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Castelo de Cartas - On [D&D3.5]

Savral mentalmente repreende Arcanus por sua língua solta, mas não diz nada. A situação já estava ruim o suficiente sem adicionar mais brigas, para não falar em chamar atenção para o pequeno "escorregão" do conjurador. Ele cumprimenta o recém chegado, reconhecendo nele um parentesco racial distante de milhares de anos. Aparentando ignorar o Rocko, ele espera a reação dos demais. No entanto, uma idéia secreta começa a se impor em sua mente: a chama nos olhos do extra planar traz a Savrall a lembrança do fogo que ele vira se instilar em Rocko quando ele pela primeira vez vira Silvara. Bom, ele poderia dar uma mãozinha ao azar...
 
"Os dois velhos amigos se cumprimentam, trocando algumas palavras em élfico em seguida:
'Quem são eles?'
'Viajantes perdidos, enganados por seu guia e em busca de muitas respostas. Não os conhecia antes, mas parecem boas pessoas. Sua primeira atitude, movida pela polidez, estava correta - fale em comum para que todos nos entendam.'
O Eladrin dá de ombros.
'Eu lhe trago uma carta. Ele esteve conosco há alguns anos, e pediu que lhe entregasse isto quando nos encontrássemos nessa ocasião. Disse que você entenderia.'
Ele entrega um pequeno pedaço de papel ao Elfo, que olha para ele por alguns momentos com a testa franzida. Então, sua face se ilumina e ele começa a rir, até irromper em uma gargalhada cristalina de puro deleite. Ele vira o pedaço de papel em sua direção, e vocês podem vê-lo com clareza; é um pequeno retângulo com as bordas arredondadas, e os elfos reconhecem uma carta de baralho - embora bem diferente das que estão acostumadas. Ele tem escrita uma única palavra no idioma Comum, e a ilustração correspondente: Encruzilhada. O elfo finalmente para de rir, e fala, meio para vocês e meio para si mesmo.
'Eu deveria saber... eu disse que nosso encontro era significativo, lhes ofereci ajuda mas não pude lhes dar a resposta. Bem, agora eu sei quem pode lhes ajudar. As artes arcanas podem responder perguntas que ninguém mais pode, e há um homem neste mundo capaz de auxiliá-los. Um dos Sete Senhores Magos.'"
 
Ao ouvir as palavras dos senhores magos Arcanus arregala seus olhos e pergunta:

-Você conhece um dos sete senhores magos? onde reside?, como ele pode nos ajudar?

Era mais do que claro a empolgação do mago.
 
"O elfo parece um pouco surpreso com a resposta de Arcanus, mas responde-a com presteza.
'Os Sete Senhores Magos são os magos mais poderosos entre os Homens, que ergueram domínios ou moradias em lugares diversos das terras mortais que vocês conhecem como o Reino Médio. Tenebran é o maior deles, e também o único cujo nome e domínio são conhecidos, mas apenas os maiores lordes podem esperar sua ajuda - e mesmo assim, sempre a um grande custo. Poucos sequer sabem de sua existência, e apenas um ser neste mundo já viu todos os Sete reunidos.'
'No entanto, um deles é meu amigo. Pelos padrões de seu povo, um velho amigo... Seu nome é Kálion, e vive em uma pequena fortaleza na antiga fronteira de Narm'tral e Nakash Meri. Ele é, de todos os grandes magos que eu conheço, aquele mais fácil de lidar, e o que pedirá menos por sua ajuda.'
Ele retira de suas vestes uma pequena caixinha de marfim, e a oferece a vocês com as seguintes palavras, ante uma expressão surpresa do eladrin:
'Lhes dou agora algo de grande valor, embora pouca utilidade mundana; este é um baralho eladrin, bem diferente dos que vocês devem conhecer. Mas mesmo entre os baralhos eladrin ele é único, e me foi presenteado pela própria Dama do Luar. Não possui nenhum encantamento, salvo talvez sua beleza e a arte de sua confecção; poucas pessoas reconheceriam seu valor, mas Kálion o considerará um pagamento régio por todos os seus serviços, e o reconhecerá e saberá que vocês foram enviados por mim.'
Ele dá um pequeno sorriso.
'Para encontrarem seu domínio, vocês devem seguir até uma pequena vila próxima da grande curva na estrada, a cento e vinte milhas de onde outrora ficava o Castelo de Tar. Lá vocês devem buscar o Primeiro Marco, onde a primeira luz do dia toca uma grande rocha ao leste; o caminho se fará claro depois disso, me disse ele. No entanto, ele também oculta sua morada da maior parte dos olhos mortais, e creio que não seria do seu agrado que nada do que eu disse aqui se tornasse amplamente conhecido.'
Ele suspira, e após parar um instante, diz:
'Ele lhes oferecerá grande poder e fortuna se vocês recusarem sua primeira oferta, mas não sugiro que façam isso. Pois sua primeira oferta será de conhecimento, e ele poderá lhes dar muitas das respostas que eu não pude, e não duvido de que lhes oferecerá também a ajuda de que precisarem.'"

