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Cinco Livros Favoritos com Nihal

Melian

Período composto por insubordinação.
Quando mandei o scrap para a Nihal, pedindo a listinha, ela disse que não poderia fazer rápido, mas que faria. E eu disse que esperaria com paciência no Senhor (Pagz likes this). Esperei, e a lista chegou. Eu fico meio frustrada quando falo para as pessoas lerem O Conde de Monte Cristo e elas falam "já vi o filme!". Arrisco dizer que sou a pessoa do fórum que mais AMA As Crônicas de Nárnia. É sempre uma felicidade imensa para mim quando elas aparecem em alguma listinha. Já declarei todo o meu amor pela Agatha Christie e pelo King, não? Whatever. Leiam a listinha da Nihal.

Nihal disse:
Bem, não li tantos livros em minha breve vida, mas dos poucos que eu li, consegui selecionar estes 5. Não pela qualidade literária, a qual nem tenho a bagagem/conhecimento necessário para avaliar. Segue uma lista mais emocional que qualitativa. São livros que de alguma forma me marcaram seja pelo conteúdo, pelo contexto da leitura, ou qualquer outro fator. Segue a lista em ordem totalmente aleatória, de acordo com minha memória.


O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
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Primeiro livro "de adulto" que li, meio que obrigada pelo meu pai. Sim, eu já gostava de ler, mas não encarava esse tipo de leitura, ainda estava na fase de literatura infanto-juvenil, mais infanto que juvenil. Segundo meu pai, o personagem principal, Edmund Dantès, existiu de verdade, não do jeito que está no livro, e é dele que descende nossa família. Não sei se acredito nisso, mas o que importa é que foi a partir daí que comecei amadurecer meus gostos, e procurar romances melhores pra ler. História interessante, bem contada, em minha humilde opinião, e que prende o leitor do início ao fim.


Noite sem Fim (Agatha Christie)
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Mais um que marca um impulso pra minha leitura. Primeiro livro da Rainha do Crime que li, e foi ele que fez meu vício deslanchar de verdade. Li extremamente rápido pro meu ritmo da época. Os mistérios, a trama, tudo, me pegaram de um jeito que eu simplesmente decidi que não iria nunca mais deixar de ler e elegi o gênero como um dos meus preferidos.


Desespero (Stephen King)
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História de terror, mistério e suspense, que me fez perder o sono e ter pesadelos com os personagens. Nem sei dizer se o livro é bom ou ruim, mas com certeza entra nessa lista pelo impacto que causou. Livro pra mim tem que marcar de alguma forma e esse marcou, marcou tanto que não esqueço até hoje da frase "Eu vou matar vocês." camuflada na fala do xerife, e eu me borrando de medo, mal sabia o que vinha mais pra frente.


As Crônicas de Nárnia (C.S Lewis)
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Como li o volume único, vou falar no geral, mas se tivesse que escolher apenas um, ficaria com o primeiro, O Sobrinho Do mago. Não tenho muito o que falar das Crônicas,história fantástica (nos dois sentidos), cheia de analogias e tudo o mais, e mesmo assim fascinante. Sem contar que foi lendo a partezinha da biografia do Lewis que surgiu um interesse por Tolkien e sua obras.


As Brumas de Avalon - A Grande Rainha (Marion Zimmer Bradley)
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Primeiro, pra quem vai dizer "Ah, mas As Crônicas de Arthur é melhor" ok. Bom pra você. Mas eu ainda não li, quero ler, e não costumo comparar.
Nem terminei de ler a série toda ainda. Maldita faculdade que atrapalha meu ritmo de leitura...
Escolhi este, porque é daí que a história começa tomar um rumo interessante. O jeito que tudo muda depois do casamento de Arthur com Gwynefar e tudo que acontece depois, me prendeu, devorei em pouco tempo e estou procurando tempo pra terminar o resto da série.
 
Última edição por um moderador:
Acho que mais do que você ter citado As Crônicas de Nárnia, Nihal, eu gostei da sua preferida, que, não por acaso, é a minha também. A explicação eu já dei em outros tópicos, por isso, vou encarnar o narciso e me citar durante todo o post. Gosto, muito, em O sobrinho do mago, quando a Feiticeira explica sobre o salão para os meninos: "Este é um antigo salão de banquetes, onde meu bisavô recebeu setecentos convidados e matou a todos, antes que terminassem de beber. Tinham ideias subversivas". Olha a sutileza da crítica. Sério, ainda fico embasbacada com gente que sai repetindo o discurso de 'odeio política'. O homem é um animal político, meu Deus! Já passou da hora de as pessoas entenderem que o que elas odeiam (ou deveriam odiar, em tese) é a politicagem, não a política.

