ficar impune. Este mago deixou-me para morrer nas masmorras de Dol Guldûr, apossou-se de um dos Sete e envolveu meus parentes num plano para roubar os nossos tesouros, planejando livrar-se deles no tempo necessário. Neste meu leito de morte, só o que me resta é ver este patife condenado por sua torpeza!



OBS. Editado para uma correção material: onde lia-se "Nove", corrigiu-se para "Sete".
 
Última edição:
[Testemunha da Acusação]
1. Juiz abre o Interrogatório. Aberto prazo para Acusação apresentar sua testemunha e começar a interrogá-la (2 dias);
2. Acusação apresenta sua testemunha e posta primeira pergunta. Aberto prazo para Testemunha da Acusação responder (2 dias);
3. Testemunha da Acusação responde. Aberto prazo para Acusação postar nova pergunta, se desejar (2 dias);
4. Acusação posta nova pergunta. Aberto prazo para Testemunha da Acusação responder (2 dias);
5. Testemunha da Acusação responde. Aberto prazo para Defesa postar primeira pergunta à Testemunha da Acusação (2 dias);
6. Defesa posta primeira pergunta. Aberto prazo para Testemunha da Acusação responder (2 dias);
7. Testemunha da Acusação responde. Aberto prazo para Defesa postar nova pergunta, se desejar (2 dias);
8. Defesa posta nova pergunta. Aberto prazo para Testemunha da Acusação responder (2 dias);
9. Testemunha da Acusação responde. Aberto prazo para Juiz realizar uma única pergunta, se desejar, e encaminhar as perguntas dos Jurados (2 dias).
OBS. Jurados terão desde o início do interrogatório até o fim deste prazo para, se desejarem, encaminhar suas perguntas ao Juiz, por Mensagem Privada. Cada Jurado só poderá fazer uma única pergunta para cada interrogado.10. Juiz posta todas as perguntas de uma só vez, sem identificar a autoria. Aberto prazo para Testemunha da Acusação responder (2 dias);
11. Testemunha da Acusação responde. Aberto prazo para Defesa apresentar sua testemunha e começar a interrogá-la (2 dias).
Faltou a primeira pergunta :think:
 
Mas isso não foi considerado pergunta? Esse é meu primeiro CdL, então caso esteja errado desculpa aí pelo meu amadorismo. Mas agora já foi respondido...
 
Muito bem! Estamos prontos para apresentarmos nossa testemunha: chamamos Thráin II, filho de Thrór! Senhor Thráin, conta tua história, ó nobre descendente de Dúrin!
Tem ponto de interrogação aqui? :hihihi:
** Posts duplicados combinados **
2. Acusação apresenta sua testemunha e posta primeira pergunta. Aberto prazo para Testemunha da Acusação responder (2 dias);
Quando a acusação só convocou a testemunha, eu achei que ia rolar um pequeno diálogo seguido da primeira pergunta, por isso não dei início ao prazo de 48h pra resposta :think:
** Posts duplicados combinados **
Mas isso não foi considerado pergunta? Esse é meu primeiro CdL, então caso esteja errado desculpa aí pelo meu amadorismo. Mas agora já foi respondido...
É o primeiro CdL com testemunhas que eu participo tbm
 
"Pergunta" não precisa ser necessariamente um questionamento, é só qualquer provocação da banca à testemunha/réu. Nesse caso a provocação foi para contar sua história. Acho válido. Daria no mesmo se perguntassem "Gandalf o encontrou em Dol Guldûr e tentou salvá-lo?" e eu respondesse a mesma coisa. Não precisamos ser tão literais em tudo.
 
Última edição:
Blz.

A Acusação quer fazer mais uma pergunta?
** Posts duplicados combinados **
Vcs já escreveram 15 f***ing páginas :ahhh:
 

Anexos

  • Círculo da Lei - Gandalf.pdf
    146,7 KB · Visualizações: 4
Ainda bem que não foi na língua dos Ents, porque aí levaria muito tempo pra dizer qualquer coisa, portanto eles não dizem nada, a não ser que valha a pena levar muito tempo pra dizer. Bem, aguardai, ó, pessoas. Muito em breve dir-vos-emos se há mais alguma pergunta, indagação, questionamento ou inquirição à testemunha.
** Posts duplicados combinados **
Esperai um minutinho.
 

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