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[Círculo da Lei VII] Julgamento de Denethor II

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Ei, se quiserem eu explico o motivo.

Saindo um pouco do "tribunal" em si, um dos pontos da acusação está fora do contexto dos livros de Tolkien. É só ler o trecho acima desse nosso "pedido". Aquilo é PJ, nao JRRT. Não achamos legal a banca de acusação fazer isso, já que Denethor do cinema não é o mesmo Denethor do Livro. Assim como outros personagens também são diferentes. O Frodo de Tolkien não é um jovem gay que tem calafrios e gemidinhos quando um Nazgul passa perto, nem Pippim e Gimli são palhaços de circo comediantes. Temos que tomar cuidado para não confundir isso.

Mas se quiserem, editamos aquela frase. :)
 
Isso era algo que não deveria ser dito, ou deveria ser dito depois do julgamento para que cada banca tivesse feedback. Entretanto, falo agora para que ambas as bancas possam se preparar melhor para suas réplicas:

E PORQUE ISSO TA CALMO DEMAIS! QUERO EMOÇÃO E SANGUE NOS OLHOS!

Para as DUAS bancas:

Avisados todos foram que o Julgamento se baseia nas obras de Tolkien e não nas adaptações para o cinema. Azar de quem não lê regras ou de quem se propõe a algo sem ler as obras. Banca de Acusação, se foque nos argumentos da Defesa pra providenciar uma réplica de acordo, prestem mais atenção antes de escrever e revisem bem se está de acordo e convincente, Banca de Defesa, se foque na resposta da Acusação para atingir seu objetivo, sem cutucar e mandar recados.

Esqueçam o sensacionalismo fascinante dos filmes. Tolkien não fez os filmes. Pensem NOS FATOS APRESENTADOS PELO AUTOR e usem isso como lhes for interessante. Se convençam da culpa (acusação) e da inocência (defesa) da personagem. Vcs estão trabalhando para que "uma pessoa seja julgada" e não para que uma criação de um autor seja aqui comentado. lembrem-se, vcs estão DENTRO de um tribunal na época dos fatos.

Convençam quem está de fora lendo suas peças...

Ao JURI.
Foquem-se nos argumentos apresentados pelas bancas. Esqueçam o que sabem das obras e atentem-se que vcs devem se sentir convencido por cada argumento das bancas.


Ao Juiz num preciso falar nada, o guri é pentelho mas ta ciente de tudo e mais um pouco.

_______________________________________________________


CADA UMA DAS BANCAS TERÁ 24 HORAS A MAIS PARA APRESENTAR SUAS PEÇAS PARA QUE FAÇAM ALGO MUITO MAIS EMOCIONANTE QUE AGORA.... AHHHH VÁÁÁÁ DENETHOR MERECE MAIS QUE UNS CRIMES MAL DESCRITOS E UMAS CUTUCADAS COMO RESPOSTA ¬¬ (sim, sou cretina!)

E com isso:

A BANCA DE ACUSAÇÃO TEM ATÉ AS 23:59 DO DIA 05/08 PARA POSTAR SUA SEGUNDA PEÇA.
 
Eh... Não, eu prefiro não me manifestar sobre o que você disse Neithan. Mas aviso que isto será lembrado em nossa tréplica.

De qualquer forma, manterei a seguinte citação da réplica da defesa, no caso de qualquer alteração:
(...)Aqui, antes de colocar nossa réplica, gostaria de pedir a banca de acusação (e ao Júri) que esqueça Peter Jackson, e foque no Livro O Senhor dos Anéis, e outros livros de Tolkien.(...)
Neithan, o que é dito no juri não pode ser voltado atrás. Assumam que vocês podem ter errado ao citar os livros, filmes, o que seja.
 
Última edição:
Isso era algo que não deveria ser dito, ou deveria ser dito depois do julgamento para que cada banca tivesse feedback. Entretanto, falo agora para que ambas as bancas possam se preparar melhor para suas réplicas:

E PORQUE ISSO TA CALMO DEMAIS! QUERO EMOÇÃO E SANGUE NOS OLHOS!

Para as DUAS bancas:

Avisados todos foram que o Julgamento se baseia nas obras de Tolkien e não nas adaptações para o cinema. Azar de quem não lê regras ou de quem se propõe a algo sem ler as obras. Banca de Acusação, se foque nos argumentos da Defesa pra providenciar uma réplica de acordo, prestem mais atenção antes de escrever e revisem bem se está de acordo e convincente, Banca de Defesa, se foque na resposta da Acusação para atingir seu objetivo, sem cutucar e mandar recados.

