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Castelo de Cartas - On [D&D3.5]

Elda King

Senhor do passado e do futuro
Continuação da aventura "A Máscara"

Arcanus é um jovem mago que enfrentou grandes provações. Ele subitamente se viu trilhando caminhos mais perigosos e misteriosos que jamais imaginara. O conhecimento que ele adquire em poucos dias supera tudo o que ele podia pesquisar em alguns anos, e seu poder mágico atinge um nível inacreditável.
Nome: Arcanus
Jogador: Lyvio
Classe/Raça: Mago/Humano
Altura: 1,75
Peso: 65 Kilos
Idade: 19 anos
Tendência: Neutro
Nível: 3

Atributos - Valor (Bônus):
Força: 8 - (-1)
Destreza: 14 - (+2)
Constituição: 16 - (+3)
Inteligência: 16 - (+3)
Sabedoria: 10 - (+0)
Carisma: 10 - (+0)

Pv's: 11(mago)+9(const)=20
Iniciativa: +2
CA: 12

Perícias - Total (Habilidade/Graduação/Misc.):

Concentração - +13 (+3/+6/+4[talento])
Identificar Magia - +9 (+3/+6/0)
Decifrar Escrita - +9 (+3/+6/0)
Conhecimento: Arcano - +9 (+3/+6/0)
Usar instrumento Mágico - +9 (+3/+6/0)

Testes - Total (Base/Hab./Misc.):
Fortitude: +4 (+1/+3/+0)
Reflexos: +3 (+1/+2/+0)
Vontade: +5 (+4/+1/+0)

Ataques
BBA:+1
Corpo-a-corpo: 1d20+0
Distância: 1d20+3
Besta Leve 1d8, 19 Flechas

Talentos: Iniciativa aprimorada, Magias em combate, escrever pergaminho e Magia Penetrante.

Equipamento:
Besta leve 1d8, Adaga e Grimório

Especialidade Mágica: Encantamento (Escolas Proibidas Ilusão e Transmutação )

Grimório
Todas as magias de nível 0: Resistência, Detectar magia, detectar veneno, ler magia, Raio ácido, pasmar, Brilho, Globo de Luz, Luz, Raio de Gelo, Romper Morto-vivo, Toque de Fadiga, Marca arcana e prestidigitação.
Magias de Nível 1: Enfeitiçar pessoa, Hipnotismo, Sono, Mísseis mágicos, Escudo Arcano e Armadura Arcana.
Magias de Nível 2: Esfera Flamejante, Riso histérico e Aterrorizar

Magias Diárias
Nível 0: 4 magias +1 Escola de Encantamento.
Nível 1: 3 magias + 1 Escola de Encantamento
Nível 2: 2 Magias +1 Escola de Encantamento.

Rocko é um guerreiro habilidoso, que já lutou por Arvenhelm em mais de uma ocasião. No entanto, ao partir em busca de vingança ele encara a morte de frente. Envolvido em tramas de enganação e assassinato, ele ainda não conhece o limite de suas próprias capacidades.
Aguardando...
Jogador: Garudius

Savrall é um Elfo que se ressente da forma como seu povo é tratado pelos Homens. Preso por preconceitos, ele vive entre o povo que tanto odeia e em meio a segredos e perigos trilha um caminho dúbio entre sua devoção ao seu povo e sua aproximação com os mortais.
Nome: Winden Savrall
Jogador: Dáin-Pé-de-Ferro
Elfo Branco CB Ranger Urbano 1, Exemplar Elfo Branco 2
Altura: 1,70m Peso: 62

Atributos - Valor (Bônus):
Força: 8 (-1)
Destreza: 16 (+3)
Constituição: 10 (+0)
Inteligência: 14 (+2)
Sabedoria: 14 (+2)
Carisma: 16 (+3)

Pv's: 19
Iniciativa: +3
CA: 14, Toque 13, Surpresa 11

Perícias - Total (Habilidade/Graduação/Misc.):
Blefar +16 (+3/+8/+5)
Sentir Motivação +8 (+2/+6/+0)
Disfarces +9 (+3/+6/+0)
Obter Informação +11 (+3/+6/+2)
Conhecimento: Local +6 (+2/+4/+0)
Adestrar Animais +7 (+3/+4/+0)
Furtividade +8 (+3/+5/+0)
Esconde-se +8 (+3/+5/+0)

