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Castelo de Cartas - On [D&D3.5]

- Não o ataquei, estou sendo cauteloso. Se quer confiança, obtenha-na através de seu próprio mérito, e não escapando. Com um histórico obscuro, quer que confiemos em você tendo apenas seu nome e mais nada, nem mesmo um palavra? Acho que não, humano...
Ele cospe a última palavra como se se tratasse de algo nojento, abominável e indizível, o ódio e a desconfiança brilhando em seus olhos.
- Os outros têm razão, agora não é hora de segredos, e sim de nos unirmos e nos protegermos! De que lado você está, pode responder isso com a cara, sem as evasivas de um covarde que sua língua bifurcada soltou até agora?

EDIT: Resposta ao novo post do Garudius:
- Fraco!

É a primeira resposta de Savrall ao homem após alguns segundos.

- Pois você, em sua arrogância, tolo humano, crê que suas agruras são assim tão terríveis? Tente, por uma vez, amar alguém mais que sua própria vida através das décadas, e perder isso sem o menor motivo nas mãos de uns bastardos, arrogantes, tolos, ignorantes mentirosos. Tente viver 70 longos anos entre os culpados, forçado a ser cortês com os ratos para manter sua vida! Tente ouvir um da raça dos assassinos de sangue frio dizer a você que passou por penas terríveis, apenas por ter conhecido um pouco da verdadeira face de seu próprio povo! Sua pena lhe parece grande, humano, mas você não conhece a verdadeira dor... Você não conhece...

Seu tom de voz começa baixo, depois se eleva aos gritos, depois cai em sussurros torturados. Ele abaixa o arco e se junta aos demais em silêncio, a face ilegível e inalterada o tempo todo.
 
Última edição:
Arcanus balança a cabeça em reprovação a discurssão, ele olha meiuo de cato para os dois de um modo até um pouco irritado, mas não tira a atenção do elfo que se aproximava, e nem baixa a guarda:

-Não é por ser um elfo que baixarei minha guarda!

Arcanus aponta a Besta para o elfo que se aproximava e grita perguntando:

-Quem é você? O que quer? como encontrou esse local?, responda antes de se aproximar...

Era um tom imperativo e firme, afinal, nem todos os elfos são bons.
 
O guerreiro se enfurece com o julgamento frio do elfo, ele podia ter sofrido o mesmo ou até mais que o guerreiro, mas isso não lhe dava direito de julgar o guerreiro como um fraco. Principalmente ele, que pelas suas próprias palavras, mostrava claramente ser um covarde que decidiu ficar entre os culpados pelo seu próprio sofrimento, se rebaixando ao ponto de manter-se de aparência para não morrer. Em uma explosão de raiva, o guerreiro se desenconstou da parede onde estava e disse aos berros:

Quem é você para me julgar dessa maneira? Um covarde que escolheu se esconder por trás de uma máscara e se humilhando ao ponto de se tornar um lixo que não tem orgulho próprio! Quem é você para querer me julgar?

Rocko respira profundamente, e mais calmo continua:

Eu não o julguei em momento algum e queria não ter julgado em nada, mas não posso aceitar que venha com determinantes sobre a minha pessoa. Entendo sua desconfiança e não lhe tiro a razão, mas detesto quem se julga melhor ou superior aos outros. Eu sou diferente de você e o que quero fazer não é me esconder ou fugir, mas sim seguir em frente buscando vingar a morte daqueles que amo. Irei esperar a decisão de vocês sobre sair daqui e ir atrás de mais informações, caso não seja essa a decisão do grupo a se tomar vou adiantar que seguirei meu caminho os deixando.

Ele terminou voltando a escorar-se na parede e observando o ambiente, reparou na proximidade que o elfo recém-chegado estava do grupo. Ele o observava sem muito interesse, mas não o ignorava, estava atendo aos seus movimentos e se mantinha em alerta constante.
 
Savrall sente-se tentado a prolongar a discussão com o humano imprudente, mas reserva isto visando ao fato de que teriam de lidar com o estranho primeiro. Ele faz um sinal para o homem do tipo "ainda não terminei com você".
 
