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[Círculo da Lei VIII] Julgamento de Maeglin

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Boa noite membros da banca do júri, promotoria e excelentíssimo juiz.

A promotoria inicialmente alega que Maeglin agiu deliberadamente contra a lei de Gondolin, lei que foi responsável injustamente pela morte de seu pai Ëol e de sua mãe Aredhel. Lei que Turgon privou a liberdade de todos do seu povo, e que no caso do pai de Maeglin não via legitimidade para respeitá-la, afinal ele não era um noldor e sim um sindar de Ossiriand. Lei que também foi desrespeitada por Idril ao mandar construir uma passagem através da Cirith Thoronath. Era do conhecimento de Turgon que nem todos os recursos estavam dentro de sua gaiola dourada? Será que ele acreditava realmente que Gondolin não iria necessitar de recursos externos?

A promotoria também insiste em acusar Maeglin de ser o responsável pela derrocada de Gondolin, mas isso não é nada além de inverdade.

Lembremos que o próprio Ulmo apareceu a Turgon e disse-lhe para não nutrir amor excessivo às suas obras, pois tudo que fizesse não seria duradouro. Gostaria de saber a opinião da promotoria sobre o orgulho de Turgon que condenou toda a população de Gondolin.

Maeglin, tendo sido encarcerado e torturado, sendo que a promotoria refuta esses fatos dizendo que não aconteceram, viu o que o Sinistro Inimigo do Mundo pretendia fazer com Gondolin e se dispôs a abrir os portões da cidade para que as hordas de Angband tomassem a cidade sem causar maiores males do que a prisão do rei.

É inaceitável a alegação da promotoria de que Maeglin não sofreu qualquer dano quando fora aprisionado em Angband. Ora, se ele se sujeitou de bom grado a Morgoth, qual foi à necessidade de ser capturado? Só falta a promotoria alegar que os orcs que capturaram Maeglin eram, na verdade, uma escolta enviada por Morgoth.

Haviam duas opções para Gondolin ser salva: Turgon decidir sabiamente abandonar a cidade e tudo que fora feito para embelezá-la ou o rei ser deposto e o reino se tornar vassalo de Morgoth.

Diante da insensatez do rei, das torturas praticadas por Morgoth e deturpação do futuro feita pelo mesmo, Maeglin viu a segunda opção como única plausível, sim.

A promotoria cita ainda, numa atitude infeliz, o exemplo de Húrin Thalion. Pois bem, analisemos melhor esse mortal que, preferindo o ódio de Morgoth sobre sua família, ocasionou vários males, pois Túrin Turambar foi um dos maiores males de Beleriand graças à maldição de Morgoth. Ocasionou a destruição de Nargothrond, matou Beleg Cúthalion, condenou os remanescentes do povo de Hador a uma vida pior do que a que já tinham na condição de escravos ao matar um dos líderes orientais, provocando maior ódio deste povo para com os da casa de Hador. E o próprio Húrin, que a promotoria alega ser um exemplo de bom uso do livre arbítrio, denunciou a localização de Gondolin ao gritar pedindo ajuda a Turgon nas bordas das Echoriath estando sendo seguido por espiões de Morgoth.

Este tribunal já inocentou Túrin que, comparado com Maeglin, causou inúmeros males maiores.

É inaceitável alegar que a corresponsabilidade não deve ser analisada sendo que é a única forma de analisarmos os fatos com imparcialidade. A promotoria quer, na verdade, isolar Maeglin como responsável de traição sendo que os coautores da Queda de Gondolin traíram a cidade muito antes.

Turgon fora avisado de que Ulmo lhe enviaria um mensageiro e ignorou este mensageiro. Tuor, sendo o mensageiro, devia ter insistido no aviso de Ulmo SEMPRE, mas, vendo que ganharia mais ficando em Gondolin, decidiu calar-se. Tuor foi um vendido e todos os que assistem este tribunal podem ter certeza de que não descansarei até trazer estes dois assassinos ao banco dos réus.

Para concluir esta peça, a promotoria usa o artifício de deturpar as palavras da defensoria dizendo que nós, os defensores, aceitamos que Maeglin cooperou com Morgoth por livre e espontânea vontade. Não foi isso que alegamos. Alegamos que Maeglin foi torturado física e mentalmente pelo próprio Morgoth. Nós da defensoria não conhecemos ninguém que, estando sob tortura, tenha agido de livre e espontânea vontade.

Pedimos para que a promotoria faça um trabalho limpo e não use de artifícios do Inimigo para convencer os jurados.
 
A acusação tem ciência de que os seus tempos de manifestação já foram utilizados, no entanto, SEM ENTRAR NO MÉRITO DO JULGAMENTO, pede ao Juiz a oportunidade de utilizar DIREITO DE RESPOSTA ao seguinte trecho, uma vez que se julga injustamente ofendida.