Esqueçam o sensacionalismo fascinante dos filmes. Tolkien não fez os filmes. Pensem NOS FATOS APRESENTADOS PELO AUTOR e usem isso como lhes for interessante. Se convençam da culpa (acusação) e da inocência (defesa) da personagem. Vcs estão trabalhando para que "uma pessoa seja julgada" e não para que uma criação de um autor seja aqui comentado. lembrem-se, vcs estão DENTRO de um tribunal na época dos fatos.

Convençam quem está de fora lendo suas peças...

Ao JURI.
Foquem-se nos argumentos apresentados pelas bancas. Esqueçam o que sabem das obras e atentem-se que vcs devem se sentir convencido por cada argumento das bancas.


Ao Juiz num preciso falar nada, o guri é pentelho mas ta ciente de tudo e mais um pouco.

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CADA UMA DAS BANCAS TERÁ 24 HORAS A MAIS PARA APRESENTAR SUAS PEÇAS PARA QUE FAÇAM ALGO MUITO MAIS EMOCIONANTE QUE AGORA.... AHHHH VÁÁÁÁ DENETHOR MERECE MAIS QUE UNS CRIMES MAL DESCRITOS E UMAS CUTUCADAS COMO RESPOSTA ¬¬ (sim, sou cretina!)

E com isso:

Desculpem o double post, mas mudei de idéia quando ao não me pronunciar, depois que li o último post da Indily.

Indily, você está errada, assim como a defesa e como Neithan!!! Eu sei muito bem das regras do julgamento e não precisamos de indiretas nos acusando do contrário.
Nós não estamos nos baseando nos filmes, mas sim pelos livros!
É incrível como a presidente deste julgamento conseguiu acreditar em uma acusação tão
infantil quando a da defesa.

Não consultamos nada fora dos livros, e quanto a parte que o Neithan reclama do contrário, eu faria questão de rasgar o meu livro "Retorno do Rei" e mandaria uma cópia da página onde vemos Denethor acorvadar seus soldados.

Não passei até 1:00 da manhã lendo o Senhor dos Anéis, para ter que aguentar estas vis injúrias.

Se fosse o próprio juíz nos acusando, teríamos que apelar para o presidente do júri. Mas se este próprio nos acusa, a quem recorreremos? À Eru?
 
Eh... Não, eu prefiro não me manifestar sobre o que você disse Neithan. Mas lembre-se que isto estará lembrado em nossa tréplica.

De qualquer forma, manterei a seguinte citação da réplica da defesa, no caso de qualquer alteração:

Neithan, o que é dito no juri não pode ser voltado atrás. Assumam que vocês podem ter errado ao citar os livros, filmes, o que seja.
Espero realmente que não percam seu tempo questionando ou respondendo a isso pois isso não levará nenhuma banca a lugar nenhum.... Neithan errou em se pronunciar, pq quem deveria ter feito isso era eu ou o Menel, mas uma coisa é certa, os filmes não entram no Julgamento por não serem parte das obras de Tolkien. Então... ASSUMAM AS DUAS BANCAS que podem ter errado... lembro-vos que cada uma das 6 pessoas representa uma banca e não apenas a si.

E peço GENTILMENTE para que as cutucadas e respostas FORA DAS PEÇAS E ARGUMENTAÇÕES PERTINENTES parem por aqui...

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Desculpem o double post, mas mudei de idéia quando ao não me pronunciar, depois que li o último post da Indily.

Indily, você está errada, assim como a defesa e como Neithan!!! Eu sei muito bem das regras do julgamento e não precisamos de indiretas nos acusando do contrário.
Nós não estamos nos baseando nos filmes, mas sim pelos livros!
É incrível como a presidente deste julgamento conseguiu acreditar em uma acusação tão
infantil quando a da defesa.

Não consultamos nada fora dos livros, e quanto a parte que o Neithan reclama do contrário, eu faria questão de rasgar o meu livro "Retorno do Rei" e mandaria uma cópia da página onde vemos Denethor acorvadar seus soldados.

Não passei até 1:00 da manhã lendo o Senhor dos Anéis, para ter que aguentar estas vis injúrias.

Se fosse o próprio juíz nos acusando, teríamos que apelar para o presidente do júri. Mas se este próprio nos acusa, a quem recorreremos? À Eru?

EU DISSE QUE VC FEZ COM BASE NO FILME? EU FALEI VOCÊ? Não. Eu falei AVISADOS TODOS FORAM e falei para se focar na defesa para sua réplica e para eles se focarem na de vcs para a trépica para que as coisas fiquem melhores.

Não "acreditei" em nada. Li as DUAS PEÇAS. E não to te injuriando.

