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Células-tronco embrionárias e o julgamento no STF

É bom ter cuidado com esses estereótipos. Imagine só se, por pura questão de humor do momento, decidamos que determinados princípios constitucionais "já não correspondem mais à realidade do momento". Isso é o mesmo que dizer que a Constituição deve ser variável a gosto. Você pode ter elogiado a decisão dos ministros, mas não deveria confiar mais neles pelo motivo que eu expus acima: eles não se ativeram ao texto, mas cederam às pressões vindas de todas as direções: do apelo dos cadeirantes, do menino deficiente lá que foi com a mãe, dos "intelectuais" da área, da CDD, da massa de jovens que pensa apenas na parte bonitinha do ato, e não na implicação (normalmente adeptos do "don't worry be happy").
 
E dizer que tão matando futuras vidas não é apelar pro emocional?

Sendo que esse é um argumento furado, na minha opinião. Esses embriões nunca vão se desenvolver, vão ser jogados no lixo, como já foi explicado, e muito.
 
E dizer que tão matando futuras vidas não é apelar pro emocional?
não, cara... isso é um fato, um simples fato.

Tais embriões jamais deveriam chegar àquele estado (de inaproveitabilidade). não deveriam ser cultivados, não deveriam sequer ser armazenados, pois o processo da Fert. in Vitro é condenável pela técnica disponível: é necessário "abrir mão de" (leia-se: matar) cerca de 3 a 4 para cada tentativa bem sucedida.
 
:blabla::blabla::blabla:

Conservadorismo, get out!

Essa notícia fez meu dia muito mais feliz ontem. Parabéns aos Ministros que votaram à favor do desenvolvimento da ciência e que largaram mão do esteriótipo de velhinhos retrógrados de togas.
 
:blabla::blabla::blabla:

Conservadorismo, get out!

Essa notícia fez meu dia muito mais feliz ontem. Parabéns aos Ministros que votaram à favor do desenvolvimento da ciência e que largaram mão do esteriótipo de velhinhos retrógrados de togas.


Palmas... muitas palmas.

E quem é contra, há a opção "não, mesmo que isso valha a minha vida, não quero usar células-tronco".
 
É bom ter cuidado com esses estereótipos. Imagine só se, por pura questão de humor do momento, decidamos que determinados princípios constitucionais "já não correspondem mais à realidade do momento".

Pelo que sei, foram ouvidas várias partes (e nessa, pode até acontecer de ouvir gente que teria sido melhor ter ficado quieta, mas como dizem, abrir mão do direito de ficar em silêncio é problema da pessoa).

Também não foi feita assim de uma hora para outra (foram uns bons anos).

Claro que podem baixar leis por 'questão de humor' (no caso questões de "eu mandei e pronto") numa questão delicada que é ensinar as futuras gerações, atropelando as opiniões de toda a sociedade, para agradar apenas uma única ideologia (ou religião neste caso) (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u11748.shtml)
 
Minduim, Izze e Fringway, façam-me o favor.

"Oh meu deus quem são essas pessoas malvadas que querem destruir a ciência."

Seus posts exemplificam o que eu havia dito em outro tópico:

(...) qualquer opinião que defenda a ética é tida como retrógrada e inadmissível (basta ver aqui no fórum as respostas aos posts com essas opiniões). Os "moralmente corretos" passam a ser então justamente os que banem a moral como um critério limitador da ciência.
 
Última edição:
Minduim, Izze e Fringway, façam-me o favor.

"Oh meu deus quem são essas pessoas malvadas que querem destruir a ciência."

Seus posts exemplificam o que eu havia dito em outro tópico:

defina a ética primeiro. Isso o que você disse, só vale para você. Para mim, você não está defendendo ética nenhuma, pior ainda, está sendo anti-ético.
 
Eu concordo com a moriel. Para mim é muito mais anti-ético não estudar uma coisa que pode levar a resultados positivos para várias pessoas que estão sofrendo atualmente do que deixar de fazer isso.
Eu não defendo a ciência pela ciência como você pode estar pensando, mas sim uma ciência que pode ajudar as pessoas a terem condições mais dignas, mais humanas de vida.
Quando eu acho que algo é relamente moralmente errado eu falo isso, mas, na minha opinião, não há nada nem de amoral nem de imoral na pesquisa de células-tronco.
 
