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Casal que batizou filho de Adolf Hitler perde a guarda dos três filhos

JLM

mata o branquelo detta walker
[h=1]Heath e Deborah Campbell haviam vencido causa em corte de New Jersey.[/h][h=2]Caso veio à tona em 2009, quando loja recusou fazer bolo de aniversário.[/h]
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Foto de Adolf Hitler Campbell com os pais foi tirada
em dezembro de 2008 (Foto: AP)

O casal Americano Heath e Deborah Campbell perdeu a guarda dos três filhos após batizar um deles de Adolf Hitler e outro de Aryan Nation ("Nação Ariana", em inglês).

Em entrevista ao canal americano NBC, os pais disseram ter perdido a guarda dos filhos apesar de terem ganhado a batalha na justiça numa corte de New Jersey.

“Na verdade, o juiz e o DYFS (Divisão da Juventude e Família de New Jersey) nos disseram que não havia evidência de abuso e que esses eram os nomes deles. Eles foram levados por causa dos seus nomes”, disse Heath à emissora.
Um tribunal de apelações de Nova Jersey (leste) já havia retirado, no ano passado, a custódia dos três filhos do casal.
Na ocasião, a razão evocada pela Justiça não foi diretamente vinculada aos nomes, mas ao contexto do lar "perigoso para as crianças, visto que os dois adultos são desempregados, com problemas psicológicos".
O pai vê censura na ação. “Isso aqui é a América, eles dizem que você é livre, você tem o direito de dar o nome que quiser a seus filhos, não importa qual”, disse.

O caso começou em 2009, quando uma loja se recusou a decorar o bolo de aniversário com o nome “Adolf Hitler Campbell”.

“Não significa que ele vai crescer e se tornar um assassino ou nada disso. Eu só queria encomendar um bolo e isso virou um circo sobre racismo”, disse a mãe.



fonte: g1

tae 1 assunto q gera boas discussões... sem necessariamente q alguém esteja 100% certo ou errado.
 
Depois o povo reclama do sistema judiciário. Já viu cada saia justa em que a galera mete as leis do bom senso?
Fiquei imaginando o nome do outro filho. Será que é Mao, Hussein, Bagosora ou... Jack?
 
o interessante é q há argumentos bons e ruins d ambas as partes.

concordo q é d extremo mau gosto os nomes colocados nos pimpolhos, mas é motivo suficiente p os pais perderem a guarda dos filhos?

oq seria + prejudicial às crianças?
 
É complicado dizer, J. Quem tem que falar se as crianças ficam ou vão deveria ser a assistente social.

O problema são as inferências. Quando um casal normal dá nome ao filho, é normal guiar-se pelo que acha bom, belo ou original, embora gosto não se discuta e não vamos levar a conversa pra esse lado. Na nossa tradição cultural, se um casal dá o nome de uma pessoa pré-existente ao filho, é por homenagem. Se já acham estranho dar o nome de um filho morto ao seu irmão vivo, por ser algo que pode causar dor à família e à própria criança, não vai ser ainda mais estranho homenagear Hitler e essas coisas que têm uma conotação tão odiosa na nossa cultura?

O que é natural que se conclua? Esses caras não são normais. Ou têm alguma disfunção social grave ou realmente são adeptos do nazismo, e todo mundo sabe que esse tal neo-nazismo chega a ser meio sinistro nos EUA. Não é pelo nome, mas por tudo o que está atrás desse processo de escolha. Ao menos eu entendo assim. Uma coisa é chamar Richarlyson, outra é chamar Hitler. Eu desconheço alguém que tenha um amigo chamado Judas... rs.

Fosse eu a juíza, não tiraria a guarda dos filhos assim assim, mas com certeza punha uma assistente social de olho neles.
 
Acho toda essa história muito complicada. É muito difícil julgar as pessoas.

Isso me fez lembrar que quando eu era criança, eu tinha um professor no ginásio que se chamava Stalin.
 
Se pusessem o nome do guri de Satanás, não tinha dado esse bafafá todo.
 
Acho que ai não implica só o caso dos nomes, mas a condição psicológica dos pais, pq nome, bem, tem um monte de pobres coitados chamados maicom jaquison (já vi um escrito assim mesmo), nem por isso os pais (que deviam levar ao menos uma surra por um nome desses) perderam a guarda. Mas, pais que colocam esses nomes em questão não são pessoas indicadas para educar filhos para viver em uma sociedade mista, acho que isso é a principal implicação.
 