Silvara balança a cabeça em tom de reprovação, era a segunda vez que Arcanus tomava a iniciativa e se expunha ao inimigo.

"- Lá vai ele de novo."

Pensou ela, em seguida se aproximou de Arcanus mantendo os dois sabres preparados para entrar em ação.
 
"O misterioso andarilho se aproxima, e não há mais dúvidas quanto à sua raça: Elfo Branco. Ele é alto, possui a pele clara - ainda que ligeiramente bronzeada por longos anos de caminhadas - com cabelos negros e olhos verdes; ele é magro e esguio, mas vigoroso, e sua expressão é confiante e determinada. Ele leva consigo uma sacola de tecido cinzento, junto com ele um pequeno tambor, e uma flauta em seu cinto na posição onde um guerreiro levaria uma espada. Não leva armadura, nem tampouco arma, mas um bastão de caminhada; como é costume entre seu povo, não leva nada de couro ou peles, mas uma capa de viajem que já foi dourada, mas que o tempo e as intempéries a reduziram a um branco amarelado. Suas botas são de um grosso tecido tipicamente élfico, feito com fibras de suas árvores gigantes e mergulhado em uma espécie de goma para que lhe dá rigidez e impermeabilidade.
Embora suas roupas e equipamentos apresentem todos os sinais de desgaste através de um longo tempo - longo mesmo para um elfo - o indivíduo que se aproxima não parece aos olhos mortais ter envelhecido um dia sequer; nem um único fio grisalho em seus cabelos, nem uma única ruga, nenhuma fraqueza em seus membros. No entanto, os elfos discernem com clareza que ele é velho, muito velho: um dos grandes anciões de sua raça, respeitados entre seu povo e tão raros quanto flores no inverno. Ele tem uma aura de reverência que todos sentem, mas nenhum de vocês realmente compreende; seus olhos reluzem com o brilho de muitas eras, e seus passos são como os de quem já caminhou por todas as trilhas do mundo.
Ele se aproxima de vocês, com a expressão levemente intrigada mas não surpresa. Apesar da grande distância, vocês percebem que ele ouviu as palavras de Arcanus.
'Você me pergunta como encontrei este local, mestre Arcanista; eu já trilhei este caminho mais vezes do que você poderia sonhar, embora a última vez tenha sido na época da queda de seu Conselho. No entanto, naqueles dias não havia essa passagem pela rocha sólida, através da qual vocês me contemplam. Quanto a suas outras perguntas, eu sou um andarilho, ou talvez o Andarilho; é isso que faço, embora neste momento eu me dirija ao encontro de alguns velhos amigos que vem de bem longe me encontrar em um lugar auspicioso perto daqui. Na verdade, é bem significativo que vocês estejam neste local, neste momento.'
Ele conclui com uma expressão enigmática, e fica olhando para vocês aguardando que digam algo."

Off: me desculpem a demora absurda, mas eu tive prova nas duas semanas, e outras coisas importantes para fazer... espero que agora o ritmo melhore um pouco.
Um comentário: uma coisa que eu reformulei no cenário é a idade dos elfos e duração da sua história. Achei demais ter elfos com 5000 ou até 8000 anos (o Rei Turmalen), e 100000 anos de história; assim, embora ainda não seja incomum ter elfos com mais de 1000 anos, o limite é 2000 anos, exceto o rei que tem 2300. A história élfica passa para apenas 9000 anos, e a guerra com os Drow foi a apenas 1400 anos. Os elfos continuam imortais e tudo, mas espero que vocês entendam que essa mudança tenta dar mais coerência ao mundo, e não se importem.
 
Savrall meramente faz o maior gesto élfico de respeito do qualq se recorde e se afasta do caminho, não sem antes lançar um olhar silenciador para Arcanus.
 
Silvara baixou suas armas, ela ainda não tinha uma bainha a altura dos novos sabres por isso simplesmente segurou as duas armas com a mão esquerda e fez uma reverência com a mão direita enquanto flexionava um pouco as pernas.