Para concluir esta peça, a promotoria usa o artifício de deturpar as palavras da defensoria dizendo que nós, os defensores, aceitamos que Maeglin cooperou com Morgoth por livre e espontânea vontade. Não foi isso que alegamos. Alegamos que Maeglin foi torturado física e mentalmente pelo próprio Morgoth. Nós da defensoria não conhecemos ninguém que, estando sob tortura, tenha agido de livre e espontânea vontade.

Pedimos para que a promotoria faça um trabalho limpo e não use de artifícios do Inimigo para convencer os jurados.
 
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A acusação tem ciência de que os seus tempos de manifestação já foram utilizados, no entanto, SEM ENTRAR NO MÉRITO DO JULGAMENTO, pede ao Juiz a oportunidade de utilizar DIREITO DE RESPOSTA ao seguinte trecho, uma vez que se julga injustamente ofendida.

Pedido negado.

Não vejo a necessidade de uma "tréplica" para isso. No entanto, em defesa da banca de acusação, em momento algum a promotoria acusa a defesa do Réu, de aceitar ou não atos (verídicos ou não) de Maeglin. Peço que ambas as bancas foquem no acusado, em sua condenação ou absolvição, e não em troca de gentilezas.

Aguardo as perguntas da banca de jurados, e eu mesmo estou formulando as minhas, para ambas as bancas.
 
Pedido negado.
Cerceamento da atuação institucional do Ministério Público de Arda, vou preparar um agravo. :hellboy:

Não vejo a necessidade de uma "tréplica" para isso. No entanto, em defesa da banca de acusação, em momento algum a promotoria acusa a defesa do Réu, de aceitar ou não atos (verídicos ou não) de Maeglin. Peço que ambas as bancas foquem no acusado, em sua condenação ou absolvição, e não em troca de gentilezas.
Hum.. ah... tá bom, vamos aceitar a fundamentação de Vossa Meritíssima Autoridade. :amem:

Aguardo as perguntas da banca de jurados, e eu mesmo estou formulando as minhas, para ambas as bancas.
Mandem! :joy:
 
Até quando os jurados podem fazer perguntas mesmo?

Segundo o 1º post:

Apresentadas as peças de cada banca, cada jurado e o juiz terão 2 (dois) dias para fazer uma pergunta à cada uma das bancas (acusação e defesa).

Ao final desse prazo, respondidas as perguntas ou não, os Jurados deverão dar seu voto com base em tudo o que foi exposto considerando o réu culpado ou inocente em um voto devidamente fundamentado no prazo de 3 (três) dias, contados da resposta das bancas ou do término do prazo de 2 (dois) dias (o que ocorrer primeiro).
 
Feita a pergunta, quanto tempo as bancas de defesa e acusação tem para responder?

A minha interpretação é que, passados dois dias (contando da meia-noite de hoje, prazo final da postagem da última peça da defesa), encerra-se o prazo para as respostas, independente de quando os jurados e/ou juiz postaram a pergunta (ex: 27/03/2012 23:59:59). Se realmente for assim, sugiro que, para os próximos julgamentos, esse procedimento seja adaptado de forma a dar um prazo fixo passados os dois dias de formulação das perguntas.
 
Feita a pergunta, quanto tempo as bancas de defesa e acusação tem para responder?

A minha interpretação é que, passados dois dias (contando da meia-noite de hoje, prazo final da postagem da última peça da defesa), encerra-se o prazo para as respostas, independente de quando os jurados e/ou juiz postaram a pergunta (ex: 27/03/2012 23:59:59).
Exatamente assim.
 
Seguem minhas perguntas. Favor respondê-las de forma satisfatória. Isso ajudará muito na decisão dos jurados, e quem sabe, a minha própria, caso necessário.

Para a Acusação disse:
Sabemos que Maeglin fora um grande braço direito de Turgon, sendo de grande valia na Quinta Batalha de Beleriand, com grandes feitos em campo de batalha. Ao ver que a batalha estava perdida, porque o tão cruel e vil Maeglin não se juntou às hordas de Morgoth? Por que Maeglin nunca entregou a localização de Gondolin, enquanto não fora capturado por Melkor, e após horas e horas de tortura? Ou negam que Maeglin foi torturado incessantemente até que abrisse sua boca? Não acham relativismo demais quererem comparar Maeglin ao grande Húrin Thalion? Pois temos outros casos de homens que acabaram, após tortura, confessando e denunciando fatos importantes a Melkor. Exemplo claro disso é Gorlin, o Infeliz. Confessar sob tortura algo não faz de ninguém uma pessoa ruim. Ou faz?

Para a Defesa disse:
Maeglin, em seu último ato, tentou sequestrar Idril. E só não conseguiu consumar o sequestro graças a coragem e habilidade de luta de Tuor. Qual argumento a defesa usaria para explicar tal ato tão funesto? E culpam Turgon e Tuor pela Queda de Gondolin, mas Maeglin também era contra a saída dos Noldor. Não foi então tão, ou mais responsável pela Queda do que Turgon, já que além de ser omisso quanto a saída, ainda acabou denunciando a localização (ainda que sob tortura) de sua cidade para Morgoth?


