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Casa de Areia e Névoa (House of Sand and Fog, 2003)

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Depois de mais de um ano de atraso, o filme finalmente deu as caras nos cinemas brasileiros, infelizmente com uma estréia limitadíssima. A espera, no entanto, valeu a pena, e ele já tem um lugar garantido na lista dos cinco melhores de 2004.

Depois de sair do Irã com sua família, Behrani (Ben Kingsley) compra uma casa com vista para o mar nos Estados Unidos. Por ser uma propriedade confiscada pelo governo, o irariano pagou um preço 3 vezes menor que o normal, e portanto vê na situação a oportunidade de lucrar, bastando revendê-la por um preço mais alto. O problema é que a ex-proprietária da casa, Kathy (Jennifer Connelly) exige as chaves de volta, alegando que foi expulsa por causa de um equívoco da prefeitura, já que ela havia pago os impostos corretamente. Sem nenhuma culpa pelo engano, o novo morador rejeita a ordem. A partir daí, inicia-se uma disputa pela residência por parte dos dois lados, levando ambos a um fim imprevisto e trágico.

Por mais que o trailer dê uma impressão contrária, a verdade é que o filme não defende nenhum dos lados, ratificando que tanto um quanto o outro têm suas razões bem fundamentadas e plausíveis para si, ainda que - e aí entra a questão do preconceito - Kathy não aceite as explicações de Behrani, e vice-versa. Mais que isso, observa que os dois são seres humanos, obstinados a defender sua família, seus ideais e seus patrimônios; e, como tal, suscetíveis a erros. Quando finalmente começam a pensar em fazer certas concessões, talvez já seja tarde demais.

O destaque está mesmo nas atuações. Jennifer Connelly interpreta brilhantemente uma mulher depressiva, que parece encontrar o azar em todas as saídas. O ambiente parece se espelhar na alma da personagem, quase sempre obscuro e embassado pela densa névoa que enche o lugar. Ben Kingsley e Shohreh Aghdashloo (ambos indicados ao Oscar) também merecem destaque por suceder em criar um drama familiar responsável por construir as motivações de seus personagens, e fazer com que acreditemos nelas. No fim, todos os envolvidos na trama conquistam nossa empatia e nos levam a um clímax de torcer o coração.

Por último, destaque para a trilha de James Horner, que embora seja simples, constrói perfeitamente a atmosfera de que o filme precisava. Em conjunto, todas essas características fazem de "Casa de Areia e Névoa" uma obra forte e inesquecível. :amem:
 
Eu odiei o filme... Tá, odiei é forte. Eu não gostei. Achei parado, estranho e não gostei do final. A única coisa que gostei mesmo foi da atuação da Conelly, mas isso é suspeito, porque adoro ela. Sei lá, achei o filme sem graça.
 
Engraçado... todas as críticas que eu vi do filme tão otimas... :think:
eu tava p/ ver o filme esses dias... já ta aki no rio ah 2 séculos e eu ainda não fui.. :roll:
 
Oh well....


Assisti.... e tou em choque ainda.


Um dos dramas mais fodas que assisti no últimos tempos. Além de criar um atmosfera perfeita e apresentar bem todos os personagens, o filme tem um roteiro magnífico. Ele não se estende em histórias inúteis (aka policial e sua esposa) e mostra cenas belíssimas embaladas por uma trilha muuuuito bem feita.

Mas as atuações matam a pau..... principalmente Jennifer Connely que me surpreendeu mais uma vez. Ela está foooooooda. Além também do Ben Kingsley e da Shohreh Aghdashloo. Ele chama a atenção desde o começo, ela porém mostra todo seu talento mais pro final.

Aliás.... que final hein??? 8O
 
Trilha sonora? Não acredito que vcs gostaram dela desse filme.
Ela praticamente enterrou o final e tudo ali, além da direção sem sal e meio amadora do Van qualquer coisa que dirigiu isso. Ela simplesmente não parava de tocar, quando se desligassem ela aqueles momentos teriam no mínimos uns 200% mais de impacto. Deve ser a pior trilha sonora que eu já ouvi em toda a minha vida.
 
É, verdade seja dita, também achei a trilha sonora completamente incorente ao filme. Mas o filme tem atuações muito boas, embora não sejam o absurdo que a crítica disse.
 
Ris disse:
a verdade é que o filme não defende nenhum dos lados

Oi, eu acho que de forma meio sutil ele defende, sim. Ainda não sei se é de propósito, mas veja bem, as apresentações de personagens que temos é a Kathy em sua casa e o policial perguntando se aquela era a casa dela. Muda para cena de família feliz brincando na praia, até que árvores são derrubadas. De um mirante, Behrani observa com orgulho o que estava fazendo, independente do susto da família.

Esse tipo de coisa acaba fazendo com que quem está assistindo tenda um tanto para o lado da Kathy. Foi depois de algum tempo de filme que comecei a ver que o Behrani tinha suas razões por não querer vender a casa para o município pelo valor que tinha comprado.

Enfim, não acho que isso seja uma falha do filme, que está sim bem acima da média. O Ben Kingsley está perfeito no papel, aquela coisa de lutar para preservar a dignidade dele e da família (aliás, acho que é nessa luta dele que está toda a beleza da história do filme). A Shohreh Aghdashloo (deus abençoe o ctrl c ctrl v!) também está fantástica, segura muito bem o papel.

Agora, quanto a trilha sonora, se eu não tivesse lido depois que foi indicada ao Oscar, eu nem tchuns pra ela :eh:
 
Eu achei o filme ótimo,as atuaçoes estavam perfeitas e a história do filme tb e mto boa,mostrar os dois lados e tal.
Tb naum vi nada de errado na trilha sonora, pelo menos p/ mim naum influenciou em nada.*chorei mto nesse filme*
 
Ana Lovejoy disse:
Foi depois de algum tempo de filme que comecei a ver que o Behrani tinha suas razões por não querer vender a casa para o município pelo valor que tinha comprado.
Então, eu senti isso assim que ele entrou no prédio que ele morava e trocou de roupa.

Eu gostei muito do filme. O ponto dele estar focando os dois lados é muito interessante. Chega ao ponto até de dar uma demonstrada no sofrimento da mulher do policial e dos filhos. Cada um tem suas razões.

Mesmo já sabendo do final (olhando pro Ristow), o filme não deixou de ter seu impacto.

No desenrolar do filme o drama vai se intensificando, subindo de patamar e você vai ficando cada vez mais envolvido, até o fim. Alguém reparou como a Jennifer Connelly, mesmo linda, fica especialmente linda em restaurantes? Enfim.
 
Esse filme é foda.

E eu torci o longa o inteiro pelos Behrani (não simpatizei com a personagem da Connolley).
 
Regente Cósmico disse:
Esse filme é foda.

E eu torci o longa o inteiro pelos Behrani (não simpatizei com a personagem da Connolley).

Nossa... tópico ressuscitado...
Mas o filme é muito bom mesmo. E é bem o que a Joy falou, o diretor mostra o lado de todo mundo...
Eu fiquei o filme inteiro, hora torcendo por um, hora por outro...
E mesmo no final torcendo pra um... fiquei com pena da outra parte...
(ficou confuso, mas pelo menos nãofuso, mas pelo menos não revelei nada pra quem ainda não viu...)
 
Adorei o filme. Sei que sou suspeito, pois sou fá da Connelly e do Kingsley, mas o filme é muito bom mesmo.

Recomendo.
 

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