Testes - Total (Base/Hab./Misc.):
Fortitude: +2 (+2/+0/+0)
Reflexos: +8 (+5/+3/+0)
Vontade: +5 (+3/+2/+0)

Especial: Laço feérico, Dons Musicais, Fascinar, Andarilho Perpétuo, Changeling, Filho do Luar, Defensor dos Elfos, Acordo Feérico

Ataques
Arco Longo +6 (dano 1d8-1), dec. x3

Defeitos: Não-Combatente
Talentos: Rastreamento Urbano, Foco em Arma (Arco Longo), Foco em Perícia (Blefar), Ardiloso (FR)

Equipamento: Arco longo, 20 flechas, Armadura Acolchoada

Línguas: Élfico, Comum, Feérico, Silvestre

Dinheiro: 50 PP

Silvara é uma garota que transgrediu todas as regras que a impediam de ser livre. Ela se tornou uma hábil espadachim, compensando a força que lhe faltava com rapidez e habilidade, e sua perícia com armas lhe permite abrir caminho em uma trilha de mentiras letais.
Personagem: Silvara Manux
Jogador: AL Dimeneira
Raça: Humana
Idade: 18 anos
Altura: 1,65 m
Peso: 55 Kg
Classe: Duelista (Swashbuckler) 3
Alinhamento: Caotico e bom

HABILIDADES
FOR 10 +0
DES 18 +4
CON 14 +2
INT 14 +2
SAB 8 -1
CAR 10 +0

PV's: 32
CA: 16
TOQUE: 14
SURPRESA: 12

BBA: +3
INICIATIVA: +4
ATAQUE C/C
Sabre
+8; 18-20x2, Dano: 1d6+2
Adaga +7; 19-20x2, Dano: 1d4+2
(Aplicar –2 de penalidade nas jogadas de ataque quando estiver combatendo com 2 armas)

TESTES:
FORTITUDE +3
REFLEXO +6
VONTADE +0

PERICIAS:
Acrobacia: 12
Arte da fuga: 10
Equilibrio: 10
Usar corda: 8
Blefar: 6
Diplomacia: 6

TALENTOS:

Talento de nível 1: Combater com 2 armas
Talento adicional de Humano: Foco em arma (Sabre)
Talento adicional de Duelista Nível 1: Acuidade com arma
Talento adicional de Duelista Nível 2: Grace+1 (+1 de bônus nos testes de reflexo)
Talento adicional de Duelista Nível 3: Insightfull Strike (Soma os bônus de força e inteligência nas jogadas de dano)
Talento de nível 3: Bloqueio ambidestro. (+1 de bônus de escudo na CA quando estiver com uma arma na mão inábil, +2 na CA se estiver em defesa total ou combatendo na defensiva.)

INVENTARIO
1 Armadura acolchoada (CA +1)
1 Sabre
1 Adaga

DINHEIRO: 55 PP

IDIOMAS: Comum

???
Aguardando...
Jogador: Pitu


CASTELO DE CARTAS


"Qualquer jogador reconhece
o valor de um Rei ou Valete
Mas somente um mestre percebe
que cada carta tem seu valor."
Sabedoria Eladrin



"No princípio é apenas a escuridão, e uma dor que nubla seus pensamentos. Sua cabeça pulsa com uma dor incessante, e você não tem consciência de seu corpo, ou de nada ao seu redor. Lentamente, a dor vai se aliviando - até você ser capaz de sentir seu corpo dolorido, e recobrar vagamente seu raciocínio. Idéias desconexas, fiapos de memórias sem sentido, e nenhuma idéia quanto a onde vocês estão. Nada sobre o presente.
Mais lentamente ainda, você começa a se lembrar. O cavaleiro! A flecha! Vazio. Um estalajadeiro com medo, e fome - por que fome na taverna? Não na taverna. Estrada. Fuga. Homem na neblina. Pedras, pedras, pedras escuras e água fria. Fria! Dói. Sua cabeça gira, e você está se afogando... e de súbito você se lembra: o traidor, maldito! A caverna - a música - como fui idiota - agora... Você está deitado no chão na caverna, e com sua cabeça ainda rodando abre os olho lentamente. Está claro - ofuscantemente claro, para seus olhos acostumados à escuridão. Os olhos semicerrados, você tenta se pôr de pé, mas suas pernas ainda não o aguentam, sua cabeça dói e você fica tonto. Você se levanta aos poucos, e se apóia na pedra ao seu redor. Apesar da dor, você já pode pensar de novo, e a fraqueza já está passando. A sensação ainda é como se você tivesse passado dias enterrado em pedregulhos, com um dragão sentado em sua cabeça.

