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[h=3]Em solidariedade, Caio Tulio Costa pediu demissão da faculdade[/h]
A Faculdade Cásper Líbero, uma das instituições de ensino de Jornalismo mais tradicionais do Brasil, demitiu o professor e jornalista Edson Flosi, que estava licenciado das aulas por causa de um câncer mas exercia a função de assessor da diretoria. Em solidariedade, o professor e jornalista Caio Tulio Costa pediu demissão nesta semana.
Em e-mail encaminhado a alguns alunos, Flosi afirmou que luta há dois anos contra uma doença grave e, mesmo doente, desempenhava a função de assessoria.
Em carta encaminhada à direção da Cásper, Caio Túlio Costa afirma:
Caio Túlio trabalhou na Folha de S. Paulo, onde exerceu o cargo de ombudsman, e nos portais UOL e iG. Lecionava na Cásper desde 2003 a disciplina Ética Jornalística.
O professor ainda elenca, na carta, uma série de críticas que reforçaram sua decisão de sair da faculdade: redução do salário dos professores orientadores de TCCs; quantidade de alunos espremidos em salas despreparadas para receber quase 60 deles nos cursos matinais do 4.º ano de Jornalismo; a falta de salas de aula climatizadas, de salas de aula com proteção acústica, de lousas adequadas, de incentivos a parcerias com outras instituições ou a inexistência total e absoluta de um sistema de mérito.
Até a publicação desta reportagem, a Faculdade Cásper Líbero não havia respondido pedido de esclarecimentos.
Fonte
A Faculdade Cásper Líbero, uma das instituições de ensino de Jornalismo mais tradicionais do Brasil, demitiu o professor e jornalista Edson Flosi, que estava licenciado das aulas por causa de um câncer mas exercia a função de assessor da diretoria. Em solidariedade, o professor e jornalista Caio Tulio Costa pediu demissão nesta semana.
Em e-mail encaminhado a alguns alunos, Flosi afirmou que luta há dois anos contra uma doença grave e, mesmo doente, desempenhava a função de assessoria.
Flosi lecionava na Cásper há 16 anos. Foi repórter policial por cerca de 30 anos, com passagens pelos jornais Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde. No último dia 13, lançou o livro Por trás da Notícia, sobre a criação de grandes reportagens."Fui demitido e a empresa não justificou a demissão. É um direito da empresa. Doença não gera estabilidade. Demitir um professor doente é legal. Pode não ser moral, mas é legal. O trabalhador não pode esperar atitude humanitária da empresa. Afinal, vivemos em um regime capitalista."
Em carta encaminhada à direção da Cásper, Caio Túlio Costa afirma:
O jornalista afirma que a a decisão da demissão foi da Fundação Cásper Líbero, que mantém a instituição de ensino."Incapacitado de dar aulas, mas apto a prestar os serviços que vinha executando de assessoria e orientação, tanto de forma remota quanto presencial, ele (Flosi) foi desligado mesmo estando doente como está".
"Não me sinto bem em ambiente que comete tal ação e cujos dirigentes concordem com ela caso tenha sido imposta por instância superior da Fundação Cásper Líbero, mantenedora da Faculdade."
Caio Túlio trabalhou na Folha de S. Paulo, onde exerceu o cargo de ombudsman, e nos portais UOL e iG. Lecionava na Cásper desde 2003 a disciplina Ética Jornalística.
O professor ainda elenca, na carta, uma série de críticas que reforçaram sua decisão de sair da faculdade: redução do salário dos professores orientadores de TCCs; quantidade de alunos espremidos em salas despreparadas para receber quase 60 deles nos cursos matinais do 4.º ano de Jornalismo; a falta de salas de aula climatizadas, de salas de aula com proteção acústica, de lousas adequadas, de incentivos a parcerias com outras instituições ou a inexistência total e absoluta de um sistema de mérito.
Até a publicação desta reportagem, a Faculdade Cásper Líbero não havia respondido pedido de esclarecimentos.
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