Pára de ficar cutucando e respondendo as coisas como se fosse "o ofendido". Neithan errou ao cutucar e vc ao responder e só.

Siga com o Julgamento que essa postura não nos leva a lugar algum.

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A TITULO DE INFORMAÇÃO.... O PRESIDENTE DO JURI É A YULLIA.
EU SOU A COORDENADORA DO EVENTO. NÃO MISTURE AS COISAS.
 
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Isso mesmo, estamos lendo e reorganizando algumas coisas, e antes das 23:59 postaremos aqui, acho que por volta das 23:58 :mrgreen: Então até lá, tomem seus cafezinhos, façam um lanche :mrgreen:
 
Eu Elessar Hyarmen, em nome da banca de acusação me apresento ao Meritíssimo Juiz, aos Nobres Jurados aqui presentes e a todos os demais que aqui estão anciosos em saber o destino do Réu.

Antes gostaríamos de ressaltar:


Membros do Júri.


Primeiramente, nós membros da banca de acusação gostaríamos de pedir desculpas aos senhores por conta dos atos de reclamação contra a coordenadora deste Julgamento, a sra. Indily. Garantimos que esta situação não mais vai acontecer e pedimos a banca de defesa que evite atitudes que possam desencadear transtornos como este.


Voltando à nossa tréplica,

Ao invés de argumentos fundamentados, tivemos ataques diretos contra a nossa bancada, pois eles queriam nos processar por danos contra Denethor II, mesmo sem saber se ele será inocentado ou não. Ao invés de contradizer as nossas acusações com fatos completamente legítimos, apenas disseram que nós mentimos, postando provas falsas aqui no júri.

Claro, dirão que trouxeram fatos reais, e isto é verdade! Trouxeram informações verídicas sobre o caso. Entretanto, lembrando um dito popular não muito famoso, e mesmo assim infalível, que diz que é possível contar uma mentira, dizendo apenas a verdade.

Isto aconteceu aqui, neste julgamento, e na mesma forma aconteceu com Denethor.


Observando a citação da Defesa, onde é dito:

Antes de refutar todas as injúrias ditas pela promotoria, queremos deixar claro que Denethor tinha o direito de olhar pela Pedra Vivente de Elendil. Ele era o senhor de Gondor, que tinha a posse das Pedras. E por mais que o uso contínuo da Palantír da Torre Branca tenha prejudicado sua saúde, graças o uso dela, Denethor pôde ver mais que os demais homens. É de conhecimento de muitos que o uso da Pedra por Denethor fortaleceu a defesa de Gondor, já que a Pedras eram muito mais receptivas a usuários legítimos, como ele, que tinha uma autoridade hereditária por ser Regente Governante de Gondor. Pôde defender seu reino, vendo o posicionamento das tropas inimigas e aliadas. Isso acabou com sua saúde, mas segurou as forças de Mordor. Um sacrifício para o bem de seu Reino agora pode ser considerado algo ruim, senhores do júri? Pensem nisso.


Senhores, não discordamos que Denethor II tinha direito de usar a Palantír. Não discordamos que ele foi um dos maiores ou senão maior dos regentes, descendentes dos númenorianos da mais alta estirpe. Ele tinha força de vontade para olhar a Pedra e enfrentar o Olho Sem Pálpebras de Mordor. E não vamos negar que, pela Palantír, obteve grande conhecimento e sabedoria, o que manteve Gondor em pé durante os anos de tribulação. O que a defesa se esqueceu de mencionar foi o fato de Denethor II ter sigo enganado por Sauron, e como isto aconteceu!

Pela Pedra Vidente, o Senhor do Escuro enganava Denethor II, mostrando fatos reais, o que estava realmente acontecendo na Terra-Média na época; mas ele mostrava fatos cuidadosamente selecionados, de forma que o Regente via apenas o que Sauron desejava. Isto fez com que a cada momento que olhasse para a Pedra, sempre com mais ânsia de conhecer o que estava acontecendo ao redor de Gondor, sua esperança de derrotar Mordor se extinguia pouco a pouco.

O Regente de Gondor tinha plena consciência de que apenas as pedras de Orthanc e da Torre Branca estavam ou pelo menos poderiam estar na ativa, além da pedra de Minas Ithil, essa nas mãos do bruxo de Barad dûr.

Dessa forma fica aquele ditado Meritíssimo Juíz e demais presentes: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém”.

Então perguntamos aqui a todos, principalmente aos jurados, era realmente necessário e prudente trabalhar com o palantíri nos períodos pré e pós Guerra do Anel?