Eu concordo com a moriel. Para mim é muito mais anti-ético não estudar uma coisa que pode levar a resultados positivos para várias pessoas que estão sofrendo atualmente do que deixar de fazer isso.
Eu não defendo a ciência pela ciência como você pode estar pensando, mas sim uma ciência que pode ajudar as pessoas a terem condições mais dignas, mais humanas de vida.
Quando eu acho que algo é relamente moralmente errado eu falo isso, mas, na minha opinião, não há nada nem de amoral nem de imoral na pesquisa de células-tronco.

Ok, você está quase chegando ao ponto.

Uma coisa é discordar dos que acham que embriões têm direitos, ou seja, divergir entre qual deve ser ética a ser respeitada no caso. Outra coisa é não querer permitir que alguém emita opinião diferente, o que é feito, a exemplo dos posts que eu mencionei, taxando qualquer um que diga as palavras "direito à vida" de sem cabimento, absurdo, retrógrado (ou "conservadorista"), imoral e inimigo da ciência. Engraçado, parece que depois que as pessoas "se arrependeram" de ter queimado cientistas vivos, elas agora, pra compensar, querem levar à fogueira qualquer óbice ético que limite pesquisas (é parecido com o caso das cotas para negros).

Por mais que se discorde sobre os direitos dos embriões, o direito à vida é um interesse legítimo, e imoral é quem não admite a defesa dele.
 
Adoro posts sem pé nem cabeça. :banana:

Adoro posts sem pé nem cabeça [2]

Post Original de Balbo
(...) qualquer opinião que defenda a ética é tida como retrógrada e inadmissível (basta ver aqui no fórum as respostas aos posts com essas opiniões). Os "moralmente corretos" passam a ser então justamente os que banem a moral como um critério limitador da ciência.

PS: Balbo, a ética não é uma lei universal, e é bem menos precisa do que F=m.a
Eu, por exemplo, acho anti-ético querer que todos sigam a SUA ética e ponto final. Te acho anti-ético, Balbo.
Aqueles que apoiam as pesquisas não estão obrigando você, Balbo, a fazer pesquisas com embriões. Portanto você, Balbo, não obrigue aqueles que apoiam as pesquisas a não as fazer.
Não sei se consegui explicar bem, mas naquelas, não tem como.

Outra coisa, segundo a minha ética, qualquer individuo que se opõe as pesquisas é imoral. Porque o direito à vida é um interesse legítimo, e imoral é quem não admite a defesa dele.

Tente imaginar que existem pessoas que relamente não estão taxando ninguém de nada, mas simplesmente pensam isso, do fundo do coração, tal como você pensa aquilo que pensa.
 
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Adoro posts sem pé nem cabeça [2]

Temos algo em comum :mario:





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Eu, por exemplo, acho anti-ético querer que todos sigam a SUA ética e ponto final. Te acho anti-ético, Balbo.

Você não me entendeu. O que eu estou defendendo é justamente o direito de cada um ter sua opinião. Ou seja, você está interpretando tudo ao contrário.

Aqueles que apoiam as pesquisas não estão obrigando você, Balbo, a fazer pesquisas com embriões. Portanto você, Balbo, não obrigue aqueles que apoiam as pesquisas a não as fazer.
Não sei se consegui explicar bem, mas naquelas, não tem como.

Ok, lá vamos nós de novo: o objetivo de proibir as pesquisas é proteger embriões, e não obrigar alguém a seguir determinada conduta. É que o direito à vida é mais importante que a liberdade de pesquisa (o que é discutível é se ele é aplicável ao caso ou não). É uma questão de prioridades.

Outra coisa, segundo a minha ética, qualquer individuo que se opõe as pesquisas é imoral. Porque o direito à vida é um interesse legítimo, e imoral é quem não admite a defesa dele.

Tente imaginar que existem pessoas que relamente não estão taxando ninguém de nada, mas simplesmente pensam isso, do fundo do coração, tal como você pensa aquilo que pensa.

Leia meu último post novamente, moriel. Ele foi todo sobre a diferença entre discordar e censurar uma opinião.
 

Anexos

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Ok, você está quase chegando ao ponto.

Uma coisa é discordar dos que acham que embriões têm direitos, ou seja, divergir entre qual deve ser ética a ser respeitada no caso. Outra coisa é não querer permitir que alguém emita opinião diferente, o que é feito, a exemplo dos posts que eu mencionei, taxando qualquer um que diga as palavras "direito à vida" de sem cabimento, absurdo, retrógrado (ou "conservadorista"), imoral e inimigo da ciência. Engraçado, parece que depois que as pessoas "se arrependeram" de ter queimado cientistas vivos, elas agora, pra compensar, querem levar à fogueira qualquer óbice ético que limite pesquisas (é parecido com o caso das cotas para negros).

