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Ciclistas se queixam de pneus furados por tachinhas em ciclofaixa de SP

SP tem essa permissão, mas com dias e horários limitados também.

A única opção viável é da pessoa usar aquelas bicicletas laranjas do Itaú. Você usa uma, deixa na estação que pretende usar e depois pega outra na que vai descer.

Mas por enquanto isso na prática não é plenamente possível, pois na rede metroviária da cidade isso não existe em todas as estações.
 
Na verdade, nas grandes metrópoles do mundo uma das formas mais comuns de se aproveitar as ciclovias é ir de bicicleta até o metrô, entrar no trem com a bicicleta (o bilhete para isso é mais caro), sair do metrô e fazer o resto do percurso também pedalando. Mas não sei até que ponto isso é adaptável num metrozão lotado de uma metrópole de 20 milhões de habitantes.
Europa é quase inteira assim.
Tem vagões específicos.
Mesmo cidades minúsculas tem um espaço reservado em um dos extremos.

Linha férrea é outra história. Nós estamos muito atrás.
 
E parte ferroviária o prefeito favorito do @fcm não pode fazer muita coisa, é mais responsabilidade do Geraldão, que consegue atrasas obras de metrô em até 10 anos e ser reeleito. :)
 
Não só paulistano, país inteiro, todos os estados. Independente de partido.

Eu vivo aqui há 26 anos (de 27) e, apesar de ir pra outros estados de vez em quando, cara, aqui eu vejo muito uma turma do nariz empinado que no fundo não é p**** nenhuma. Se acham elite, declaram ser a "locomotiva do Brasil", falam mal de quem vem de fora do estado mas lambe saco de estrangeiro... Dá vontade de pedir pra essa locomotiva dar de cara com um penhasco pra desenvolver alguma humildade. Mas divago, acho provável que nos demais estados encontremos exemplos semelhantes - e de partidos também, como não? -, mas é, dá no saco às vezes essa prepotência paulista(na).
 
Europa é quase inteira assim.
Tem vagões específicos.
Mesmo cidades minúsculas tem um espaço reservado em um dos extremos.

Linha férrea é outra história. Nós estamos muito atrás.

Sim. O Jaime Lerner, aquele prefeito antigo de Curitiba que implantou o primeiro BRT do mundo, vive dizendo que o problema da mobilidade urbana nas metrópoles pode ser perfeitamente sanado com busões. Com algumas modificações, na concepção dele e de outros defensores da ideia, seria possível levar tanta gente como no metrô por uma fração dos custos.

Mas e a gambiarra que é necessária para isso? Alargamentos de avenida ou construção de megaviadutos para se fazer as várias pistas que são necessárias para se atingir essa intensidade bruta de passageiros. O trem, mesmo que seja de superfície, é muito mais fácil de ser integrado com a paisagem urbana. Como no exemplo do Hackescher Markt, aqui em Berlim:

stadtbahn_hackescher_markt_4.jpg

E, com essa capacidade bruta, também é muito mais fácil arranjar espaço para bicicletas ou mães com carrinhos de bebê, por exemplo.

É claro que o sistema é muito caro e muitas vezes não se paga, necessitando de subsídios. Não estou dizendo que as capitais do Brasil podem construir 100km de trem urbano e metrô de hoje para amanhã, nem que o ônibus, regular ou BRT, não possa fazer parte da solução. Mas não é a solução.

Além diso, galera já deveria ter se tocado que esse negócio de alargar avenida e fazer viaduto não resolve nada. Em um ano ou dois já está tudo entupido de novo, já que o aumento da oferta de malha viária também puxa a demanda. E as cidades ficam extremamente hostis.

minhoc%C3%A3o.jpg

Negócio é começar mesmo a redistribuir o espaço urbano que já existe, entre carro, bicicletas, calçadas, ônibus, espaços de lazer e tudo mais..
 