Todos os nobres de Gondor, os que foram ou os que aqui estão presentes sabem muito bem que todo um reino não necessita da Pedra para defender seus territórios e principalmente o seu povo, mas sim de sua própria valentia, de sua capacidade e conhecimento do próprio território e do inimigo para defender o seu povo.

Denethor conhecia as tradições. Conhecia bem o Necromante, a sombra que um dia trouxe a ruína para o reino de seus antepassados, Númenor, também por meio de enganações e meias mentiras (prometeu vida eterna à aqueles que chegassem a Valinor). Ele, Denethor, sabia que encarar este demônio pela Palantír seria arriscado demais. Mas ele olhou, e não foi num momento de desespero, durante a guerra do Anel, mas bem antes, quando acreditava que apenas a sua força de vontade bastava para subjugar o poder de Sauron.

Sauron teceu mentiras, dizendo apenas a verdade. E Denethor II fracassou, pois acreditou nelas. Acreditariam também nas mentiras bem tecidas da Defesa, ó digníssimo júri e meritíssimo juiz?

Vejam também o que foi dito pela defesa:

Caros amigos, Denethor não confiava em Thorongil, mas não tinha nenhuma evidência clara de que era o forasteiro na verdade Aragorn, filho de Arathorn. E o próprio Aragorn sabia disso, e declarou que só pisaria nas ruas de Minas Tirith após provar que era de fato o herdeiro de Elendil. Ele nunca acusou Denethor de rebelde.

Nosso réu em momento nenhum alegou que “Não daria o trono de Gondor para nenhum rei”. Pelo contrário, em alguns momentos deixa claro para seus capitães e para Gandalf que reinaria até o dia em que o Rei Retornasse. Mas isso, no final da Terceira Era, o retorno de um Rei já tinha se tornado apenas uma lenda para crianças, enquanto homens sábios tinham em sua mente que a volta de um homem digno da coroa Alada era tão improvável quanto a Árvore Branca renascer. E não estavam errados, pensavam com a mente. Por sorte e pela competência de Denethor ao defender Gondor por tempo suficiente, sabemos que por fim, o Rei Elessar reinou em Gondor. Mas só reinou graças a força e inteligência militar de Denethor.

Em nenhum momento? O que foi que Denethor II disse a Gandalf, no seu maior momento de loucura, com uma Palantír na mão? Que daria o cetro e o trono de Gondor de bom grado a Aragorn filho de Arathorn?

Não! Denethor declarou ser contra isto, discriminando Aragorn por ele ser descendente de Isildur, como se o rei levasse a estigma da falha de seu antepassado em relação ao Anel. Como ousam negar tal fato?

Talvez não conheçam muito bem as tradições élficas, quando estas dizem que Aragorn já sabia de sua linhagem real antes de sair de Valfenda e chegar a Gondor. O filho de Arathorn serviu justamente o próprio Denethor II muitos anos antes.

Talvez faltou à Defesa o detalhe do Regente ter a Palantír, e de ter acreditado em alguma mentira de Sauron, ou meias-verdades, onde ele pode ter descoberto apenas que ele seria destituído de seu nobre cargo de regente (o que deixaria qualquer líder, ou rei receoso). E talvez não conheçam a história real de Gondor, onde Denethor II abandonou seu posto de regente durante a Guerra do Anel e que Minas Tirith apenas resistiu por intermédio de Gandalf. O lugar de Denethor II era o campo de batalha ou pelo menos atuar com seus soldados na luta contra os ataques às muralhas de Minas Tirith. Pelo que sabemos da história de Númenor, Arnor ou Gondor, os reis e regentes partiam para a luta mesmo que para isso tivessem que morrer.


A defesa insiste em dizer que Denethor II não tentou matar seu filho, vejam:

Ter o primogênito como filho favorito não signifca ter repulsa pelo filho mais novo. E dizer que Denethor tentou matar Faramir duas vezes é uma mentira tão grande que deveria ser passível de punição. Um absurdo sem sentido nenhum.

O que ele tentou fazer então? Salvá-lo? Do quê especificamente? Mesmo que ele não tivesse a plena intenção de matá-lo, ele o fez devido sua irresponsabilidade. Primeiro por acreditar que mandando seu único filho a retomar Osgiliath com algumas poucas centenas de cavaleiros contra mais de 20 mil inimigos era uma certeza plena de vitória. Alguém em sã consciência faria isso? Caro que não!

Mais uma vez gostaríamos muito de frisar o que foi dito pela defesa:

Já sobre a “tentativa de cremação”, Denethor CLARAMENTE acreditava que Faramir estava morto, ferido mortalmente por uma flecha envenenada, e sofrendo com os efeitos do Hálito Negro. Tanto cria que seu único filho ainda vivo tinha sucumbido que, assim que viu que Faramir vivia, ele não mais insistiu nisso, e se matou ateando fogo a si mesmo, não a seu filho, enquanto se trancava dentro da casa dos Mortos de Gondor.