"-Sendo mui grande conhecedor desta trilha, mestre andarilho, poderia nos contar um pouco da história deste salão?"

"- A propósito, meu nome é Silvara. Silvara Manux."
 
Arcanus ainda meio desconfiado baixa sua besta e põe de volta em sua cintura e logo em seguida fala:

-Bem, ultimamente surpresas em aparecendo em nossa "porta", uma pior que a outra, pelo menos você não parece se uma dessas piores. Meu nome é Arcanus Hipnos.
 
"O elfo retribui os cumprimentos, e com uma expressão surpresa responde.
'Arcanus? Eis uma alcunha significativa para um arcanista."
Ele franze as sobrancelhas.
'Então, não pareço uma má surpresa? Talvez, mas você não devia confiar tanto nas aparências. Contudo, se entendi corretamente suas palavras, vocês estão com problemas, e grandes dúvidas. Vamos por partes. Eu responderei à pergunta da senhorita Manux, e em seguida se vocês julgarem apropriado me contar seus problemas, façam-no.'
'Meu caminho dificilmente pode ser considerado uma trilha, já que leva dos ermos a outros ermos, atravessando apenas os ermos no caminho. Nem a grama pisoteada o distingue do campo ao seu redor. No entanto, ele está lá, e aqueles experientes nos caminhos dos mundos podem discerni-lo - pois ele é o que chamos em meu povo de Firn'la, um caminho das fadas. Esses caminhos são lugares onde o véu entre os mundos é mais fino, embora de forma quase imperceptível: o Reino das Fadas se liga ao mundo nestes trechos, embora uma travessia real ainda seja impossível. No entanto, logo à frente dois desses caminhos se cruzam, e neste lugar é mais fácil atravessar de um mundo para o outro. Em minhas viagens, andei por caminhos incontáveis, deste mundo e do outro, e conheci muitas pessoas; fiz amigos entre os Eladrin, e um destes amigos é que virá me encontrar para me auxiliar na travessia, que não consigo fazer sozinho. Isto é tudo o que sei sobre este lugar, além de que ele é bastante isolado. A caverna onde vocês estão é para mim um mistério, tanto quanto para vocês, ou talvez mais."
 
"... Reino das fadas ... Véu entre os mundos ... esse elfo deve ter comido algum cogumelo estragado."

Esse era o pensamento de Silvara enquanto digeria a história que acabara de ouvir, depois de alguns instantes ela decide dar algum crédito aquela figura, afinal ele era a segunda pessoa que lhe falava sobre os Eladrin, a primeira havia sido Blaise.

"- Afortunada é essa hora em que encontramos com uma pessoa tão vivida e certamente condecorada com os medalhões do saber, ostentados exclusivamente por aqueles que passaram nesse mundo muito mais tempo do que nós humanos.

Deixe-me tomar uma fração do seu tempo e lhe contar nossa aventura: Saímos em uma missão para encontrar o assassino de um cavaleiro honrado. Em nosso caminho fomos atraidos até essa caverna por um homem chamado Blaise, com a promessa de que aqui encontraríamos um artefato que iria nos auxiliar em nossa missão. Fomos enganados por ele que levou o artefato e nos abandonou aqui.

Esse artefato foi criado pelos Eladrin, e é muito poderoso, permitindo até mesmo viajar de um mundo para outro. Você por acaso saberia nos dizer algo sobre ele?

Blaise chamava este artefato de A MÁSCARA."
 
Arcanus completa:

-Era possivelmente um Bardo poderosíssimo, entoou uma canção tão poderosa contra nós ao encontrar o artefato que desabamos desacordados, não havia resistência entre os que aqui estão contra aquele seu encantamento.
 