Sim. O Jaime Lerner, aquele prefeito antigo de Curitiba que implantou o primeiro BRT do mundo, vive dizendo que o problema da mobilidade urbana nas metrópoles pode ser perfeitamente sanado com busões. Com algumas modificações, na concepção dele e de outros defensores da ideia, seria possível levar tanta gente como no metrô por uma fração dos custos.

Mas e a gambiarra que é necessária para isso? Alargamentos de avenida ou construção de megaviadutos para se fazer as várias pistas que são necessárias para se atingir essa intensidade bruta de passageiros. O trem, mesmo que seja de superfície, é muito mais fácil de ser integrado com a paisagem urbana. Como no exemplo do Hackescher Markt, aqui em Berlim:

Ver anexo 65656
Exato.
Mesmo paisagisticamente o impacto é menor.
Sendo que inclusive linhas desativadas podem se tornar lugares super confortáveis como um dos melhores lugares em Paris pra relaxar que é o Promenade Plantée.

https://en.wikipedia.org/wiki/Coulée_verte_René-Dumont



E, com essa capacidade bruta, também é muito mais fácil arranjar espaço para bicicletas ou mães com carrinhos de bebê, por exemplo.

É claro que o sistema é muito caro e muitas vezes não se paga, necessitando de subsídios. Não estou dizendo que as capitais do Brasil podem construir 100km de trem urbano e metrô de hoje para amanhã, nem que o ônibus, regular ou BRT, não possa fazer parte da solução. Mas não é a solução.
Apesar de eu me considerar até liberal em termos de livre mercado, tem setores que não dá.
Transportes é um deles. Não dá pra ficar pensando em lucros com transporte público. Não dá pra pensar 1 minuto sequer se economicamente vale a pena que o onibus/metro vá ou não vá praquele ponto ali longe pois só vão arrecadar de umas duas duzias de pessoas.
Não.
Tem que ir até a porra das 2 duzias de pessoas. Mesmo que a linha fique deficitaria, pois certamente outras linhas lucrativas vão cobri-la.
Não dá pra ficar pensando em não gastar pra colocar ar condicionado em onibus no verão do Rio pois isso vai diminuir margem de lucro. Não. Não tem que ter lucro mesmo.
E na Europa, apesar de muitos serem privado/publico, o raciocinio passa um pouco por esse lado.
Eles vendem cartões diários, semanais ou mensais. Só tem o motorista pra checar se as pessoas possuem os cartões, e muitas vezes ele não checa. Só que pouco importa porque os que pagam são suficientes pra manter o sistema funcionando com boa qualidade. Se algum momento tem um surto enorme de gente não pagando e eles detectam isso em um mês que entrou pouco dinheiro e o sistema ficou deficitario no geral, no mês seguinte eles espalham alguns fiscais, falam pro motorista cobrar mais fortemente e recuperam o fluxo normal com as multas recolhidas e o retorno da compra dos cartões pelo receio que as pessoas passam a ter de serem pegas nos meses seguintes.
Fim. Sem complicações.

Aqui é uma paranóia pra que todo e qualquer ser vivo que entre no onibus pague todos os centavos, e o serviço é de péssima qualidade.


Enfim.
 
Apesar de eu me considerar até liberal em termos de livre mercado, tem setores que não dá.
Transportes é um deles. Não dá pra ficar pensando em lucros com transporte público. Não dá pra pensar 1 minuto sequer se economicamente vale a pena que o onibus/metro vá ou não vá praquele ponto ali longe pois só vão arrecadar de umas duas duzias de pessoas.
Não.
Tem que ir até a porra das 2 duzias de pessoas. Mesmo que a linha fique deficitaria, pois certamente outras linhas lucrativas vão cobri-la.
Não dá pra ficar pensando em não gastar pra colocar ar condicionado em onibus no verão do Rio pois isso vai diminuir margem de lucro. Não. Não tem que ter lucro mesmo.
E na Europa, apesar de muitos serem privado/publico, o raciocinio passa um pouco por esse lado.
Eles vendem cartões diários, semanais ou mensais. Só tem o motorista pra checar se as pessoas possuem os cartões, e muitas vezes ele não checa. Só que pouco importa porque os que pagam são suficientes pra manter o sistema funcionando com boa qualidade. Se algum momento tem um surto enorme de gente não pagando e eles detectam isso em um mês que entrou pouco dinheiro e o sistema ficou deficitario no geral, no mês seguinte eles espalham alguns fiscais, falam pro motorista cobrar mais fortemente e recuperam o fluxo normal com as multas recolhidas e o retorno da compra dos cartões pelo receio que as pessoas passam a ter de serem pegas nos meses seguintes.
Fim. Sem complicações.