Off: O Arcanus é o único que sabia da existência dos Sete Senhores Magos (ele sabia praticamente tudo o que o elfo disse a vocês, exceto o nome e "endereço" de Kálion, mas pouco mais). Todos conhecem a fama de Tenebran, mas não seu título como um dos Sete.

O baralho é raro entre os humanos do Reino Médio, que em geral preferem os jogos de dados anões, mas entre Elfos e Eladrin é bastante comum. Os eladrin possuem diversos tipos e versões de baralhos, mas o baralho élfico é bem simples. Os naipes equivalem às estações do ano: Verão (representado por um coração), Outono (representado por um trevo), Inverno (representado por uma estrela) e Primavera (representada por uma flor). As cartas são numéricas, 13 por naipe de forma que o total de cartas seja igual ao número de semanas no ano e a soma de seus valores seja igual ao número de dias do ano (se referindo, obviamente, ao calendário élfico - no qual eles "arredondam" os valores mais exatos de 360 dias e 51 semanas completas para 364 dias e 52 semanas, já que não medem o tempo em meses). Há ainda três cartas sem valor, que não são consideradas em qualquer contagem e não possuem naipe: O Rei, O Ciclo e O Exílio (esta última é frequentemente jogada como A Morte entre os não-elfos, talvez devido ao seu símbolo sombrio) e servem em geral como trunfos.
 
Silvara faz uma granda reverência em agradecimento às informações e ao presente do elfo.

"- Não temos como retribuir tão valorosa ajuda, ó mestre andarilho. Muito obrigado por estas informações e muito obrigado por este presente, partiremos logo em busca do grande mago Kálion. Porém, abusando mais um pouco de sua boa vontade, permita-nos conhecer seu nome, para que possamos transmitir suas saudações ao grande mago."
 
Ao ouvir as palavras Arcanus coça a cabeça e seus olhos se arregalam lembrando dos magos e de suas moradias.

-Realmente foi uma excelente ajuda, sem dúvida seguiremos para lá, mas antes, quais os riscos no caminho que seguiremos? que tipo de seres ou criaturas podemos encontrar?
 
Última edição:
Off: Lyvio, você não fazia nem idéia de onde eles viviam ou mesmo quem eles eram. Tudo o que você sabia é que eles existiam, e olha lá...
 
"O eladrin parecia impaciente.
'Senhor, temos de ir.'
O mago fez apenas um sinal indicando que já estavam indo.
'Antes de partir, devo dizer-lhes para seguirem sempre para o sudoeste e atravessar ou contornar a floresta, até chegarem à grande estrada. De lá será fácil se guiarem.'
Ele parece buscar algo no fundo de suas vestes enquanto lhes diz, distraidamente:
'Meu nome? Eu tenho muitos nomes. Os anões me deram um nome, assim como os Drow; os Homens de outrora me chamavam de Auberon. Nas distantes terras do norte, tenho outro nome, um entre os Halflings do Reino Médio, e mais outro entre os Gnomos do outro mundo. Mesmo entre os grandes Dragões tenho um nome, e entre os Drakka do leste. No entanto, aquele que eu prefiro é o que me dá meu próprio povo.'
Ele retira uma jóia esverdeada, e ergue-a até a testa, onde ela permanece como um diadema.
'Turmalen.'
O eladrin lhe estende a mão, e tomando-a ele começa a caminhar na direção de onde o outro surgiu.
'Adeus! Ainda nos encontraremos novamente.'
Eles dão mais um passo, e no instante seguinte não estão lá."
 
