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Carros Envelopados

Murilo Lima

Usuário
Ao dirigir/andar pela sua cidade você provavelmente já se deparou com algum veiculo com cores foscas e se perguntou o que seria aquilo...pois bem, esses veiculos com as cores modificadas são os chamados "carros envelopados".
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Bonitos visualmente, os carros ganham um ar mais agressivo e customizado, além é claro de proteger a pintura do veículo sem causar mudanças permanentes no seu veiculo: Não gostou, já enjoou? é só retirar a pelicula.

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O processo chamado de envelopamento automotivo acontece em etapas. Antes da aplicação é necessário lavar o veículo com água e sabão neutro. Depois a área em que o revestimento fosco de vinil será colado deve ser medida. Os passos seguintes são semelhantes aos de se encapar livros e cadernos. Para ajudar, o profissional usa uma espátula para não deixar nenhuma falha ou bolhas e também um aparelho que solta ar quente para dar aderência do adesivo à lataria do carro; Vale ressaltar que a pericia do profissional é que vai lhe garantir um projeto elegante e visualmente bonito: Atente-se a qualidade - profissionais não qualificados deixarão seu carro cheio de "emendas"e "bolhas de ar", comprometendo a estética do veiculo.

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Vale ressaltar ainda, que o envelopamento total ou parcial acima de 40% da área total do veículo, sendo este de cor diferente da original, deverá ser regulamentado conforme as leis de transito vigente, ou seja, você terá que trocar o documento do veiculo, legalizando-o na cor nova.
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Na hora de lavar o seu veículo é bom atentar-se: Evite usar lava-jatos automáticos e escovões; Prefira o bom sabão neutro e agua para nao colocar em risco a estrutura do adesivo.

Quanto a durabilidade, fala-se de 2 a 5 anos, dependendo do fabricante da pelicula, das condições climáticas a que a pelicula e exposta e etc.

Quanto aos custos,podem variam entre R$ 1 mil e R$ 3 mil, dependendo do tamanho do veículo e da dificuldade de colagem. A aplicação é feita em até dois dias, também dependendo do carro.
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Última edição:
Nossa eu sempre adorei esses carros foscos... e não tinha ideia de que se chamavam "carros envelopados" :lol:

Poxa... vale o dinheiro... fica extremamente lindo, super bom gosto *_*
 
Já fiz isso num Peugeot 206 que eu tinha.

Mas só recomendo pra quem deixa seu carro estacionado a noite em garagem coberta. Se seu carro passa a maior parte ao relento a durabilidade da película cai drasticamente.
 
Isso que é um carro muito mais que envelopado :lol:
Pedreiro transforma Uno em Lamborghini e cria o 'LamborgUno'

Utilizando isopor e massa acrílica, Edimar Goulart recria esportivo por R$ 3.000
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O Lamborghini artesanal de Edimar Goulart foi construído sobre a carroceria de um Uno - Arquivo

O chão de terra batida das ruas do bairro popular de Cidade de Deus 1, em Rondonópolis (MT), a 218 km de Cuiabá, certamente não é o terreno apropriado para curtir os 700 cavalos de um carro esportivo como a Lamborghini Aventador, que tem o preço estimado em cerca de R$ 3 milhões.

Um Fiat Uno 2002, por sua vez, pode circular por ali sem maiores problemas, embora deixe um pouco a desejar no visual e na potência quando comparado com seu conterrâneo de luxo. O pedreiro Edimar Goulart, então, decidiu unir o útil ao agradável e criou o "LamborgUno", um híbrido caseiro dos dois, feito a partir de isopor e massa acrílica.

"Sempre gostei demais do Lamborghini, mas aqui em Rondonópolis não existe nenhum", explica Edimar, que ganha a vida fazendo bicos como pedreiro e colocando papéis de parede. "Como eu não tinha condições de comprar um, acabei fazendo um artesanal mesmo."

"Acharam que estava maluco, que estava estragando o carro", lembra Edimar, que levou um ano e gastou cerca de R$ 3.000 na reforma. "Mas hoje todo mundo admira e quer tirar foto."

Por enquanto, os admiradores ainda precisam se contentar apenas em olhar o possante. "A documentação do Uno ainda não está pronta, então eu deixo mais na porta de casa mesmo", explica Edimar, que também aponta certas tecnicalidades como empecilho aos passeios com o bólido.
"Ainda preciso passar uma resina de fibra de carbono ou de poliéster nele. Do jeito que está, se andar muito, trinca", explica.

