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Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016)

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Teremos uma treta monstro entre dois grupos de heróis no filme por causa do Acordo de Sokovia - então, onde exatamente se encaixa o vilão vivido por Daniel Brühl?

Tem muita coisa que a gente já sabe sobre Capitão América: Guerra Civil até aqui. O Bandeiroso e o Homem de Ferro vão DIVERGIR sobre a tal Lei de Registro dos Super-Heróis depois de tudo que rolou em Vingadores: Era de Ultron, parte dos heróis vão apoiar Steve Rogers e seu grito de liberdade, outra parte vai ficar do lado das forças governamentais com Tony Stark. Vai ter a estreia do Pantera Negra e da nova versão do Homem-Aranha. Vai ter a volta do General Ross de William Hurt. Vai ter até o Martin “Bilbo” Freeman como Everett Ross, integrante da agência de combate ao terrorismo JCTC (Joint Counter Terrorist Centre).

Só que, no meio de uma porradaria generalizada entre heróis, será que não teremos um único malvadão na história para se aproveitar da situação? Tá bom, a gente já sabe que Brock Rumlow (Frank Grillo) vai voltar à cena como Ossos Cruzados, muito puto da vida depois do que aconteceu com seu corpo no final de Capitão América: Soldado Invernal. E quem se lembra do papel fundamental que ele tem na vida (?) do Capitão América depois da Guerra Civil nos gibis, já aposta que algo tenebroso pode estar reservado para o filme também...

Até o momento, no entanto, a gente sabe que o filme começa com os Novos Vingadores de Steve Rogers caçando o Ossos Cruzados, que diz que o governo está com o Soldado Invernal em mãos e que ele enfim está recobrando sua memória. Seria este o ponto de partida para a Guerra Civil começar e o Capitão se inflamar contra os antigos patrões engravatados de Washington. Talvez o velho amigo de Steve esteja preso sob os domínios da equipe de Everett Ross, por exemplo? Não sabemos ainda. Mas que o Capitão vai arrumar confusão por ajudar Bucky, ah, isso vai.

Só que o elenco de Capitão América: Guerra Civil tem aí mais um nome confirmado que, até agora, não deu as caras em nenhum trailer, em nenhuma foto de divulgação e sequer é mencionado na sinopse oficial. Daniel Brühl (Bastardos Inglórios), que será ninguém menos do que o Barão Zemo no filme. Seria este um segredo que a Marvel está guardando a sete chaves, afinal? A gente tá vendo os heróis se estranhando, trocando murros e pontapés, com medo de que eles estejam entregando demais nos vídeos pré-filme... e aí que o vilão é a grande surpresa da porra toda?

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Oi. Eu sou o Daniel. E também estou no filme, viu? ;)

Existe, obviamente, a chance de que ele seja apenas um coadjuvante de luxo, tal qual foi o Barão Von Strucker em Vingadores: Era de Ultron – o remanescente da HYDRA que os heróis enfrentam no começo só pra dar um gostinho antes do robô psicótico entrar em cena. Pode ser isso. Embora, até o momento, tudo leve a crer que o Ossos Cruzados é quem vai desempenhar este papel inicial. Além disso, numa entrevista para a revista francesa Premiere, Elizabeth Olsen, a Feiticeira Escarlate, se refere claramente a Brühl como sendo “o vilão principal” do filme. Ou seja... Parece que tem algo mais aí nesta história, hein?

Num papo com o Business Insider, Brühl conta que as mudanças com relação à versão das HQs começam pelo visual — ou seja, nada de máscara roxa grudada na cara ou rosto deformado. “Vocês vão se surpreender, ele é diferente do que vocês imaginam. É vagamente baseado neste personagem. Mas isso é o que eu gosto na galera da Marvel: alguns dos personagens e eventos com os quais eles estão lidando na verdade fazem referência a eventos mais atuais – então meu personagem estará numa área diferente daquela que vocês pensariam”.

E ainda deixa claro que não está fora de questão que o personagem volte a aparecer. “É uma possibilidade”, diz, em tom de mistério. As informações levam a crer que ele assinou para múltiplos filmes e tem até uma boataria dando conta de que ele voltaria a dar as caras no filme do Doutor Estranho.

Nas HQs, na verdade, existiram DOIS Barões Zemo. O primeiríssimo, o pai, era o alemão Dr. Heinrich Zemo, um dos maiores cientistas trabalhando a serviço do nazismo – e do Caveira Vermelha, no caso (embora, mais tarde, os dois tenham se tornando rivais, reunidos apenas pelo ódio contra um certo supersoldado americano). Criador de uma série de armas de destruição em massa para Hitler, acabou tendo sua máscara roxa grudada ao rosto depois de um acidente envolvendo a potente substância colante Adhesive X. Foi combatido pelo Capitão América e pelos homens de Nick Fury e foi diretamente responsável pelo avião experimental que “matou” Bucky Barnes e lançou o Capitão no mar gelado, onde entraria em animação suspensa para ser encontrado muitos anos depois pelos Vingadores.

Depois que o SENTINELA DA LIBERDADE voltou à vida, teve que encarar Zemo novamente e, mesmo mais velho, o cara ainda era barra pesada. Criou o grupo de supervilões chamado Mestres do Terror, foi a mente maquiavélica por trás da criação do Magnum e, até o final, quando morreu soterrado por uma avalanche, deu trabalho ao nosso herói. Anos depois, seu legado seria levado à frente por seu filho, Helmut J. Zemo, que usou a fortuna da família para seguir os passos do pai assim que soube do retorno do Capitão. Fez uma nova versão dos Mestres do Terror, criou o grupo de vilões que se passavam por heróis chamado Thunderbolts, chegou a se redimir e depois voltou ao papel de vilão – estabelecendo laços inclusive, vejam vocês, com a HYDRA.

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Já sabemos que Brühl interpretará Helmut, o que é meio caminho andado. Ele não é um antigo inimigo nazista do Capitão América. A única conexão com o vilão da fuça escarlate e com a HYDRA (que, hoje, parece bem mais importante para o enredo de Agents of SHIELD do que para o restante do MCU, afinal de contas) poderia ser seu pai. Agora, ainda em busca de vingança pelo que aconteceu com o Barão anterior, que pode sim ter encarado o Capitão e seus aliados na Segunda Guerra, talvez o Zemo nesta versão mais moderna seja um ricaço. Um político europeu influente, um direitista conservador como aqueles que começam a surgir com mais força no cenário por lá, a voz do Velho Continente que ajuda a aprovar o Acordo de Sokovia.