"O elfo reflete por alguns instantes. Ele fecha os olhos, aparentemente tentando se lembrar de algo, mas parece não ter sucesso.
'Não faço idéia do que pode ser esse artefato que vocês vieram buscar. Vocês disseram que ele foi criado pelos Eladrin, e serve para viajar entre os mundos; eu duvido seriamente disso. A maior parte dos Eladrin é capaz de viajar entre os mundos livremente, dadas as condições ideais, ou ao menos cruzar brevemente o véu mesmo em condições adversas. Não creio que eles precisariam de um item para isso.'
Ele olha para vocês, e parece perceber o ar atônito de vocês, pois explica:
'Os Eladrin são um povo estranho, de fato. Eles são parecidos conosco, pois há muito tempo Elfos e Eladrin eram um só povo, que vivia no mundo de Shelan'tar - ou como os mortais o chamam, Astlavir. O mundo de Shelan'tar e o mundo onde estamos são como imagens em um espelho: semelhantes, mas não idênticos. Shelan'tar era um mundo mais vívido, um mundo de paixões mais profundas e beleza atordoante; mas também um mundo de ilusões e mentiras, de astúcia e traição. Os Elfos partiram de Shelan'tar muitas eras atrás - um Exílio antes mesmo do Exílio lembrado por todos os Elfos.
Os habitantes de Shelan'tar são conhecidos como Fadas, e muito temidos pelos mortais, nem sempre sem razão. Ao longo dos anos, Eladrin e Elfos divergiram; a longevidade dos Elfos foi prolongada (muitos crêem que infinitamente) e eles se tornaram mais como os habitantes do mundo onde se estabeleceram; no entanto, eles mantém ainda parte de sua natureza feérica. É parte de sua sina, os eternamente exilados, nunca pertencendo de verdade a nenhum lugar. Nós, os Elfos Brancos, vagamos pelo mundo - ou em raros casos como o meu, os mundos - em busca de um alívio que sabemos que jamais encontraremos.'
Ele suspira e pára um instante antes de continuar.
'De qualquer forma, os Eladrin são fadas de verdade. O Reino das Fadas é próximo do nosso, e muitas passagens incidentais de um para outro ocorrem, em geral para prejuízo dos mortais envolvidos; mas as fadas, e os Eladrin em especial, possuem um certo controle sobre essa passagem. O artefato que vocês disseram procurar, se realmente é de origem feérica, dificilmente serviria a esse propósito. Mas, se ele é conhecido como "a máscara", não duvido que ele possua um glamour muito forte - encantamentos feéricos de ocultação e ilusão.'
Parecendo se lembrar do que Arcanus havia dito, ele continua:
'Você disse que ele era um bardo, e um encantador poderosíssimo. Vocês tem certeza de que ele não é do povo das fadas, disfarçado por um encanto qualquer?'"
 
Arcanus Franzi a sobrancelha e continua:

-Do povo das Fadas? não temos idéia, ele aparentemente parecia um humano comum e estavamos distraídos com todo o caminho que percorremos até aqui, não veio em minha mente usar algum tipo de identificação ou detecção de magia pois estavamos bastante ocupados, assustados e surpresos com tudo, quando ele se revelou já era tarde demais, seu encantamento já estava em andamento e não podemos sequer resistir, ele entoa encantos diferente do comum, utiliza as canções para disfarçar a sua magia é uma habilidade muito poderosa, assim, dificulta para a percepção da conjuração em sí. Não tivemos chance de defesa.

Elda, acho que o Nib da Fortaleza brilhante desde o alaúde é inspirado no Blaise?
 
Rocko que até então estava pronto para partir, fica observando todo o desenrolar da conversa entre o recém-chegado elfo e o grupo e meio impaciente diz:

Eu realmente não compreendo os senhores, de quê adianta ter tanto excesso de desconfiança se sempre que um novo indivíduo aparece vocês começam a relatar toda a sua vida para o extranho? Quem garante a integridade deste elfo? O que faz dele diferente de blaiser? Quem garante que ele não saiba nada a respeito do que lhe foi perguntado? Se o que querem fazer é ficar aqui sem nada para fazer, eu irei seguir meu caminho até a cidade mais próximo em busca de informações mais sólidas. E vou avisando senhor Savrall, atire outra de suas flechas contra mim e será a última coisa que verá em sua vida!

