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Cidade das Sombras (Dark City, 1998)

Hugo

Hail to the Thief
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 101 minutos
Direção: Alex Proyas
Elenco:

Rufus Sewell (John Murdoch)
Kiefer Sutherland (Dr. Daniel Paul Schreber)
Jennifer Connely (Emma Murdoch)
Richard O'Brien (Sr. Hand)
Ian Richardson (Sr. Book)
William Hurt (Inspetor Frank Bumstead)

Sinopse: Em uma cidade em que é sempre noite, John Murdoch acorda sozinho em um hotel, para descobrir que perdeu sua memória e é o principal suspeito de ser o autor de brutais e bizarros assassinatos. Ele passa então a ser implacavelmente perseguido por um inspetor, ao mesmo tempo em que conta com a ajuda do Dr. Pehreber para compreender o que está acontecendo. A cidade foi criada com humanos raptados (abduzidos, para usar o termo da moda) e os alienígenas conseguem manipular e trocar suas memórias com o auxílio do médico. Como se a cidade fosse um imenso laboratório, os seres usam os humanos para descobrir uma forma de preservar a sua própria imortalidade. Para isso, usam a sua fantástica capacidade de alterar a matéria com a força da mente. Só que um dos humanos adquire a capacidade telecinética dos alienígenas, fazendo o feitiço virar contra o feiticeiro.

Comentários do Hugo: Furos de roteiro a parte, este filme é uma da melhores ficções científicas dos últimos anos. Alguns chegaram a dizer que foi copiado pelo primeiro Matrix e até tem tematica semalhante mas Matrix é bem superior. Os atores são bem canastrões, mas o que vale no filme é o convite à reflexão e sem o glamour fantástico da ficção científica o que se vê é a insaciável sede de recursos dos poderosos, que sugam as energias e dilapidam as memórias, cultura e valores do povo. Para isso, mantém através da mídia a ilusão de que vivemos às portas do paraíso, por conta de celulares minúsculos ou carrões importados a peso de ouro. O filme tem um clima noir e traços góticos do expressionismo alemão. A trilha-sonora é muito boa também. Um ponto alto do é quando a cidade está sendo remodelada, com prédios crescendo do nada ao som de um ritmo forte que se assemelha ao pulsar de um coração, como se a própria cidade fosse um ser vivo. As cenas de ação também valem a pena.

cidade-das-sombras-poster02.jpg


Cotação:
4.jpg
 
Na primeira vez que vi esse filme eu o achei muito viajante messsmo...
depois, com mais calma assisti e até que gostei, não é um dos meus preferidos...mas não é ruim tb...
 

Realmente tem bastante cenas parecidas!!! Não sei se é copia deliberada ou somente coincidencia.
Mas discordo q Cidade das Sombras seja melhor q Matrix.

Sobre o filme, eu não gostei mto não. Achei chato, mas faz mto tempo q eu assisti, então pra falar melhor sobre eu precisaria assitir novamente, coisa q não pretendo fazer tão cedo...
 
O filme é super fraco, com um final meio "cop out" super exagerado, mesmo considerando todo o estilo do filme. E eu não o considero ficção científica, e sim um filme de fantasia bem estranho, meio que "Tim Burton wannabe".
 
Vi á muito tempo, não lembro muito mas até achei interessante de alguma maneira a historia. Lembro de ter muitos furos no roteiro e o final ser bobo.
 
Folco Gamgee disse:
E eu não o considero ficção científica, e sim um filme de fantasia bem estranho, meio que "Tim Burton wannabe".
Todo fiçção científica é de certa forma fantasia...
 
Hugo Leonardo disse:
Folco Gamgee disse:
E eu não o considero ficção científica, e sim um filme de fantasia bem estranho, meio que "Tim Burton wannabe".
Todo fiçção científica é de certa forma fantasia...

Mas Sci-Fi usa o ambiente surreal pra fazer uma afirmação sobre a humanidade, sociedade, etc...

E Cidade das Sombras não faz isso.
 
Queisso...

Mas surreal que esse filme eu acho difícil...

Fala que o filme não tem um clima noir??
 
Hugo Leonardo disse:
Queisso...

Mas surreal que esse filme eu acho difícil...

Fala que o filme não tem um clima noir??

Eu sei que o filme tem um clima surreal, mas não é isso que faz um filme Sci-Fi.

E e daí se ele tem um clima noir (que não tem)?
 
Bom, nos meus comentários acima tá a explicação de pq o filme é uma ficção científica assim com Matrix...

