No dia 26 de outubro, em SP, a América Latina foi apresentada ao carro a ar comprimido, invenção do francês Guy Nègre, que é presidente da empresa MDI, que está fabricando o carro na Europa, ainda em pequena escala. A Boitatá infelizmente não pode ir ao lançamento, mas, expõe aqui o material fornecido pela empresa via e-mail e o obtido do site da mesma (onde você poderá ver fotos) - http://www.motormdi.com
Analisando as informações, o projeto é realmente uma revolução. O carro de Guy tem um motor acionado por ar (atmosférico mesmo) pressurizado, que entra nos cilindros movendo os pistões, após passar por filtros comuns - não há combustão de nada. O ar que move o motor fica guardado em 4 tanques de 90 litros, capazes de armazenar 90 metros cúbicos de ar a pressão de 300 bars. Tanques projetados para se rasgarem e não explodirem, em caso de colisão, havendo ainda uma válvula de segurança, para alívio rápido da pressão. O ar que sai do escapamento é ar filtrado e frio: em média a -15 graus centígrados: o ar comprimido quando se expande perde calor. O óleo usado para lubrificação é óleo de soja, trocado a cada 50.000 km!
O motor tem 2 cilindros, de 566 cm3 cada, com biela articulada, inovação passível de ser usada em motores a combustão; o motor atual tem 25 cv de força máxima a 3500 rpm, mas, segundo a MDI, um novo, com 50 cv, está em desenvolvimento - isso o torna semelhante a um carro 1.0. O carro pode chegar a 120/130 km/h, autonomia de 200 a 300 km, ou 10 horas, em uso urbano - a 50 km/h teria autonomia de 324 km. Além de tudo isso, o carro tem carroceria muito leve (o carro vazio pesa 700 kg), feita em fibra, plástico injetado e fibra de carbono. Possui computador de bordo e um sistema elétrico inovador.
Como funciona o motor? Segundo o Ciclo MDI: ar atmosférico é comprimido até a pressão de 20 bars, dentro do cilindro pelo pistão, com isso, ele aquece a 400 graus; neste momento é injetado o ar pressurizado dos tanques, aumentando ainda mais a pressão e movendo o motor - essa explicação está no site da MDI. Esse motor a ar comprimido já foi testado em barcos.
O veículo conta com um compressor de bordo que, ligado a rede elétrica, encheria os tanques em 3 a 4 horas; utilizando o abastecimento em posto dotado de poderoso compressor, a carga levaria de 2 a 3 minutos. A MDI estima que, com isso, cada carga custaria de 3 a 4 reais. O preço do carro ao consumidor ficaria em R$ 18.000,00. O carro é apresentado como um monovolume em 4 versões: taxi, van, pick up e família. O veículo lembra em seus contornos o Twingo (Renault) ou o Classe A (Mercedez).
A empresa alardeia como sendo um veículo ecológico, realmente, se comparado com as opções atuais, a combustão, o carro é mais "limpo", principalmente se a energia usada para comprimir o ar for também "limpa", como no Brasil. Mesmo que um fábrica se incumba de comprimir o ar em tanques, para venda, isso poderá ser menos poluente que os veículos atuais, a combustão e dotados de caros catalizadores. Ao que parece, o único impacto gerado pelos carros será o ar frio do escapamento - por sinal, parte desse ar frio é aproveitado no carro, no ar condicionado...
A empresa não está vendendo ainda os carros, está sim empenhada em conseguir parceiros no Brasil e nos demais países para montar fábricas e serviços de assistência técnica. Pensando no abastecimento, postos poderão ser espalhados, postos seguros, limpos, dotados apenas de compressores de ar. Os resíduos da manutenção? Pense que o carro é lubrificado com óleo de soja, trocado a cada 50.000 km. Pensemos que o projeto poderá ainda ser aperfeiçoado ainda mais.