Muito provavelmente, também, é Zemo a figura por trás da “restauração” do Ossos Cruzados, usado como primeira fonte. Talvez ele tenha alguma coisa a ver diretamente com a captura do Soldado Invernal – quem sabe até fosse, ao lado de Alexander Pierce (Robert Redford), um dos poderosos que usava a força letal infalível do Bucky desmemoriado para eliminar inimigos-chave.

No fim das contas, este Barão Zemo pode ser aquele que acende a centelha do conflito entre os dois lados dos super-heróis – e está ali para alimentar o incêndio e ver o circo pegar fogo. Se a gente for comparar, um pouco como deve ser também o papel do Lex Luthor em Batman vs Superman. Com a diferença de que, muito provavelmente, ao final de Guerra Civil os justiceiros não vão ficar amiguinhos para encarar uma ameaça ainda maior, mas sim ter que encarar as consequências que seu conflito deixou como herança para os próximos filmes. A teoria, no entanto, parece fazer sentido. Um vilão sutil, manipulador, não o sujeito mascarado de espada em punho pronto para desafiar o escudo do Capitão América. Sabe a coisa dos Thunderbolts, dos vilões que se passam por heróis “no momento em que o mundo mais precisa”? Bem por aí.

Talvez seja até para ele que Tony esteja construindo aquela espécie de “prisão” que emerge do mar neste último trailer. Uma versão da Balsa, onde ficavam presos vilões superpoderosos no Universo Marvel das HQs?

Enquanto dava uma entrevista para o Wall Street Journal, a ligação de Daniel Brühl com o jornalista caiu bem na hora em que eles começavam a falar de Guerra Civil. Quando atendeu novamente, o ator fez piada. Ou quase isso. “São os poderes da Marvel”, sacaneou, para depois encaixar: “Não posso falar nada sobre o papel, de verdade, porque tenho medo de estragar alguma surpresa e depois eu ia parar na prisão da Marvel e eu não quero isso”.

Melhor assim, então. Pelo menos UMA surpresa pra gente desvendar de frente pra telona, né? ;)


http://judao.com.br/barao-zemo-a-grande-incognita-desta-guerra-civil/

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** Posts duplicados combinados **
Abaixo, duas resenhas antecipadas que saíram pelo UOL.

Capitão América: Guerra Civil é o melhor filme com super-heróis da história
Roberto Sadovski
25/04/2016 16:07

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Capitão América: Guerra Civil não é só o começo da terceira fase da Marvel no cinema. É o novo modelo de tudo que o público quer ver quando assiste a um “filme de super-heróis”. Até porque a aventura dirigida por Joe e Anthony Russo não se encaixa neste “gênero”. É um thriller político e psicológico. É um drama sobre violência e vigilantismo. É um filmaço de ação que alterna momentos explosivos com respiros que se ocupam em desenvolver cada personagem e dar fluxo à narrativa. É o melhor filme com super-heróis desde que Richard Donner e Christoper Reeve, em 1978, mostraram ao mundo que o homem podia voar.

A “fórmula” dos diretores, que desenvolveram o filme ao lado dos roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely, é irritante de tão simples: apreço pelos personagens, atenção à história, cuidado com a moldura. Embora pareça um “Vingadores 2.5” por conta da quantidade de gente em cena, Guerra Civil ainda é uma aventura do Capitão América por continuar os eventos de O Soldado Invernal, segundo filme-solo do herói fora do tempo, no qual os irmãos Russo já deixaram claro que seu interesse ia muito além de polarizar o mundo sem áreas cinzentas. Ainda assim, o novo filme aprende com tudo que o antecedeu dentro do Universo Cinematográfico Marvel – Era de Ultron, Homem-Formiga – sem nunca ser hermético demais, confuso demais. O objetivo foi criar uma trama que funcione por causa dessa continuidade traçada pela Marvel, e não apesar dela.

Abraçar o plano que a Marvel iniciou lá atrás, com Homem de Ferro em 2008 pode soar fácil, mas é tarefa complicada. A escolha por Guerra Civil como mote é, ao mesmo tempo, um pesadelo logístico para tirar o filme da gaveta e a decisão mais esperta possível. Na série em quadrinhos, escrita por Mark Millar e publicada em 2006, Capitão América e Homem de Ferro ficam em lados ideológicos opostos quando um vilão de quinta explode uma cidadezinha, matando mais de 600 civis. A solução encontrada pelos governos do mundo é obrigar os heróis fantasiados a revelar sua identidade, treinar como qualquer outro agente da lei e operar sob a sombra da SHIELD. Tony Stark acha a solução mais lógica; Steve Rogers não é muito fã de testemunhar a perda de liberdades individuais. Segue o quebra-pau.

Para os fãs mais xiitas, Guerra Civil no cinema pode até incomodar, já que passa ao largo do que acontece nos gibis – ainda bem, diga-se! O gatilho para a cisão da equipe é uma missão na África, quando a equipe dos Vingadores comandada pelo Capitão América (Feiticeira Escarlate, Falcão, Máquina de Combate, Viuva Negra e Visão) entra em combate com as forças de Ossos Cruzados (Frank Grillo), identidade do ex-agente da SHIELD Brock Rumlow, desfigurado em O Soldado Invernal. A ação termina vitimando civis, o que, somado às tragédias que seguem os Vingadores ao redor do globo, impele a ONU a responsabilizar a equipe. Eles precisam assinar um documento que os coloca sob supervisão de um comitê das Nações Unidas. Stark é ok com isso; o Capitão, não.

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A Marvel acertou em cheio com o Pantera Negra…

Claro que, nas mãos dos irmãos Russo, as coisas não são tão simples. O modo como as motivações de cada personagem são colocadas na mesa torna impossível seguir a orientação da equipe de marketing do estúdio que pede para o público escolher um lado: ambos estão certos, os dois estão errados. É pessoal tanto para Stark quanto para Rogers, principalmente quando seu ex-parceiro, Bucky, o próprio Soldado Invernal, entra em cena. Fugindo de crimes que garante não ter cometido, ele coloca-se entre os dois Vingadores, resultando numa aventura que mistura paranóia, revelações bombásticas e um vilão totalmente inesperado.

