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Cartão Corporativo (literalmente)!

Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Analisando friamente o que eu acho é o seguinte:

Esses cartões são uma boa solução pra agilizar a compra de coisas urgentes. O problema é: quem deve ter esse cartão? Não há nada escrito em lugar nenhum o nível administrativo que tem direito a receber. E aí, o que acontece?

A invasão de companheiros, somada a distribuição de cargos como pagamento por alianças (o que é normal) descontrola a coisa toda. João te apóia nessa emenda mas você não sabe sequer quem é o tal João, se ele é honesto... mas se ele te apóia, você retribui com cargos e um cartão. E temos aí um efeito cascata, incontrolável, de pessoas que mal sabemos quem são (e acredito até que o próprio governo nem saiba) gastando horrores por qualquer coisa. Quem diabos é aquela ministra da Igualdade Racial? Da onde surgiu esse cara da pesca e do esportes? Certamente viram da mamata companheirística, que já é um problema no governo desde 2002.

Tudo que está acontecendo (e tudo isso ja aconteceu antes) é reflexo do loteamento de cargos públicos pros amigos dos amigos. Agora não tem muito o que fazer. O governo tem que abaixar a cabeça (porque SIM, ele está errado e isso sequer pode ser defendido) e tomar todos esses cartões de volta, dando ele pra quem realmente deveria ter direito, algo em torno de um cartão para cada pasta e olhe lá.

O problema é que nós somos o país da boquinha e da mamata e não podemos confiar no bom senso das pessoas. Infelizmente parece que temos que escrever tudo e burocratizar ainda mais as leis, tendo que escrever qualquer coisa óbvia. Pq se não escrever, sempre vão abrir a brecha para os mamateiros desviarem dinheiro público.

República das Bananas, infelizmente.

Salve-se quem puder.
 
Última edição:
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Vejam o último texto que li no Blog do Josias de Souza.


07/02/2008


Cartão paga gasto irregular até em viagem de Lula

Inquérito do MP apura despesas suspeitas do Planalto

Incluem hotéis, aluguel de carros e compras em geral

Suspeitas vão de fraudes fiscais a firmas inexistentes




O Ministério Público do Distrito Federal abriu, há 15 dias, um inquérito civil para apurar suspeita de irregularidades no uso de cartões de crédito do governo. Refere-se a gastos realizados pela secretaria de Administração da Casa Civil da Presidência da República. Incluem as despesas de hospedagem de comitiva precursora de uma viagem de Lula.



Deu-se em 2 de maio de 2003. Nesse dia, Lula, que assumira a presidência havia cinco meses, visitou os municípios paulistas de Ribeiro Preto e Sertãozinho. Inaugurou uma termelétrica e compareceu a uma feira agrícola. Para organizar a viagem, o Planalto enviara às duas cidades um “escalão avançado” –agentes de segurança e equipe de apoio técnico. Hospedaram-se em dois hotéis.



Descobriu-se o seguinte: com cartão de crédito do Planalto, um funcionário pagou R$ 3.030 por 22 diárias de pessoas que não constavam da lista de integrantes da comitiva oficial. Financiou também R$ 1.475 em diárias que excederam ao período de permanência de alguns dos membros da comitiva que preparou a visita de Lula.



Constatou-se, de resto, um indício de superfaturamento. Em 2003, o cartão de crédito do Planalto deixou no hotel que abrigou a comitiva precursora em Sertãozinho R$ 23.830. Num levantamento feito em 2006, verificou-se que, quatro anos depois, o mesmo hotel cobrava preços bem mais módicos. A mesma comitiva custaria ao erário R$ 10.208. Ou seja, a presidência pode ter desembolsado R$ 13.622 além do necessário.