Vocês despertam, um a um. Vocês reconhecem o ambiente da Câmara dos Irmãos, com suas estátuas fantasmagóricas e seus tesouros. No entanto, há algo de fundamentalmente diferente: uma parte da parede simplesmente não está lá. Vocês podem ver o céu do lado de fora, brilhando através de uma pequena mata incomumente exuberantes. Ao lado da porta, vocês reparam que há desenhada uma grande runa - Arcanus a reconhece como a runa de negação - sobre um pequeno símbolo em alto relevo, completamente indecifrável. A pintura é bem recente, e certamente não estava lá antes; a única conclusão possível é de que seu traiçoeiro guia a desenhou após desacordar vocês.
O que os faz pensar novamente no que ocorreu. Vocês apressadamente checam seus pertences para ver se continuam lá, e vêem que ainda estão lá. Os tesouros da caverna, até onde vocês podem ver, também estão todos lá. Exceto o pequeno artefato que seu antagonista lhes mostrou. Nos primeiros momentos, vocês permanecem em silêncio - seja por julgarem palavras desnecessárias, por estarem ocupados refletindo, ou por não querer discutir os acontecimentos recentes. Vocês apenas observam a câmara ao seu redor..."



Para simplificar, vou colocar aqui o que vocês acharam. Quem for treinado, role Avaliação duas vezes, e o Arcanus pode tentar rolar um Identificar Magia para ver se descobre algo mais sobre os itens mágicos (ou algum outro item que por acaso seja mágico e vocês não saibam):
Na mesa, estão pedras preciosas que vocês estimam devem valer uns 700 ducados de ouro (PO)
A prataria vocês estimam no valor de 100 ducados
Alguns itens das estátuas dos irmãos não podem ser removidos, como roupas, anéis e similares; no entanto, os colares e broches devem valer algo como 85 ducados
Cada estátua ao redor da mesa possui uma cota de malha, para um total de 9; uma delas tem uma pintura escarlate de uma águia nos anéis do peito, e é bem mais comprida e pesada que as outras (ela é uma malha anã, e para todos os efeitos funciona como uma armadura de batalha +1 da fortificação leve)
As estátuas possuem as seguintes armas: alabarda, espada larga, espada longa e escudo leve, arco longo composto e uma aljava de flechas, lança e escudo pesado, maça-estrela, 5 dardos de caça, martelo de guerra, machado grande. O arco, a alabarda e e o escudo leve são todos mágicos (+1 e flamejante, ou no caso do escudo +1 e bashing - não sei a tradução dessa propriedade, é tratado como uma arma 2 categorias de tamanho maior para ataques); no entanto, após pegar um deles, os outros (só os mágicos) não poderão ser retirados das estátuas.
Há um escudo ornamental (daqueles de colocar na parede) com dois sabres +1 e um elmo mundano particularmente bonito (a descrição do elmo fica por conta de vocês...)
Há 12 pergaminhos no aparador, em caixas de madeira (difíceis de transportar, sugiro que enrolem os pergaminhos e levem-nos de outra forma). As magias são: Bola de Fogo, Raio Ardente, Animar Corda, Saltar, Proteção contra Flechas, Resistência à Energia, Localizar Objetos, Ver o Invisível, Toque da Idiotice, Escuridão
A primeira caixa no pedestal revela um grimório fantástico; sua capa é toda entalhada em padrões geométricos complexos, e ele está cheio da primeira à última página; no entanto, a forma como está escrito é bem incomum, e levará um bom tempo para decifrar o grimório inteiro (como o Arcanus não teve tempo para pesquisar magias por si próprio, considere que as 4 magias dos níveis dele são as primeiras que ele consegue; no entanto, o livro não contém nenhuma necromancia nem ilusão. Para dizer a verdade, o dono dele era um Transmutador). Vocês vão ansiosamente à segunda caixa, mas ela só possui um punhado de cinzas.