Até porque, apesar do escopo da produção, Guerra Civil é o filme mais intimista que a Marvel já lançou. A ameaça aqui não vem de déspotas querendo destruir cidades inteiras, ou deuses comandando uma invasão alienígena. O plano de Helmut Zemo (Daniel Brühl) é tão simples quanto assustador, e é também uma linha narrativa que, principalmente nestes tempos de Brasil dividido, vai deixar muita gente imaginando se ele não tem razão. É uma mudança de ritmo e de tom que nunca deixa o filme se desviar de seu verdadeiro centro: o combate entre dois heróis que acreditam defender a coisa certa.

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… e com o melhor Homem-Aranha que o cinema já apresentou!

E quando a coisa pega, pode acreditar que o que é colocado em cena é a sequência de ação mais eletrizante que o cinema moderno já produziu. Os Russo mostram que sabem exatamente como orquestrar uma combate entre seres super-poderosos, respeitando não só a personalidade de cada um como também o modo como eles usar seus poderes e a maneira como eles combinam suas habilidades em campo. É aqui que o mundo é apresentado ao Pantera Negra e ao Homem-Aranha, é aqui que o Homem-Formiga mostra ser tão capaz quanto heróis mais calejados. E é aqui que o filme continua a surpreender.

Chris Evans, por sinal, encontrou o tom perfeito para representar seu Steve Rogers. Ele é o soldado supremo, o homem fora do seu tempo, a pessoa que sempre vai fazer a coisa certa, mesmo que ela tenha um preço. Do outro lado, Robert Downey Jr. mostra facetas de Tony Stark que, mesmo em seu sexto rodeio como o personagem, ainda surpreende. É impressionante, de verdade, como os Russo conseguem achar espaço para todo mundo ter seu momento, cada personagem ter um arco completo. Mais impressionante ainda é, em pouco mais de meia hora, eles entregarem o Homem-Aranha mais perfeito que o cinema já mostrou. Tom Holland traz um bem vindo entusiasmo juvenil ao herói, e uma matraca que dá leveza a praticamente toda cena com o Aranha.

É impossível a essa altura não pensar no desastre que foi Batman vs Superman. Zack Snyder e a turma da DC deviam ser amarrados em uma poltrona e assistir a Guerra Civil continuamente para aprender a) como dar continuidade a um universo compartilhado sem ter de b) jogar elementos que não fazem sentido em cena, c) conferir peso dramático e um contexto bacana para armar o conflito entre seus protagonistas e d) aprender que, mesmo com riscos altos e temas sérios, é possível se divertir fazendo um filme com super-heróis. Capitão América: Guerra Civil é um padrão alto, até para a própria Marvel seguir. Algo me diz que, com os Russo ainda no comando (eles filmam dois Vingadores para 2018 e 2019), eles vão conseguir.

Fonte: http://robertosadovski.blogosfera.u...-o-melhor-filme-com-super-herois-da-historia/
** Posts duplicados combinados **
Se prepare: tudo que a Marvel fez até “Guerra Civil” era só rascunho
Alexandre Matias
25/04/2016 16:00

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Estamos vivendo numa época em que os grandes produtos da cultura pop quase sempre acertam exatamente onde devem acertar. As melhores séries de TV, filmes, quadrinhos, livros, discos e videogames deste início de século têm construído narrativas épicas e universos complexos que tiram o fôlego só por sua envergadura e a expectativa é quase sempre – milimetricamente – alcançada. E é impossível ignorar o feito do estúdio Marvel nos últimos 10 anos ao erguer seu império no cinema. Mais do que lançar filmes, a versão cinematográfica da editora de quadrinhos é um meticuloso castelo de cartas erguido com grandes nomes de seu universo. Personagens menores ganharam um protagonismo inesperado e o sucesso de cada um dos doze filmes que o estúdio lançou até 2015, quando encerrou seu segundo capítulo no cinema, é apenas o resultado de uma estratégia genial que combina marketing, exercício de narrativas, carisma e muito planejamento.

E aí vem Capitão América: Guerra Civil e muda as regras do jogo. Esqueça aquilo que você está esperando ver. Neste décimo terceiro filme da Marvel, o estúdio resolve aumentar a exigência em si mesmo, tornando mais difícil o trabalho para os super-heróis concorrentes. O novo filme não apenas faz como os anteriores: ele supera as expectativas nos mostrando o universo Marvel com outros olhos, com um frescor inacreditável, ao mesmo tempo em que começa a provocar uma discussão mais adulta que mexe levemente no humor da saga sem deixar tudo sombrio. Logo após os gifs comento o filme com poucos spoilers, mas se você não quiser saber nada, embace a vista e volte depois que assistir ao filme, que estreia esta semana no Brasil.

Para começar, Guerra Civil não é exatamente um Vingadores 2 e 1/2, como a escalação de diversos heróis fez parecer. Há sim a incrível cena em que os times do Capitão América e do Homem de Ferro se enfrentam, mas ela não é o grande momento do filme. É uma cena de tirar o fôlego, o sonho materializado de todo mundo que cresceu lendo os gibis da Marvel, o confronto épico entre super-heróis que toda criança realizou com seus brinquedos. Mas não é nem a conclusão da história, nem seu maior momento, nem sua grande surpresa. É tudo o que a Marvel poderia ter feito em Vingadores: A Era de Ultron, mas preferiu repetir a fórmula para gastá-la de ver, guardando este grande momento com inúmeros super-heróis para o terceiro filme do Capitão América.

Porque não custa lembrar disso: é um filme do Capitão América. É a conclusão da trilogia iniciada em Capitão América: O Primeiro Vingador, de 2011, quando Steve Rogers nos foi apresentado como um herói de época. Na continuação deste, Capitão América: Soldado Invernal, de 2014, vemos este herói se situando em uma nova era ao mesmo tempo em que os irmãos Joe e Anthony Russo entregavam o melhor filme da Marvel. Os dois repetem o feito ao segurar as rédeas deste terceiro volume sobre o velho capitão, que ao mesmo tempo em que amplia seu dilema moral sobre o fato de pertencer a outra época também aprofunda-se nos próprios sentimentos. Não por acaso Chris Evans, o ator que vive o herói, tem um tapete estendido para sua melhor atuação.

O Homem de Ferro de Robert Downey Jr. também tem grandes momentos, principalmente por parecer está despedindo-se do personagem. A premissa básica do filme está diretamente ligada à adolescência de Tony Stark e por isso ele é o único herói que se envolve diretamente na trama central do protagonista, funcionando como contraponto para a ausência de um vilão mais forte. O Barão Zemo vivido por Daniel Bruhl é apenas apresentado como arquiteto da trama principal, mas não tem seu grande confronto contra ninguém e apenas deixa que o filme termine com o duelo entre Steve Rogers e Tony Stark, que vai crescendo em diálogos cada vez menos engraçadinhos à medida em que o filme anda.

