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Cem anos de Solidão - GG Márquez.

Estava para começar o livro e agora fiquei na dúvida. É uma boa ignorar a árvore genealógica da Wiki?
 
Fica a seu critério. Tente ler sem a árvore genealógica, mas se der vontade de usá-la, sem problema.
 
Este livro realmente me impressionou, uma mistura de realidade e fantasia deliciosa, um desenho colorido da dura realidade latino americana do último século. Em meio a golpes militares, guerrilhas, república das bananas, explosões de sensualidade, o autor consegue produzir um texto que prende o leitor esse por sua vez não consegue parar de ler e ao mesmo tempo deseja nunca acabar. Recomendo a todos esta ótimae inesquecível leitura.
 
É um baita livro, com um personagem mais cativante que o outro, destacando José Arcadio Buendía - o patriarca - " cuja desatada imaginação ia sempre mais longe que o engenho da natureza, e até mesmo além do milagre e da magia ", o Coronel Aureliano Buendía, com suas 32 Revoluções fracassadas, José Arcadio Segundo, o líder sindical (porque a gente tem uma queda por essa coisa de movimento trabalhista) e Melquíades, com toda sua sabedoria enigmática.

Aliás, durante a leitura e diante da descrição de Melquíades, com seu chapéu negro de abas largas que remetem à imagem de um corvo, seu tom profético, somado ao surrealismo de Macondo, não tive como não associar tudo à música Vila do Sossego, do Zé Ramalho. A letra, surreal como a cidade dos Buendía; e o compositor com o mesmo quê de profecia cigana.

 
Última edição por um moderador:
Pretendo embarcar numa terceira leitura ainda esse ano. Vez por outra abro o livro numa página avulsa e leio alguns trechos.
 
Também preciso reler. Acho que já tem um ano desde a última vez.
 
Lendo os posts desse tópico, acho curioso o pessoal comentando sobre ler com a árvore genealógica a mão ou não, porque a versão que eu li já vem com essa árvore genealógica logo antes do início do livro, então nem passou pela minha cabeça ler sem usa-la rs

Embora eu ache que, com um bocado de atenção e anotações, poderia acompanhar sem ela, até porque depois do Silmarillion, qualquer outra árvore genealógica fica fácil :)

Sobre o livro em si, achei muito interessante, especialmente o final.
A crueza com que ele descreve certos eventos na história me lembrou o Jorge Amado em capitães da areia. Mas seja porque li este último com 14 anos, seja porque realmente o Gabriel Garcia Marquez tem uma escrita mais convidativa, achei o cem anos de solidão uma leitura bem mais interessante.
E mesmo odiando 90% do que acontece no livro, fiquei com vontade de ler mais do autor, diferente do que ocorreu com o Jorge Amado.

Os relacionamentos consanguíneos constantes e a ameaça repetida de ter bebês com rabo de porco acabou me lembrando uma coisa que um personagem de Babylon 5 disse uma vez. Que se você reduz uma árvore genealógica a uma moita genealógica, não pode esconder tanta sujeira debaixo. :lol:

Enfim, é um leitura que recomendo e foi bem interessante ter essa visão,.mesmo que alegórica, do desenvolvimento da Colômbia.
Mal posso esperar pra ler mais livros dele.

Aqui a árvore que acompanha a versão que li:
IMG_20240330_125635-1.jpg
 
Última edição:
Ainda não li nada do Gabriel Garcia Marquez...pensando em fazer um combão dele com O Golpe de John Updike que é também realismo fantástico. O cara tb fez o "Brasil" como um livro nesse estilo... Fiquei a fim de fazer um arrasta com eles.

Texto bem interessante aí onde Gabriel Garcia Marquez tb é citado:

"Exploring the Elements of Magical Realism in John Updike's Brazil ...


Vários comentários comparando Cem Anos de Solidão com O Silmarillion aí e o êxito e ou fracasso de ambos em engajar leitores com sucesso


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Joel D. Hirst says:

February 5, 2020 at 10:21 pm

Ha – welcome!! ya, best I can figure he wrote it sort of as his own Silmarillion (also difficult to read) but then did not consolidated it like Tolkien did – just left us with a mind numbing 100 year jaunt through too many characters than I cared to care about. I enjoyed Love in the time of Cholera – though it was quite vulgar. So I know he can be concise. Oh well – not all the critics are right all the time.
 

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