Somando-se o custeio da estadia de pessoas estranhas à comitiva, as diárias excedentes e o valor que extrapolou os preços de mercado, chega-se a um gasto supostamente irregular de R$ 18.127. Para complicar, verificou-se que todas as 76 notas fiscais emitidas pelo hotel de Sertãozinho foram “calçadas”. Na via levada aos arquivos do Planalto, o valor da diária é R$ 125. Na segunda via, grudada ao talonário da hospedaria, o valor é outro: R$ 15,00.



As informações contam de um relatório do Tribunal de Contas da União. Integra processo aberto pelo TCU em 2006, sob o número 007.512. O texto encontra-se anexado ao inquérito do Ministério Público. Começa na folha 41 dos autos. Vai até a página 77. O blog obteve cópia do documento. Assinado pelos auditores André Gerardo Carneiro de Oliveira e Maurício Lopes Casado Jr., o “relatório de auditoria” do TCU é uma das peças de resistência do inquérito.



O documento contém o resultado da terceira fiscalização realizada pelo tribunal na contabilidade dos cartões de crédito do Planalto. Nas duas auditorias anteriores, o tribunal ocupara-se de aspectos formais. Nesta, examinou a “regularidade” das notas fiscais levadas aos arquivos do Planalto.



Escarafuncharam-se notas emitidas de setembro de 2002, quando a presidência, ainda sob FHC, começou a utilizar cartões de crédito, a julho de 2005. Todas as impropriedades apontadas pelos auditores referem-se aos primeiros dois anos e meio da gestão Lula.



Os auditores partiram da análise de um arquivo eletrônico que continha 22.915 registros de despesas. Selecionaram, por amostragem, 254 notas fiscais. No curso da investigação, acabaram inspecionando 648 notas. Enviaram-se oficias às receitas dos Estados e dos municípios onde as despesas foram realizadas. Descobriram-se coisas como as que se seguem:



1. o Planalto alugou carros em Ponta Porão (MS). Gasto sigiloso. Por isso, o nome da firma não consta do relatório do TCU. Consultado, o fisco municipal informou que não autorizara a emissão das 25 notas levadas à prestação de contas arquivada no Planalto. Somam R$ 206.640,07. Anotam dois endereços diferentes. Num deles, o TCU não encontrou vestígio da empresa. Noutro, “encontraram-se evidências da existência da empresa à época da emissão das notas fiscais.” No Planalto, a prestação de contas tem aparência regular. Sem poderes para quebrar sigilos bancários e fiscais, o TCU encaminhou o papelório ao Ministério Público.



2. O Planalto alugou veículos também em São Luiz. Quatro notas. Total: R$ 30.147,09. Despesa sigilosa. Consultado, o fisco local disse não ter tomado conhecimento das notas. Nos registros do Planalto, tudo regular. Para apurar o indício de “elisão fiscal”, o TCU remeteu o caso à Receita de São Luiz, ao fisco federal e ao Ministério Público.



3. A presidência alugou veículos em Santana do Parnaíba (SP). Emitiram-se 46 notas fiscais. Dezessete foram “calçadas”. Exibem nas primeiras vias o valor de R$ 40.416,90. Nas vias grudadas ao talonário, o montante é bem menor: R$ 3.062,61. Diferença de R$ 37.354,29. Nos arquivos do Planalto, tudo regular. Na dúvida, os documentos foram enviados ao fisco municipal e ao Ministério Público.



4. O Planalto alugou automóveis numa empresa de São Paulo, com filial em Barueri. Gastos confidenciais, realizados entre 2004 e 2005. Valores “superiores a R$ 1 milhão”. Foram aos arquivos do Planalto “notas de locação” sem valor fiscal. Trazem no rodapé a seguinte inscrição: “Dispensada a emissão de nota fiscal de serviços conforme lei complementar nº 116 de 31/07/2003”. Dizem os auditores: “Utilização de documento não-fiscal para omitir receita tributável, com conseqüente dano ao erário público, associado ao possível cometimento de crimes fiscais.” Em visita à filial da empresa em Barueri, o TCU “não conseguiu obter informações confiáveis com os vizinhos sobre a existência da empresa no local.” Os papéis seguiram para o Ministério Público, “órgão que pode direcionar a investigação, inclusive com solicitação de informações protegidas por sigilo, para examinar a possibilidade de realização de operações não detectáveis pelo exame documental.”



