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CÁRCERE ABERTO

carlo jorge

Usuário
O plano era cuidadoso, e de simples não tinha nada, era uma estratégia de alto risco, envolvia vidas, ilusões, histórias reais e invenções inacreditáveis, famílias iriam sofrer, mães, filhos e amigos preocupados iriam chorar, porém a preocupação com isso não passava de detalhe menor diante do acontecimento, em algum momento talvez um grupo terrorista ou facções criminosas e até a sociedade possa ter pensado nisso, mas a iniciativa era abusada demais para encorajar muitos.
O negócio é o seguinte, o plano irá ter três partes: a primeira irá começar com a dominação dos agentes e vigias noturnos, a segunda parte formará o esquadrão de acesso as galerias, e a terceira o extermínio em massa.
Mesmo não entendido totalmente por todos o plano, o triunfo tinha como certo na cabeça de cada um, os jovens que iriam atacar o presídio de segurança máxima onde abrigava detentos de diversos tipos de crimes praticados, tinham em mente a morte de todos aqueles que faziam a sociedade em um todo, ter medo de sair a noite, tomar um ônibus, ter um carro melhor ou um relógio mais caro, estavam cansados de perderem colegas para o tráfico de drogas, não aceitavam mais a idéia de balas perdidas vindas das armas dos morros atravessando as janelas de seus apartamentos procurando um corpo onde se alojar, para eles era o ultimo recurso e o mais triunfante, tudo se exterminaria alí, todo o mal que aparece nas tvs seria posto ao fim, a sociedade ganharia sua vida de volta, seu lar, seus filhos drogados seriam recuperados, a guerra ficaria para o Oriente médio, santa ou não, o morro e favelas será lar de trabalhadores um pouco menos favorecido, somente.
O que pareceu uma loucura um dia, hoje será um cala boca para todos, o que realizarão, terá consequências estrondosas, toda mídia, saberá porque tudo aconteceu e dará parabéns pelo ato, os policiais terão menos trabalho e arriscarão menos de deixar de ser pai. Atrás do cárcere, os salários da sociedade, não mais alimentará pessoas sem correção, a chance e a clemência não será dada a ninguém.
O acontecimento começou a tomar forma, a invasão foi bem feita, os domínios eram dos jovens de vestimenta branca, com armas pintadas com uma pomba branca, escrito em atravessado ,"Paz pela vida que vocês tomaram". Nos olhos dos jovens nada era temido, estavam totalmente fixos no seu objetivo, e quando esse alcançado, tudo seria melhor.
Os presos não perceberam muito bem o que havia, pois nunca imaginaram ser a vítima, estiveram sempre no lugar de feitor, ao ligar das luzes, e o sinal de acordar soar em horário estranho por todo o prédio, notaram que devia ter algo de errado, acolheram-se no canto das celas e esperaram o pior, em alguns a vontade de partir já era aguardada a tempos, em outros a recuperação é sua rotina, e estava dando certo, os "ladrões de galinha" reclamavam que não era justo morrer com a mesma sentença dos estupradores, porque o que fizeram era - "menos pior" - do que eles, mereciam um alívio, e esse foi dado, seriam executados com tiros de calibres mais leve, o estelionatário quis negociar a sua salvação, e foi promovido a uma execução mais lenta.
Então depois de todos já saberem que jeito não teria, conformaram-se em gritos internos, em palavrões com medo, mas não em pedido de perdão e desculpa, mesmo os que estavam em recuperação, parecia um código de honra, uniram-se as facções e se tivessem que morrer, que seria como homens.
O que tinha que ser feito foi feito, cada qual recebeu o que merecia, se sentiram então os jovens da paz recuperados, livres de um problema que os atormentava e não tinha mais solução a não ser essa, achavam que a justiça tardou mas não falhou, eram justiceiros do povo, juntos em um só propósito, mesmo sendo de classes sociais diversas, tinha jovem da paz até dos próprios morros, mas com revolta no coração por um irmão perdido. Sentaram no portão principal do presídio e aguardaram a imprensa e o restante dos policiais, estranharam as armas que apontaram para eles, explicação forjaram a dar, mas o tempo tinha acabado para eles também, juntaram-se aos que acabaram de alvejar e foram dados como loucos por todos, a imprensa ao contrário, informou ser somente jovens com instinto assassino e sem propósito, pois todos eram de classe média e não tinha porque se revoltar tanto contra os presos: "estavam pagando pelo seus erros", disse o repórter.


No fim o que restou foi à maneira errada com a justificativa e o fim certo.
SE VOCÊ NUNCA PENSOU NISSO ...
 
Extermínio em massa... como será que ninguém pensou isso antes?

E os criminosos fora das prisões? Afinal, a polícia brasileira não é assim tão eficiente. Nem tão dentro dos padrões de ética que os separaria dos criminosos.

E os "ladrões" de galinha dentro do Palácio do Planalto?

Então é a classe-média-incendiadora-de-mendigos a mãe dos jovens da paz?

PEACEMAKER!!!
 
É Luís, por toda parte fora e dentro das celas, temos os mesmos contraventores que as vezes parece somente ter atrás de muros.
Qualquer classe por vezes comente crimes...infelizmente.
 
carlo jorge disse:
É Luís, por toda parte fora e dentro das celas, temos os mesmos contraventores que as vezes parece somente ter atrás de muros.
Qualquer classe por vezes comente crimes...infelizmente.

Um Mal que perdura há séculos no Brasil e no mundo também, pobre raça humana!
 

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