O interior e o motor do veículo preservam os aspectos do carro original, o que não é de todo ruim. "O motor é economicozinho, mas não pode andar muito rápido não", diz.

Apesar de não andar muito, o "LamborgUno" certamente passaria no teste proposto pelo fundador da marca, o italiano Ferruccio Lamborghini.
Reza a lenda que o empresário costumava dirigir os protótipos da marca lentamente pelas ruas, prestando atenção aos pedestres para ver se eles se viravam quando o carro passava. Se não o fizessem, o automóvel simplesmente não era bonito o bastante.

Em Rondonópolis, não há dúvida. O "LamborgUno" vira cabeças por aí.
 
Nem sou fã desse tipo de carro mas independente do gosto achei que ficou muito bem feito. O cara fez um bom trabalho.
 
Fazer já não é fácil, mas mais difícil e bem mais demorado que isso é poder circular livremente já que o Brasil tem uma burocracia enorme pra que um veículo modificado ou artesanal possa ser autorizado para circular legalmente sem nenhum impedimento. Não fosse por isso, até eu que sou engenheiro elétrico teria me animado a querer fazer um elétrico pra mim.
 
Fazer já não é fácil, mas mais difícil e bem mais demorado que isso é poder circular livremente já que o Brasil tem uma burocracia enorme pra que um veículo modificado ou artesanal possa ser autorizado para circular legalmente sem nenhum impedimento. Não fosse por isso, até eu que sou engenheiro elétrico teria me animado a querer fazer um elétrico pra mim.
Aqui tem burocracia pra tudo, e existe muito atraso e dificuldade por causa de papelada e protocolos inacabáveis.
Se você tivesse todos os equipamentos (deixando de lado o custo) você conseguiria por si próprio montar seu próprio carro?
 
Aqui tem burocracia pra tudo, e existe muito atraso e dificuldade por causa de papelada e protocolos inacabáveis.
Se você tivesse todos os equipamentos (deixando de lado o custo) você conseguiria por si próprio montar seu próprio carro?

Ter trabalhado cerca de 9 meses com manutenção de empilhadeiras elétricas já no meu primeiro emprego como eletricista industrial há mais de 20 anos, me deu uma ótima base de conhecimento como é a mecânica e elétrica de um veículo que embora a prioridade não seja transportar pessoas e sim cargas, ele é 100% elétrico.

Hoje tendo um projeto bem definido em mãos conseguiria ir bem mais além, pois o avanço na tecnologia daquele tempo pra cá foi muito bom. Só a parte de acabamento com a "lataria" e a pintura não são o meu forte profissional, mas daria pra correr atrás.

Uma coisa é certeza, mesmo que demorasse pra construir, eu conseguiria termina-lo antes da aprovação definitiva do Detran sair.
 
Ter trabalhado cerca de 9 meses com manutenção de empilhadeiras elétricas já no meu primeiro emprego como eletricista industrial há mais de 20 anos, me deu uma ótima base de conhecimento como é a mecânica e elétrica de um veículo que embora a prioridade não seja transportar pessoas e sim cargas, ele é 100% elétrico.

Hoje tendo um projeto bem definido em mãos conseguiria ir bem mais além, pois o avanço na tecnologia daquele tempo pra cá foi muito bom. Só a parte de acabamento com a "lataria" e a pintura não são o meu forte profissional, mas daria pra correr atrás.

Uma coisa é certeza, mesmo que demorasse pra construir, eu conseguiria termina-lo antes da aprovação definitiva do Detran sair.
Uau! Demais! Não sei nem consertar uma torradeira.
Em outros países é comum o cara construir o próprio carro e depois sair andando por aí com menos burocracia.
 
Até existe uma lei brasileira que regulamenta a construção de veículos de fabricação artesanal e já tive a oportunidade de analisa-la e estuda-la. É claro que precisa ser aperfeiçoada, mas por incrível que pareça, não acho ela tão ruim como muitos dizem, mas o problema não está tanto no texto dela e sim na execução prática, já que em muitos lugares ela não é aplicada fielmente a risca e aí a burocracia se torna muito maior do que deveria ser.
 

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