Todos os outros heróis também têm seus grandes momentos, uns mais humanizados que outros, uns mais pesados que outros, e assim a Marvel vai mostrando a cara de sua nova fase. Não é necessariamente um universo mais sombrio e opressor como os sinais dados pelas séries em parceria com o Netflix davam a entender. O novo filme aproxima o universo Marvel da realidade, deixando-o menos infantilizado e mais adulto. Mas isso não quer dizer que o tom seja sério e que não há espaço para o humor – muito pelo contrário. O humor agora não é feito mais para rir e sim para aliviar as cenas de tensão e de ação, dividindo a audiência do filme entre a apreensão calada e a comemoração sorridente. Cenas como a do Visão falando sobre comida, a do Homem Formiga conhecendo os outros heróis ou as piadinhas do Gavião Arqueiro ajudam a quebrar o gelo ao mesmo tempo em que mostram uma outra forma de encarar os super-heróis.

Mas nada pode nos preparar para o Homem-Aranha.

A entrada de Peter Parker (vivido pelo moleque Tom Holland) no Universo Cinematográfico Marvel é um acontecimento por si só – e vale mais do que a história principal do filme. É o mesmo personagem que conhecemos há décadas (inclusive no cinema), mas há um frescor, uma novidade, uma juventude em tudo relacionado à sua presença que muda todas as nossas expectativas em relação aos próximos filmes. Você se lembra quando viu os primeiros filmes do Homem Aranha de Sam Raimi, os primeiros X-Men de Bryan Singer, os primeiros filmes do estúdio Marvel funcionando melhor do que você imaginava, o brilho épico do primeiro Vingadores? Ou, se estamos falando de super-heróis em geral, o Super-Homem de Christopher Reeve ou o Batman de Christian Bale? É muito difícil repetir a sensação de novidade depois que assistimos a tantos filmes de super-herói. E ao apresentar novamente o Homem Aranha, a Marvel se supera.

Sim, ainda há o espetacular T'Challa, o drama pessoal de Wanda Maximoff, o destino de James Rhodes, o que acontece com Bucky, a aparição de Ossos Cruzados, o momento Stan Lee, a cena escondida no final, a identidade do personagem de Martin Freeman, a volta do General Ross, a Hydra e um drama pessoal de Tony Stark. Mas tudo isso fica em segundo plano com a forma que a Marvel nos reapresenta o Homem Aranha. E, claro, das cenas de ação – os irmãos Russo talvez sejam os melhores diretores do gênero em atividade. E mostra que tudo que o estúdio fez até agora era só rascunho para uma fase 3 que promete.

Fonte: http://matias.blogosfera.uol.com.br...-marvel-fez-ate-guerra-civil-era-so-rascunho/
 
queria ver amanhã mesmo... Mas foi justo o dia marcado para minha cirurgia de extração dos sisos... vou ter que esperar uns dias para ver :/
 
Boas resenhas. Só tem um pequeno problema na primeira que mostra que quem escreveu não deve ter lido a saga nas HQ's: Não são os governos do mundo que pedem o registro, quem pede é o americano. Tanto que no começo da saga o Luke Cage manda a Jessica Jones e a filha deles para o Canadá para poder ficar longe de tudo isso, e alguns heróis falam em fugir do pais para escapar da lei de registro. Fora isso a resenha ficou boa =D
 
Boas resenhas. Só tem um pequeno problema na primeira que mostra que quem escreveu não deve ter lido a saga nas HQ's: Não são os governos do mundo que pedem o registro, quem pede é o americano. Tanto que no começo da saga o Luke Cage manda a Jessica Jones e a filha deles para o Canadá para poder ficar longe de tudo isso, e alguns heróis falam em fugir do pais para escapar da lei de registro. Fora isso a resenha ficou boa =D
Pensei a mesma coisa. O cara simplificou uma trama bem grande de uma forma ridiculamente besta. Acho que foi proposital.

As resenhas são boas, mas sempre fico com pé atrás com resenhas do tipo "isso vai mudar tudo", parece jogada fajuta de marketing no estilo citado no post do Calib.

O que mais espero nesse filme é que as motivações sejam compatíveis com as do Gibi (não as mesmas). Capitão América se preocupa muito com heróis que fora do combate ao crime, são pessoas comuns, diferente do Tony Stark que já é um cara de vida feita (na verdade é isto que o torna super herói).

A cena de luta que me animou na resenha, porque eles (por questões óbvias) não poderiam recriar a guerra civil, e fiquei com um medo de virar briga de gangue ao estilo anos 80.

Espero que a tal sonhada cena do homem aranha esteja no filme.


P.s. uma coisa que li na resenha da Uol me preocupou, espero que eles não tenham abusado no alívio cômico com o homem aranha, que sempre foi um personagem engraçadinho. Se tiver aquele monte de piadinha besta que teve na era de ultron...


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Assisti....e de boa....não acho que os fãs vão gostar tanto assim não....a luta no aeroporto é cool, a participação do Aranha e do Homem Formiga rende piadas ótimas....Tem alguns erros de CG de arrepiar o cabelo quando vistos pelos olhos atentos mas, como não gamer e PC noobie que sou, não saltam tanto aos meus olhos...

É visualmente deslumbrante mas se dá num contexto...."fake", forçado e, literalmente, coreografado, no mau sentido, para tornar a coisa uma cena onde eles investem todas as fichas pra desviar a atenção do tecido da lógica e verossimilhança se dilacerando e indo pra cucuia. E, ademais.... é picuinha mas ALGUÉM reparou que o Visão, no cômputo total talvez,nesse estágio, o mais poderoso dos combatentes, convenientemente, SUMIU a maior parte da luta? E não fez "nada", dado o seu potencial pra fazer a balança pender pra um lado ou pro outro?

A gente pode cogitar, com muita boa vontade, que ele e a Feiticeira Escarlate passaram um longo tempo "cancelados" um com o outro mas, mesmo assim, não há evidência onscreen disso... Ficou ÓBVIO que a punhetagem cômica em cima de Spider Man e Antman, o pilar do escamoteamento que faz as pessoas pararem de PENSAR pra rir, foi feita às expensas da plausibilidade logística e do destaque que o Visão devia ter em contexto semelhante realisticamente tratado.

