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CIA segue atualizações dos usuários no Twitter e no Facebook

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Centro da agência norte-americana faz análises da internet.
Grupo diz ter previsto levante árabe.



Em um parque industrial anônimo no Estado norte-americano de Virginia, em um modesto prédio de tijolos, a CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, está seguindo tuites –até 5 milhões ao dia.

No centro Open Source da agência, um time conhecido como “os bibliotecários vingativos” também analista posts do Facebook, jornais, canais de TV, estações regionais de rádio e salas de bate-papo on-line. Qualquer coisa que as pessoas possam contribuir e acessar de fora dos Estados Unidos.

Do árabe ao mandarim, de um tuíte raivoso a um blog cheio de ideias, os analistas juntam informações, frequentemente em língua nativa. Eles fazem referências cruzadas dos posts on-line com jornais locais ou conversas de telefone interceptadas. De lá, eles constroem uma imagem que será levada aos mais altos cargos da Casa Branca, dando uma imagem em tempo real, por exemplo, do humor no Oriente Médio após a morte de Osama bin Laden.

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Manifestante egípcio segura bandeira onde se lê 'Manifestantes do 25º' em referência ao dia 25 de fevereiro, data da queda do ex-ditador Hosni Mubarak (Foto: Mohamed Hossam/AFP)

O grupo conseguiu ver o levante no Egito contra Hosni Mubarak, mas não sabia exatamente quando uma revolução iria acontecer, segundo Doug Naquin, diretor do centro da CIA. O centro também já havia previsto que
“as mídias sociais poderiam ser uma ameaça ao regime em lugares como o Egito”,
disse Naquin, em entrevista à Associated Press.

O escritório da CIA foi montado em resposta a uma recomendação feita pela comissão que investiga os ataques de 11 de setembro. A prioridade era focar em ações contra o terrorismo e a proliferação de armas, mas as centenas de análises vão do acesso à internet na China ao humor nas ruas do Paquistão.

A maioria das análises acontece na Virginia, mas há também em embaixadas norte-americanas espalhadas pelo mundo.

O centro começou a focar em mídias sociais depois de ver o papel do Twitter no Irã, em 2009, quando milhares protestaram contra as eleições que colocaram Mahmoud Ahmadinejad no poder.
“O Farsi [língua persa] ficou em terceiro lugar em presença em blogs e redes sociais na internet naquela época”,
afirma Naquin. Como não é possível ligar, em todas as vezes, um tuíte a uma localização geográfica, a análise é feita principalmente por idiomas.

O centro também faz processos de comparação entre os resultados das mídias sociais e as pesquisas feitas por organizações, na procura pelos resultados mais precisos.
“Fazemos o que é possível para evitar que capturemos apenas uma visão com a elite urbana superrepresentada”,
conta o diretor do centro, que assume que apenas uma pequena parcela da população tem acesso à internet em várias das áreas investigadas. Apesar disso, ele afirma que o acesso a redes sociais via celulares está crescendo em locais como a África.

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