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Cassini-Huygens & Saturno

nerjal

Usuário
Provavelmente aqui tem gente mais interessada do q no forum qeu primeiramente eu e um amigo postamos, entaum olhem soh isso

Sonda Cassini revela detalhes da superfície de lua de Saturno
da Folha Online


A Nasa (agência espacial norte-americana) divulgou as mais detalhadas imagens que já se obteve de Phoebe --uma das luas mais externas de Saturno. As fotos da sonda Cassini revelam uma superfície muito esburacada, resultado do impacto de diversos asteróides ao longo de sua história.

Na última sexta-feira (11), a sonda Cassini --um projeto conjunto entre a Nasa e a ESA (Agência Espacial Européia) que custou US$ 3 bilhões-- ficou a apenas 2.068 quilômetros de Phoebe. Seus 11 instrumentos operaram como o esperado e os cientistas agora vão se debruçar sobre os dados obtidos para determinar a massa, a densidade e a composição da lua.
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Divulgação/Nasa

A sonda Cassini chegou a 2.068 quilômetros de Phoebe
Com estas informações em mãos, os cientistas poderão tirar dúvidas sobre o passado de Phoebe, que muitos acreditam ter sido um antigo asteróide, restos da formação do Sistema Solar, capturado pela gravidade de Saturno.

"Podemos estar vendo um pedaço da formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. Mas é muito cedo para dizer", especula Torrence Johnson, cientista do JPL (Laboratório de Propulsão à Jato, na sigla em inglês), da Nasa.

Outra suspeita é que o impacto de asteróides contra a superfície de Phoebe tenha dado origem a outras pequenas luas de movimento retrógrado que orbitam Saturno.

"Olhando para crateras com mais de 50 quilômetros, podemos especular que outras pequenas luas que orbitam Saturno podem ser vestígios do impacto [contra Phoebe]", disse Joseph Burns, pesquisador da Universidade Cornell, em Nova York, que participa dos trabalhos da missão Cassini-Huygens.

A última vez que uma sonda se aproximou de Phoebe foi em 1981, durante a passagem da Voyager-2, a uma distância de 2,2 milhões de quilômetros.

Cassini será a primeira sonda a entrar em órbita de Saturno e, em quatro anos, deve conduzir estudos sobre a atmosfera do planeta, sobre seus anéis majestosos e suas diversas luas, enviando mais de 300 gigabytes de dados científicos que serão examinados por mais de 250 cientistas em todo o mundo.

Seis meses após sua chegada, Cassini liberará a sonda de superfície Huygens através da atmosfera de Titã --a maior lua de Saturno, comparada pelos astrônomos com a Terra em seus primórdios.

Sonda Cassini passa por lua de Saturno
da Folha de S.Paulo

A sonda Cassini cumpriu com sucesso a primeira escala de sua missão a Saturno, passando a apenas 2.068 quilômetros da superfície de Febe, a mais externa das luas daquele planeta. O sobrevôo revelou um mundo pequeno e esburacado.

As imagens obtidas sugerem a presença de gelo de água, misturado a camadas de um solo mais escurecido. "Sua cor escura é similar aos objetos do cinturão de Kuiper [reservatório de cometas que fica além da órbita de Netuno] e pode significar uma composição interessante da superfície, talvez com compostos de carbono", diz John Spencer, pesquisador do Southwest Research Institute, em Boulder, Colorado. Ele integra a equipe que analisa as imagens da sonda americana.

Outra hipótese interessante levantada pelas imagens da Cassini é a possibilidade de que outras pequenas luas de Saturno sejam na verdade resultado do material ejetado das crateras de Febe, após os impacto que as formaram. Com apenas 220 km de diâmetro e crateras de até 50 km, a lua gira na direção oposta à da rotação do planeta, o que faz supor que ela não tenha surgido originalmente como um satélite, mas tenha sido capturada pela gravidade de Saturno em algum ponto do passado. Acredita-se que seja um objeto antigo, que remonta ao início da formação do Sistema Solar.