Os temas do filme perdem TANTO em gravitas, as atitudes do Tony Stark, a partir de certo ponto, ficam TÃO, mas TÃO acintosamente ilógicas e tão "não ele", sem uma âncora emocional que sirva pra sustentar a coisa, que dá até vergonha de falar nisso...Âncora essa que eles tentam improvisar na base do contar e não mostrar ( e além de fazerem isso, só "telling" instead of showing, ainda o fazem no meio de uma piada)...E mesmo que TIVESSE dado certo, o contexto onde ele se dá teria ferrado com tudo mesmo assim....(Dica....cópia de Seven do David Fincher-só que malfeito)...

E os planos e a origem do vilão*....não se sustentam do ponto de vista lógico, seus motivos e métodos são pífios, dependem de uma série de circunstâncias fortuitas que não podem ser orquestradas que fazem TODAS as obscuridades aparentes dos planos do Luthor em BvS parecerem o cume da claridade e da consistência. E pra piorar....dão toda a impressão mesmo de terem sido cooptados de informação vazada do que ia ser feito em BvS, as correspondências ficaram MUITO na cara.


*
Cuja contraparte nos quadrinhos todo mundo sabe do que é capaz de fazer se acompanhou a saga da Invasão da Mansão dos Vingadores e a antológica estréia dos Thunderbots. Personagem todo cheio de nuances, tons de cinza e tragédia, vira (mais)um monomaníaco terrorista "kamikaze" vingativo convencional da galeria da Marvel no cinema

As coreografias e lutas da primeira parte do filme, item em que mataram a pau no Soldado Invernal, estão ruins, confusas, mal editadas e com ação de dublê MUITO na cara ( os rostos nem são mostrados)...Dá a impressão que eles pouparam TODA a grana para os dois terços finais onde a coisa melhora notavelmente....Entretanto, é na hora que a parte técnica melhora que as emendas do roteiro, da caracterização e motivos dos personagens principais da trama começam a se esgarçar de vez .Quem não ficou mal na fita foram o Pantera Negra e a Viúva Negra que não desperdiça minha fé na personagem. E, óbvio, o Homem Aranha que, graças a Deus, não tem que revelar a identidade secreta por causa de Toninho Marvadeza como no Comic book).

Em suma: divertido, gostoso de ver ("gostoso" de ver como o primeiro Independence Day em 1996, descrito por mim na época: um deslumbre para a vista, uma tortura para a o cérebro), mas sanitizado, comete terríveis character assassination, como a história em quadrinhos original também cometeu, mas por motivos completamente diferentes.... E faz o humor colidir com a seriedade em horas totalmente inoportunas que vulgarizam a mensagem e a função do filme inteiro. A gente ri....mas é um riso "maligno" se é que dá pra entender
Estilo "Tony Stank", traduzido como "Tony Sterco", pela maneira e a HORA em que aparece
... Ademais...não tem nem um quarto do impacto e das repercussões de longo alcance que a hype e a especulação em cima da história original faziam pensar. E ela, com todas as deficiências que tinha, possuía pelo menos esse mérito.

Se der toda a bilheteria que estão esperando vai ser uma pena, pq a Marvel MERECIA se dar muito mal com essa de sobrecarregar a fórmula da "stand-up comedy super-heróica" em horas impróprias, coisa que eles souberam manter na rédea curta no Soldado Invernal, e por FODER com mais um exemplar da sua galeria de supervilões dessa maneira abjeta.

Ainda dá pra consertar....mas, pra mim, foi MUITO bola fora....No fim das contas, talvez seja até bom pq eu vou entrar pra Infinity War completamente NÃO entusiasmado( dada a temática Starliniana com altas pitadas de Nietzsche que são a espinha dorsal da saga do Thanos e da manopla do Infinito eu já estou esperando que vire tudo "Power Rangers gracinha" como no final de Guardiões da Galáxia) e, quem sabe, eu possa ser supreendido....pq, sinto dizer, minha expectativa não está NADA BOA dada a impressão de que o Kevin Feige e o Estúdio "castraram" a verve subversiva e desconstrutiva dos diretores, que rendeu tanto momento antológico em Soldado Invernal, em prol de melodrama barato estilo "novelinha". E tudo pra ser descartado num passe de mágica antes de ou no comecinho de Infinity War.

Vou assistir de novo? Vou, mas só pra confirmar se as crateras de lógica são tão abissais como parecem ser e pra tentar visualizar algumas das trucagens confusas do primeiro terço. A aclamação da crítica em cima desse filme, na moral, me faz pensar seriamente se a média dos críticos profissionais de cinema não está perdendo a mão pra coisa ou se rola um problema de distorção específico para a lente empregada no gênero super-herói.
 
Última edição:
Pesado, mas você disse que da pra se divertir, o que pra mais é o mais importante, porém também disse sobre as piadinhas, o que me deixa irritado ( sim sou rabugento)

E esquece esse treco de plano bem bolado, amarras de roteiro e muita lógica, é um filme onde um rei veste roupa de couro de gato preto, e luta, não foi feito pra ter lógica, somente pra ser da hora, e de antemão eu já acho que vai ser.


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Nem vi o filme, mas esse papo de que "é um filme de herói e não precisa de lógica" é o máximo do bullshit. É um filme herói, precisa de suspensão de descrença para algumas coisas e ser verossímil em outras. Se o plano do vilão na sua concepção é dependente de variáveis totalmente aleatórias e situações fortuitas (como disse o @Ilmarinen), então essa é uma situação inverossímil sim e isso é uma escorregada de roteiro.
 
E esquece esse treco de plano bem bolado, amarras de roteiro e muita lógica, é um filme onde um rei veste roupa de couro de gato preto, e luta, não foi feito pra ter lógica, somente pra ser da hora, e de antemão eu já acho que vai ser.

