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Caso Eloá serve de alerta sobre sexualidade precoce, diz ministra

Concordo plenamente. E sou contra o namoro muito precoce, até mesmo se for apenas para uns beijos.

Tive uma amiga que foi um caso parecido com o dessa Eloá. Começou a namorar o cara com 14 e ele tinha 18 na época. Eles ficaram juntos + de 8 anos e ela tentou terminar 2x, sendo a primeira sem sucesso, pq ele também era "esquentadinho". Olha, não sei como não deu merda, viu... Eu mesma tive que avisar ele que tava de olho nele e qualquer gracinha ele ia se ver comigo (explicando, eu sou 3 anos mais velha que ela) e com a polícia. E ele não a engravidou por muito pouco, mesmo eles tendo esperado bastante pra ter a 1ª vez (ou melhor, ela esperou, pq ele traía ela).

Sim, a família era contra mas não tinha pulso firme. Não adiantou nada.

O problema aí também foi que ela perdeu tudo de bom que deveria ter aproveitado nessa idade. As descobertas, as amizades, a liberdade. Aí, quando terminaram, a garota pirou na batatinha, querendo fazer tudo ao mesmo tempo.

Acho que entre 12 e 16 anos é muito cedo para assumir um relacionamento sério. Essa é a idade de aproveitar a vida pra não se arrepender depois de não ter feito nada.

E também sou totalmente contra, na adolescência um relacionamento com um cara BEM mais velho. Uma menina de 12 - praticamente uma criança ainda - com um cara de 19 anos - já um adulto.

A mídia, infelizmente, influencia muito as meninas a se tornarem sexuadas bem mais cedo. Tanto biológicamente quanto psicologicamente.
Na época que minha mãe era criança / adolescente as meninas menstruavam só depois dos 14 anos... e ainda brincavam de boneca até essa idade. Se pensavam em namoro, era de uma forma MUITO mais inocente do que é hoje em dia (só selinho, mãos dadas e talz...).

E mesmo assim, só porque menstruou não quer dizer que o organismo esteja preparado para sexo e gravidez. A ciência já deixou isso mais que comprovado.

Com certeza, e o alerta é especialmente válido para professores. Em sala de aula eles precisam entrar sabendo que os(as) adolescentes estão em uma idade atribulada na qual as pessoas freqüentemente não sabem diferenciar aquilo que querem daquilo que precisam/suportam e para eles o subconsciente dá uma ordem e o consciente tende a obedecer influenciado pelo instinto herdado da infância. Bilhetinhos de alunas para professores(as) bonitões(onas) são comuns e devem ser recebidos com recusas educadas. Quando o amor é verdadeiro ele sabe esperar até a idade correta (que o namorado do caso não iria querer esperar porque a testosterona nas veias dele não iriam parar de correr), o revoltante é que a sociedade com argumentos da cultura pop e boa parte dos espectadores de TV fazem pressão por algo que não entendem.

Algumas pessoas tendem também a atrair pessoas violentas para suas vidas gerando uma dependência como se fosse um vício químico. A literatura possui casos de garotas com fins trágicos que tinham atração justamente pelo tipo oposto de cara com que namoravam, que gostavam de muito de homens pacíficos e tinham amigos que amavam muito elas pelo amor dela por eles ser verdadeiro mas que já estavam a tanto tempo naquela relação, naquele fluxo de pensamento e comportamento que não havia como cortá-lo ou isolá-lo sem uma força externa forte como a dos pais.

Nessa idade os sistemas do corpo se amadurecem em tempos diferentes e o sistema ósseo, hormonal e nervoso dentre outros ficam para trás na corrida com o sistema sexual. Descobrir o amor é também aprender a ter paciência (como o fruto de uma árvore que não dá numa estação errada) mas muitos pais hoje exacerbam a individualidade e o ego dos filhos, criando uma prole invisivelmente abusada, revoltados que fogem com aquele que primeiro aparece e freqüentemente o predador é o primeiro. Afinal, sexo possui o significado de luta pela sobrevivência porque sobreviver é um trabalho longo e cansativo, na maioria das vezes lento porque se trata de manter um equilíbrio com o ambiente que estamos cercados, sem que os inimigos vejam e sem lesar os amigos.
 
Até que enfim a Maria do Rosário falou uma coisa que preste! Mesmo que fora de contexto, está certa: não se deve deixar sexualizar precocemente. Meninas de 12 anos sabem como transar, mas não sabem o que estão fazendo. Não entendi, entretanto, o que tem a ver especificamente com o caso Eloá. (Não li todos os posts, só o inicial).
 
Pra mim a ministra na intenção de citar um exemplo do quanto não é bom uma sexualidade precoce, mencionou a Eloá talvez pelo fato que é um nome que ultimamente bombou bastante e está fresquinho na mídia. No entanto, ela escolheu exemplificar justamente um caso que terminou em tragédia e logicamente sabemos que são poucos que terminam dessa maneira.

Ela poderia ter citado algo que é mais comum como vários e vários casos que resultam em gravidez precoce onde boa parte das meninas já ficam mãe solteiras logo de cara, pois muitos pais pulam foram e não assumem, ou então por total despreparo pra vida adulta ela o faz com muita promiscuidade ao se envolver com vários homens, fica grávida e nem sabe quem poderia ser o pai.

E entre os que assumem inicialmente alguns por pressão dos pais até tentam durante um tempo levar a relação adiante apenas pelo fato de ter gerado filho e acreditando que isso trará estabilidade e mais união, mas fica provado mais adiante que como casal não foram feitos um pro outro e se separam a curto e médio prazo.

Aí finalmente encontramos uma pequena minoria que ao namorar e ter tido filhos muito cedo, ambos são responsáveis e são um casal que tem uma relação sólida, coesa e duradoura. Mesmo assim, se são duas pessoas de mais ou menos a mesma idade e com uma condição financeira pouco estável são obrigados a abrir mão de várias coisas que gostariam de ter feito no final da adolescência pra que nao falte nada ao seu filho.

No final pra não entrar e engrossar ainda mais essa estatística a orientação familiar aos filhos desde cedo é sempre fundamental complementada pela escola e aí quando se fala de escola é o ponto onde o governo pode e dever dar a sua contribuição.
 
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:think:

Eu entendo o motivo que levou a Ministra a comparar os casos.

Mas sinceramente o caso da Eloá serve mais de exemplo de como o poder público / punibilidade ocorrem apenas em função da pressão da mídia.
 
Isso é verdade, no caso dos Nardoni também. Há quem diga que a polícia de São Paulo trabalhou "muito": queria, a todo custo, apresentar uma resposta à sociedade. Uma professora minha, não sei por que porque não li o processo, disse que o inquérito foi, para não usar palavras mais fortes, "muito pobre". Não excluiram todas as possibilidades, conforme dito pela midia.
 

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