Apesar de não ter havido razão para temor durante o sobrevôo, os cientistas estão aliviados pela passagem bem-sucedida por Febe. "Era meio assustador, porque se as coisas dessem errado não teríamos a chance de repetir a tentativa mais tarde", diz Spencer. A próxima etapa agora é realizar a manobra de inserção orbital.

O momento crucial acontece na madrugada de 1º de julho. A sonda vai disparar seus motores por 96 minutos, enquanto realiza uma freada rente aos anéis do planeta. Caso tudo dê certo, a Cassini terá pela frente 76 órbitas cuidadosamente planejadas, distribuídas em quatro anos. Deve fazer sobrevôos próximos de sete das 31 luas saturninas, inclusive Titã, a maior e mais interessante delas.

Spencer se diz ansioso pelo que vem por aí. "Sim, eu estarei lá durante a coisa toda e espero estar por perto durante a missão estendida, que pode durar mais um par de anos, se a nave ainda estiver saudável."

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"A foto mostra um espaço de 120km, sendo que a maior cratera na foto tem 4km! a escala eh de 80metros por pixel"

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"ja esta outra, no ponto brilhante mostra a presença de Gelo na mesma lua (phoebe) - Escala de 70 metros por pixel!"

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"aqui, um detalhe das tempestades de Saturno (ventos que podem chegar a 1.900km po hora :eek: ) a Cassini estava a 24,7 milhoes de Km e a escala eh de 147km por pixel


INFOS ADICIONAIS SOBRE SATURNO -

Distancia do Sol - 1 bilhao 426 milhoes 725 mil e 400 km!!

Volume - (Considerando a Terra como 1) - 775

Densidade - 0,70 gm/cm³ - sim, se coubesse numa piscina saturno boiaria...eh mais rarefeito que a agua!!!

Gravidade na Superficie - 1.16 - (terra 1)

Duraçao do Dia - 10,2 horas

Duraçao do ano - 29,46 anos terrestres

temperatura media na superficie - 139 graus negativos

Satelites naturais - 31


saturnb.jpg

Saturno.jpg


30/06/2004 - 06h06
Cassini entra em órbita de Saturno à noite
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo


Se algo der errado, ela estará sozinha lá fora --nem vale a pena enviar um pedido de socorro. No final da noite de hoje, a sonda Cassini deve disparar seus propulsores durante 96 minutos, com o objetivo de se colocar em órbita ao redor de Saturno.

Por mais que o pessoal no controle da missão no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa) queira ajudá-la, a distância é tão grande que impede qualquer acompanhamento em tempo real. Toda instrução enviada à nave (e a subseqüente resposta vinda de lá) leva uns 80 minutos para fazer a travessia entre os dois planetas, na velocidade da luz.

"No momento, Saturno está a 80 minutos-luz de nós", conta John Spencer, pesquisador do Southwest Research Institute envolvido na missão. Segundo ele, isso causa alguma apreensão, na hora de acompanhar o desempenho da sonda, mas não muita. "É meio estranho que as notícias sejam atrasadas assim, mas na maior parte do tempo não pensamos muito nisso --teremos notícias quando tivermos notícias!"

A noite de hoje e a madrugada de amanhã encerram o momento mais crítico de toda a missão, iniciada em 1997. O procedimento começa hoje às 22h11 (horário de Brasília), quando a nave vai mudar sua orientação para que a antena principal sirva como escudo contra potenciais impactos --pois uma hora depois ela estará atravessando o plano em que estão dispostos os anéis do planeta.

"A Cassini tem tirado fotos da região conforme se aproxima, para garantir que não haja material em que possamos bater", diz Spencer. "Parece vazio, devemos ficar bem. Ainda assim, ficarei aliviado quando a passagem pelo plano dos anéis for concluída."