Rocko que já estava impaciente e vendo que foi inútil esperar, resmunga sem se importar se alguém estava lhe ouvindo. Decide que já ficou tempo demais naquele lugar e precisava realmente sentir de novo o ar fresco de campo, tomou postura e disse:

Não sei vocês, mas eu não quero ficar mais nenhum instante neste local, estou farto deste lugar úmido e de ambiente tão esquisito.

Dirigindo-se até o mago ele fala:

Poderia por favor, me dizer onde é a saída ou se por onde estava tentando sair tem algo de errado?
 
A saíde está livre Rocko, sem magias, sem nada que possa nos ferir, eu também preciso sair daqui, preciso de verde.

Dito isso Arcanus segue até a saída.
 
SIlvara se aproxima de Arcanus e fala:

"- Se você quiser procurar por esse Kálion, eu irei com você. Existem muitas pergunta sem resposta em minha cabeça e acho que talvez ele possa responder algumas delas. Mas antes acho que deveríamos descansar um pouco em alguma taverna acolhedora."
 
Arcanus respira fundo, percebia-se ansiedade do mago para Conhere Kalion. Logo ele responde a Silvara:

-Fique tranquila Silvara, eu necessito ver esse mago, não só para obter essas respostas, mas também conhecer um dos mais poderosos magos nos tempos de hoje, tenho certeza que aprenderei muito com ele.
Porém, como você, acho que os demais estão todos exaustos, precisamos descansar, devemos procurar um vilarejo próximo daqui.
 
Eu preciso encontrar um rumo para seguir e gostaria de saber se o Senhor Arcanus aceita que o acompanhe na procura deste mago de nome Kalion?

Nitidamente Rocko estava perdido e por isso precisava encontrar-se, meio sem jeito ele pede a permissão ao mago para que pudesse acompanhá-lo na sua jornada. O guerreiro tentava se mostrar prestativo mencionando o quanto poderia ser de ajuda ao mago Arcanus.
 
Arcanus sorri com o pedido de Rocko e responde:

-Claro amigo Rocko, pode vir conosco, na verdade eu queria muito que todos viessem comigo, sem dúvida Kalion tem muita sabedoria e conhecimento que seria muito útil para responder tudo isso que vem acontecendo conosco desde que fugimos de minha cidade, com o matador de magos, o assasino do cavaleiro, o traidor que nos enganou com toda sua atitude prestativa, a organização mistriosa que atacou a vila, entre muitas outras coisas que sem dúvida descobriremos até lá, não me supreenderia se algum desses nos encontrassem outra vez.
Agora vamos, precisamso encontrar um local para descansar, estamos todos exaustos.


Dito isso Arcanus toma a frente e começa a caminhar.
 
Savrall da de ombros, e sem mais palavras segue os outros; ele perdera seu lugar fisico, entao seu lugar espiritual era o que buscava; sendo assim, continuar com o grupo poderia leva-lo mais perto da grande resposta que buscava.
 
Obrigado senhor Arcanus! Farei o que for preciso para ajudá-lo e espero encontrar respostas que me façam seguir adiante!

Rocko se posiciona ao lado do mago caminhando ao novo destino que os aguardavam.
 
"Após algum tempo de hesitação, o grupo finalmente decide partir na direção indicada pelo rei élfico. Pelos seus cálculos, vocês ainda devem estar dentro das terras de Arvenhelm, um pouco ao noroeste. O caminho mais seguro para não se perderem é seguir para o leste até encontrar a grande estrada - mesmo que depois decidam abandonar a estrada por um caminho mais direto ou para passar por alguma vila ou cidade, é preciso se localizar para não andar às cegas.
O caminho inicialmente é agreste, embora vocês caminhem por campo aberto não é uma trilha que vocês seguem. É mais fácil que avançar pela floresta, mas ainda há obstáculos que apenas a persistência e habilidade dos aventureiros conseguem superar: desníveis de terreno, pequenos barrancos que tem que ser contornados, colinas e desníveis de terreno que os desviam longamente de seu caminho para norte ou sul, trechos de vegetação cerrada, riachos em pequenas gargantas, trechos alagados onde vocês tem de avançar com os pés molhados. Não conhecendo aquela região, vocês tem de descobrir seu próprio caminho e não raro tem de voltar atrás, tentando refazer seus passos até o lugar onde escolheram mal seu caminho.
Vocês seguem assim por uma semana, e a brisa outonal já se tornou um vendaval gelado que os ataca pelas manhãs e ao entardecer. Na madrugada do terceiro dia, uma fina garoa de verão começa a cair, persistindo por quase dois dias - dois infelizes dias, cinzentos e frios, úmidos e deprimentes. Quando ela acaba, vocês já estavam pensando se não teria sido melhor um súbito temporal para encharcá-los e castigá-los, e então o brilho do sol, do que esta chuva lenta e insistente.
E então, no nono dia desde que abandonaram a caverna levando seus tesouros, vocês vêem os primeiros sinais de civilização: aparentemente é uma grande fazenda ao longe. Pouco depois do almoço, vocês chegam à cerca que limita a fazenda - cerca construída não para evitar a entrada de pessoas indesejáveis, mas para limitar o tráfego dos animais. Não há ninguém por perto, mas alguns grandes cães se aproximam latindo, embora não pareçam prestes a atacar."