Lembrando a todos de que isso é apenas para simplificar... vocês ainda devem "encontrar" os itens no jogo, eu só deixei isso a cargo de vocês. De preferência, tentem não achar muitos itens de uma vez, para possibilitar que os outros também façam suas descobertas. Assim que vocês tiverem feito isso, eu removerei este texto daqui para manter o primeiro post "limpo". Também manterei as fichas atualizadas aqui...
 
Última edição:
Elda, como não terei familiar, eu queria tirar Toque de fadiga e por Armadura Arcana. e Não entendi essa de "...considerar as 4 magias são as que ele consegue..."

Arcanus se espanta com aqueles pergaminhos e o Grimório, mesmo estando esse ultimo dificil de traduzir, mesmo assim ele pega o Grimorio e põe os pergaminhos junto com aqueles que ele está em sua mochila, logo em seguida ele concentra-se e usa Identificar magia na tentativa de descobrir a propriedade dos itens mágicos e logo em seguida tenta descobrir se há itens mágicos ocultos.

[roll0]

[roll1]
 
Silvara acorda, sua cabeça parece que vai explodir. Ela se senta no chão em silêncio e cobre os olhos com as mãos, a claridade que entrava pela porta fazia sua cabeça doer ainda mais. Ainda com os olhos fechados ela se lembrou de Bleise e pensou:

"- Filho da puta!"

Aos poucos ela conseguiu abrir os olhos e percebeu que ainda estava na mesma sala, ela então se pôs de pé e perguntou aos seus companheiros:

"- Vocês estão bem? Tem alguem ferido?"

Após verificar seus companheiros ela passa os olhos pela sala e logo vê a porta aberta e nenhum sinal de Bleise, havia uma grande quantidade de pedras preciosas sobre a mesa. Cansada daquele ambiente hostil ela vê naquela pequena fortuna uma recompensa que justificaria as dificuldades passadas até agora, ela então se aproxima da mesa, abre sua mochila e começa a guardar a pedras que parecem mais valiosas.

"- Acho que os antigos donos não vão mais precisar dessas coisas, o que vocês me dizem?"

Silvara não pega todas as pedras, somente o que ela acha que compõe a sua parte (1/4 das pedras). Em seguida ela vai até as estátuas dos irmãos e pega todas as jóias que conseguir retirar.

Após guardar as jóias, ela volta a rodear a mesa observando as estátuas, Silvara não encontra nenhuma arma ou armadura que sirva para ela e segue em frente até chegar ao escudo ornamental com dois sabres cruzados e uma belo elmo completando o conjunto.

"- Agora sim!"

Ela retira os dois sabres da parede e limpa a poeira das lâminas, com uma arma em cada mão realiza alguns golpes contra o ar para sentir o equilíbrio dos sabres, muito satisfeita com o resultado ela fala para as armas:

"- Vou mandar fazer umas bainhas muito bonitas para vocês."

Silvara pega o belo elmo e coloca na cabeça, ele era tão grande que ela podia girar a cabeça dentro dele. Ela então tira o elmo e oferece aos amigos:

"- Alguem ai quer um elmo?"
 
Savrall levanta-se de supetão, a raiva queimando dentro de si. Ele corre os olhos pelo ambiente, censurando-se por baixar a guarda. Que falta de autocontrole! Confiar em um desconhecido, e pior, um humano! Bom, não havia como desfazer o que já estava feito, mas ele não cairia no mesmo erro. Ele avança pela sala e, avistando um arcona mão de uma estátua, pega-o e testa a corda. Ela solta um som agudo, incomum para uma corda de arco, mas o elfo gosta. A madeira vermelha, que estranhamente resistira ao tempo como se houvesse sido pendurada no dia anterior é um material que ele nunca vira antes, e os entalhes do arco parecem girar de forma hipnótica. Como seu arco anterior estava molhado e ele cria que este fosse muito superior, resolve utilizá-lo. A corda era um pouco difícil de puxar, mas Savrall confiava que conseguiria lançar uma flecha com ela.
 
Arcanus frazi a sobrancelha e parece feliz, então ele comenta com o Grupo:

-As pedras preciosas podem superar facilmente 850PO!, as pratarias não passam de 50PO e esse broche...-Nesse momento ele se abaixa e pega, parece mágico..