Depois disso, às 23h36, começa o disparo dos propulsores. Se tudo correr bem, 96 minutos depois a sonda estará fazendo a curva ao redor do planeta e entrando em sua órbita. Depois disso, fará outra travessia do plano dos anéis (a primeira ocorreu de cima para baixo, a segunda vai no sentido inverso) e então a nave voltará a apontar sua antena principal na direção da Terra, para transmitir os dados científicos coletados.

"Nesse momento a nave fará sua aproximação máxima de Saturno e de seus anéis, então os resultados serão preciosos", diz Joe Burns, da Universidade Cornell, também envolvido na missão.

"Sonhamos poder ver as maiores partículas dos anéis, que teriam o tamanho de um campo de futebol. A Cassini vai "cheirar" a atmosfera dos anéis e medir a estrutura do campo magnético do planeta com muitos detalhes."

Sonda Cassini já está na órbita de Saturno
Nave dará 76 voltas em torno do planeta e passará perto de algumas de suas 31 luas. Missão é resultado de duas décadas de trabalho

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Francine Orr/AP
A diretora de vôo da sonda Cassini, Julie Webster, comemora o sucesso da missão

01/07/2004 - 13h50
Cassini envia primeiras imagens após entrar em órbita de Saturno
da Folha Online

Após o sucesso da manobra que colocou Cassini em órbita de Saturno, a sonda enviou as primeiras imagens dos anéis que circulam o gigante gasoso.

De acordo com cientistas da Nasa (agência espacial norte-americana), as fotos em preto e branco possuem muitas interferências. Mesmo assim, são as mais claras imagens já obtidas até hoje e permitem visualizar detalhes importantes de suas estruturas.

A uma distância de 1,5 bilhões de quilômetros da Terra, as imagens demoraram cerca de 80 minutos para chegar até os cientistas da Nasa.

"Absolutamente magníficas", disse Carolyn Porco, líder do time de imagens da missão Cassini. "São tão perfeitas que parecem falsas", acrescentou.

A missão Cassini-Huygens é um projeto conjunto entre as agências espaciais norte-americana, européia e italiana que custou US$ 3,3 bilhões.

Durante os quatro anos de funcionamento --em que completará 76 órbitas em torno do gigante gasoso-- Cassini deve coletar importantes dados sobre o planeta, seus anéis e suas 31 luas conhecidas.

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05/07/2004 - 08h22
Sonda Cassini não vê líquido em sobrevôo de lua Titã
da Folha de S.Paulo

O primeiro sobrevôo de Cassini sobre a lua saturnina Titã não revelou evidência de líquidos em sua superfície, como esperavam os cientistas da Nasa.

Os pesquisadores esperam ver mares de hidrocarbonetos nos 45 sobrevôos que a sonda ainda fará por lá.


05/07/2004 - 08h43
Anéis de Saturno podem estar sumindo
da Folha de S.Paulo

Uma erupção de oxigênio atômico vista pela sonda Cassini trouxe a suspeita de que os anéis de Saturno possam estar sofrendo erosão, dizem cientistas da Nasa.

Se confirmada a erosão, os famosos anéis podem desaparecer em 100 milhões de anos.

Vou atualizar sempre com as novidades
 
r0x, r0x mesmo :mrgreen: as noticias tao legais, continue postando notícias da cassini aqui :mrgreen:

30/06/2004 - 06h06
Cassini entra em órbita de Saturno à noite
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo

Se algo der errado, ela estará sozinha lá fora --nem vale a pena enviar um pedido de socorro. No final da noite de hoje, a sonda Cassini deve disparar seus propulsores durante 96 minutos, com o objetivo de se colocar em órbita ao redor de Saturno.

Por mais que o pessoal no controle da missão no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa) queira ajudá-la, a distância é tão grande que impede qualquer acompanhamento em tempo real. Toda instrução enviada à nave (e a subseqüente resposta vinda de lá) leva uns 80 minutos para fazer a travessia entre os dois planetas, na velocidade da luz.

