Varatar disse:
Verdade. Nesse ponto a Estácio não é a das melhores, e receio que nem a Puc. Mas cá entre nós, a parcela de alunos que vai pra área de pesquisas em tecnologia é muito menor que a galera de sistemas ... e nessa área, eu posso lhe garantir: os profissionais que vieram da Estácio não perdem em nada pra quem veio das universidades públicas.
Eu não subestimaria a PUC. Não posso falar de todas as unidades, mas pelo menos o paraíso da pós-graduação
strictu sensu em Computação é a PUC-Rio (Nível 7 da Capes, ou seja, qualidade internacional). Ouvi comentários que o pessoal da PUC em BH também obteve bom índice de aprovação em uma das seleções para o mestrado da UFMG.
Quanto à análise de sistemas, eu diria que isso depende muito do aluno. Primeiro, são raros os cursos de Sistemas de Informação (BSI) em universidades públicas, a maioria, se não me engano, é Ciência/Engenharia da Computação, o que já muda muito o perfil. Os cursos de BSI em geral são voltados para o mercado local, portanto, costumam dar ênfase ao que é usado nas
software house locais/regionais, e alguma pincelada em tecnologias consagradas do mercado. Com um treinamento orientado, eu não duvido que tenham um bom desempenho.
Isso é sério. Tem aluno de computação que até hoje esbugalha os olhos quando falo que não temos que ensiná-los a usar uma linguagem de programação, mas os conceitos de programação. Ficam ainda mais irados quando falo que se sabem isso, podem pegar o manual de qualquer linguagem e dar um banho de programação, pois é só traduzir a idéia em uma gramática da linguagem. Sentem-se como lesados, porque não entendem o foco do curso. Quando falo em outros departamentos da Universidade que aluno de C. Computação não é para fazer página Web ou ficar reinstalando sistema operacional, perguntam então para que eles estão aqui...
Nesses momentos eu prefiro abortar a discussão, pois falar que eles devem discutir o problema da parada vai ser demais...