A venda de cartões temporais é uma das coisas que mais diminui a questão do "Schwarzfahren" (termo alemão que significa viajar sem pagar, ou literalmente "viajar no escuro"). No Brasil então, onde existe o questão do vale transporte, ficaria mais fácil ainda, já que todo empregador pagaria os cartões mensais para os empregados.

Mas a questão da lucratividade é que não dá para "internalizar as externalidades" da mobilidade urbana de forma completa. Cidade, e principalmente cidade grande, é uma coisa complexa. Tão complexa que nem o mercado consegue resolver, afinal de contas, não necessariamente um organismo complexo dá conta do outro, e talvez esse seja o problema do livre mercado também na questão ambiental. Neste sentido, pode ser até benéfico "esclerosar" um pouco o organismo urbano para torná-lo mais governável.

O transporte público pode não dar retorno para o seu operador direto, mas o faz para a cidade. Se a rede de metrô, pelo menos durante os fins de semana, funciona de madrugada, a vida noturna sai ganhando. Da mesma forma, se o transporte é eficiente, o tempo médio dos deslocamentos cai e a sua previsibilidade aumenta. Isso é bom para o trabalhador, que tem opções de trabalho mais numerosas, já que seu raio de deslocamentos viáveis aumentou, e para os empregadores, que também podem recrutar mão-de-obra num raio maior. O mesmo vale, é claro, para estudantes e escolas/faculdades, para consumidores e comerciantes e por aí vai. E isso é um impacto econômico que talvez possa ser mensurado em algum trabalho acadêmico.

Mesmo quando o cara mora numa região onde não é viável, para o prestador do serviço, colocar busão ou metrô à disposição, ainda há prejuízo para a cidade se ele não estiver interligado, pelos mesmos mecanismos que eu expus. Fora o ganho em qualidade de vida, que não é algo mensurável.

Alguém acha que Nova York, Londres, Tóquio, Berlim, Seul seriam as cidades que são sem seu transporte eficiente? É evidente que o dinheiro do subsídio retorna para o caso destas, e muito.

Por outro lado, este tipo de pensamento não pode ser um "cheque em branco" para a cidade onerar seu orçamento excessivamente, prejudicando a prestação de outros serviços essenciais. É por isso que eu sou a favor de mecanismos para "racionalizar" a economia da mobilidade urbana, e o mais razoável de que eu ouvi falar até hoje é o pedágio urbano. A rua foi feita com dinheiro público. Se você quer ocupar um espação nela com uma perua, então pague para isso. Isso reduz ou até elimina o subsídio para o transporte individual. Como mais gente vai migrar para o transporte público, a lucratividade deste aumenta, e o subsídio para este cai também. Enfim.

Mas eu concordo em gênero, número e grau com você. Mobilidade urbana em massa não pode ser privado, sequer concedido. Isso ao menos idealmente, no Brasil atual, eu não sei se funciona. Mas o que eu posso dizer é que a rede de transportes em Berlim pioraria pra caralho se a administração dela, que é de uma empresa pública, fosse concedida para a iniciativa privada. Porque daí ia começar o cabo de guerra de interesses, a cidade querendo beneficiar o cidadão e as empresas buscando o lucro.
 
Bicicleta fica presa em fenda e ciclista quebra braço e mandíbula em SP


  • Reprodução/Facebook/Gustavo Regis
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    Bicicleta ficou presa em fenda de bueiro na ciclovia da avenida Pacaembu
Uma ciclista fraturou um braço e o maxilar após um acidente na ciclovia da avenida Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, na tarde do último domingo (31)."Me acidentei quando minha roda da bike ficou presa no espaço aberto de uma tampa de bueiro pintada de vermelho na nova ciclovia do Pacaembu", escreveu Lilian Frazão em uma sua página no Facebook.