Eu sou super bonzinho com certas liberdades ( vide o exemplo Mcguffin do Soldado Invernal, o "algoritmo do Apocalipse" e o plano que se tece em volta dele), guardadas as devidas proporções @Ranza ...mas tem coisa que é demais*

*
Não tem a MENOR condição do Zemo prever que o Stark estaria no local certo em condições de ver o conteúdo da footage na cena que ele armou no clímax pro final. A presença dele lá ficou dependendo de fatores como ele sacar coisas por conta própria e o Falcão cair no papo dele explicando a sua boa-fé pra se reconciliar com o Steve, depois do Stark ter feito uma porrada de coisas a respeito das quais o Zemo nunca ficou sabendo...E era totalmente indispensável pro plano do Zemo que ele viesse SOZINHO pq, se não, não ia funcionar....Essa combinação, completamente improvável de fatores randômicos, "magicamente" se combina como um quebra-cabeça perfeitinho pro plano do Zemo dar certo....e é IMPOSSÍVEL ele fazer isso do jeito que fez e com os recursos à disposição dele no filme a não ser com controle mental teleguiado....coisa que a gente sabe que NÃO aconteceu

....E esse filme EXAGEROU nisso num contexto e de uma maneira que NÃO TINHA razão de ser dentro da narrativa e de forma destoante até com todos os filmes anteriores deles....Não precisava...e , pra variar, é usado pra punhetar o espectro da performance e carisma do Downey Jr ( que, grandes como são, realmente é a cola que mantém um mínimo de empatia na coisa) em contexto completamente contraproducente, às expensas da lógica interna do filme e da verossimilhança....psicológica e logística ao mesmo tempo.

E isso foi terrível. Lógico que, logo depois, como é de praxe com eles, mas nunca, até então, numa moldura tão extravagante, é escamoteado debaixo de uma sequência "da hora" e cool de se ver....Visual dazzle to entrap the brain...De um modo caricato e "bobinho" que , dessa vez, acabou mostrando demais "a mão" que a Marvel usa nesse tipo de jogo.

e o pior é que a gente vê direitnho
onde é que tinha um MARAVILHOSO Capitão América 3
sério, grave e violento
e vira um BvS cooptado malfeito
dá pra ver as emendas certinho. Onde foi que enfiaram Guerra Civil no meio pra transformar o filme em outra coisa....Avengers 2.6 e Iron Man 3.8...Impressão confirmada pelo que estou lendo agora na Folha de São Paulo....Onde disseram que a missão de "morfar" a idéia original na outra "caiu" em cima dos irmãos Russo.

Nota:
Propaganda suspeita no final da resenha, já apologética e laudatória ( "Espetacular, filme dispensa vilões e escala 12 mocinhos"):disgusti::disgusti::puke: do Thales de Menezes pra Folha de São Paulo:

"Comparação inevitável: a briga entre Capitão América e Homem de Ferro coloca no chinelo o confronto recente entre Batman e Superman levado ao cinema pela editora rival da Marvel, a DC Comics".

:blah::blah::blah::roll::roll::uhum::uhum::silenced::silenced:
 
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Agora uma resenha do Indiewire:

Review: 'Captain America: Civil War' Shows the Best and Worst of Marvel Movies

By David Ehrlich | Indiewire Abril 27, 2016 at 3:35PM

The Marvel Cinematic Universe doesn't get much better than this — and that's a big problem.

"Captain America: Civil War" isn't necessarily the best Marvel movie — directing duo Joe and Anthony Russo fail to deliver even a fraction of the scale, grace, and ineffable sense of joy that Joss Whedon brought to "The Avengers" — but it's nevertheless the Platonic ideal of a Marvel movie.


More so than any of the previous episodes in the Marvel Cinematic Universe, "Civil War" is a soap opera in spandex. In part, that's because of the film's refreshing (if not fully realized) emphasis on emotional turmoil rather than global destruction; while plenty of buildings blow up, most of the collateral damage is caused by the good guys as they argue with each other and threaten to go their separate ways. This isn't just about killing time before the Infinity Wars, it's about fulfilling the ultimate goal of the MCU: A film franchise so immense and self-perpetuating that a plot's greatest possible conflict is no longer the end of the world, but rather the end of the brand.

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The story begins, as most Marvel movies do, wherever the hell it wants. The profound sense of guilt that began to fester inside Tony Stark (still Robert Downey, Jr.) after the attacks on New York City has been intensified by the death toll from the fight against Ultron in Sokovia.And Stark isn't the only one who's afraid to look in the mirror. Early in the film, Scarlet Witch (Elizabeth Olsen) is devastated when a brawl in Lagos claims a handful of innocent bystanders. With various world governments on edge about the continued existence of the Avengers— whose formation seems to have invited a never-ending series of calamities upon the Earth — U.S. Secretary of State Thaddeus "Thunderbolt" Ross (William Hurt) draws up the Sokovia Accords, which would essentially put the superhero task force under the command of the United Nations.

Stark, an Oppenheimer type who's desperate to share the burden of guilt, is ready to sign. Steve Rogers (Chris Evans), a product of WWII who believes that the Avengers are capable of policing the planet on their own, is not. Stark thinks that they need regulations; Rogers thinks that they are the regulations. While the MCU is largely inspired by story arcs that were drawn long before the 21st Century, these movies have nevertheless used 9/11 as their north star, and "Civil War" is a natural choice of narratives for a saga that's so preoccupied with the United States' evolving role on the world stage.

The philosophical differences between the two Avengers are enflamed when a bomb detonates during the signing of the Accords, killing the king of Wakanda (a fictional African nation).All signs point to Bucky Barnes as the culprit, but Rogers refuses to believe that his old pal is capable of such evil.

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The villain is clear from the start, and he's far more innocuous than you might think. In fact, for the first time in a Marvel movie, the main antagonist is justsome dude. Sure, he's hatched from comic book mythos, but he doesn't have a super-suit or electric whips or a menacing red face — his name is Helmut Zemo, and he's pretty much just Daniel Brühl. Zemo's most ominous characteristics are his German accent and his penchant for eating bacon — and only bacon — for breakfast. He could just as easily be the villain from a mid-'90s thriller starring Clint Eastwood. His scheme is to agitate the Avengers into fighting each other, and it works.

Stomping on the carcass of its competition can only get a film so far, but it goes without saying that the rift between these two superheroes is considerably more nuanced and better-developed than that between Batman and Superman. Iron Man and Captain America have some serious shit to work out, and their disagreements aren't resolved out of convenience or in order to rally together against a common foe. In fact, the Russo brothers are so invested in the ideas that bond their characters together (and tear them apart) that Zemo becomes an afterthought, the most forgettable villain in a franchise whose antagonists include Dark Elves and several different bald white men.

What makes "Civil War" so emblematic of the MCU is that it cuts to the heart of what the brand is all about: humanity."Spider-Man 2" predates the dawn of the MCU, but these movies have never forgotten that film's bittersweet parting thought: Compassion is both our greatest strength, and our greatest liability.

On the flip-side of that coin, ideology is the MCU's most consistent foil (hence the series' dramatically stultifying preoccupation with mind-control, which reaches a painful nadir in "Civil War"). The tension between the potential generosity of strength and the corruptive nature of power also explains why so many of the jokes in these movies — and almost all of the unfunny ones in "Civil War" — boil down to "Superheroes: they're just like us!" So far as Marvel is concerned, they are and always will be.