5. o Planalto alugou carros em duas locadoras de São Caetano do Sul (SP). Uma emitiu 22 notas fiscais. Ouvido, o fisco municipal informou que os valores não lhe chegaram ao conhecimento. Em visita ao endereço mencionado nas notas, o TCU “não encontrou evidências da existência da empresa.” Em consulta no cadastro de pessoas físicas, descobriu endereço diferente. Nova visita. Verificou-se que, no local, “já funcionou uma locadora de veículos.” A segunda locadora emitiu sete notas. Consultado, o fisco local disse que é “desconhecido o paradeiro” da firma. Em visita ao endereço, o TCU “não encontrou evidências da existência da empresa no período da emissão das notas.” Os auditores foram ao cadastro de CNPJ. Traz outro endereço. Nova visita. Apurou-se que, no local, “já funcionou uma locadora de veículos.”. Tudo regular na prestação de contas do Planalto. O TCU enviou os papéis aos fiscos estadual e municipal e ao Ministério Público.



6. Os auditores identificaram indícios de irregularidades fiscais em outras cinco operações de compra realizadas com cartões de crédito do Planalto. Envolvem de compras em empresas fornecedoras de “material de expediente” a transação efetuada numa firma de confecção de chaves. Gastos miúdos. O mais expressivo (serviços de editoração eletrônica) soma R$ 800 reais. O mais inexpressivo refere-se a “despesa de refeição” realizada na Beline, uma panificadora chique de Brasília. Na via enviada pela casa de pães ao fisco do DF, o valor é R$ 9,44. Na via arquivada no Planalto, está anotado R$ 99,44.



O inquérito do Ministério Público, a cargo da procuradora Eliana Pires Rocha, foi solicitado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) em dezembro de 2003. O pedido dormitou na gaveta por arrastados quatro anos. Só foi efetivamente acolhido depois que os extratos do cartão da ex-ministra Matilde Ribeiro (Integração Racial) foram pendurados nas manchetes dos jornais. Nesta quarta-feira (6), o governo aderiu à tese da CPI. Os papéis anexados ao inquérito são peças obrigatórias de qualquer investigação que se pretenda séria.

Escrito por Josias de Souza às 04h46
 
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Quando eu trabalhei no IBGE meu chefe de agência tinha esse cartão, e a gente tinha a maior preocupação pra gastar só o necessário (afinal, essa é uma das regras). E a gente achando que era um ótimo método pra acabar com dinheiro desviado... bom, pelo menos agora a gente tem certeza pra onde esse dinheiro tá indo =p
 
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Eu quero só ver quando a CPI estiver instalada e se constatar que o uso do cartão corporativo pelos governos anteriores era igualmente enlameado. A mídia vai mudar de assunto rapidinho.
 
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Eu quero só ver quando a CPI estiver instalada e se constatar que o uso do cartão corporativo pelos governos anteriores era igualmente enlameado. A mídia vai mudar de assunto rapidinho.

Aposto com você que isso não vai acontecer :bamf:
 
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Aposto com você que isso não vai acontecer :bamf:
O quê, constatar-se que também houve merda no governo FHC ou a mídia deixar de lado o assunto se isso acontecer? :-P

Para efeito duplo, vinte conto na mesa! :bamf:
 
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Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Governo de São Paulo gasta R$ 108 milhões com cartões corporativos

O governo de São Paulo gastou R$ 108.384.268,26 em 2007 com o cartão de pagamento de despesas --um tipo de cartão que atende a 47 diferentes classificações de gastos--, informa reportagem de Catia Seabra e José Alberto Bombig publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Em São Paulo, existem 42.315 cartões de pagamento de despesa, entregues a servidores encarregados de compras específicas --um cartão para combustível, por exemplo, só pode ser usado para esse fim. Já no governo federal, são cartões de crédito passíveis de uso para qualquer tipo de compra.