Agora é com vocês, vão simplesmente invadir a fazenda, tentar encontrar a entrada, contornar ela inteiramente... Vão contar tudo para o cara ou inventar uma história (inclusive por uma questão de credibilidade - será que ele vai acreditar que vocês entraram em uma caverna, encontraram o túmulo de um mago, foram traídos pelo seu guia, abandonados em uma região estranha e então orientados pelo rei dos elfos?)?

Ah, e façam um teste de Conhecimento: Natureza com CD 25. Com sucesso, vocês identificam que já é o outono do ano seguinte.





















...
Na verdade não. Era só brincadeira (não precisa rolar o teste, ainda é o mesmo ano). Sério, eu estava só brincando, ainda é mesmo o mesmo ano, vocês acordaram no dia seguinte.

Mapa aproximado (lembrem-se que vocês não sabem muito bem as direções e localizações):
mapaviagem.jpg
 
Última edição:
Rocko fizera o percurso totalmente em silêncio, refletia tudo que já aconteceu até agora em sua jornada tentando encontrar algo que tivesse deixado escapar, mas nada pode ser observado além do fatos que já eram de conhecimentos de todos e isso o frustava muito.

Foram nove dias de caminhada, enfrentando um clima ameno que exercia uma desagradável sensação melancólica em Rocko e o fatigava de maneira mórbida. Pouco depois do meio-dia, encontraram uma propriedade rural que parecia abrigar provavelmente uma família de fazendeiros.

o guerreiro que até então não havia dito uma só palavra, comentou:

Será que devemos buscar informação sobre como podemos encontrar a região onde este mago deve está nessa propriedade? Desde que saímos daquela caverna se passaram nove dias, nossas reservas estão escassas e não somos um grupo que consegue sobreviver nas matas. Poderíamos tentar conseguir abrigo com os proprietários desta fazenda e descansarmos em condições melhores que as dos dias anteriores.

Rocko não tinha conhecimento de terrenos silvestre como grandes rangers ou druidas, mas sabia que a região por onde passara era um dos piores locais para uma pessoa sem aptidão nessa áreas sobreviva. Eles comiam e bebiam muito pouco e o cansaço abatia com violência os menos beneficiados com o vigor. Esperou a manifesto dos demais observando a opinião que cada um terá sobre o assunto.
 
A caminhada cansou bastante Arcanus vez ou outra ele parava um pouco, afinal, físico era o que menos se favorecia no mago, porém ao avistar uma fazenda seu humor mudou completamente parecia que a mera visão do imovel tinha lhe revigorado um pouco, ele estava faminto e cansado como os demais e ao ouvir as palavras de Rocko ele responde.

-Acho que não precisamos por as cartas na mesa para conseguir informações como as pessoas daqui podemos inventar qualquer história convincente e apartir dela obter algum tipo de informação.
 
Silvara estava caminhando à nove dias pelo campo e nem a estrada o grupo havia encontrado. A duelista estava profundamente irritada e desespeada por um traço de civilização.

Ao ver a cerca da fazenda ela não pensou duas vezes:

- Vamos procurar a casa da fazenda.

Aos ver os grandes cães ela diz aos seus companheiros:

- Devemos estar perto da casa, acho que os cães não se afastariam muito dos seus donos. Vamos acompanhar a cerca e procurar um portão.

Silvara então segue caminhando sem se aproximar muito da cerca em busca de um portão que leve até a casa.
 

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