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Cientistas encontram Genes Extraterrestre em DNA Humano

E olha que falamos só de organismos simples. Se analisarmos pelo lado de seres avançados eles podem ser perdidos de vista. Aqui na Terra mesmo temos indicações de que não existe apenas uma lógica de design. Por exemplo, os produtos chineses.

As vezes compramos uma calculadora com um enfeite que procura imitar um painel solar (mas na verdade a calculadora não tem painel solar). A imitação da aparência de "calculadora solar" serve para tornar o produto aceitável numa sociedade que vê calculadoras com painéis como sendo melhores.

Para essa sociedade uma calculadora não solar poderia se tornar invisível no seu planejamento. Outro exemplo são os executivos chineses que contratam pessoas com aparência européia para dar um ar de modernidade e sofisticação para a empresa. A decoração e a imitação acaba assumindo o comando da opinião leiga.

Tipo assim, se aqui mesmo na Terra usamos imitações para esconder uma mentira, o raciocínio pode ser invertido e uma imitação passa a esconder uma verdade (na área militar eles já fazem isso com camuflagem de tropas e veículos).

Teve uma vez que eu comprei um despertador chinês e li o manual. Então comecei mexer nas partes decorativas dele e sem querer apertei uma deles fazendo uma lâmpada funcionar. Na hora me dei conta que o manual não incluia a função. É como dizem, uma coisa são as regras do trabalho, outra coisa é o trabalho que é cheio de surpresas (muito mais complexo e é muito maior que as regras).

Desde o começo a política de redução de impacto de danos dos chineses é parecida com o planejamento da programação genética. Quando alguém insere material genético, informações úteis (a base dos genes) ou interfere na evolução de uma espécie obrigatoriamente precisa usar essa política de redução de danos, impactos ou monstruosidades. O resultado direto da redução de impacto por uma espécia avançada é a invisibilidade e estamos a pé para detectar essas coisas.
 
De forma bem didática e simples, o Neoghoster explicou a teoria do Design Inteligente aplicada ao contexto do tópico.

Se o Cálion passar por aqui e ver isso, será derrame/surto na certa. :lol:
 
Então, imagino que tenha se destacado na discussão que eu abordei exemplos que toquem no comportamento e nos fundamentos do design. Por causa disso, ao usarmos as mesmas fontes para muita coisa, os princípios aparecem em diversas propostas e trabalhos, teorias ou textos de áreas diferentes do conhecimento. E dá para fazer um ensaio interessante sobre design inteligente à luz do que hoje se considera como inteligência (sistema organizado com produção eficiente daquilo que se propõe, smart phones, smart missile, etc...) mas sairia demais do assunto. Então restringi a um pequeno comentário sobre relações entre elementos do espaço que são comumente subestimadas. Tipo assim, usando um exemplo fraco, um bilhão de anos de tempo seriam, no mínimo, um bilhão de chances de interferência. Mesmo em nosso próprio corpo nós temos bilhões de instantes sem vigilância ou com vigilância parcial. Por exemplo, em qualquer projeto podemos dividir as pendências em 3 eixos:

-Documentos e licenças
-Estrutura Física
-Atividades operacionais

Cada eixo é por si só enorme e possui vulnerabilidades naturais e artificiais (além de uma área cinza entre uma e outra). Aqui no caso considerei a vida terrestre como um projeto porque estamos falando de interferência externa inteligente, então precisamos discutir cada coisa no seu próprio nível (igual o post lá atrás da política de contenção de danos e monstruosidades em programs genáticos que seria um critério do eixo de licenças e documentos).
 
Última edição:
A New Equation Reveals Our Exact Odds of Finding Alien Life

Seager is uncomfortable in referring to the new equation as an update, instead suggesting that we call it the “parallel Drake Equation,” or the “revised Drake Equation.” Personally, I think we should call it for what it is, “The Seager Equation,” as its purpose is distinguished from what Drake was trying to achieve. Instead of trying to assess our chances of finding radio capable civilizations, the new equation evaluates our chances of detecting signs of life on exoplanets by signs of biosignature gases.
 
Basicamente, a fórmula nova funciona como um novo algoritmo (um robô).

Nesse assunto duas coisas chamam a atenção.

-A primeira é dos limites e das fronteiras dos detectores de uma parte do espectro da faixa aonde pode ocorrer a vida.

-A segunda é que a detecção de intervenção de vida inteligente ainda é intragável e isso atrapalha aplicação prática da fórmula porque o conceito de vida além de ser dinâmico requer atualizações muito radicais que impõem pavor aos cientistas na fronteira do conhecimento.