Se vc, que se acha extremo entendedor do assunto acha que não é, problema seu...
 
Hugo Leonardo disse:
Bom, nos meus comentários acima tá a explicação de pq o filme é uma ficção científica assim com Matrix...

Se vc, que se acha extremo entendedor do assunto acha que não é, problema seu...

Típico "não tenho argumentos" :lol:
 
"Riiiiiiiiiiiiise" 8-)

Nossa, nunca postei aqui... 8O

A primeira vez que vi "Cidade das Sombras" foi logo que ele saiu em VHS aqui no Brasil. Ou seja, alguns meses antes de "Matrix" estrear. Como o primeiro veio antes, eu lembro que fiquei muito impressionado com a história. Achei fantástica a idéia de seres humanos sendo controlados por uma força superior, tendo as memórias moldadas de acordo com a vontade dessa força, e mais, vivendo em uma realidade que não é a deles.
Aí, meses depois, veio um tal de "Matrix". E não, eu não gostei de "Matrix" na época, justamente por achar que ele tinha bebido demais da fonte do anterior. Hoje em dia eu sei reconhecer o valor dos dois, e até prefiro "Matrix", mas não desmereço "Cidade das Sombras" de modo algum.
Revendo hoje em dia, dá pra perceber que o filme já envelheceu um pouco; os efeitos não convencem tanto e algumas situações são desnecessárias. Mas, no geral, ainda é muito bom! O início é arrebatador, com o protagonista acordando desmemoriado em uma banheira e uma mulher morta no aposento ao lado. Aliás, teria sido muito melhor esse início sem a narração do Dr. Schreber explicando de onde tinham vindo os "estranhos".
No mais, adoro o clima de filme noir com toques de ficção científica, e o final é maravilhoso. Está certo que a luta poderia ter sido resolvida de outra forma, mas convenhamos: apela muito menos que "Matrix".
Os efeitos especiais não são lá essas coisas, mas o filme custou U$ 27 milhões! X-Men, que é um filme considerado modesto, custou três vezes isso.
A trilha sonora do Trevor Jones eu acho maravilhosa, e é tão boa que foi usada nos primeiros trailers de X-Men.

É uma pena que esse filme tenha sido um fracasso de bilheteria lá fora, e seja um quase desconhecido hoje. Não é uma obra-prima, mas tem grandes méritos, muitos deles ofuscados pelo primo rico que nasceu depois.

Uma pena também o Alex Proyas não ter feito mais nada que prestasse. O cara parecia ter potencial, mas desperdiçou no "Eu, Robô" (eu não vi o filme, mas só o fato de ter Will Smith já me cheira a encrenca).

De qualquer forma, esse é um daqueles filmes que ninguém dá a mínima, mas eu adoro. E com certeza está bem cotado entre os meus sci-fi preferidos.
 
Peregrin disse:
Uma pena também o Alex Proyas não ter feito mais nada que prestasse. O cara parecia ter potencial, mas desperdiçou no "Eu, Robô" (eu não vi o filme, mas só o fato de ter Will Smith já me cheira a encrenca).

Ah, é, eu sabia que tinha visto aquele visual do Eu, Robô em algum lugar antes.

Bom, Eu, Robô é só um filme de ação legalzinho, nada demais nem de menos. O que vale mesmo nele é parte do visual e a ação.

Quase a mesma coisa com Cidade das Sombras. Só que o último tem um quê a mais na estética.
 
Gosto de Cidade das Sombras. :mrgreen:

O filme possui um clima interessante e um roteiro que foi desenvolvido de forma correta. Nota: 7/10
 
Eu gostei do filme, apesar do final meio picareta. Mas o que melou mesmo foi eu ter assistido Matrix antes de Dark City: quando um dos 'agentes' falou "Mr. Murdoch!" ficou simplesmente impossível não comparar os filmes. :tsc:
 
UP!!!

Me deu uma saudades de assistir a este filme, tenho procurado em lojas o DVD para comprá-lo. Mas por enquanto só achei usado no Mercado Livre por nada menos de R$50,00.

Eu cheguei a assistí-lo antes de Matrix, em VHS, se não me engano. O final de O Cubo, em algum momento, me lembrou muito este filme.
 
Última edição:
Poxa, o filme é fantástico, vi ele ontem. O elenco tem uma atuação fraca, mas nada comprometedor e as idéias centrais são brilhantes, fora o visual, o jogo de luz e sombras e o diálogo constante com outros filmes, principalmente Metrópolis.

Obra rara de se ver no cinema, é uma pena que tenha passado tão despercebido.
 

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