Vëon
Do you know what time it is?
A Língua das Mariposas (La lengua de las mariposas, 1999)
Um filme simples, com uma temática também simples, porém profunda. Mostra também o valor que os bons mestres têm em nossa vida, principalmente na infância, onde vivemos intensamente as descobertas. Interessante também ver como uma guerra (o filme é retratado na Espanha dos anos 30, pré-regime Franquista) pode degenerar o que há de mais puro nas relações humanas. A cena final é um enigma e vale discussão.
No Cair da Noite (Darkness Falls, 2003)
Tá, não é O filme de terror. A principio, a história parece RIDÍCULA. Como assim fada do dente do mal? E realmente, não é um filme com um grande sentido: o espírito de uma mulher desfigurada por um incêndio acusada de assassinar duas crianças age como uma fada do dente (e por isso injustamente condenada à morte), trocando o último dente de leite caído por moedas durante o sono das crianças, mas se alguém a vir, morre. A luz é sua única salvação se você a vir e escapar. Pronto. Mas foi o filme que me fez ter pavor de escuro e até hoje eu não consigo dormir sem alguma luzinha, quer dizer, dormir eu até durmo, mas é de lei: sempre tenho pesadelos.
Spirit, o Corcel Indomável (Spirit, Stallion of the Cimarron, 2002)
Sou louca por esse filme. Além do fato de gostar muito de cavalos, a mensagem que o filme passa é muito válida: o ideal de liberdade, lar e proteger os seus de invasores hostis. E a trilha sonora é impecável, as letras traduzem tudo o que o corcel Spirit sente (composta por Hans Zimmer , com a voz original de Bryan Adams e Paulo Ricardo, na versão dublada).
O Sorriso de Monalisa (Mona Lisa Smile, 2003)
Um filme feminista, sim. Clichê, um pouco. Mas ainda um filme sensível que bate de frente com o tradicionalismo atribuído às mulheres: serem donas de casa, viverem para seus maridos e filhos, estarem sempre perfeitas e caladas e serem felizes por isso, agradecendo a sorte que tiveram em encontrar um marido que as sustentasse. Um tapa na cara de muito bonachão por aí.
O Labirinto do Fauno (El Laberinto del Fauno, 2006)
Olhando o pôster, eu achei que fosse filme de terror. Lendo a sinopse, também não consegui identificar.
Vendo o filme, fiquei chocada com os contrastes. Mais um filme mostrando a realidade espanhola durante o regime Franquista, do ponto de vista de dois personagens completamente diferentes: Ofelia, que foge da dura realidade de desprezo e dor criando um mundo fantasioso e mágico; Vidal, o maligno capitão Franquista que só pensa em duas coisas, eliminar os rebeldes republicanos e no filho homem que sua esposa, a mãe de Ofelia, está prestes a dar à luz. O momento final do filme é cruel e sombrio: terá Ofelia, ao criar seu mundo de magia, cavado sua propria cova? Ou será que foi só uma consequencia da rígida vida real? A cena final remete ao inicio e, mesmo após os tormentos da história toda, pode ser considerado um final feliz.
Anexos
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