A ciclovia da avenida Pacaembu tem 1,3 quilômetro de extensão e foi inaugurada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) há menos de um mês, em 19 de janeiro.
A reportagem tentou contato com Lilian, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. No Facebook, a ciclista, em recado direto ao prefeito Fernando Haddad (PT), disse que sempre foi defensora das ciclovias.

Reprodução/Facebook/Pedro Frazão
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Amigos de Lilian ressaltaram local do acidente na ciclovia na última terça (2)

"Brigo com os ciclistas sempre que alguém não as usa. Mas fazer dessa forma, passando tinta em cima de bueiro, é de chorar", disse Frazão. "Por causa de uma obra mal feita, quebrei o braço e a mandíbula. Estou no aguardo da cirurgia, que será realizada nesta semana".

A ciclista mandou outro recado para Haddad. "Vou sair dessa, mas faça algo para tampar esse buraco. Não deixe que aconteçam coisas piores para depois tomar decisões", escreveu Frazão para o prefeito, que tem as ciclovias como principal bandeira de sua gestão e tenta a reeleição em outubro.

Mais detalhes
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E ainda tem gente que não acredita ou finge que não vê que toda ciclofaixa/via de Sampa é feita com um longo, grande, dedicado e intenso "planejamento" de engenheiros renomados que estiveram um dia em Amsterdam, Londres ou NY. Criaram a ciclofaixa "cofrinho" aquela que a roda da bicicleta como uma moeda cai certinho no buraquinho. Que fiasco!
 
Última edição:
também essas ciclovias feito as pressas e sem qualidade nenhuma. Não será o último acidente, vi esses dias que já estão reformando várias dada a qualidade das obras. Enqto isso o dinheiro gira e provavelmente alguém tá levando por fora.
 
Já foi postado aqui anterioremente sobre mortes em acidentes de bicicletas. De 50, 1 foi em ciclofaixa (embaixo do minhocão).

Outro mapa mais recente, mostra as regiões que mais tiveram acidentes: https://observasp.wordpress.com/201...-acidentes-fatais-com-bicicleta-em-sao-paulo/

Bairros com quase nenhuma (ou nenhuma) ciclofaixa.

E outra, se ocorrer um aumento no número de acidentes, seria algo bem óbvio, já que o número de ciclistas em SP vem crescendo mês a mês.

Enfim, nada muda. fcm e furia ouvindo JP e falando cochinhês.
 
Li em 2 lugares que o bueiro tinha sido aberto. Não duvido, depois das tachinhas, algo do tipo.

Tachinhas qualquer um pode jogar as escondidas, passar desapercebido e não ser flagrado por ninguém. Até aí vai.

Agora abrir um retângulo bem feito, teria que chegar com uma serra-mármore tipo Makita, pois fazer com talhadeira e marreta de pedreiro além de não ficar bem feito, demoraria muito e em ambas situações seria bem mais fácil flagrar quem teria feito. Só que essa desculpa de que o furo veio depois não cola, nitidamente a foto mostra que ali é um bueiro e toda tampa que ter um furo pra facilitar a retirada.
 
Como é notícia: Juiz manda Haddad se manifestar
Como o fcm lê: Haddad preso, cela ao lado da do Lula
 
Como é notícia: Juiz manda Haddad se manifestar
Como o fcm lê: Haddad preso, cela ao lado da do Lula
A Promotoria sustenta que cada quilômetro custou R$ 4,4 milhões para o contribuinte e pede a condenação – por ato de improbidade – de Haddad e também do secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto, do ex-secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras Ricardo Teixeira, do ex-chefe de Gabinete da Secretaria Valter Antonio da Rocha e, ainda, da Jofege Pavimentação e Construção, contratada para executar o empreendimento.
 

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