Roderick
Banned
Cerca de 700 sem-teto fazem manifestação em frente à prefeitura de SP
Cerca de 700 manifestantes, segundo a Polícia Militar, armaram um acampamento em frente à sede da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, centro da cidade, reivindicando moradias populares, desde as 4h30 desta segunda-feira.
A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar acompanham o protesto, mas não há registro de confronto.
De acordo com Heloísa Soares, representante do Movimento Terra da Nossa Gente, o protesto visa denunciar a falta de investimentos em moradia em São Paulo e os programas sociais que não atendem às famílias com renda abaixo de três salários mínimos. Os manifestantes reivindicam um posicionamento da Secretaria de Habitação tanto na esfera municipal, quanto estadual e federal.
O protesto faz parte de uma ação conjunta de movimentos de sem-teto que, além da prefeitura, ocuparam na madrugada de hoje um terreno no M'Boi Mirim (zona sul) e dois prédios na região central.
A ação é liderada pelo FLM (Frente de Luta por Moradia), que é composta pelo MSTC (Movimento dos Sem Teto do Centro), MSTRU (Movimento Sem-Teto pela Reforma Urbana), MJI (Movimento Jardim Ipanema), Movimento Terra da Nossa Gente e Fommaesp (Fórum de Moradia e Meio Ambiente do Estado de São Paulo).
Segundo Heloísa, foram mobilizadas 4 mil famílias para as quatro ações, sendo que 1.200 estão no Viaduto do Chá -- a PM confirma somente 700 pessoas.
Ocupações
O prédio de 14 andares do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) na avenida Nove de Julho foi ocupado por volta da 0h. Segundo a coordenadora geral do MSTC, Ivanete de Araújo, o prédio foi abandonado há mais de 20 anos, está deteriorado e é reivindicado há anos pelo movimento para moradia social. "Ocupamos o prédio pelos fundos, onde há um terreno grande que dá para construir 540 unidades de apartamentos. Há uma demanda de 430 famílias para morar no local', diz Ivanete.
A outra área ocupada é uma antiga fábrica na rua Prestes Maia com dois prédios, de 22 e nove andares, ocupados outras vezes pelos movimentos de sem-tetos. De acordo com Ivanete, a área pertence a uma antiga fábrica de jeans que deve mais de R$ 4 milhões em impostos para o governo municipal.
Na rua Henry Martim, no M'Boi Mirim, outras famílias ocupam uma terreno particular de aproximadamente 10 mil metros quadrados. A coordenadora geral do Fommaesp, Felícia Mendes, disse que não há previsão de desocupação. " O tempo que vamos continuar nas áreas ocupada será determinado pela negociação com os governantes, não temos pressa em sair", diz Felícia.
O Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) não confirma as ocupações.
E me digam uma coisa, até quando o governo vai deixar essas pobres pessoas na rua? Fico pensando, depois eles controem casas e barracos, em morros, e correm o risco de morrer em um desmoronamento, o Senhor José Serra deveria tomar providências e arrumar um lugar para essas pessoas morarem o mais breve possível, pois essas moradias populares estão demorando e muito para serem acabadas!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u725865.shtml
Cerca de 700 manifestantes, segundo a Polícia Militar, armaram um acampamento em frente à sede da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, centro da cidade, reivindicando moradias populares, desde as 4h30 desta segunda-feira.
A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar acompanham o protesto, mas não há registro de confronto.
De acordo com Heloísa Soares, representante do Movimento Terra da Nossa Gente, o protesto visa denunciar a falta de investimentos em moradia em São Paulo e os programas sociais que não atendem às famílias com renda abaixo de três salários mínimos. Os manifestantes reivindicam um posicionamento da Secretaria de Habitação tanto na esfera municipal, quanto estadual e federal.
O protesto faz parte de uma ação conjunta de movimentos de sem-teto que, além da prefeitura, ocuparam na madrugada de hoje um terreno no M'Boi Mirim (zona sul) e dois prédios na região central.
A ação é liderada pelo FLM (Frente de Luta por Moradia), que é composta pelo MSTC (Movimento dos Sem Teto do Centro), MSTRU (Movimento Sem-Teto pela Reforma Urbana), MJI (Movimento Jardim Ipanema), Movimento Terra da Nossa Gente e Fommaesp (Fórum de Moradia e Meio Ambiente do Estado de São Paulo).
Segundo Heloísa, foram mobilizadas 4 mil famílias para as quatro ações, sendo que 1.200 estão no Viaduto do Chá -- a PM confirma somente 700 pessoas.
Ocupações
O prédio de 14 andares do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) na avenida Nove de Julho foi ocupado por volta da 0h. Segundo a coordenadora geral do MSTC, Ivanete de Araújo, o prédio foi abandonado há mais de 20 anos, está deteriorado e é reivindicado há anos pelo movimento para moradia social. "Ocupamos o prédio pelos fundos, onde há um terreno grande que dá para construir 540 unidades de apartamentos. Há uma demanda de 430 famílias para morar no local', diz Ivanete.
A outra área ocupada é uma antiga fábrica na rua Prestes Maia com dois prédios, de 22 e nove andares, ocupados outras vezes pelos movimentos de sem-tetos. De acordo com Ivanete, a área pertence a uma antiga fábrica de jeans que deve mais de R$ 4 milhões em impostos para o governo municipal.
Na rua Henry Martim, no M'Boi Mirim, outras famílias ocupam uma terreno particular de aproximadamente 10 mil metros quadrados. A coordenadora geral do Fommaesp, Felícia Mendes, disse que não há previsão de desocupação. " O tempo que vamos continuar nas áreas ocupada será determinado pela negociação com os governantes, não temos pressa em sair", diz Felícia.
O Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) não confirma as ocupações.
E me digam uma coisa, até quando o governo vai deixar essas pobres pessoas na rua? Fico pensando, depois eles controem casas e barracos, em morros, e correm o risco de morrer em um desmoronamento, o Senhor José Serra deveria tomar providências e arrumar um lugar para essas pessoas morarem o mais breve possível, pois essas moradias populares estão demorando e muito para serem acabadas!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u725865.shtml