É tão grave que o Stephen Hawking, se não me engano, demonstra temor (medo mesmo) se encolhendo quando ele opina sobre contato entre um planeta e outras inteligências avançadas e isso é um mal sinal do ponto de vista de independência humana e crítica cientifica. Porque se desconhece até que ponto o sentido de ciência passa a se comprometer mais com o medo (e a fraqueza que acompanha ele) do que com o real interesse na questão. Ou seja, é um campo altamente suscetível à politicagem.

No final, algo que melhoraria o desempenho da fórmula seria alimentá-la continuamente com novos algoritmos de vida a partir de simulações e observações reais igual a ramos novos brotando do tronco da árvore. Isso renderia uma fórmula mutante em que os símbolos e caracteres se comportariam semelhantemente a uma ameba.

Na prática, em parte por causa da estatística, os sistemas de vida e organismos de ambientes extremos e desconhecidos ficam de fora da previsão (eliminação dos dados que são estranhos demais dos gráficos) e são justamente esses dados que geram algo como uma raça humana ou uma espécie de vida com poder de afetar um sistema solar inteiro. Se voltarmos ao modelo da fórmula como sendo o desenho de uma ameba ("fórmula viva unicelular") nós poderíamos prever o aparecimento de um paramécio ou de uma E. coli, mas ela seria pobre para "fórmulas pluricelulares" (de poderio e importância maior) ou de organismos compostos de matéria estranha, o que se torna num dilema e tanto.
 
Acho uma graça quando os cientistas acham que água é indício de alguma coisa, inclusive de vida.
Como eles podem garantir que toda forma de vida é baseada em carbono e dependente de água, como nós?
 
Velho, os caras acham água e o povo já me solta um "não estamos sozinhos" (sim, estou deliberadamente ignorando o "sugere que" como 90% dos leitores irão fazer e que o autor só colocou pra evitar a encheção de saco dos mais incrédulos - ou chatos - tipo eu.).

Calma lá, galera, que o universo é grande pra CARALHO e encontrar condições que permitam vida tal qual a conhecemos não é simples como matérias desse tipo nos fazem acreditar. Seria muito mais honesto da parte do site que divulgassem o real resultado da pesquisa - o achado de água dentro das partículas de poeira estelar - e que, por si só, já é algo incrível.

Por mais que srja legal pensar que exista vida lá fora e tudo mais, nós ainda não temos nenhuma evidência concreta disso.
 
Acho uma graça quando os cientistas acham que água é indício de alguma coisa, inclusive de vida.
Como eles podem garantir que toda forma de vida é baseada em carbono e dependente de água, como nós?

Seiko, isso é simples: ninguém pode te garantir isso. Mas, olha só, supõe que você está num universo muito grande, num planeta muito pequeno e com recursos limitados e deseja procurar vida fora do seu mundinho. Sua primeira estratégia é procurar por elementos ou assinaturas como as que existem no seu próprio planeta. Por que? Porque você sabe que, atendendo a essas condições, vida é capaz de se desenvolver. Mas não teriam outras condições possíveis? É uma possibilidade, claro. Mas aí vem uma pergunta fundamental: quais seriam essas condições? Ninguém sabe. E como começar uma busca na qual você não sabe o que está procurando? Difícil, né? Ainda mais se você lembrar que essas buscas são caras e exigem muita gente trabalhando por trás pra fazer isso acontecer.

Então não é que é assim. É só que, as far as we know, deve ser assim. É nossa melhor dica.

E se você ler a matéria vai ver que quem viaja no lance da vida é quem a escreveu, não o sujeito que fez a peaquisa e encontrou água lá. :)
 
Seiko, isso é simples: ninguém pode te garantir isso. (...)

E se você ler a matéria vai ver que quem viaja no lance da vida é quem a escreveu, não o sujeito que fez a peaquisa e encontrou água lá. :)

Eu li, mas deliberadamente saí do contexto da matéria mesmo. Primeiro, porque não levei o titulo a sério e achei o texto meio viajado também. :lol: E segundo, entendo o que quis dizer - de fato, de os cientistas estão focados na procura de planetas com condições semelhantes à nossa, com água em estado líquido pela mera probabilidade de comportar formas de vida semelhante à nossa - mas penso que pautar a 'busca por vida extraterrestre' usando apenas água em estado líquido como parâmetro ainda é muito vago, por diversos motivos.

Na grande maioria das publicações ditas científicas realmente sérias, os cientistas sempre falam de microorganismos e proto-organismos, sugerindo claramente que a etapa de vida em outros planetas com água em estado líquido - nesse Universo grande pra caralho - é inferior à nossa. Sequer cogitam que possam encontrar formas de vida no mesmo estágio, ou em estágios superiores. Outro detalhe: estamos descobrindo detalhes sobre o comportamento de partículas sub-atômicas até então desconhecidas, que podem nos levar até mesmo a reescrever grande parte das leis físicas que conhecemos. Ou seja, possíveis formas de vida não estariam sujeitas a necessidades inerentes à 'nossa' matéria, como comer e beber. É um assunto de tamanha complexidade que nos faz pensar - ao menos de minha parte - que a coisa toda vai muito além de água em estado líquido.
 