Seria caso para cancelar o registro? Pelo menos no Brasil alguns cartórios recusam registrar crianças com nomes “estranhos”. Nesse caso um cancelamento bem que poderia resolver em parte o dano que poderá acontecer com a criança no futuro. Se esse casal é adepto ao nazismo é outro fato lamentável. Realmente precisam de um acompanhamento.
 
Ah essa coisa politicamente correta de "tudo é relativo..." me deixa enjoado!! Mas vamos lá:

Bom, falando como ex-funcionário de cartório e com um primo sendo atualmente Oficial de RCPN: No Brasil o cartório pode recusar o nome se considerar que pode prejudicar a criança mais pra frente de qualquer maneira (ex: o próprio Adolf Hitler da noticia, o caso até famoso que mudou o nome Diva Gina, o pai queria homenagear a "DIVA" do cinema "GINA Lolobrigin, para Diva REgina, etc) e se os pais insistirem podem entrar com pedido judicial. Os nomes sem noção que vemos ou são mais antigos ou foram feitos em cartórios cujos Oficiais podem perder seus diretos (e sim, isso acontece!).

No caso especifico eu não vejo muita dificuldade: a médio prazo o nome Adolf Hitler continuará tendo uma imagem terrível associada a si, logo ao dar esse nome para a criança os pais não estão usando de sua liberdade, mas abusando do direito familiar e prejudicando o filho. Os motivos desse nome ser ruim são tão óbvias que só 2 tipos de pessoas considerariam permitir e adotar esse nome para crianças: 1) as pessoas com problemas psicológicos, ou 2) Pessoas que não pensaram mais que 2 segundos nas implicações óbvias.

Discordo do J quando ele diz haver bons argumentos de ambos os lados. Aceitar um nome como esse no mundo todo É colocar a criança em uma situação difícil. Até podemos considerar que alguns nomes seriam bons ou ruins conforme o local (Bin Laden seria honroso em boa parte dos paises muçulmanos, já nos EUA...), mas e dai? Não precisa ser gênio pra sacar que a criança terá problemas.

Exemplo clássico: década de 90 lançaram uma mega campanha governamental contra a AIDS, e ai falarem do órgão sexual masculino o chamaram de "BRÁULIO". As pessoas com esse nome foram zuadas (faz parte da natureza humana!), e conseguiram tirar o tal nome da campanha; apesar de que o nome já tinha virado sinônimo.

Tem coisas que são branco no preto. Simples assim. Adoraria ver UM argumento bom defendendo o nome. Talvez na Alemanha do finzinho dos anos 30 fosse uma boa escolha... Hoje em dia é simplesmente imbecil.
 
Discordo do J quando ele diz haver bons argumentos de ambos os lados.

ñ, ñ quis dizer q há bons argumentos p dar nomes estranhos aos filhos.

eu me referi aos argumentos no embate governo combatendo manifestações discriminatórias versus o afastamento das crianças da convivência familiar. no brasil, por exemplo, os pais nunca perderiam a guarda por causa unicamente dos nomes dados aos filhos. isso pq a justiça considera q o melhor p a criança é conviver com os pais. eu mesmo trabalho com crianças e adolescentes e vejo a diferença q existe no desenvolvimento infantil dos q tem dos q ñ têm família. é claro q ñ dá p generalizar, mas a % é gde.

acusar q os pais terem problemas psicológicos ou serem neonazistas todos podem acusar. só d ler o artigo nós mesmos imaginamos isso, e pelo q eu vi a promotora do caso tb pensou igual, apesar do juiz d 1ª instância ñ. então kd as provas? e se os pais simplesmente gostam d polemizar ou tem 1 extremo mau gosto? e indo + longe ainda, e se eles forem neonazistas não praticantes, simpatizantes dos ideias d hitler, isso tb é proibido? aí já vejo outro embate entre liberdade versus censura. até q ponto essa liberdade q os pais exerceram afeta a esfera pública? até q ponto a censura exercida pelo estado afeta a esfera privada? eu ñ gostaria q o estado se metesse nas minhas questões particulares, se estas ñ forem crime ou contravenção.

fico pensando no q daria 1 trauma maior às crianças qdo elas virarem adultas: saber q os pais delas escolheram nomes ruins p elas ou saber q perderam os pais pq o estado ñ gostou do nome q elas tinham?
 
