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Cidades da Paraíba cancelam festas de São João por conta da estiagem

Fúria da cidade

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Fonte:

Prefeitos de duas cidades do interior da Paraíba anunciaram nesta terça-feira (8) o cancelamento das festas juninas deste ano em decorrência da estiagem que afeta o Estado e a região Nordeste. Na Paraíba, 170 municípios estão em situação de emergência.

O prefeito de Maturéia (270 km de João Pessoa), Daniel Dantas Wanderley (PMDB), foi hoje à Câmara Municipal para fazer o cancelamento oficial da festa de junho. O prefeito anunciou também um corte de 30% no seu salário para ajudar na “distribuição de alimentos”. As medidas, segundo Wanderley, vão resultar em uma economia de aproximadamente R$ 300 mil.

No município de Ouro Velho (330 km da capital), os festejos de São João também foram cancelados. O anúncio foi feito pelo prefeito Inácio Amaro Filho (PDT). Na cidade, a situação é preocupante: agricultores já venderam mais de 60% do rebanho de bovinos, caprinos e ovinos devido à seca.

Durante o anúncio oficial, Inácio Júnior disse que "apesar de ser uma festa importante, seria uma incoerência promover um evento de comemoração diante da seca que assombra a população”.

Pernambuco

A seca também aflige a população de Pernambuco, onde todos os municípios do sertão estão em situação de emergência. Nesse Estado, entretanto, que também é famoso pelas festas juninas, nenhum evento foi cancelado até o momento.

O decreto de emergência foi assinado na sexta-feira (4) pelo governador Eduardo Campos (PSB). Na região, cerca de meio milhão de pessoas são afetadas diretamente pela estiagem.

Na semana passada, o governo de Pernambuco liberou cerca de R$ 5 milhões para obras de combate à seca nos municípios do interior. O governador assinou uma ordem de serviço para a perfuração de 250 poços artesianos em várias regiões do Estado. As obras devem ficar prontas em seis meses.

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Diferente do caso de Portugal discutida em outro tópico, aqui a situação é outra.

Se bem que idenpendente de se ter festa junina, carnaval ou o que for, normalmente o desperdicio de dinheiro público nessas cidades é sempre muito grande e na hora do aperto nunca há grana em caixa porque muitos prefeitos e vereadores durante o ano inteiro metem a mão.

Pena que só em situações de calamidade pública os politicos locais maneram na marra.
 
Mas já é alguma coisa terem feito esses cortes. Tem muito lugar por aí onde câmara e gabinete se lascam pra população e mantém seus benefícios mesmo em épocas de calamidade pública.
 
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A tragédia do sertão nordestino é política, não natural. A capacidade de sobrevivência do "coronelato" é de fazer inveja a ratos e baratas.

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Comentário perfeito. Estou beeeeeeeeeeeem longe de gostar do Estado de Israel, mas o que eles fazem na questão da irrigação das suas regiões desérticas é admirável e mostra que essa situação no Nordeste tem solução, mesmo levando-se em conta a diferença de área. Mas é claro que isso não interessa nem um pouco à elite política local por motivos mais do que sabidos:



Israel ensina a cultivar no deserto


Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.

Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano.

Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. "Temos um sistema intensivo de produção", diz o diretor do Departamento de Agrotecnologia, Água e Ambiente de Israel, Yitzhak Kiriati.

Não à toa, há empresas israelenses especializadas em tecnologias e soluções para toda a cadeia agrícola, desde o desenvolvimento de filmes plásticos para estufas, sementes até sistemas de dessalinização da água do mar e soluções para tratamento de água de esgoto para uso em irrigação. O país também é importante exportador de agrotecnologia, principalmente de estufas e de gerenciamento de água em irrigação.

Um bom exemplo da eficiência da adoção de tecnologia é a reforma na atividade leiteira do país. Em dez anos, o número de fazendas de leite em Israel caiu 30%, mas a produção aumentou 9%. Desde a década de 50, a média da produção cresceu de 3.900 para 11 mil litros de leite/vaca/ano. "A ordenha dos animais é toda mecanizada", diz o gerente do Departamento de Controle Leiteiro do grupo Afimilk, Alon Arazi. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas é o manejo. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada.

Uma oportunidade de conhecer a agrotecnologia israelense é a Agritech, tradicional mostra agrícola promovida a cada três anos em Tel-Aviv. Este ano o evento, em sua 17ª edição, ocorrerá entre 5 e 7 de maio.

A expectativa dos organizadores é reunir 250 expositores - 25 deles internacionais - e mais de 6.500 visitantes estrangeiros. A Missão Econômica de Israel no Brasil, com sede em São Paulo (SP), trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e com outras entidades e associações para incentivar o público brasileiro a participar. "Podemos providenciar programações de visitas e reuniões de acordo com os interesses do visitante", diz o chefe da Missão no Brasil, Roy Nir.

De olho na romã

Uma nova aposta da Organização de Pesquisa Agrícola Volcani Center, de Israel, é a romã. O centro desenvolveu uma máquina para tirar as sementes da fruta. "Este era o grande obstáculo para o processamento da romã", diz a diretora do Centro Sara Spiegel. De olho neste potencial, o grupo israelense Pomeg-Tech está à procura de agricultores brasileiros interessados em produzir romã. Segundo o diretor da empresa, Dan Rymon, a ideia é plantar 10 mil hectares. "O investimento inicial é de US$ 11 mil por hectare, recuperáveis em 5 anos. A partir do 6.º ano a lavoura rende até US$ 20 mil por hectare/ano."
 
E da Bahia também. Guanambi, por exemplo, não vai ter SJ, e algumas cidades em que a festa é mais típica ainda, como Senhor do Bonfim, já avaliam a hipótese.
 
Comentário perfeito. Estou beeeeeeeeeeeem longe de gostar do Estado de Israel, mas o que eles fazem na questão da irrigação das suas regiões desérticas é admirável e mostra que essa situação no Nordeste tem solução, mesmo levando-se em conta a diferença de área. Mas é claro que isso não interessa nem um pouco à elite política local por motivos mais do que sabidos:

Quanto a fazer isso no Brasil não tenho a menor dúvida, pois já vi várias matérias em revistas e no Globo Rural de lugares no Nordeste onde há irrigação bem feita é possivel cultivar frutas da melhor qualidade e muitas delas nós brasileiros jamais vemos chegar nas feiras, pois a maioria são pra exportação.

Solução existe mesmo, falta só vontade politica.
 

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