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Rogers and Stark are two sticks of old dynamite wrapped around a single fuse, and all Zemo has to do is light a match. He recognizes that the Avengers' individual guilt is pushing them towards the blind comforts of ideology, just as he recognizes that ideology never leaves much wiggle room. As Rogers puts it: "Compromise where you can. And where you can't, don't."

"Civil War," bursting with fun characters and drawing from a rich mythology, is also the most convincing proof yet that the MCU can compromise just about everywhere. For Marvel, a studio that essentially uses the same score on every movie and fired Edgar Wright from "Ant-Man" because his creative vision deviated from party lines, compromise has become an aesthetic unto itself.

That's never been more evident than it is in "Civil War," especially during the fight scenes.Marvel has always excelled at expressing character through action, and so it stands to reason that the characters suffer if the action becomes less expressive. The combat in "Civil War" is so clumsy that it actually undercuts the drama. The justification behind many of the film's tiffs are hard to believe as it is, but only when the characters actually drop the gloves does it get hard to remember why they're fighting.

Watching "Civil War," it's easy to understand why the MCU is so hung up on the fight in New York — it's the franchise's only great action sequence. Joss Whedon's visceral understanding of cinematic geometry and his symphonic flair for choreographing movement allowed that marquee set-piece to galvanize the separate threads of the Marvel Cinematic Universe into a unified whole. On the contrary, every action beat in "Civil War" is such a discrete hodgepodge of close-ups and medium shots that they might as well exist in a vacuum — at times, this feels like the first movie ever made entirely out of gifs. The problem becomes gallingly clear during a battle royale in which more than a dozen different superheroes square off on an airport tarmac.

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Not only does the flabbergasting lack of wide shots completely diminish the scale of the fight — it's like the Russo brothers forgot half of their lenses at homes — but it also limits the action to one plane at a time. It doesn't help that the factions feel so arbitrarily determined. Ant-Man (Paul Rudd) gets to have a handful of great moments, but not even he seems to know why he's trying to make life difficult for Tony Stark.

On the other hand, it makes perfect sense that teenage Spider-Man (Tom Holland) is so endearingly overeager just to be there. But the Russo brothers can't juggle two slivers of parallel action — 100% of their attention is focused on the foreground at all times — let alone smoothly re-introduce an iconic Marvel character in the middle of a massive brawl. Holland's precocious zip makes him a wonderful Spidey, just as Chadwick Boseman's stoic strength suggests that his Black Panther will have no trouble carrying his own movie, but just because these new characters feel rightin this world doesn't mean that they're provided a proper place in this movie. When the action cuts to either one of them, Captain America and Iron Man suddenly feel a million miles away, and "Civil War" dissolves into nothing more than an advertisement for the MCU's next round of spin-offs. There's no room for context in these shots, just bodies.

It's hard to believe that Tony Stark is being eaten up by something that happened in a different movie if you can't connect two things that happen in the same scene. It's all just empty talk, and "Civil War" becomes a civic lesson that's punctuated by one-liners and explosions. The bigger these movies become, the smaller they feel. The more aggressively they reach for greatness, the more clearly they prove that its beyond their grasp. Marvel movies don't get much better than this. The trouble is, they don't want to.

Grade: C

Fonte: http://www.indiewire.com/article/captain-america-civil-war-review-marvel-chris-evans
 
É impressionante como eles parecem sempre achar espaço pra isso né, @Bruce Torres

Stomping on the carcass of its competition can only get a film so far, but it goes without saying that the rift between these two superheroes is considerably more nuanced and better-developed than that between Batman and Superman. Iron Man and Captain America have some serious shit to work out, and their disagreements aren't resolved out of convenience or in order to rally together against a common foe. In fact, the Russo brothers are so invested in the ideas that bond their characters together (and tear them apart) that Zemo becomes an afterthought, the most forgettable villain in a franchise whose antagonists include Dark Elves and several different bald white men.

Considerably more nuanced and better-developed....:uhum::uhum::mwaha::tongue:

Ao que eu respondo citando outro artigo

"I find it very sad that many of those who criticized Supes’ supposedly imperfect tactics in MoS, and have now gone on to criticize Batman’s supposedly inadequate cause for enmity with Supes, aren’t sufficiently self-aware to even notice the contradiction."
 
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Review: 'Captain America: Civil War' Shows the Best and Worst of Marvel Movies

By David Ehrlich | Indiewire Abril 27, 2016 at 3:35PM

The Marvel Cinematic Universe doesn't get much better than this — and that's a big problem.

"Captain America: Civil War" isn't necessarily the best Marvel movie — directing duo Joe and Anthony Russo fail to deliver even a fraction of the scale, grace, and ineffable sense of joy that Joss Whedon brought to "The Avengers" — but it's nevertheless the Platonic ideal of a Marvel movie.


More so than any of the previous episodes in the Marvel Cinematic Universe, "Civil War" is a soap opera in spandex. In part, that's because of the film's refreshing (if not fully realized) emphasis on emotional turmoil rather than global destruction; while plenty of buildings blow up, most of the collateral damage is caused by the good guys as they argue with each other and threaten to go their separate ways. This isn't just about killing time before the Infinity Wars, it's about fulfilling the ultimate goal of the MCU: A film franchise so immense and self-perpetuating that a plot's greatest possible conflict is no longer the end of the world, but rather the end of the brand.

Ver anexo 70086

The story begins, as most Marvel movies do, wherever the hell it wants. The profound sense of guilt that began to fester inside Tony Stark (still Robert Downey, Jr.) after the attacks on New York City has been intensified by the death toll from the fight against Ultron in Sokovia.And Stark isn't the only one who's afraid to look in the mirror. Early in the film, Scarlet Witch (Elizabeth Olsen) is devastated when a brawl in Lagos claims a handful of innocent bystanders. With various world governments on edge about the continued existence of the Avengers— whose formation seems to have invited a never-ending series of calamities upon the Earth — U.S. Secretary of State Thaddeus "Thunderbolt" Ross (William Hurt) draws up the Sokovia Accords, which would essentially put the superhero task force under the command of the United Nations.

Stark, an Oppenheimer type who's desperate to share the burden of guilt, is ready to sign. Steve Rogers (Chris Evans), a product of WWII who believes that the Avengers are capable of policing the planet on their own, is not. Stark thinks that they need regulations; Rogers thinks that they are the regulations. While the MCU is largely inspired by story arcs that were drawn long before the 21st Century, these movies have nevertheless used 9/11 as their north star, and "Civil War" is a natural choice of narratives for a saga that's so preoccupied with the United States' evolving role on the world stage.