Arcanus pega o broche com a mão esquerda e com a a Direita tenta idenrificar a magia:

[roll0]
 
"Quando Savrall dispara a flecha, ele vê com surpresa ela incendiar-se logo ao sair do arco. Ela brilha com fogo intenso, e cai sobre um dos velhos livros no chão, incendiando-o. A corda do arco faz um som estranho ao vibrar após atirar a flecha - como o crepitar de uma grande fogueira. Os elfos quase dão um salto com sua surpresa.
'Pela Corte Celestial, o que foi isso! Este arco deve estar possuído por um espírito do fogo.' A frase é dita com um tom um pouco de brincadeira, e eles parecem mais interessados e entusiasmados que assustados com o item mágico. Em uma famosa lenda élfica, um herói matava um dragão usando um arco que disparava relâmpagos - e nenhum dos três Elfos poderia deixar de relacionar a arma maravilhosa com a história. No entanto, a arma agora é de Savrall, que foi quem a pegou primeiro, e os elfos logo voltam ao resto do tesouro.
Eles vão até as estátuas, e testam as armas em busca de novos itens maravilhosos; sem sucesso. Os dardos, ao serem atirados, são apenas... dardos. As espadas são normais, e deviam ser bonitas quando eram novas. No entanto, a alabarda e o escudo parecem presos na estátua, e não saem de forma alguma - para desapontamento de todos. Cael, vendo a inutilidade de seus esforços, se dirige às pedras preciosas. Kon remove as cotas de malha, e escolhe para si uma das mais leves; pega em seguida a espada grande e começa a raspar a ferrugem (que felizmente não é muita). A cota de malha não é a armadura preferida dos elfos, mas é melhor que o peito aberto para um guerreiro. Após terminar, ele pega a maça estrela e começa a afiar vagamente a espada de uma mão, deixando-a no mínimo utilizável.
Nesse ínterim, Cael vê Silvara avidamente se apossando das pedras, e após avaliar aproximadamente o quanto havia na mesa e quanto houvera lá, percebe que a duelista estava um pouco ambiciosa demais.
'Silvara, creio que você pegou mais do que a sua parte nas jóias. Você pode escolher as armas que preferir, mas o que não formos utilizar deve ser dividido igualmente entre todos.'"

Off: creio que abandonar o arco mundano não é uma boa idéia, mesmo tendo um melhor... ele é uma arma bem chamativa, e pode denunciar sua posição no escuro ou atrair atenção demais em certas situações. Tipo "aquele é o cara do arco de fogo"... Itens mágicos não são vistos com tanto preconceito, a maior parte dos heróis lendários usa um ou mais, mas é bom tomar cuidado assim mesmo.
 
OFF:

Elda... como estou mesmo com pouco tempo, queria pedir para você se encarregar de detalhar quais itens eu terei para meu personagem que decidi ficar com guerreiro normal mesmo(que pena -.-' ), mas estou ciente que posso escolher algo do tesouro a nós orfetado, então vou apenas dar um pontapé para você escolher itens de acordo com o que vou interpretar nesse meu post. Aqui vai...

ON:

Rocko desperta de seu transe com os espraguejos da jovem Silvara que tinha a boca mais suja que um anão e isso o surpreende. Ele levanta-se com um pouco de dificuldade, sentia-se tonto e o efeito hipnótico da música do bardo ainda latejava em sua mente. Após alguns minutos ele já se sentia muito melhor, porém estava reprimindo-se por não ter acreditado na intuição tanto de Savrall, que fora o primeiro a desconfiar do bardo e de Silvara e Arcanus que desconfiaram dele assim pisaram no salão onde agora se encontravam.

Mas mesmo assim, um sorriso sem vida foi exposto pelo guerreiro, tentou esquecer aquele problema e concentrou no problema presente que era em sair daquele lugar. Lembrando das palavras do bardo antes de sua atitude "egoísta", procurou pela saída que existia naquela sala. Ao encontrá-la, avisa aos demais sobre o sua descoberta e lembrando dos itens que lá existiam procurou itens de melhor qualidade que os seus além de tesouros intrigantes, vez ou outro pedia auxílio ao Arcanus perguntando-o se teu item era mágico ou se existia alguma armadilha mágica nos itens que pegavam. Então nos itens de sua procura ele foi atrás de uma espada uma armadura e itens que possam auxiliá-lo tanto em ataque quanto em defesas.