Diferentemente do governo federal, que lançou um portal para registro dos gastos, o Estado não oferece um sistema aberto com essa descrição. No mesmo período, os gastos do governo federal com os chamados cartões corporativos somaram R$ 75,6 milhões.

Os dados, obtidos via Assembléia Legislativa, mostram compras de R$ 6.500,00 numa churrascaria, R$ 977 em uma loja de presentes, R$ 597 com acessórios para casa e R$ 48,3 milhões em saques (44,58% do total). Segundo o governo, o dados não descrevem, necessariamente, o objeto da compra realizada com o cartão de débito.
 
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

Governo de São Paulo gasta R$ 108 milhões com cartões corporativos

O governo de São Paulo gastou R$ 108.384.268,26 em 2007 com o cartão de pagamento de despesas --um tipo de cartão que atende a 47 diferentes classificações de gastos--, informa reportagem de Catia Seabra e José Alberto Bombig publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Em São Paulo, existem 42.315 cartões de pagamento de despesa, entregues a servidores encarregados de compras específicas --um cartão para combustível, por exemplo, só pode ser usado para esse fim. Já no governo federal, são cartões de crédito passíveis de uso para qualquer tipo de compra.

Diferentemente do governo federal, que lançou um portal para registro dos gastos, o Estado não oferece um sistema aberto com essa descrição. No mesmo período, os gastos do governo federal com os chamados cartões corporativos somaram R$ 75,6 milhões.

Os dados, obtidos via Assembléia Legislativa, mostram compras de R$ 6.500,00 numa churrascaria, R$ 977 em uma loja de presentes, R$ 597 com acessórios para casa e R$ 48,3 milhões em saques (44,58% do total). Segundo o governo, o dados não descrevem, necessariamente, o objeto da compra realizada com o cartão de débito.
Uia, mas por que que ainda não vimos passar essa notícia mesmo?

Ah é, o governo de São Paulo é tucano.
 
Re: Cartão Coorporativo (literalmente)!

E o que isso tem a ver com nao passar a noticia? :eek:
Simples. O papel da mídia vem sendo mandar ferro no governo federal, atualmente representado pelo PT. Corrupção da oposição não interessa tanto.
 
Ih, cara, sai dessa... isso é frase de moleque de 15 anos, partidario do pstu
 
Hahaha, sabia que ia dizer isso. Parece coisa de esquerda, mas é toda a verdade, TT. A imprensa lida tipicamente por nossas classes (leia-se Veja e O Globo) gosta de publicar aquilo que o pessoal lê e comenta: "Que absurdo esse PT... bando de corruptos fdp..." Não se exclui a imprensa de esquerda, que como alternativa publica mais as merdas que a direita faz - mas, como são bem menos lidas ou assistidas, passam quase despercebidas por nós.

Desde o final do governo FHC que eu não vejo a Veja, por exemplo, dar destaque à corrupção de governos tucanos e pefelistas como dá hoje à do PT. E não venha me dizer que isso é porque o partido assumiu a presidência porque antes de Lula os petistas já governavam vários estados. Também não venha me dizer que a corrupção hoje é bem mais forte no PT do que em outros partidos porque isso seria coisa de moleque de 10 anos que lê sem olhar crítico. :-P
 
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O PT se vendia como "o partido ético", é lógico que as cobranças sejam grandes. E na verdade está se mostrando partido com as pessoas mais despreparadas para estas questões.

Que se apurem as questões! Querem voltar ao FHC também! Ótimo! Que se apurem as academias de ginásticas, os vinhos, os botecos, oras bolas, de que governo for. Duela a quem duela.
 