O ranger estava irritado, pois o grupo era muito distorcido e não aparentava ter objetividade alguma. Ele com maior cautela, faz uma varredura em busca de armadilha ou da saída para fora deste local. Mas lembrando que pode haver magia envolvida para impedir sua saída, ele volta e diz ao mago:

Senhor Aracanus, por gentileza poderia verificar a existência de uma porta secreta feita de magia ou se há armadilhas mágicas por este perímetro?

Ele aponta para o perímetro que envolve as estátuas de onde Blaiser retirara o item.

OFF:
Mestre, entenda como perímetro a área correspondente há 180º contando apartir das estátuas do rei mascarado. Lembrando que depois que o Lyvio verificar que não há armadilhas mágicas e nem passagens de fator mágico, eu farei uma verificação escolhendo 20 para encontrar armadilha ou uma passagem secreta mecânica.

Sem ser chato, mas tá muito massante essa do grupo se abrir todo para todos os PdMs do mestre. Acho que quem poderia ter maior afinidade com o elfo deveria ser apenas o Savrall, por conhecer a conduta dos elfos brancos. Mas o restante do grupo deveria ficar mais desconfiado, já que acabaram de ser enganados por um PDM que mostrou mesma integridade que o elfo. Acho que apelaram muito em criar entre o grupo uma desconfiança e depois ficar de prosa prolongada com um completo estranho.
 
Arcanus escuta o pedido do ranger e fala:

-Seria bom que o senhor se alcamasse, mais um pouco Rocko, não há necessidade d troca de insultos nos que aqui estão. Bem, quanto a essa estátua farei isso.

Logo em seguida ele dirigi-se até a área apontada por Rocko estende suas mãos e fecha seus olhos.

detectar Magia: Escolho 20
 
Savrall simplesmente ouve as palavras do ranger e diz a ele:
- Humano, por favor restrinjas tua língua; já há ácido e veneno suficientes aqui sem que seja adicionado mais. Por hora tolerarei tua arrogância e ignorância, não me rebaixarei a tal nível de um homem que perdeu a razão e sucumbiu à dor, mostrou-se fraco demais para o teste. Para minha paciência, porém, há limite, do qual te aproximaste demais para que seja garantida tua sobrevivência contínua. Ouve meu aviso: controla-te, ou haverás de ser controlado.
Dizendo isso ele faz um leve sinal sobre a garganta, uma menção de morte e infortúnio.
 