Assim que equipado com novos itens, ele segue para a passagem que encontrara e voltando-se aos demais comenta:

Não sei o que nos espera daqui para frente, mas ainda tenho algo pessoal que para mim ainda não foi resolvido e quero resolvê-lo. Então estarei saindo por aqui e indo a cidade mais próxima em busca de informações, caso não queiram seguir o mesmo caminho que o meu, então daqui me despeço de vocês agradecendo por tudo que fizeram por mim, Adeus!

Terminando a frase o guerreiro saí pela passagem deixando para trás os companheiros que salvaram sua vida.

OFF:

Estou agilizando as ações e saindo do lugar. Isso dá brecha para os personagens que ficaram ocultos como os anões possam tomar rumos diferentes apartir de agora, e ficando apenas os personagens que estão realmente interagindo. Mestre espero que tenha entendido a minha dificuldade em postar e gostaria que fizesse esse favor em me passar os itens de acordo com o que posso ter. Só poderei postar uma vez por dia, isso se não ficar muito atarefado e não poder postar no horário de almoço do meu serviço. Até amanhã!
 
Silvara ouve a reclamação do elfo e responde:

"- Você está corretíssimo Cael, devemos repartir os itens de valor de forma que nenhum de nós se sinta prejudicado. Tome, fique com esse belíssimo elmo que eu achei, acho que ele deve ser muito valioso, veja esse trabalho em metal como é lindo. Você e seu amigo elfo podem vendê-lo e conseguir um bom dinheiro. "

Blefar: [roll0]

Silvara entrega nas mãos de Cael o elmo que estava pendurado junto aos sabres.

Ela estava procurando mais alguma coisa interessante quando Rocko informou suas intenções de partir e começou a caminhar em direção à porta. Silvara correu na direção dele e segurou-o pelo braço dizendo:

"- Cuidado! Pode ter algum tipo de armadilha nessa porta, Veja!"

Ela aponta para a runa que havia sido deixada ao lado da porta.

Off.: Rolei o blefar porque o elmo é realmente muito bonito, mas Silvara não tem a menor idéia do seu valor.
 
Após fazer as análises Arcanus completa:

-Bem, creio que não temos mais nada de interessante aqui...-Ele recolhe os broches os pergaminhos e tudo que ele tenha identificado. (como já falei a alguns posts anteriores), logo em seguida olha para Silvara e completa:

-Também vou querer parte desse tesouro Silvara, acho que todos nós. Devemos dividi-lo igualmente e seguir.

Logo em seguida ele percebe o Guerreiro se aproximando d Runa e o aviso de Silvara, então grita:

-Pare Imediatamente, precisamos tomar cuidados com as runas!

Arcanus corre e se aproxima da Runa, mantém uma distância segura e tenta identificar a magia.

[roll0]
 
Savrall se indigna com as atitudes dos companheiros, que parecem perseguir o ouro como cães famintos frente a um osso. Enquanto procurava as exatas palavras para expressar seu desprezo, nota uma movimentação com a visão periférica, e vira-se para ver o humano Rocko tentar uma escapada. "Não vai a lugar algum", diz Savrall, uma flecha no arco apontada para a cabeça do homem. "Não queremos mais traidores. Não devemos ter segredos - ou mentiras - entre nós." Silvara recebe um olhar carregado de significados ocultos. "Após uma grande traição, quem dirá se não haverá outras? Proponho que aqui, e agora, Coloquemos uns aos outros a par de nossas vidas prévias. Leiam estas runas, utilizadas pelos elfos brancos dos antigos! O julgamento cairá sobre os traidores e mentirosos!" Não havia runa alguma, ou melhor, nada legível, mas Savrall estava disposto a pecar para evitar males maiores.
Blefar: [roll0]
 