Última edição:
Um grupo de Cientistas pesquisadores que estão trabalhando no projeto Human Genome (Projeto Genoma Humano) ficaram perplexos diante de uma descoberta: eles acreditam que 97% das chamadas “sequências não-codificadas” do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre.
Talvez algo tenha me escapado, mas quais foram as formas de vida extraterrestre que o grupo de cientistas analisaram, para chegarem à conclusão que temos material genético herdado delas?
 
Talvez algo tenha me escapado, mas quais foram as formas de vida extraterrestre que o grupo de cientistas analisaram, para chegarem à conclusão que temos material genético herdado delas?

Por dedução, provavelmente. Existe uma parte não-codificada do genoma, em comparação aos demais animais (apenas 1% de todo o código genético nos diferencia dos deles), que corresponde a um 'crack' evolutivo. Se não corresponde a uma sequência óbvia preexistente na natureza, logo não faz parte dela. Essa é a lógica que eles usaram pra afirmar isso. Doido, né?
 
Na grande maioria das publicações ditas científicas realmente sérias, os cientistas sempre falam de microorganismos e proto-organismos, sugerindo claramente que a etapa de vida em outros planetas com água em estado líquido - nesse Universo grande pra caralho - é inferior à nossa. Sequer cogitam que possam encontrar formas de vida no mesmo estágio, ou em estágios superiores.

Mas isso eh questao de logica, Seiko. Tudo bem que o universo eh grande e pode, veja bem pode, existir vida tao complexa quanto na Terra em algum lugar por ai, mas eh muito mais provavel que haja algo semelhante a uma sopa de bacterias por ai, visto que esses microorganismos se adaptam a ambientes extremos muito melhor do que nos, seres humanos. Soh ver a vida na Terra. Tem bacteria na Antartida, no Mar Morto, vulcoes, la no fundo do oceano... Aguentando tudo quanto eh condicao fisica extrema, enquanto mamiferos, por exemplo, morrem aos montes com uma variacao brusca de temperatura. Eh como eu disse antes, busca grande, complexa com recursos limitados implica em pesquisar o obvio primeiro.

Outro detalhe: estamos descobrindo detalhes sobre o comportamento de partículas sub-atômicas até então desconhecidas, que podem nos levar até mesmo a reescrever grande parte das leis físicas que conhecemos. Ou seja, possíveis formas de vida não estariam sujeitas a necessidades inerentes à 'nossa' matéria, como comer e beber. É um assunto de tamanha complexidade que nos faz pensar - ao menos de minha parte - que a coisa toda vai muito além de água em estado líquido.

Sobre essa parte: quando a gente fala em leis fisicas, falamos sempre em limites de aplicabilidade. O que isso quer dizer? Quer dizer que a relatividade especial proposta por Einstein, por exemplo, nao implica que a mecanica classica desenvolvida anos antes por Newton estava errada. Fisicos, engenheiros, todos usaram mecanica classica por 200 anos e com extremo sucesso, nao fazia sentido simplesmente joga-la fora agora. O que a relatividade especial fez foi estender os limites de aplicabilidade da mecanica classica. Relatividade especial e mecanica newtoniana levam a, aproximadamente, os mesmo resultados no limite de baixas velocidades, o que eh equivalente a dizer que, se um engenheiro civil resolve usar relatividade pra construir um predio, ele vai fazer inumeras vezes mais contas pra chegar aos mesmos resultados obtidos com mecanica classica. O engenheiro civil trabalha com condicoes nas quais ambas - relatividade e mecanica classica - sao aplicaveis.

O que eu quero dizer com isso eh: mesmo que descubramos incriveis coisas no mundo das particulas subatomicas, nada disso invalida os conhecimentos e resultados que jah conhecemos hoje. Muito pelo contrario: uma nova teoria, alem de explicar o mundo sub-atomico, deve prever os mesmos resultados pro nosso 'mundo normal' da boa e velha mecanica classica.

Eu considero as questoes que voce levanta sao muito pertinentes, Seiko, mas voce esta se esquecendo de uma pergunta fundamental que todo cientista deve fazer antes de iniciar sua pesquisa. A questao eh buscar vida fora da Terra, certo? Entao, antes de construir qualquer coisa, preciso saber: como eu posso fazer isso? No estagio atual que estamos, precisamos nos focar no que eh mais provavel e por isso, geralmente, acabamos por descartar essas hipoteses que voce levanta.
 
“Two possibilities exist: either we are alone in the Universe or we are not. Both are equally terrifying.”


― Arthur C. Clarke
 

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