A chegada do carro a ar comprimido nos parece uma mui grata surpresa que se soma ao carro a hidrogênio e com os motores a biomassa neste esforço para erradicarmos a dependência poluidora e onerosa dos combustíveis fósseis e do nuclear no Brasil, e no mundo.
E ae o que acham!?
Analisando as informações, o projeto é realmente uma revolução. O carro de Guy tem um motor acionado por ar (atmosférico mesmo) pressurizado, que entra nos cilindros movendo os pistões, após passar por filtros comuns - não há combustão de nada. O ar que move o motor fica guardado em 4 tanques de 90 litros, capazes de armazenar 90 metros cúbicos de ar a pressão de 300 bars. Tanques projetados para se rasgarem e não explodirem, em caso de colisão, havendo ainda uma válvula de segurança, para alívio rápido da pressão. O ar que sai do escapamento é ar filtrado e frio: em média a -15 graus centígrados: o ar comprimido quando se expande perde calor. O óleo usado para lubrificação é óleo de soja, trocado a cada 50.000 km!
O motor tem 2 cilindros, de 566 cm3 cada, com biela articulada, inovação passível de ser usada em motores a combustão; o motor atual tem 25 cv de força máxima a 3500 rpm, mas, segundo a MDI, um novo, com 50 cv, está em desenvolvimento - isso o torna semelhante a um carro 1.0. O carro pode chegar a 120/130 km/h, autonomia de 200 a 300 km, ou 10 horas, em uso urbano - a 50 km/h teria autonomia de 324 km. Além de tudo isso, o carro tem carroceria muito leve (o carro vazio pesa 700 kg), feita em fibra, plástico injetado e fibra de carbono. Possui computador de bordo e um sistema elétrico inovador.
Como funciona o motor? Segundo o Ciclo MDI: ar atmosférico é comprimido até a pressão de 20 bars, dentro do cilindro pelo pistão, com isso, ele aquece a 400 graus; neste momento é injetado o ar pressurizado dos tanques, aumentando ainda mais a pressão e movendo o motor - essa explicação está no site da MDI. Esse motor a ar comprimido já foi testado em barcos.
O veículo conta com um compressor de bordo que, ligado a rede elétrica, encheria os tanques em 3 a 4 horas; utilizando o abastecimento em posto dotado de poderoso compressor, a carga levaria de 2 a 3 minutos. A MDI estima que, com isso, cada carga custaria de 3 a 4 reais. O preço do carro ao consumidor ficaria em R$ 18.000,00. O carro é apresentado como um monovolume em 4 versões: taxi, van, pick up e família. O veículo lembra em seus contornos o Twingo (Renault) ou o Classe A (Mercedez).
A empresa alardeia como sendo um veículo ecológico, realmente, se comparado com as opções atuais, a combustão, o carro é mais "limpo", principalmente se a energia usada para comprimir o ar for também "limpa", como no Brasil. Mesmo que um fábrica se incumba de comprimir o ar em tanques, para venda, isso poderá ser menos poluente que os veículos atuais, a combustão e dotados de caros catalizadores. Ao que parece, o único impacto gerado pelos carros será o ar frio do escapamento - por sinal, parte desse ar frio é aproveitado no carro, no ar condicionado...
A empresa não está vendendo ainda os carros, está sim empenhada em conseguir parceiros no Brasil e nos demais países para montar fábricas e serviços de assistência técnica. Pensando no abastecimento, postos poderão ser espalhados, postos seguros, limpos, dotados apenas de compressores de ar. Os resíduos da manutenção? Pense que o carro é lubrificado com óleo de soja, trocado a cada 50.000 km. Pensemos que o projeto poderá ainda ser aperfeiçoado ainda mais.
A chegada do carro a ar comprimido nos parece uma mui grata surpresa que se soma ao carro a hidrogênio e com os motores a biomassa neste esforço para erradicarmos a dependência poluidora e onerosa dos combustíveis fósseis e do nuclear no Brasil, e no mundo.
E ae o que acham!?