Ah! sim, já falei sobre As Crônicas em uns quatro tópicos, vou tentar ir 'catando' os trechos.

Eu disse:
Eu gosto muito do C.S. Lewis, não tem jeito. Assim, sabe, é aquela coisa 'pura', fez parte da minha iniciação no 'mundo da fantasia'. Tenho muito carinho por tudo aquilo. Não sei se eu gostaria tanto se lesse hoje.

Eu sempre me emocionava quando lia aquele trequinho da criação de Nárnia: “O sobrinho do Mago”. Embora muitas pessoas prefiram as crônicas posteriores a essa, eu tenho um carinho imenso por ela, porque tudo relacionado à criação me atrai (btw, meu livro preferido de Tolkien é O Silmarillion :grinlove: ). Eu começo a estabelecer relações do tipo: a criação de Nárnia acontece ao mesmo tempo em que o texto literário é criado, etc.

Quando chegaram a Nárnia, Digory, Polly, o cavalo, o cocheiro, Jadis e tio André tiveram a impressão de estarem em um mundo vazio. Depois, começam a aparecer estrelas no céu. E uma canção, muito linda, começa a ser cantada. Inicialmente, os leitores até podem pensar que o próprio mundo está se criando. Mas, então, tem um momento em que é mencionada uma “Primeira Voz” e, logo depois, fala-se sobre “o próprio Cantor” (sim, com as iniciais “P” e “V” maiúsculas. Assim como o “C”. O Deus cristão é escrito com letra maiúscula, todos os vocábulos que se referem diretamente a Ele, também; essa parece ser mais uma semelhança entre Ele e o “”””deus”””” de Nárnia ).

Depois, Aslam aparece, com todo o seu resplendor: “Era um Leão. Enorme, peludo e luminoso, ele estava de frente para o sol que nascia. Com a boca aberta em pleno canto, ali estava ele, a menos de trezentos metros de distância”. (Aslam sempre me incomodou muito. Eu ficava em um misto de deslumbramento e temor).

No decorrer da estória (eu gosto do termo usado por Guimarães Rosa!), Aslam vai tocando o chão e as árvores começam a nascer, vai cantando e as coisas vão sendo criadas, desse modo, temos a criação de Nárnia: “Nárnia, Nárnia, desperte! Ame! Pense! Fale! Que as árvores caminhem! Que os animais falem! Que as águas sejam divinas!” Essa, dentre outras referências, como o comportamento de Jadis (que remonta o comportamento da serpente), tentando fazer com que Digory coma do fruto, acaba nos remetendo à Bíblia. Lewis cria seus textos (seu mundo!) de forma magistral. Acredito que o texto de Lewis seja a canção de criação de Nárnia.

Dizem que cirurgiões têm complexo de Deus. De uma certa maneira, os escritores também têm. Eles criam vidas, criam mundos, transformam a vida das personagens, decidem o destino delas...

Já que estou falando sobre Deus, muitas pessoas não gostam de CN por causa da associação com o cristianismo, etc. etc. etc. Sério, a mim, isso nunca incomodou. Para mim, é super tranquilo encarar a figura alegórica do Aslam, dentre tantas outras coisas. Eu realmente gosto do fato de se poder ler essas crônicas de forma simples. Você não precisa ser cristão, acreditar em Deus, para apreciar a beleza da amizade, as responsabilidades das nossas escolhas, etc.

Eu disse:
Comecemos pelo propósito da obra. A Bíblia é um conjunto de livros doutrinários. Para muitos cristãos (não teólogos), ela é entendida dessa maneira: a palavra de Deus; a palavra a ser seguida. As crônicas de Nárnia são obras Literárias. E obras Literárias não são prescritivas, são sugestivas. Como estamos falando de fantasia, aí é que temos de ter, mesmo, a clareza de que se trata de sugestão. Também não podemos deixar de analisar a questão pelo lado do objetivo de leitura: um estudioso de literatura, por exemplo, não tem como negar que a Bíblia seja uma riquíssima fonte de intertextualidade. E mesmo que ele não acredite em Jesus Cristo ou em nada do que está na Bíblia, ele não pode negar que ela é, por excelência, um espaço de metáforas, paradoxos. Não pode negar a questão mítica, entre outros. Particularmente, defendo que quaisquer intertextualidades bíblicas (sejam endossando ou refutando os textos da “Sagrada Escritura”) não diminuem o valor da obra literária. As opções estéticas escolhidas pelo autor para o processo intertextual podem, sim, interferir na qualidade da obra.

