O mapa acima mostra como seria a fictícia Patópolis, cidade de Pato Donald, Tio Patinhas e de tantos outros personagens do mundo Disney.
O trabalho foi feito pelo cartógrafo alemão Jürgen Wollina e demorou 13 anos para ser concluído.
Ele tomou como base as histórias de Carl Barks (1901-2000), principal autor dos quadrinhos Disney. Em algumas narrativas, o desenhista incluía mapas de Patópolis (Entenhausen, em alemão).
Segundo noticia a "Folha de S.Paulo" nesta segunda-feira, fonte desta informação, Wollina concluiu que o Pato Donald mudou de casa 33 vezes e que o Tio Patinhas teria 20 caixas-forte.
Patópolis teria 600 km quadrados e entre 100 mil e 200 mil habitantes. "É claro que não moram só patos lá, é uma cidade grande", disse o cartógrafo na reportagem da Folha.
Wollina integra a Organização Alemã Não-Comercial de Seguidores do Donaldismo Puro. Ou D.O.N.A.L.D., em alemão. O grupo mantém um site, de onde foi reproduzido o mapa.
Pensata rápida: a mesma "Folha de S.Paulo" trouxe ontem no caderno "Mais!" uma entrevista com o crítico literário George Steiner. Na opinião dele, "é muito provável que milhões de pessoas leiam literatura em formato de gibi".
Chamada na capa do jornal: "George Steiner defende valor artístico de TV e quadrinhos". Chamada na capa do caderno: "O crítico George Steiner defende as formas criativas contemporâneas, como TV e quadrinhos, e aponta fragilidades da cultura humanista".
As frases das chamadas - que não foram ditas por Steiner, registre-se - trazem o subentendido de que, até agora, quadrinhos não gozavam de "valor artístico".
Os quadrinhos surgiram no país há exatos 140 anos (ou mais, se considerarmos as charges). E a imprensa ainda discute se têm valor artístico...
Fonte: Blog dos Quadrinhos
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Sempre achei legal essas iniciativas de trazer o lúdico para as métricas reais.
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