Elda King
Senhor do passado e do futuro
"Com uma rápida inspeção ao redor da cerca, vocês encontram um portão de madeira não muito longe. Ele parece pouco utilizado, manchado pela humidade, e ligeiramente tombado até sua ponta se arrastar no chão - resultado tanto do tempo quanto da má construção. Não há sinal de trilha saindo da fazenda para explicar aquele portão, então vocês supõe que fosse utilizado para levar animais para pastar. Um esboço de trilha começa no portão e segue para dentro da fazenda, mas vocês sentem que seria melhor andar na grama do que naquele escorregadio trecho de lama e folhas velhas.
Ainda assim, vocês julgam mais educado - e talvez até mesmo seguro - entrar pela porta, e com algum esforço abrem a porteira e passam, tomando o cuidado de fechá-la depois. Os cães se aproximam latindo, mas não avançam, e vocês os afastam com facilidade.
Aquela área da fazenda parece ter sido, há muito e muito tempo, um pasto, mas não mostra sinais de atividade recente. Mais à frente vocês vêem uma espécie de pequena horta e uma estranha construção de madeira, pequena - um galinheiro, pela forma e tamanho - coberta de pano. Mais além ainda, há sinais de uma 'grande' lavoura, e algo que se destaca como a casa da fazenda - ou o celeiro. Não há sinais de um moinho ou nada do gênero.
Vocês seguem pela trilha, tomando cuidado para não escorregar. Após algum tempo, mais cães chegam latindo - e estes avançam, parando a pouca distância rosnando com os dentes arreganhados. Vocês param imediatamente, sem fazer movimentos bruscos, e atrás dos animais surge um vulto franzino que grita com uma voz fina e fraca:
'Quietos, Balor, Tarrasque, Troll!'
A pessoa se se aproxima ofegante e ergue a cabeça, revelando por baixo do chapéu de palha redondo um rosto grisalho e magro, com cabelos na altura do ombro, soltos, e um fino bigode completamente branco. O velhinho faz mais alguns gestos para conter os três cães mais agressivos, que chegaram por último, e se abaixa para afagar os outros seis cães que vocês haviam visto antes.
'Boa tarde, forasteiros! Meu nome é Velho Tom. O que os traz até aqui, e quais...'
Ele pára, e parece reparar melhor em vocês - ou talvez no equipamento de vocês:
'... seriam, se puderem fazer a gentileza de me dizer, s... vossos nomes?'
Ele parece bem-humorado e gentil, mas terminou sua frase com um ar muito ligeiramente intrigado e um pouco desconcertado. Lançou um olhar furtivo para Silvara, um olhar não tão furtivo para as orelhas dos elfos, e parou encarando os cabelos verdes de Arcanus."
Ainda assim, vocês julgam mais educado - e talvez até mesmo seguro - entrar pela porta, e com algum esforço abrem a porteira e passam, tomando o cuidado de fechá-la depois. Os cães se aproximam latindo, mas não avançam, e vocês os afastam com facilidade.
Aquela área da fazenda parece ter sido, há muito e muito tempo, um pasto, mas não mostra sinais de atividade recente. Mais à frente vocês vêem uma espécie de pequena horta e uma estranha construção de madeira, pequena - um galinheiro, pela forma e tamanho - coberta de pano. Mais além ainda, há sinais de uma 'grande' lavoura, e algo que se destaca como a casa da fazenda - ou o celeiro. Não há sinais de um moinho ou nada do gênero.
Vocês seguem pela trilha, tomando cuidado para não escorregar. Após algum tempo, mais cães chegam latindo - e estes avançam, parando a pouca distância rosnando com os dentes arreganhados. Vocês param imediatamente, sem fazer movimentos bruscos, e atrás dos animais surge um vulto franzino que grita com uma voz fina e fraca:
'Quietos, Balor, Tarrasque, Troll!'
A pessoa se se aproxima ofegante e ergue a cabeça, revelando por baixo do chapéu de palha redondo um rosto grisalho e magro, com cabelos na altura do ombro, soltos, e um fino bigode completamente branco. O velhinho faz mais alguns gestos para conter os três cães mais agressivos, que chegaram por último, e se abaixa para afagar os outros seis cães que vocês haviam visto antes.
'Boa tarde, forasteiros! Meu nome é Velho Tom. O que os traz até aqui, e quais...'
Ele pára, e parece reparar melhor em vocês - ou talvez no equipamento de vocês:
'... seriam, se puderem fazer a gentileza de me dizer, s... vossos nomes?'
Ele parece bem-humorado e gentil, mas terminou sua frase com um ar muito ligeiramente intrigado e um pouco desconcertado. Lançou um olhar furtivo para Silvara, um olhar não tão furtivo para as orelhas dos elfos, e parou encarando os cabelos verdes de Arcanus."