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Catwoman

Catwoman
PC
"... pode parecer interessante, mas a execução dificilmente poderia ser pior."

Fabricante:
Electronic Arts

Lançamento: 6/2004

Distribuidora:
Electronic Arts

Suporte:
1 jogador

Configuração mínima:
Pentium III 800MHz; 256MB de RAM; CD 8X; Placa 3D com 64MB de RAM; 1,5GB de HD; DirectX9 (incluso)

Alguém deve ter se achado extremamente criativo quando teve a idéia: pegar uma atriz sexy, copiar uma famosa personagem de história em quadrinhos, bolar uma fantasia extravagante e esperar os homens pagarem pelos ingressos no cinema. Mas nem só de curvas se faz um filme... ou um jogo.

Couro digital

Assim como o filme, "Catwoman" não é estrelado por Selena Kyle, a eterna inimiga e amante de Batman, mas Patience Phillips, uma designer de uma grande empresa de moda. Ela acidentalmente descobre uma experiência nada ética na empresa e é morta por um segurança. Só que a moça é ressuscitada por um deus-gato egípcio e volta à vida como uma heroína com roupa de couro rasgada, paixão por diamantes e frases prontas de dar nos nervos.

A fórmula do game se restringe quase totalmente a três elementos: chutar inimigos em lugares específicos - como latas de lixo, estantes e prédios abaixo -, procurar pistas com o seu "sentido de gato" (vendo sinais brilhantes quando se ativa a câmera em primeira pessoa) e fazer acrobacias para atingir novos lugares. Na teoria, essa explicação pode parecer interessante, mas a execução dificilmente poderia ser pior.

Cada parte da aventura parece trazer soluções forçadas. Cada vez que você é forçado a arremessar um inimigo em um receptáculo - colocado forçadamente no cenário - ou seguir um caminho pré-definido com acrobacias a sensação é de estar completando um tutorial. É como se o jogador não tivesse liberdade, mas fosse obrigado a seguir uma coreografia idiota - tirando qualquer vestígio de interatividade, diversão ou orgulho de completar um desafio.

Prepare suas garras

O sistema de controle é um dos aspectos mais frustrantes de "Catwoman". O jogador é forçado a usar um direcional para movimento e outro para o supérfluo sistema de combate. Em tese, isso deveria permitir um sistema mais elaborado e complexo, mas as batalhas do game são simples e sem graça. Novamente, a crise de superficialidade ataca: o jogador pode comprar novos golpes de humilhação, mas eles dificilmente apresentam qualquer impacto na jogabilidade. A tradução dos controles dos videogames para o PC foi um pesadelo: é possível controlar a heroína com AWSD e lutar com o teclado numérico ou segurando o botão do mouse e movendo-o na direção específica - os dois sistemas são horrendos. Mesmo usando um controle com dois direcionais, a precisão fica devendo.

O visual também entrega a preocupação da empresa em reproduzir todas as curvas da atriz Halle Berry no game, e nada mais. A personagem está reproduzida com bastante cuidado (apesar de ter uma aura que faz ela parecer que brilha no escuro) e CHEIA de animações e falas para mostrar como ela é sexy e felina. Sim, todo mundo já entendeu isso. Mas os ambientes e inimigos não apresentam nem uma fração desse mesmo cuidado, e são apenas medíocres em sua representação. Não é à toa que o sistema de câmera se preocupa em focar a personagem e esquece da ação - outra chicotada na qualidade do jogo.

"Catwoman" não serve nem para fãs do filme ou jogadores casuais. O melhor mesmo é enterrar o game na caixa de areia mais próxima.

Fonte: UOL

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