imported_Amélie
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Apesar de parecer um sonho desejado pela maioria das crianças (e muitos dos que estão aqui) A Fantástica Fábrica de Chocolates foi colocado mesmo no papel por Roald Dahl. Desde então, são duas adaptações feitas e fortissimamente divulgadas: em 1971, dirigida por Mel Stuart (Willy Wonka and the Chocolate Factory), e em 2005, por Tim Burton (Charlie and the Chocolate Factory).
Para os saudosistas (e fãs da sessão da tarde), que curtem ver Gene Wilder no clássico papel do dono da fábrica, o Sr. Wonka, as comparações vão além do filme se ater ao livro: pura nostalgia realmente dispensa comentários.
Entretanto Burton, que sempre foi fã da obra, considerou que a sua leitura não correspondia as idéias expressas por Stuart, e assim surgiu a adaptação mais recente.
Certamente, a visão do Tim Burton (ao meu ver), parece ser mais fiel, não só a história, mas a personalidade dos habitantes da trama. Tanto as crianças, quanto Willy Wonka, são retratados de maneira mais fria, algumas vezes com um tom de sadismo, salientando também a caracteristica tão conhecida do diretor de ser atraído pelo lado sombrio ou pelas mazelas dos personagens e do meio em que estão inseridos.
De certa forma, penso ser péssimo o fato de ter lido o livro após ter visto as duas versões do filme. Por quê? A riqueza de detalhes certamente fluiria na minha imaginação, que ficou tão viciada com as cenas e músicas vistas na infância. Willy Wonka para mim já tinha forma e rosto, sem que ao menos pudesse contestar...
Será que Dahl pensou dessa forma a sua fábrica? Ninguém terá como confirmar... Chego a conclusão que as vezes somos privados de vivenciar um sonho tão bonito, apenas por começar pelo lado errado... Queria eu ter o desprendimento de Burton para pensar além dele...
Para os saudosistas (e fãs da sessão da tarde), que curtem ver Gene Wilder no clássico papel do dono da fábrica, o Sr. Wonka, as comparações vão além do filme se ater ao livro: pura nostalgia realmente dispensa comentários.
Entretanto Burton, que sempre foi fã da obra, considerou que a sua leitura não correspondia as idéias expressas por Stuart, e assim surgiu a adaptação mais recente.
Certamente, a visão do Tim Burton (ao meu ver), parece ser mais fiel, não só a história, mas a personalidade dos habitantes da trama. Tanto as crianças, quanto Willy Wonka, são retratados de maneira mais fria, algumas vezes com um tom de sadismo, salientando também a caracteristica tão conhecida do diretor de ser atraído pelo lado sombrio ou pelas mazelas dos personagens e do meio em que estão inseridos.
De certa forma, penso ser péssimo o fato de ter lido o livro após ter visto as duas versões do filme. Por quê? A riqueza de detalhes certamente fluiria na minha imaginação, que ficou tão viciada com as cenas e músicas vistas na infância. Willy Wonka para mim já tinha forma e rosto, sem que ao menos pudesse contestar...
Será que Dahl pensou dessa forma a sua fábrica? Ninguém terá como confirmar... Chego a conclusão que as vezes somos privados de vivenciar um sonho tão bonito, apenas por começar pelo lado errado... Queria eu ter o desprendimento de Burton para pensar além dele...