"Arcanus estuda obstinadamente as estátuas, após a sugestão de Rocko de que elas poderiam conter algum encantamento secreto. Realmente, parece haver alguma magia na pedra, mas muito sutil - uma aura muito tênue, quase completamente dissipada pelo tempo. Ele testa suas habilidades, procurando sinais na pedra que possam levar a uma conclusão, e ele percebe que as estátuas são realmente perfeitas - simplesmente perfeitas. Talvez tenham sido criadas por magia - nenhum artesão humano seria capaz de tal perícia.
Ele murmura palavras de revelação, palavras místicas que deveriam despertar aqueles encantamentos e fortalecer sua aura, mas com pouco sucesso. Ele grava signos de grande poder, que deveriam lhe revelar a magia contida no lugar, e não encontra mais do que havia visto até então.
Até que ele se lembra de um dia, no laboratório, quando surpreendera seu mestre com uma variação de um pequeno truque usado para descobrir o que uma coisa era. Seu mestre dissera que o assunto valia a pena ser estudado, talvez pudesse levar a uma nova descoberta. Ele testa algumas vezes , e na quarta ele percebe algo.
Algo perturbador, na verdade. A estátua da mulher havia sido esculpida na pedra usando magia - algo que denotava uma grande arte. No entanto, era a estátua do homem que era surpreendente. Aquela estátua já havia sido um corpo. Atônito, Arcanus vê ressoar por sua mente a conclusão óbvia: o mago havia transformado a si mesmo em uma estátua de pedra. No entanto, antes que possa refletir mais a respeito, sua atenção se volta para uma súbita aparição..."
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"O elfo olha para Rocko com uma expressão parcialmente divertida.
'Há mais sabedoria em suas palavras do que você mesmo imagina. Realmente, não existe porque vocês confiarem em mim; nem porque confiarem uns nos outros; nem porque confiarem em si mesmos. A maior força das mentiras reside no fato de que é difícil provar que algo é falso, mas ainda mais difícil provar que algo é verdadeiro; não há prova que eu possa lhes dar de minha sinceridade, que não pudesse ser uma mentira.'
Ele parece ignorar o conflito entre Rocko e Savrall, como se não quisesse se envolver; também dá pouca atenção a Arcanus, que faz tudo a seu alcance para encontrar sinais de magia nas estátuas.
Neste instante, Kael se ergue raivoso, inflamado pelas palavras de Rocko:
'Você fala muito de mentiras e enganações - como o homem que nos trouxe aqui. Por que quer tanto saber nossa história? O que você quer conosco?'
O elfo parece levemente contrariado, e não sorri ao responder:
'Eu não quero nada. Não vim ao seu encontro, nem irei permanecer longamente. Ofereci-lhes a ajuda que minha experiência poderia oferecer, e vocês aceitaram. No entanto, creio que vocês precisam não de conselhos, mas de respostas, e respostas que eu não posso lhes dar.'
Neste instante, uma pessoa sai do meio do nada. Ele parece vir através de uma cortina invisível, e vocês se assustam tremendamente.
Se não tivessem sido prevenidos, vocês julgariam que a pessoa que acabou de surgir era um elfo. Suas orelhas são pontudas, seu porte é similar ao de um elfo branco e seu cabelo castanho não é inexistente entre esse povo. Suas feições são exatamente como as de um elfo - mas ao mesmo tempo, ele é diferente de qualquer elfo que vocês já viram antes. É algo no ar ao seu redor, na forma como o vento sopra ao redor dele, na forma como seus movimentos parecem fluir de forma diferente; é algo na sua expressão, que revela uma paixão profunda e misteriosa - mas completamente alheia ao mundo. Mas sobretudo são seus olhos. Seus olhos refulgem com um ardor sem par. Eles são de um tom peculiar, mas não estranho, um marrom tendendo ao laranjado; mas eles tem uma tal força que causam a impressão de que todo o globo ocular é preenchido por essa cor, como dois grandes poços de luz. Vocês não conseguem suportar o olhar dele, nem conseguem fixar sua atenção no restante da figura. É difícil para vocês perceberem que ele usa uma cota de escamas curiosamente trabalhadas e uma capa de tons outonais; mais difícil ainda perceber a riqueza do punho de sua espada, engastado com pedras preciosas. E então ele fala, e sua voz é um sussurro de outro mundo, alto e claro mas distante, distante...
'Aqui estou, meu Velho. Grande é meu prazer com nosso reencontro, após tanto tempo.'
'Eremil! Faz realmente muito tempo. Muito, muito tempo, mesmo para mim. Estou contente em vê-lo; no entanto, há ainda um último assunto que tenho que terminar antes de irmos.'"
 
Rocko fixa seu olhar em Savrall, encarando-o sem temer suas ameaças e gesticulações ofensivas. Depois observa Arcanus verificando a possibilidade de magia na sala e, neste instante, o elfo revela ao grupo e em particular para Rocko que é impossível confiar em alguém e que teríam que aprender a se adaptar a isto. O guerreiro observa o elfo Kael se manifestar irritado pelas palavras do outro e surpreende-se com a aparição de outro elfo que apareceu do nada em meio ao grupo. O Guerreiro não temeu a aparição do elfo, mas estava surpreso por não ter sentido a aproximação dele.
 
Arcanus fica perplexo com o descoberto, mas acaba perdendo sua concentração em parte através da observação do mais novo elfo surgindo do nada e aparecendo em meio ao grupo, meio espantado, mas desconfiado de algum tipo de encantamento mágico ele vira-se para Rocko sem tirar o olhar do novo elfo.

-Rocko, A estátua da mulher possui uma aura mágica tênue, creio que a perfeição da escultura só pode ter sido feita através de magia, mas, a estátua do mago, simplesmente é o próprio, pelo que percebi, ele transformou-se em pedra usando de seus próprios encantamentos...
 

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