"Kon ri da proposta de Silvara.
'Se você gosta tanto assim do elmo, pode ficar com ele e nós ficamos com as pedras preciosas. Eu não sou um cavalo para lutar com minha visão lateral bloqueada, e prefiro vender pedras preciosas que um pedaço de armadura que eu mesmo não usaria.'
Enquanto isso, Rocko faz menção de sair da caverna, mas Arcanus tem medo de que haja uma armadilha na porta, e Savrall ordena ao guerreiro que pare onde está. Nisto, Cael se vira para ele com uma expressão de dúvida.
'Uma coisa você disse da qual não posso duvidar: não deve haver segredos ou mentiras entre nós. Só existe um inimigo para todos nós - o homem que nos trouxe aqui - e se não nos mantivermos unidos ele sairá vitorioso. Por isso, diga-nos agora: quem você é? Você é um Elfo, mas se finge de mortal; é um Branco, mas não se importa em usar peles ou se alimentar de animais; fala de sinceridade o tempo todo, e de desconfiança, mas esconde quem é. Você é acaso um renegado, ou um enviado de seu - de nosso - povo? Você se esconde de algo, ou apenas deseja viver entre os mortais?'
Todos estão bastante preocupados com as runas élficas de Savrall, embora Arcanus saiba que de alguma forma Blaise anulou o encanto que estava presente ali (por quanto tempo, ou se há algo ainda, é impossível dizer - embora tudo indique que nada irá ocorrer)."

Rocko, Savral e Arcanus (que estão mais próximos da saída) podem fazer um teste de observar. Já vou adiantando: não, não é uma armadilha.
 
Enquantoa discurssão segue Arcanus tem aimpressão de ter visto algo na saída, ele olh atentamente para confirmar ou não suas suspeitas:

Observar:

[roll0]
 
Savrall responde a Cael, embora a mão não relaxe no arco:
- Já que requisita assim, começarei nossa pequena recapitulação. Sou dos elfos brancos, mas decidi viver entre os mortais por um motivo muito simples: vingança. Minha amada foi morta por esses bárbaros intolerantes e incultos, e dediquei-me a caçar os culpados pelas últimas décadas. Se isso quebrou parte de minha ligação com o mundo natural, o mesmo não pode se dizer de minhas raízes e orgulho como elfo, que são aquilo que me sobrou depois de minha grande perda. Não busco compreensão, não busco consolo: busco a cabeça dos desgraçados que me arrancaram a alma a ferro. Sua vez, elfo curioso.
Ele faz um meneio na direção de Cael, e espera, observando enquanto Arcanus vai verificar algo, que ele [Cael] responda. Querendo saber o que atraíra o rapaz de olhos azuis, ele [Savrall] lança um olhar na direção que ele [Arcanus] fitava.
Observar: [roll0]
Sentir Motivação: [roll1]
 
"Arcanus e Savrall vêem uma pessoa se movendo à distância, aparentemente se aproximando. Cael, que ainda nada vira, dá de ombros.
'Não tenho nada a esconder. Eu e Kon partimos de nossas terras para viajar, conhecer novas terras; embora sejam os Brancos que em geral sentem mais forte o desejo de viajar, nós ouvimos rumores de que já não havia mais guerra e que esta terra agora pertencia ao povo que havia sido nosso aliado. O que encontramos era bem diferente do que esperávamos, e estávamos bastante frustrados quando encontramos vocês; desde então, perseguimos inimigos que surgem do nada e desaparecem do nada. Este último nos trouxe aqui com um propósito que não posso discernir, mas ele nos enganou - e isso nenhum Caçador da rainha pode tolerar. Por mim, eu o seguirei até encontrá-lo e lhe arrancarei a verdade à força.'
Kon se aproxima, e parece concordar com o que Cael diz.
'Eu confirmo o que ele disse - não tínhamos nenhum propósito ao sair de nossas terras, mas agora encontramos inimigos, e não tenho intenção de desviar de meu rumo até capturá-los. No entanto, não diria que há apenas um inimigo: três vezes fomos atacados, e nenhuma destas vezes eu irei perdoar. O homem na taverna, o arqueiro invisível e o guia fajuto; todos eles eu irei procurar antes do fim.'
Ele se vira de costas para voltar ao interior da caverna, onde o tesouro ainda repousa.
'Eu sinto muito por sua mulher. Se encontrarmos os responsáveis por isso, eles irão pagar; mas não são eles que devemos buscar agora, e você sabe disso.'
A pessoa se aproxima, embora não se dirija diretamente para onde vocês estão; Cael vê com o canto dos olhos a figura à distância, e saca seu arco de imediato. No entanto Savrall, que estivera olhando fixamente para lá, percebe algo de pouco usual em sua forma de andar, em sua indumentária, em seus longos cabelos. Embora faça muito tempo desde que viu alguém assim, ele pensa reconhecer um andarilho de seu próprio povo."
 