"No momento, Saturno está a 80 minutos-luz de nós", conta John Spencer, pesquisador do Southwest Research Institute envolvido na missão. Segundo ele, isso causa alguma apreensão, na hora de acompanhar o desempenho da sonda, mas não muita. "É meio estranho que as notícias sejam atrasadas assim, mas na maior parte do tempo não pensamos muito nisso --teremos notícias quando tivermos notícias!"

A noite de hoje e a madrugada de amanhã encerram o momento mais crítico de toda a missão, iniciada em 1997. O procedimento começa hoje às 22h11 (horário de Brasília), quando a nave vai mudar sua orientação para que a antena principal sirva como escudo contra potenciais impactos --pois uma hora depois ela estará atravessando o plano em que estão dispostos os anéis do planeta.

"A Cassini tem tirado fotos da região conforme se aproxima, para garantir que não haja material em que possamos bater", diz Spencer. "Parece vazio, devemos ficar bem. Ainda assim, ficarei aliviado quando a passagem pelo plano dos anéis for concluída."

Depois disso, às 23h36, começa o disparo dos propulsores. Se tudo correr bem, 96 minutos depois a sonda estará fazendo a curva ao redor do planeta e entrando em sua órbita. Depois disso, fará outra travessia do plano dos anéis (a primeira ocorreu de cima para baixo, a segunda vai no sentido inverso) e então a nave voltará a apontar sua antena principal na direção da Terra, para transmitir os dados científicos coletados.

"Nesse momento a nave fará sua aproximação máxima de Saturno e de seus anéis, então os resultados serão preciosos", diz Joe Burns, da Universidade Cornell, também envolvido na missão.

"Sonhamos poder ver as maiores partículas dos anéis, que teriam o tamanho de um campo de futebol. A Cassini vai "cheirar" a atmosfera dos anéis e medir a estrutura do campo magnético do planeta com muitos detalhes."
ahahaha, que coisa foda..
se o ser humano não descobrir um modo prático de locomoção à grandes distancias, os estudiosos de algum sistema de alguma estrela distante vão ter que morar por lá.. :think: sabe, fico pensando, a terra não vai ser a "base de operações" da humanidade por muito tempo.. :think:
 
Não pode colocar as fotos só como URL, pra evitar a quebra de rolagem?

Dark Light disse:
se o ser humano não descobrir um modo prático de locomoção à grandes distancias, os estudiosos de algum sistema de alguma estrela distante vão ter que morar por lá.. sabe, fico pensando, a terra não vai ser a "base de operações" da humanidade por muito tempo.. :think:

Se tudo ocorrer na velocidade de hoje em dia, por menos tempo que você imagina.
 
Eu tinha deixado pra postar no dia mas por uma série de problemas cascudos que tive por aqui eu acabei esquecendo. Uma opção seria esperar até o ano que vem e só acordar esse tópico no aniversário de 20 anos, aproveitando o número redondo, mas bora fazer isso hoje mesmo. Quem garante que estaremos vivos até lá, né?

Domingo passado fez 19 anos do pouso da Huygens em Titã e dá um baita arrepio lembrar que eu acompanhei a coisa "ao vivo". Lendo em texto e tal ... certeza que havia uma transmissão de vídeo das salas de controle de missão, mas não que eu pudesse acompanhar ao vivo pela Internet na época.

Huygens: https://en.wikipedia.org/wiki/Huygens_(spacecraft)
 
Em 2004 era aquele período que eu já participava aqui, mas com mais trabalhos viajando pelo país todo ao longo da semana, a dificuldade de pegar uma internet boa em lugares com menor infraestrutura, fez que eu demorasse um bom tempo pra conseguir pegar ao vivo lançamento e chegada das sondas espaciais.
 

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