Mas é claro! Se não tivesse sido dominado por Sauron através das mentiras do mesmo isso não teria acontecido. Mais uma vez ressaltamos que o Regente de Gondor foi imprudente em insistir a fazer um duelo particular com Sauron.

Gondor ao longo dos anos foi-se minguando muito em tradição e muito na mistura com outros povos e tais ações reduziram as forças do reino bem como a sua própria identidade. Pergunto novamente aos aqui presentes: É ou não responsabilidade do governante manter as tradições até então como objetos preponderante de um povo? De sua força? De sua imposição?

Denethor II era responsável por isso! Ou pelo menos de restabelecer as forças de outrora. Ele não estava ciente do ataque de Sauron (pelo menos assim se pensa)? Denethor II Meritíssimo Juíz demorou muito, mas muito em ocupar pontos estratégicos de Gondor quando do Ataque de Sauron.

Graças a Aragorn filho de Arathorn, foi possível levantar os feudos do Sul na defesa de Gondor no Pelennor, também obrigação do Regente que deveria ter feito muito antes da vinda do Rei, independente da sina do herdeiro de Isildur retornar para o que era seu por direito, o Trono de Arnor e Gondor.

Se não fosse principalmente pelas atitudes de Gandalf, de Théoden, de Aragorn Gondor seria varrida da Terra media para sempre.

Portanto, mais uma vez ficamos diante dos Jurados e do Meritíssimo Juiz solicitar a condenação do réu pelas irresponsabilidades praticadas, pelas imprudências que quase levaram à ruína o último reino de Númenor.
 
Eu, Lissa, membro da banca de Acusação, venho por meio dessa cumprimentar os senhores Jurados e o Excelentíssimo Juiz e fazer coro ao meu colega Elessar Hyarmen em suas palavras e argumentos contra o réu Denethor II, filho de Ecthelion.
 
Primeiramente, nós membros da banca de acusação gostaríamos de pedir desculpas aos senhores por conta dos atos de reclamação contra a coordenadora deste Julgamento, a sra. Indily. Garantimos que esta situação não mais vai acontecer e pedimos a banca de defesa que evite atitudes que possam desencadear transtornos como este.

:lol: A chata ta se divertindo cutucando todo mundo aqui! :confete:
Melhoraram bem!

E agora a Banca de Defesa que siga com o enterro!

A DEFESA TEM ATÉ AS 23:59 HS DO DIA 09/08 PARA APRESENTAR SUA PEÇA.

:pipoca:
 
Passando um feedback, a peça está pronta. Será postada em poucas horas. Não se preocupem. :)

Dúvida, após a apresentação da peça de defesa, vamos as perguntas do juri, correto? São perguntas que podem ou não ser feitas, para um ou para ambas as bancas, certo? Qual o prazo da formulação das perguntas e para as respostas das perguntas feitas? :think: (deu pra entender? o_O )
 
Dúvida, após a apresentação da peça de defesa, vamos as perguntas do juri, correto? São perguntas que podem ou não ser feitas, para um ou para ambas as bancas, certo?

Qual o prazo da formulação das perguntas e para as respostas das perguntas feitas? :think: (deu pra entender? o_O )
Ly que me corrija se eu estiver errado, mas acho que são dois dias pra tudo (pergunta e resposta).
 
De: Banca de Defesa, composta por Neithan, Pim e Pityë Lómelindë.
Para: Círculo da Lei, Segunda peça de Defesa.


Meretíssimo Juiz, caros Jurados e a todos os presentes os cumprimentos dessa Banca de Defesa.


Antes de qualquer coisa, é preciso lembrar que em um julgamento sério, como é o caso deste aqui realizado, provas falsas não fazem coro à fatos comprovados. Não o réu, mas a banca de defesa está sendo acusada de disseminar mentiras e de ludibriar o honrado júri e os presentes com falsos argumentos. Nossas atitudes foram, de maneira infame, comparadas às de Sauron, o Senhor do Escuro.


Senhores, cremos na integridade do corpo de jurados, reconhecemos a sabedoria do Meritíssimo Juiz e respeitamos os povos livres da Terra Média. Lançar mão de falsas provas seria o mesmo que atentar contra a sanidade intelectual dos ilustres participantes desse Tribunal. E isso, senhores, seria um absurdo, um insulto. Na verdade, há um sentimento comum em todos os presentes: a expectativa de um julgamento limpo e honrado para um Grande Homem e a certeza de que, ao final, a justiça será feita. Se há algo de obscuro aqui, certamente não é a nossa posição em relação a este Julgamento.