Savrall olha para Rocko e dirige-se a ele:
- E você, humano fugitivo? O que fazia naquele local, e o que busca agora? Por que tenta fugir daqueles que o acompanharam por todo esse tempo? - Nesse momento ele percebe uma figura ao longe, que imagina ser um elfo branco. Parcas eram a esperança e a confiança nesses dias sombrios, mas Savrall se sente um pouco melhor com essa conclusão - melhor o suficiente para perguntar antes de atirar.
 
Aranus Vê algo se Movimentando e Rapidamente se enpunha com sua besta se preparando para atirar:

-Parém de discutir!, tem alguém se aproximando pode ser inimigo!
 
Um acalorada discussão toma conta da caverna e Silvara ouve sem muito interesse as "verdades" de cada um dos elfos do grupo. De certa forma ela acha bom que o foco da discussão tenha saído das pedras preciosas.

Quando Arcanus informa que uma pessoa se aproxima Silvara saca imediatamente seus novos sabres e procura um lugar para se esconder.

"- Parem de discutir, alguem vem vindo!"
 
Rocko ouve o alerta de Arcanus e Silvara, quando no mesmo instante uma flecha próximo ao seu ouvido esquerdo fazendo um zumbido agudo, olhando para a direção de onde veio a seta percebe Savrall com seu arco preparado. A expressão do elfo era de raiva e ao indagar a razão da "fuga" de Rocko ele responde:

Se queria saber o meu motivo para está saíndo deste lugar, o mais adequado a se fazer era me chamando e perguntando! Me atacar com flechas covardemente por trás, não é a melhor forma para obter informação, Senhor Savrall.

Observar: [roll0]
 
Rocko percebe uma movimentação vindo perto de onde estava e olhando atentamente consegue perceber um vulto aproximando-se e quando chegando mais perto, identifica como sendo um elfo assim como Savrall, ignorando a nova presença volta seus olhos ao elfo que o indagou dizendo:

Em primeiro lugar queria informá-lo que não devo satisfação a você e a ninguém que aqui está. Mas direi a minha razão de está saindo deste local, pois não tenho nada à esconder e você entenderá.

Rocko respira profundamente, buscando forças para relatar a razão de sua inquietação e sua pressa para ir atrás de mais informações da tal organização, do homem chamando Blaiser e o que é essa tal "máscara" ao qual o bardo referia-se.

Venho de um vilarejo que fora destruído pelos bandidos que também estavam no vilarejo onde nos encontramos. Eles foram os responsáveis por matar todos que em meu vilarejo viviam, inclusive meus pais e minha irmã caçula! Sobrevivi por que estava lutando em outra localidade pelo senhor daquelas terras, quando retornei encontrei meu vilarejo em chamas e vários corpos espalhados por toda a parte e procurando por minha família, encontrei minha irmãzinha agonizando. Ela tinha o pulmão esquerdo perfurado, a parte direita do rosto esmagada, vários cortes e luxações pelos seus membros inferiores e superiores, os dedos polegar e indicador de ambas as mãos amputados, as roupas rasgadas e seu corpo desnudo que mostravam seu ventre inchado com quatro dedos alojados e vestígios de sêmen. Assim como minha irmãzinha várias outras crianças e mulheres tiveram o mesmo tratamento macabro, não houve sobreviventes naquele massacre e minha irmãzinha morrera em meus braços esboçando um leve e sofrido sorriso!

Rocko fez uma pausa para conter uma possível lágrima que ameaçava escorrer de seu rosto e complementa:

Meu ódio falou mais alto e ignorando meus superiores segui em uma caçada atrás dos culpados pela carnificina, seguindo-os por três dias sem descanso até o vilarejo onde me encontrei com vocês. Apartir daí, vocês já sabem quais foram meus movimentos!

Rocko desabafa o que lhe deixava sombrio e com um enorme peso nas costas, mas assim que deixou sair tudo que tinha guardado consigo seu semblante mudou. Estava aliviado, pelo menos um pouco, de toda angústia que o tentava derrubar e isso lhe fazia bem! Sentiu-se culpado por está sentido tal alívio, pois em sua mente sempre lhe vinha a imagem de sua irmã que morrera injustamente e de maneira tão brutal.

O guerreiro encostou-se em uma das extremidades da sala e cabisbaixo, ficou em silêncio! Queria ir, mas devido ao seu estado mental, resolveu esperar um pouco para se recompor.
 
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