Nossa liberdade é relativa, e a “censura”sempre vai existir, seja por parte do estado (mesmo nas democracias) ou pela sociedade que de alguma forma censura também. Afastar a criança do convívio familiar é a última alternativa. Nesse caso específico, talvez um acompanhamento psicológico (assistência social) pudesse ser mais adequado. Os conselhos tutelares fazem um trabalho de acompanhamento. Realmente, no Brasil isso dificilmente aconteceria (perda da guarda) pelo menos por esse motivo.A questão dos cartórios (os oficiais ) complica mesmo se os país procurarem as vias judiciais, mas duvido se algum juíz num caso como esse dê ganho de causa para algum pai ou mãe.Talvez na pior das hipóteses a justiça mande o cartório registrar a criança, aí se desobedecer a ordem o titular do cartório pode "rodar".Fico no campo das suposições :sim:
 
ñ, ñ quis dizer q há bons argumentos p dar nomes estranhos aos filhos.

eu me referi aos argumentos no embate governo combatendo manifestações discriminatórias versus o afastamento das crianças da convivência familiar. no brasil, por exemplo, os pais nunca perderiam a guarda por causa unicamente dos nomes dados aos filhos. isso pq a justiça considera q o melhor p a criança é conviver com os pais. eu mesmo trabalho com crianças e adolescentes e vejo a diferença q existe no desenvolvimento infantil dos q tem dos q ñ têm família. é claro q ñ dá p generalizar, mas a % é gde.

acusar q os pais terem problemas psicológicos ou serem neonazistas todos podem acusar. só d ler o artigo nós mesmos imaginamos isso, e pelo q eu vi a promotora do caso tb pensou igual, apesar do juiz d 1ª instância ñ. então kd as provas? e se os pais simplesmente gostam d polemizar ou tem 1 extremo mau gosto? e indo + longe ainda, e se eles forem neonazistas não praticantes, simpatizantes dos ideias d hitler, isso tb é proibido? aí já vejo outro embate entre liberdade versus censura. até q ponto essa liberdade q os pais exerceram afeta a esfera pública? até q ponto a censura exercida pelo estado afeta a esfera privada? eu ñ gostaria q o estado se metesse nas minhas questões particulares, se estas ñ forem crime ou contravenção.

fico pensando no q daria 1 trauma maior às crianças qdo elas virarem adultas: saber q os pais delas escolheram nomes ruins p elas ou saber q perderam os pais pq o estado ñ gostou do nome q elas tinham?

J
acho que saquei nosso ponto de discórdia! Você vê um embate entre ESTADO x LIBERDADE INDIVIDUAL, certo? Pois pra mim esse NÃO É O CASO! Meu ponto é que AS PESSOAS vão pressionar uma criança chamada Adolf Hitler (do mesmissimo jeito que todo garoto entre 10 3, sei lá, 18 anos que esteja na escola cujo nome seja RICHARLYSSON) sofrerão MUITO.

E, nesses casos, em que o próprio nome dá margem a agressões psicológicas a coisa vai pro famoso BULLYNG! Ai sim a coisa pega!

Não é o ESTADO querendo se meter no nome que vc dá ao seu filho, mas é o ESTADO fazendo seu papel de PROTEÇÃO! Nesse caso especificamente, atua de forma correta: o nome VAI PREJUDICAR A CRIANÇA. Não tem o que discutir, é um fato.

Sobre a questão ficar com os pais é simples também: duas pessoas que não conseguem discernir a obviedade da imbecilidade de escolher um nome desses, tem problemas psicológicos. E se apelarmos pro "mas eles podem escolher a doutrina/filosofia/religião que quiserem e, consequentemente, aplicarem em seus filhos" ainda assim temos as questões da criança: até que ponto podemos aceitar que uma criança seja exposta a ideias nocivas?

"Mas Rama, nociva é uma ideia subjetiva por si só!"; é vero!! Agora uma vez que aceitem viver em sociedade, vc aceita os bônus e os ônus disso!! Na nossa sociedade ter o nome Adolf Hitler é, sem dúvida, nocivo! Logo a participação do Estado é meramente mecânica: cartórios devem vetar nomes que comprometam o bem estar da criança. Pais que não percebam isso, mesmo que adorem Hitler, tem problemas sociais/psicológicos e devem ter seu poder familiar questionado pelo bem das crianças.

Até acho que o caboclo poderia mudar seu nome após os 30 anos (sim, 30! 18 ainda é muito criança!); mas aí é outra história.
 

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