Vamos ao que REALMENTE interessa:


Como a acusação confirmou, Denethor possuía todos os direitos de observar pela Palantír. Mas não apenas o direito: ele tinha força para subjugar a Pedra e desafiar Sauron, no entanto ele foi enganado. Isso é fato e realidade. Mas, apesar de todas as imagens aterradoras que Sauron o transmitia, se contrapondo ao terrível poder que esse Maia possuía e resistindo ao domínio da Pedra, ele se manteve firme na defesa não apenas de suas fronteiras, mas de vários territórios da Terra Média, apesar de isso não ser devidamente lembrado e honrado. Foram anos de lutas para proteger seu povo (e muitos outros que sequer sabiam que estavam sob uma guarnição tão imponente e efetiva) dos planos do inimigo que lhe foram divulgados através do vislumbre da Palantír.


Todos os nobres de Gondor, os que foram ou os que aqui estão presentes sabem muito bem que todo um reino não necessita da Pedra para defender seus territórios e principalmente o seu povo, mas sim de sua própria valentia, de sua capacidade e conhecimento do próprio território e do inimigo para defender o seu povo.


Qual maior prova de valentia do que um homem mortal, sujeito a falhas, conseguir impor sua vontade à Pedra e ousar desafiar o poder do Senhor do Escuro? Quem se arriscaria a duvidar de sua capacidade? Como a própria acusação ressaltou, ele foi um dos maiores, senão o maior, regente de Gondor. E como alcançar de forma mais prática o conhecimento de suas terras e das do inimigo, incluindo seus planos? Com o envio de espiões e batedores? Com a população de orcs multiplicando-se dia após dia talvez eles não chegassem sequer na fronteira. Portanto, meus senhores, a melhor forma era usar a Palantír.


É sabido por todos que o uso das "Pedras Viventes" não é essencial para a manutenção da proteção de seu reino. Ainda assim, já que o reino de Gondor contava com esta possibilidade e possuía um líder apto a manejar a Palantír com maestria, seria desperdício de uma ferramenta deveras útil (como se mostrou ser por tantos anos) e ouso até dizer imprudência em não usar todas as armas ao seu alcance diante de um inimigo tão poderoso.


Repetimos: Por anos e anos Denethor utilizou a Pedra de Minas Tirith e beneficiou muito a Gondor por isso. Apenas após um bom tempo ele se deixou levar pelas artimanhas de Sauron e, mesmo assim, não viu mentiras, apenas verdades, apesar de conveniente e sutilmente manipuladas. Sauron não tinha o dom de lhe mostrar o que não existia e sua única arma contra o poderoso Denethor II era paulatinamente mostrar só o que lhe fosse mais vantajoso. Vale lembrar que o poderoso Regente não sucumbiu à primeira tentativa de enganação do Senhor do Escuro... Foi após anos e anos com o embate de suas vontades (lembrem-se: era um Homem testando sua força – e empatando - contra a de um Maia) que suas visões começaram a ser manipuladas pelo Necromante.


Não é questão de direito, prudência, necessidade ou ditados populares. Já diz o provérbio latino “contra factum non valet argumentum”, e é fato que o uso da Palantír fez com que as muralhas de Gondor resistissem até o final. Isso é estratégia de batalha e o tempo mostrou que nada disso foi em vão. Na verdade, senhores, Denethor, em busca de proteger seu povo e garantir-lhe a segurança, foi privado de sua saúde física e mental. Tudo tem o lado bom e o negativo. Enquanto por um lado ele garantia a sobrevivência de Gondor, por outro ele foi astutamente enganado ao longo dos anos[. Entretanto ninguém é enganado porque assim o deseja, muito menos o réu deste julgamento, que sempre fora tão perspicaz e resistiu bravamente, até o fim da sua vida, ao perigo da dominação mental do seu oponente. Então, meus senhores, por que esse grande líder dos homens está sendo acusado? Está humilhantemente sendo questionado por doar-se em guerra em prol do seu povo? Senhores, sejamos ponderados: Denethor II nada mais é do que uma vítima de Sauron, O Enganador.


Denethor declarou ser contra isto, discriminando Aragorn por ele ser descendente de Isildur, como se o rei levasse a estigma da falha de seu antepassado em relação ao Anel. Como ousam negar tal fato?