Portanto, consigo lidar, sem problema nenhum, com o termo “filhos de Adão e Eva”, com Aslam, o Rei, sendo muito semelhante a Jesus Cristo em As Crônicas de Nárnia. Até acho bem interessante que Aslam seja um Leão, visto que “Leão da tribo de Judá” (Ap 5.5) é uma das formas pelas quais Cristo é retratado. Não acho problemático que os preceitos de Jesus Cristo sejam, de alguma maneira, insertos nessas obras. E não o acho porque Jesus Cristo (e aqui pode ser visto no sentido cristão, ou, se vocês preferirem, literariamente no sentido de herói épico) era, sobretudo, um homem que defendia o amor entre os homens, que defendia a harmonia, entre outros. Na linha de Jesus Cristo, peguemos, por exemplo, Chico Xavier. Ele era espírita, ok. Mas, ele era, sobretudo, um ser humano fantástico. Então, você não precisa ser Espírita (eu não sou) para admirá-lo, mas deixar de admirá-lo porque ele era espírita, é, na minha concepção, adotar uma visão distorcida da realidade.
 
Bem eclética a lista

"Noite sem fim" foi um dos primeiros que li da Agatha Cristhie também e "Desespero" pra mim é um das três estórias mais aterrorizantes que já li do Stephen King.
 
O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas) >> muito tempo que está na minha lista de livros para ler, preciso tomar vergonha na cara e ler logo +_+

Desespero (Stephen King) >> nunca tinha ouvido falar desse o_O se for tão assustador como O Iluminado, quero ler. você sabe como ficou o nome em inglês?

As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia (Marion Zimmer Bradley) >> hoje em dia acho um livro fraco, mas ainda o respeito porque marcou minha adolescência. eu tenho até saudades do sentimento causado por ele quando ali com 13 anos resolvi pegar da estante dos meus pais o primeiro volume, e simplesmente me apaixonei pelas personagens.
 
Muito legal a lista ^^

Aghata é Agatha né? Falar o q? kkkkkkkkkk
Tbm li essel ivro e me apaoxinei, não foi um dos primeiros que li dela não, já tinha lido vários quandi vi esse, e este tornou-se meu preferido.


Amo SK, mas li pouco dele, pelo que vi ele tem várias obras! E gosto bastante do estilo dele, mesmo "A casa negra" tendo ficado meio massante rs.

O conde de monte Cristo é um dos poucos clássicos que não li, é vi o filme kkkkkkkkkkk Mas não tive a oportunidade ainda de ler o livro.

As Crônicas de Nárnia é lindo!! amo!! Mas não terminei de ler essa edição que é volume unico, peguei na biblioteca e precisei devolver, acho q li um pouco mais da metade, vou tentar comprar e terminar de ler.

As brumas eu amo!! Devorei a coleção quando estava no colégio, não sei se veria o livro com os mesmos olhos hj, depois de ter lido tannntas coisas, mas do jeito que ele está na minha memória ele tem um continho especial ^^
 
Pretendo muito ler O Conde de Monte Cristo, ainda não li nada de Stephen King, tenho quase certeza que não li esse de Agatha, já li Nárnia e Brumas, boa lista.
 
De Alexandre Dumas só li até agora Os Três Mosqueteiros - um erro que pretendo corrigir se algum dia eu voltar a ter uma vida. Vi o filme do Conde (hehe), e gostei muito. Como sempre acontece, provavelmente vou gostar infinitamente mais do livro.

Adoro Agatha Christie, mas meu preferido dela é, de longe, O Caso dos Dez Negrinhos. Já reli algumas vezes e, putz grila. Ainda me surpreende. Esse aí, por acaso, ainda não li.

