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Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941)

Esse filme é muito bom....adoro ele.Na minha opinião,o maior de todos os filmes já feitos.É genial,a história,os atores,a direção.Tanto o tema quanto as técnicas ainda são atuais.Genial.
 
tem outra coisa bem interessante nesse filme: o trabalho de maquiagem de Orson Welles, para um filme de 1941 o efeito de envelhecimento ficou excelente.
 
tenho q ve de novo esse filme, achei bom, mas nao tanto como falam...

edit: a iluminacao fica duca... duca mesmo
 
Acabei de ver ele aqui em casa...

Achei bem legal a parte tecnica do filme e a narracao dele ate entrar a hora da cantora la...Ai o roteiro se degringolou, mas estava em um ritmo rapido, interessante e cativante...

Não senti muito a angustia dele no final...

Bem, mas foi uma boa experiencia after all :lily:
 
Eu só vi um filme dele que é Cidadão Kane que muitos tem como o melhor de todos, mas não é isso tudo não. Abaixo um texto adaptado por mim do crítico do jornal inglês The Guardian, Derek Malcolm.

Pra começar Kane não exerceu tanta influência assim, talvez tenha inspirado mais. A tão apreciada fotografia faz parte mais de conhecimentos consagrados do que de novidades radicais. E o cenários chegam a ser antiquados hoje. A questão dos tetos visíveis eram raros naquela época, mas não desconhecidos. Nem a famosa tomada em travelling sobre o telhado do nightclub, através de um letreiro e descendo por uma clarabóia é tão complexa, sendo que antes e depois disso, houve tomadas mais complicadas e de maior arrojo. A estrutura do roteiro de Herman Mankiewicz e Welles, uma série de reminiscências sem ordem cronológica, nâo foi tão inovadora quanto apregoado. Em Kane, a estrutura prismática não nos dá, realmente, uma compreensão mais profunda do protagonista, visto através dos olhos de diversos personagens. Oferece, meramente, diferentes porções da narrativa. Falha também em confirmar seu próprio lema, nas palavras do produtor do noticiário cinematográfico: "Não é suficiente nos contar o que um homem fez, é preciso nos dizer quem ele era". Nunca chegamos a saber exatamente quem era Kane, mesmo quando a última peça do quebra-cabeça é encaixada (um símbolo surrado usado no filme). Estranhamente, a suposta chave para a personalidade de Kane, a última palavra pronunciada pelo moribundo, "Rosebud", não é ouvida por pessoa alguma, apenas pelo onisciente microfone. E somente a câmera, como uma testemunha divina, nos revela o nome gravado no trenó do menino Kane, quando ele é consumido pelo fogo. Como, então, o jornalista contratado para investigar o significado da palavra sabia sobre ela? (De interesse secundário, é a piada particular de Mankiewicz sobre Rosebud. Como amigo de Marion Davies, amante de Hearst, o roteirista ficara sabendo que aquele era o apelido que o velho dava à vagina dela.) A questão do trenó é na verdade uma banalidade psicológica - um homem ficara frustrado toda a sua vida porque não conseguira resgatar uma experiência infantil. O próprio Welles chamou-a de psicologia barata. John Simon, do New York Magazine, comentou que "nada há nesse trabalho a nos convencer que Welles alguma vez tenha sentido humildade ou amor, a não ser diante do espelho". Jorge Luis Borges afirmou: "Ele é gosseiro, pedante, aborrecido. Não é inteligente... Está longe de alcançar seu objetivo. Eu previ que Cidadão Kane permaneceria da mesma forma que certos filmes de Griffith ou Pudovkin: ninguém nega seu valor histórico mas ninguém vai vê-los de novo". De certa forma, mesmo admitindo a excelência do filme, acho que ele não é o melhor de todos os tempos, nem o maior filme americano, e sequer o melhor de Welles.
 