É muito fácil acusar sem analisar o estado das pessoas. Um homem racional lidera seu povo durante anos e da mesma forma que seu pai, e o pai de seu pai, e todos os seus antepassados fizeram. De repente surge um caminhante que se diz herdeiro legítimo do trono e que tem como conselheiro aquele a quem ele nunca confiou e que só aparecia para transmitir más notícias. Qual a reação desse homem frente a esta situação? Ele tinha todo o direito, e dever, de duvidar. Em Gondor, Aragorn só provou ser realmente o verdadeiro herdeiro do trono DEPOIS que a guerra já havia terminado, na ocasião dos seus feitos nas Casas de Cura. Antes disso, o retorno do rei não passava de uma lenda.


E apenas para relembrar: Aragorn só chegou a Minas Tirith com sua identidade verdadeira (antes fingiu ser uma pessoa que ele não era) após a morte de Denehor. E isso é inegável. Como podem dizer que Denethor negou Aragorn, sendo que o nosso réu morreu antes mesmo do filho de Arathorn chegar à sua cidade como o Rei?


Talvez não conheçam muito bem as tradições élficas, quando estas dizem que Aragorn já sabia de sua linhagem real antes de sair de Valfenda e chegar a Gondor. O filho de Arathorn serviu justamente o próprio Denethor II muitos anos antes.


Senhores, por favor, é ÓBVIO que Aragorn conhecia a própria linhagem! :lol:


E Aragorn não serviu a Denethor II, mas sim a seu pai, Ecthelion, e o fez com o nome de Thorongil para que ninguém soubesse quem ele era e de onde viera. O uso da Palantír pra descobrir a linhagem de Aragorn não foi e nem nunca será comprovado. Não passa de especulação. A lei deve ser estabelecida sobre fatos e não suposições.


E talvez não conheçam a história real de Gondor, onde Denethor II abandonou seu posto de regente durante a Guerra do Anel e que Minas Tirith apenas resistiu por intermédio de Gandalf. O lugar de Denethor II era o campo de batalha ou pelo menos atuar com seus soldados na luta contra os ataques às muralhas de Minas Tirith. Pelo que sabemos da história de Númenor, Arnor ou Gondor, os reis e regentes partiam para a luta mesmo que para isso tivessem que morrer.


Denethor não era uma máquina de guerra, era um homem. Passou anos lutando mentalmente contra um poder muito superior, viu sua vida escorrer por suas mãos graças ao uso da Palantír, foi obrigado a receber a notícia da morte de seu filho primogênito em uma missão totalmente diferente da que ele lhe designou e agora estava diante o corpo quase sem vida, mas totalmente sem esperança de sobrevivência, do seu último filho. O que um pai faria nessas circunstâncias?


Vamos ser racionais: Denethor acompanhou toda a formação das forças de Sauron e apesar disso algumas questões precisavam ser respondidas. Então ele envia seu filho primogênito, herdeiro do trono e grande capitão, na missão de encontrar respostas. Descobre que o Anel de Poder está seguindo pra Mordor (Mordor!) nas mãos de um frágil hobbit e que seu primogênito foi morto nessa missão, que era chefiada pelo mago em quem ele não confiava e que lhe usurpou as atenções do outro filho. Agora ele está diante da Cidade, aquela que ele deu a vida pra proteger, em ruínas e fogo e vê seu outro filho agonizando sem poder fazer nada. Senhores, não havia esperança no coração desse homem, desse pai! Ele preferiu morrer ao ver sua linhagem perdida, sua amada Cidade queimada e o poder, contra o qual ele tanto lutara, vitorioso. Isso é crime? Muitos Grandes perderam a esperança e correram em busca da morte certa e nem por isso deixaram de ser Grandes ou pródigos.


E acerca de reis e regentes irem a luta, sabemos que isso nunca foi uma lei. E, assim como Sauron, Denethor sempre defendeu seu reino e sua cidadela de forma sensata e, com o auxílio de seus capitães, batedores e oficiais teve todo o comando de Gondor por dezenas de anos.


O que ele tentou fazer então? Salvá-lo? Do quê especificamente? Mesmo que ele não tivesse a plena intenção de matá-lo, ele o fez devido sua irresponsabilidade. Primeiro por acreditar que mandando seu único filho a retomar Osgiliath com algumas poucas centenas de cavaleiros contra mais de 20 mil inimigos era uma certeza plena de vitória. Alguém em sã consciência faria isso? Caro que não!


Osgiliath ainda não tinha caído quando Faramir partiu para defendê-la. Caiu enquanto Faramir lá estava, com as guarnições da cidade e uma companhia (também enviada por Faramir) de Ithilien. Denethor nada sabia das balsas construídas em Osgiliath oriental, que foram determinantes para a vitória das forças de Mordor ali. Assim que Denethor viu que a defesa da cidade tinha caído, e que tropas estavam voltando para Minas Tirith, preparou e enviou uma surtida para resgatar as tropas de Gondor em retirada. Incluindo seu filho.