Por mais que se discorde sobre os direitos dos embriões, o direito à vida é um interesse legítimo, e imoral é quem não admite a defesa dele.
Eu concordo com você, Balbo. Eu posso ter me expressado mal, mas a minha posição é bem parecida com a sua.

Acontece que nesse caso especificamente, defender que embriões já condenados ao descarte não poderiam ser utilizados para pesquisas que não só podem levar o Brasil a outro patamar em pesquisa científica, como beneficiar milhares de pessoas não era uma questão de defender ética na ciência, mas sim uma questão de impôr uma visão extremamente retrógrada à toda a sociedade.

E mesmo não gostando do que eles falam, eles podem falar o que quiserem, etc.
 
Última edição:
Acontece que nesse caso especificamente, defender que embriões já condenados ao descarte não poderiam ser utilizados para pesquisas que não só podem levar o Brasil a outro patamar em pesquisa científica, como beneficiar milhares de pessoas não era uma questão de defender ética na ciência, mas sim uma questão de impôr uma visão extremamente retrógrada à toda a sociedade.

Eu entendo o que você diz, só que não é bem assim. Esses embriões tecnicamente não estão condenados, já que não têm prazo de validade determinado e ainda podem funcionar. Por isso a idéia é não só o não uso desses embriões, mas também que não se produzam novos embriões que serão congelados e usados em pesquisas.

E mesmo não gostando do que eles falam, eles podem falar o que quiserem, etc.

Esse é o ponto.
 
. Por isso a idéia é não só o não uso desses embriões, mas também que não se produzam novos embriões que serão congelados e usados em pesquisas.

Infelizmente, impraticável. O "excesso de embriões" é resultado das técnicas de fertilização in-vitro. Essas técnicas não deixarão de ser utilizadas e não deixará de existir "descarte" de embriões.

Ao mesmo que lhes seja dado um destino melhor do que o congelamento eterno ou o lixo. Mesmo pq não existem candidatas a receber embriões congelados para poupar-lhes do descarte.
 
Infelizmente, impraticável. O "excesso de embriões" é resultado das técnicas de fertilização in-vitro. Essas técnicas não deixarão de ser utilizadas e não deixará de existir "descarte" de embriões.

Ao mesmo que lhes seja dado um destino melhor do que o congelamento eterno ou o lixo. Mesmo pq não existem candidatas a receber embriões congelados para poupar-lhes do descarte.
Sem contar que só com autorização dos doadores é que esses embriões podem ser utilizados nas pesquisas.
 
Temos algo em comum :mario:






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Você não me entendeu. O que eu estou defendendo é justamente o direito de cada um ter sua opinião. Ou seja, você está interpretando tudo ao contrário.



Ok, lá vamos nós de novo: o objetivo de proibir as pesquisas é proteger embriões, e não obrigar alguém a seguir determinada conduta. É que o direito à vida é mais importante que a liberdade de pesquisa (o que é discutível é se ele é aplicável ao caso ou não). É uma questão de prioridades.



Leia meu último post novamente, moriel. Ele foi todo sobre a diferença entre discordar e censurar uma opinião.

Sim. Mas o que você quer é que as suas prioridades sejam impostas para todos os outros. Eu, que não concordo com as suas prioridades, não poderei fazer pesquisa com embriões. E esse o ponto.
Eu discordo de você, e quero que todos aqueles que discordam possam fazer a pesquisa. E os que concordam poderão não fazer pesquisas.

E o que você quer é que ninguém faça pesquisa só porque as pesquisas com os embriões entram em conflito com as suas prioridades.

Não me venha com papos de discordar e censurar, porque você se enquadra na última categoria.

Eu, por exemplo, sou a favor de que liberem as pesquisas: os cientistas com prioridades parecidas com as minhas irão pesquisar, os com as suas não irão. Simples.

É um saco quando alguém tenta impor as próprias prioridades aos outros.
 
Moriel, essas não são as prioridades do Balbo. São as prioridades constitucionais do Brasil. O direito à vida vêm antes de qualquer outro, sempre. Os embriões são seres vivos e protegidos pela Constituição. Não é uma questão de "ah, eu acho certo então vou fazer, você não acha então não faça!".

A grande questão de toda essa discussão é: vale a pena sacrificar esses embriões inaptos ao desenvolvimento de um ser humano para que se façam pesquisas com as células-tronco extraídas deles? O Supremo decidiu que sim, essas pesquisas podem ser feitas já que, se esses embriões não poderiam se tornar seres humanos, que fosse dado um destino melhor à eles do que o congelamento ou o lixo.
 

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