:devil:
 
Última edição:
Só uma dúvida: não devemos usar, nas peças, citações diretas às obras, mas podemos colocar tudo aquilo narrado nas obras como verdade absoluta? Por exemplo, a defesa poderia arguir: "Que PROVAS temos de que Maeglin realmente tentou sequestrar Idril?", etc?
 
Só uma dúvida: não devemos usar, nas peças, citações diretas às obras, mas podemos colocar tudo aquilo narrado nas obras como verdade absoluta? Por exemplo, a defesa poderia arguir: "Que PROVAS temos de que Maeglin realmente tentou sequestrar Idril?", etc?

Se a acusação citar "maeglin tentou sequestrar Idril" em suas peças, obviamente que a defesa pode perguntar na peça dela pra deixar a acusação desmoralizada. Aí vai da cabeça de quem faz a peça, fazer perguntas pra deixar a dúvida da resposta ferrando o adversário ou trazendo coisa que nem colocada foi e ferrando a própria banca.

Entendeu meu filho?

As dúvidas são quanto as peças apresentadas pelas bancas. Caso a pergunta seja totalmente em cima das obras e por fatos não apresentados pelas bancas, eu realmente IMPLORO AO BOM SENSO DO JURI E DO JUIZ para que não tragam tais questões ao julgamento. Afinal, se as bancas não trouxeram, azar deles.

Aproveito a falta de bondade em meu coração e

PRORROGO O PRAZO PARA A FORMULAÇÃO DAS PERGUNTAS ATÉ AS 23:59 DE AMANHÃ, DIA 28/03
 
Última edição:
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Respondo com outra pergunta: Quantos de nós resistiriam aos tormentos de Angband? Húrin Thalion foi uma exceção, todos sabemos disto, penso ser um exercício de humildade, e de respeito pelos seus sofrimentos, não nos compararmos a ele. Que ele e os seus encontrem a paz, que não tiveram em Arda, além dos círculos do mundo.

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Respondo com outra pergunta: Quantos de nós resistiriam aos tormentos de Angband? Húrin Thalion foi uma exceção, todos sabemos disto, penso ser um exercício de humildade, e de respeito pelos seus sofrimentos, não nos compararmos a ele. Que ele e os seus encontrem a paz, que não tiveram em Arda, além dos círculos do mundo.

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Responde é? responde a quem e representando o que?
Aqui é assim "BANCA TAL, REPRESENTANTE TAL, RESPONDENDO A PERGUNTA TAL - QUOTE DA PERGUNTA-

Sacou xófem?


Não. :neutral: A defesa pode aproveitar-se da proibição de se utilizar diretamente trechos das obras para arguir ausência de provas?
ai ai ai, :panela:

Qualquer uma das bancas pode se aproveitar de qquer coisa. Se isso vai ser bom pra quem pergunta é outra coisa. Se uma banca não falou QUE O CARRO AMARELO ATROPELOU O SIRIGUEIJO, e a outra perguntou COMO VCS PODEM AFIRMAR QUE O CARRO AMARELO MATOU O SIRIGUEIJO??? Então EU te pergunto: de onde diabos a banca que perguntou tirou isso?

A resposta é: ela quis perguntar isso para prejudicar a outra banca, e a meu ver, ela se ferrou com isso, pq trouxe para o julgamento fato que pode complicar a sua própria banca, já que nem alegado pela outra foi.

E não importa se é a defesa ou a acusação. Se uma faz uma pergunta pra outra DENTRO DA SUA PEÇA, que a outra nem citou, azar delas. Agora se a outra banca inventar de responder isso sem ser com um "de onde vcs tiraram essa informação sendo que não a citamos?!" mais azar ainda.

Agora, se vc ta questionando tudo isso por causa da pergunta DO JUIZ, então acho muito mais legalzinho vc fazer assim:

"Excelentíssimo Juiz Parmerênse, a banca requer o reformulamento da questão, ou que a mesma seja explicada de forma a se fazer entender, uma vez que não foi possível entender o questionamento de fato não apresentado por esta banca"

Sacou xófem?
 
Indily disse:
Agora, se vc ta questionando tudo isso por causa da pergunta DO JUIZ...
Nah, não foi por isso não. É que para acusar eu me coloco primeiro no lugar da defesa, e parei pra pensar que um bom recurso seria: "PROVE". :-P Mas isso seria extremamente temerário.
 
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Excelentíssimo Juiz Neithan, a banca de acusação protesta contra a postergação do prazo para a formulação das perguntas. Tendo em vista que a nossa solicitação de maior tempo exclusivo para respostas não foi deferida, não enxergamos imparcialidade em tal determinação.
 
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