Estranhamente, a suposta chave para a personalidade de Kane, a última palavra pronunciada pelo moribundo, "Rosebud", não é ouvida por pessoa alguma, apenas pelo onisciente microfone. E somente a câmera, como uma testemunha divina, nos revela o nome gravado no trenó do menino Kane, quando ele é consumido pelo fogo. Como, então, o jornalista contratado para investigar o significado da palavra sabia sobre ela?

creio que esse tipo de lógica não era onde o filme se concentrava, ele partia do que o espectador sabia e isso era o suficiente. O filme funciona mais como uma parábola sobre a relação entre o homem, o orgulho e o poder.
 
Eu gosto de Cidadão Kane. Mas ele anda superestimado demais.


Aconteceu que depois que a AFI publicou a lista dos 100 melhores filmes, alguns anos atrás, virou moda colocar Cidadão Kane no topo dos melhores filmes.


Eu acho complicado montar uma lista assim...... se eu montasse uma dos 100 melhores pra mim, talvez eu nem colocasse Cidadão Kane.

Mas isso não quer dizer que o filme não seja ótimo.
 
Waters disse:
Estranhamente, a suposta chave para a personalidade de Kane, a última palavra pronunciada pelo moribundo, "Rosebud", não é ouvida por pessoa alguma, apenas pelo onisciente microfone. E somente a câmera, como uma testemunha divina, nos revela o nome gravado no trenó do menino Kane, quando ele é consumido pelo fogo. Como, então, o jornalista contratado para investigar o significado da palavra sabia sobre ela?

Creio que esse tipo de lógica não era onde o filme se concentrava, ele partia do que o espectador sabia e isso era o suficiente. O filme funciona mais como uma parábola sobre a relação entre o homem, o orgulho e o poder.
Eu concordo com o Waters, mas a empregada dele não escuta ele dizendo isso não?? :o?:
 
tisf disse:
Eu concordo com o Waters, mas a empregada dele não escuta ele dizendo isso não??
acho q escuta sim, aparece um vulto na porta, o vulto para e depois continua...
 
humm sei não, mesmo a empregada estando na porta ele apenas sussurra o nome. Mas como eu disse isso tem pouca importância pro estilo do filme.
 
:::::::::Oromë84 disse:
vi hoje esse filme. achei chato pra caramba.

talvez tenha algum merito pela qualidade tecnica. mas do q adianta qualidade tecnica, etc, se o filme eh chato pra caramba?

Quem disse que todo mundo achou o filme chato pra caramba?
 
:::::::::Oromë84 disse:
Folco Gamgee disse:
:::::::::Oromë84 disse:
vi hoje esse filme. achei chato pra caramba.

talvez tenha algum merito pela qualidade tecnica. mas do q adianta qualidade tecnica, etc, se o filme eh chato pra caramba?

Quem disse que todo mundo achou o filme chato pra caramba?

não me interessa o q todo mundo achou. eu achei chato pra caramba.

Parabéns. :clap:
 
Folco Gamgee disse:
:::::::::Oromë84 disse:
Folco Gamgee disse:
:::::::::Oromë84 disse:
vi hoje esse filme. achei chato pra caramba.

talvez tenha algum merito pela qualidade tecnica. mas do q adianta qualidade tecnica, etc, se o filme eh chato pra caramba?

Quem disse que todo mundo achou o filme chato pra caramba?

não me interessa o q todo mundo achou. eu achei chato pra caramba.

Parabéns. :clap:

obrigado. 8-)
 
Filme superestimado? :nope:

Que é isso?

O filme foi um marco no modo de se fazer cinema. O diretor Orson Welles inovou ao explorar a profundidade de campo de maneira nunca vista. O filme é cheio mensagens subentendidas. A fotografia é belíssima. O roteiro é genial e instigante.
Pô! E olha a época em que o filme foi produzido. E pensar q hj ainda fazem coisas como Titanic. :eek:
 
Portador disse:
O diretor Orson Welles inovou ao explorar a profundidade de campo de maneira nunca vista.

Quem inovou com isso na verdade foi o Jean Renoir.

O filme é cheio mensagens subentendidas.

Nada incomum.

A fotografia é belíssima.

Nada incomum.

O roteiro é genial e instigante.

Nada incomum.

Na verdade o Cidadão Kane ganha bastante crédito por ter juntado todos esses aspectos (já utilizados) em um filme só, mas ele não "inventou" ou "inovou" tanta coisa assim.
 

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