Desespero e Nárnia não li (no caso das Crônicas é um crime, sendo eu amante de fantasia, mas...). Agora, as Brumas é top top pra mim desde que minhas tias - que tinham os livros - me disseram que não era leitura pra criança. Já li a série mais vezes do que sou capaz de contar, e simplesmente AMO a Morgana!! :grinlove:
 
Todo mundo falando que viu o filme "O Conde de Monte Cristo" e RINDO da minha desgraça. Bando de troll. Esse povo que não tem medo de mim, viu. Tsc tsc. Btw, dona Lothnen, tô esperando uma listinha sua. Se quiser maiores informações sobre o processo, dê uma olhadinha aqui: Cinco Livros Favoritos

Eu nem falei antes, mas não tenho saco para Brumas de Avalon, não. Prontofalei. Já li, mas... né?
 
hahuahauhauhauh... Mas só cinco? Que tenso isso! :think:

Ah, minha relação com As Brumas de Avalon é afetiva... :grinlove:

Lista enviada! :joy:
 
Última edição:
Dívidas são o grande mal dos amigos...Ou melhor, da consciência deles.
Vez por outra, pessoas conversam num monólogo Eu + Eu mesma (versão 2.0) e avultam ideias de dívidas existentes que na realidade indiscutível e palpável sequer eram tomadas como opção. O indiscutível é afirmar a capacidade de encaminhar-se sozinha à responsabilidades obtusas essa minha querida amiga Mente... Orgulhosa e pensadora pediu com voracidade que cumprisse a promessa (que sequer lembro de tê-la feito), mas cá estou, ordenada por um interior desconhecido e imponente, convencendo-me na própria hora de cumprir, de que faço por vontade um comentário com validade de presença.


É comum e normal eu discutir sobre o que leio já com a criatura que geriu a lista para a dona madona senhora Cléo que tão logo em suas mãos postou a lista para todos...

Já li as crônicas de Narnia e não receio em dizer que o fim, sim, me decepcionou. A forma, o meio, como escreve e diz, mudou a forma de construir e viver narnia, para Lewis, foi o que me pareceu. Mas Narnia fica cá no coração, sempre releio e com certeza o mesmo conto "O sobrinho do Mago" foi o que mais marcou a vivência das releituras. Lembrava tanto a realidade que parecia irrealidade...

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O conde de Monte Cristo, morro de vontade de ler, e Cléo, eu só olhei 84726580 vezes o filme e não li nenhuma o livro. :mrgreen:

Mas tenho muito amor pela história, essa mistura de narrativas com momentos históricos é a minha paixão de vida! *-*

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As brumas de Avalon, cá de cochicho, conheci Marrion pela Série Darkover, as Brumas nunca foram o ápice, mas te contar, Darkover é top 1¹, minha primeira coleção, primeiro amor de juventude, primeiras noites mal dormidas e tardes enclausuradas... 17 livros de uma série inesquecível... As brumas, são Avalon, mas Darkover é e sempre será o eterno planeta Vermelho! Assim diziam os Hastur de Cassilda! :D

E por último, King, Aghata e demais, não li! =D
King e Aghata, porque, aquela história de dor nas pré estabelecidas opiniões...Todos diz "Lê, que tu irá amar!" E eu digo, não obrigada, prefiro ir na sorte e descobrir desconhecidos... (Cabeçuda? Contrariadora? Sei lá, nasci assim...)

VIu consciência, eu comentei o Top 5 da Nihal!!! Me deixe em paz agora...
 
Última edição:
Da lista, eu só li As Crônicas de Nárnia.
Minha relação com a série é cheia de altos e baixos. Há crônicas que gosto muito... e outras que detestei.
Gosto bastante de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas; O cavalo e seu menino; O Príncipe Caspian e A viagem do Peregrino da Alvorada. Não gosto das demais... e o fim também me frustrou bastante.

Provavelmente devo ir pro pelotão de fuzilamento, mas nunca li nada de Agatha Christie nem do Stephen King... e nem está em minha lista de prioridades. Talvez um dia acabe me aventurando. Também não li As Brumas de Avalon... e também não foi ainda pra minha lista de próximas leituras. rs

O Conde de Monte Cristo eu ainda quero ler (também assisti o filme :mrgreen: ). Do Dumas eu li Os Três Mosqueteiros e gostei demais (especialmente porque li a obra após ter lido A Sociedade de Corte, do Norbert Elias... e isso me proporcionou umas relações interessantes) e ainda quero ler a seqüência.
 

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