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Tantos cartões e nenhum na minha carteira.

Eu tenho que trabalhar em que pra ter um desses?
 
Uma coisa não podemos negar, não sei explicar exatamente o por quê, mas no Governo Lula os podres aparecem. No que tange a corrupção, não acredito que nos anteriores as coisas eram muito melhores.
 
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Uma coisa não podemos negar, não sei explicar exatamente o por quê, mas no Governo Lula os podres aparecem. No que tange a corrupção, não acredito que nos anteriores as coisas eram muito melhores.

"Culpa" do MP e da PF por trabalharem... só pra variar.

Quanto à Eriadan, não é perseguição da mídia. Apenas que o governo Lula fez algo direito nesses dois lugares, então claro que mazelas (antigas e que nasceram agora) vão aparecer.

É bom sinal... próximo passo é arrumar o Judiciário vendido, que impede alguns poucos juízes decentes de fazer seu trabalho (os coniventes corruptos ajudam marginais a matar os que tentam arrumar).

Cada passo que é dado, coisa podre e canceres surgem. Quem sabe agora o Quércia comece a dar depoimento junto com o Maluf sobre como ficou rico sendo político honesto, etc..

E claro, que os matadores do Celso Daniel são petistas, porque se não fossem, porque não fizeram alarde na época quando ele e Toninho de Campinas morreram? De repente, os petistas não são mais paranóicos para cobrar justiça?

Se é criminoso, não me importa o partido, ou se é "MEU" partido, eu quero a justiça começando a funcionar, senão o Estado de Direito perde qualquer sentido.
 
O PT se vendia como "o partido ético", é lógico que as cobranças sejam grandes. E na verdade está se mostrando partido com as pessoas mais despreparadas para estas questões.

Que se apurem as questões! Querem voltar ao FHC também! Ótimo! Que se apurem as academias de ginásticas, os vinhos, os botecos, oras bolas, de que governo for. Duela a quem duela.


Meu Eru, é aquela coisa: no Brasil não basta ser mulher de César, tem que parecer mulher de César. Aff. A mais completa inversão dos princípios básicos de a quem recorre o ônus.

E que noção de Estado anda circulando por aí, hein? Desde quando o governo é PT? Ao que eu saiba o governo é uma grande coalizão de diversos setores da sociedade (uma frágil coalizão, mas ainda assim...). O PT partilha do poder, sim. Da maior parte dele? Sim também. Mas as responsabilidades devem ser também partilhadas por todos. Ao meu ver esse foco de o grande e poderoso partidão é muito nocivo a qualquer noção de Estado que alguém possa ter.
 
Meu Eru, é aquela coisa: no Brasil não basta ser mulher de César, tem que parecer mulher de César. Aff. A mais completa inversão dos princípios básicos de a quem recorre o ônus.

E que noção de Estado anda circulando por aí, hein? Desde quando o governo é PT? Ao que eu saiba o governo é uma grande coalizão de diversos setores da sociedade (uma frágil coalizão, mas ainda assim...). O PT partilha do poder, sim. Da maior parte dele? Sim também. Mas as responsabilidades devem ser também partilhadas por todos. Ao meu ver esse foco de o grande e poderoso partidão é muito nocivo a qualquer noção de Estado que alguém possa ter.

Meu pai sempre dizia aquele ditado que o meu avô também dizia: "Diga-me com quem andas e te direi quem és".

Tem outra versão também: "Antes só do que mal acompanhado".

O PT pregava e ética, e isso significa também a ética das alianças que ele faz. Se faz aliança com grileiros de terras do Pará, com Jader Barbalho, e essas pessoas fazem besteira enquanto governo, então é culpa do PT também, que se aliou a elas.

Se o ministro está no governo, mesmo sendo do PC do B, do PMDB ou de qualquer outro, não importa, é do governo, fez aliança com o PT, e gastou mal o dinheiro público.
 

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