Na guerra, é preciso arriscar muitas coisas e ter pessoas de extrema confiança em missões bem arriscadas onde, caso houvesse a necessidade de uma ordem sensata e imediata, um líder estaria lá para tomá-la. Denethor sabia disso e com certeza não enviou seu filho para a morte, e sim para uma missão onde precisava de um capitão forte. O melhor dos seus capitães, e de mais confiança para tal, era, obviamente, seu filho Faramir.


Gondor ao longo dos anos foi-se minguando muito em tradição e muito na mistura com outros povos e tais ações reduziram as forças do reino bem como a sua própria identidade. Pergunto novamente aos aqui presentes: É ou não responsabilidade do governante manter as tradições até então como objetos preponderante de um povo? De sua força? De sua imposição?


Denethor II era responsável por isso! Ou pelo menos de restabelecer as forças de outrora. Ele não estava ciente do ataque de Sauron (pelo menos assim se pensa)? Denethor II Meritíssimo Juíz demorou muito, mas muito em ocupar pontos estratégicos de Gondor quando do Ataque de Sauron.


Demorou? Como se calcula o tempo de uma vida inteira dedicada e perdida em um único projeto: a proteção de um povo? Na verdade Gondor teria sido varrida muito tempo antes se não fosse pelas estratégias militares de Denethor e seus capitães. Aragorn nem teria cidade pra governar, caso vencesse a batalha. Aliás, lutar pela Terra-Média não foi favor nenhum prestado a ninguém, era obrigação dele, de Théoden e de Gandalf, assim como de todos os povos livres. Eles fizeram a sua parte e Denethor também fez a sua, ao custando de sua vida!


Gondor estava em queda há centenas de anos. Talvez até milhares de anos. Era impossível para um único homem conseguir devolver a glória de Gondor E defender o reino de um inimigo muito mais poderoso que ele. Devemos lembrar que durante o governo de Denethor Gondor recuperou Osgiliath e habitou Ithilien durante anos, causando diversas perdas nas tropas de seus inimigos. Durante seu reinado as defesas foram refeitas da maneira que se podiam ser refeitas... Porém, sem auxílio de seus aliados, nosso réu não podia fazer muito mais que isso.


Ele estava só. E a ajuda tão sonhada só chegou após sua morte. E só chegou graças à competência dele em proteger Gondor por tanto tempo.


Graças a Aragorn filho de Arathorn, foi possível levantar os feudos do Sul na defesa de Gondor no Pelennor, também obrigação do Regente que deveria ter feito muito antes da vinda do Rei, independente da sina do herdeiro de Isildur retornar para o que era seu por direito, o Trono de Arnor e Gondor.


Gostaríamos de relembrar o Jurí que Denethor acendeu os Faróis de Gondor, convocando todos do reino de Gondor a irem a Minas Tirith. Esses feudos que chegaram com Aragorn não foram enviados para a capital justamente para a proteção do litoral, que também estava sendo atacado por Sauron. A partir do momento em que Aragorn e seus mortos-vivos libertaram a região, o natural é que esse povo marchasse (ou melhor, navegasse) para Minas Tirith.


Mas Dol Amroth, Forlong, Duinhir, Hirluin, Dervoin e muitos outros capitães e senhores de cidades do litoral estavam onde? Em Minas Tirith! E quem os convocou? Denethor!


Se não fosse principalmente pelas atitudes de Gandalf, de Théoden, de Aragorn Gondor seria varrida da Terra media para sempre.


"SE" não fosse pela defesa de Gondor, feita por anos por Denethor, Sauron estaria em Eriador antes de Frodo chegar a Valfenda. A ajuda de Gandalf, Théoden (que apenas cumpriu seu juramento para com Gondor) e Aragorn não invalidam em nada a importância de Denethor.


Ilustremos da seguinte forma:
-Se não fosse por Finrod, Beren nunca teria chegado a Angband. A ajuda de Finrod invalida de alguma forma a coragem de Beren?


Denethor lutou por Gondor por anos. Protegeu não só seu reino, mas a todos os demais povos livres da Terra-Média que tinham em Gondor um baluarte, uma segurança contra o Terror do Leste. Se Frodo viveu tempo suficiente para cumprir sua demanda foi graças ao sangue derramado por Gondor e seu senhor que, com honra e força, protegeram a Terra-Média.


Nossa intenção, ó nobres Jurados, é que esse governante seja analisado sob a perspectiva do homem que ele era de fato e, assim, a justiça seja feita. Pois como já diz o ditado popular: dai honra a quem merece honra.

Obrigada.
 
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