The philosophical differences between the two Avengers are enflamed when a bomb detonates during the signing of the Accords, killing the king of Wakanda (a fictional African nation).All signs point to Bucky Barnes as the culprit, but Rogers refuses to believe that his old pal is capable of such evil.

Ver anexo 70087
The villain is clear from the start, and he's far more innocuous than you might think. In fact, for the first time in a Marvel movie, the main antagonist is justsome dude. Sure, he's hatched from comic book mythos, but he doesn't have a super-suit or electric whips or a menacing red face — his name is Helmut Zemo, and he's pretty much just Daniel Brühl. Zemo's most ominous characteristics are his German accent and his penchant for eating bacon — and only bacon — for breakfast. He could just as easily be the villain from a mid-'90s thriller starring Clint Eastwood. His scheme is to agitate the Avengers into fighting each other, and it works.

Stomping on the carcass of its competition can only get a film so far, but it goes without saying that the rift between these two superheroes is considerably more nuanced and better-developed than that between Batman and Superman. Iron Man and Captain America have some serious shit to work out, and their disagreements aren't resolved out of convenience or in order to rally together against a common foe. In fact, the Russo brothers are so invested in the ideas that bond their characters together (and tear them apart) that Zemo becomes an afterthought, the most forgettable villain in a franchise whose antagonists include Dark Elves and several different bald white men.

What makes "Civil War" so emblematic of the MCU is that it cuts to the heart of what the brand is all about: humanity."Spider-Man 2" predates the dawn of the MCU, but these movies have never forgotten that film's bittersweet parting thought: Compassion is both our greatest strength, and our greatest liability.

On the flip-side of that coin, ideology is the MCU's most consistent foil (hence the series' dramatically stultifying preoccupation with mind-control, which reaches a painful nadir in "Civil War"). The tension between the potential generosity of strength and the corruptive nature of power also explains why so many of the jokes in these movies — and almost all of the unfunny ones in "Civil War" — boil down to "Superheroes: they're just like us!" So far as Marvel is concerned, they are and always will be.

Ver anexo 70088
Rogers and Stark are two sticks of old dynamite wrapped around a single fuse, and all Zemo has to do is light a match. He recognizes that the Avengers' individual guilt is pushing them towards the blind comforts of ideology, just as he recognizes that ideology never leaves much wiggle room. As Rogers puts it: "Compromise where you can. And where you can't, don't."

"Civil War," bursting with fun characters and drawing from a rich mythology, is also the most convincing proof yet that the MCU can compromise just about everywhere. For Marvel, a studio that essentially uses the same score on every movie and fired Edgar Wright from "Ant-Man" because his creative vision deviated from party lines, compromise has become an aesthetic unto itself.

That's never been more evident than it is in "Civil War," especially during the fight scenes.Marvel has always excelled at expressing character through action, and so it stands to reason that the characters suffer if the action becomes less expressive. The combat in "Civil War" is so clumsy that it actually undercuts the drama. The justification behind many of the film's tiffs are hard to believe as it is, but only when the characters actually drop the gloves does it get hard to remember why they're fighting.

Watching "Civil War," it's easy to understand why the MCU is so hung up on the fight in New York — it's the franchise's only great action sequence. Joss Whedon's visceral understanding of cinematic geometry and his symphonic flair for choreographing movement allowed that marquee set-piece to galvanize the separate threads of the Marvel Cinematic Universe into a unified whole. On the contrary, every action beat in "Civil War" is such a discrete hodgepodge of close-ups and medium shots that they might as well exist in a vacuum — at times, this feels like the first movie ever made entirely out of gifs. The problem becomes gallingly clear during a battle royale in which more than a dozen different superheroes square off on an airport tarmac.

Ver anexo 70089
Not only does the flabbergasting lack of wide shots completely diminish the scale of the fight — it's like the Russo brothers forgot half of their lenses at homes — but it also limits the action to one plane at a time. It doesn't help that the factions feel so arbitrarily determined. Ant-Man (Paul Rudd) gets to have a handful of great moments, but not even he seems to know why he's trying to make life difficult for Tony Stark.

On the other hand, it makes perfect sense that teenage Spider-Man (Tom Holland) is so endearingly overeager just to be there. But the Russo brothers can't juggle two slivers of parallel action — 100% of their attention is focused on the foreground at all times — let alone smoothly re-introduce an iconic Marvel character in the middle of a massive brawl. Holland's precocious zip makes him a wonderful Spidey, just as Chadwick Boseman's stoic strength suggests that his Black Panther will have no trouble carrying his own movie, but just because these new characters feel rightin this world doesn't mean that they're provided a proper place in this movie. When the action cuts to either one of them, Captain America and Iron Man suddenly feel a million miles away, and "Civil War" dissolves into nothing more than an advertisement for the MCU's next round of spin-offs. There's no room for context in these shots, just bodies.

It's hard to believe that Tony Stark is being eaten up by something that happened in a different movie if you can't connect two things that happen in the same scene. It's all just empty talk, and "Civil War" becomes a civic lesson that's punctuated by one-liners and explosions. The bigger these movies become, the smaller they feel. The more aggressively they reach for greatness, the more clearly they prove that its beyond their grasp. Marvel movies don't get much better than this. The trouble is, they don't want to.

Grade: C

Fonte: http://www.indiewire.com/article/captain-america-civil-war-review-marvel-chris-evans
Porra, um C? Isso aí é igual ao de escola lá? Pq se for a nota ficou bem ruim, não acredito que tenha sido isso.


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 
Na resenha anterior do mesmo site indiewire, que postei acima, eles deram A-... Cada um tem suas opiniões né... O Pablo Villaça adorou o filme, por exemplo:
** Posts duplicados combinados **
 
Triste a resenha do Pablo Villaça...:roll::o:stars:

Não supreende nem um pouco. O grosso da crítica está unânime nos elogios e a gente prestando atenção já sabe disso já tem umas duas semanas....o que, pra mim, só torna a coisa mais esquisita ainda, embora compreensível, principalmente quando a Boscov fala.

"Esse é o tipo de experiência que eu quero ter quando vou ver um filme como esse"...

Taí a Isabela Boscov, a crítica da Veja elogiando, dizendo que o filme é "Game Changer".
 
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Vi o filme hoje! É um bom filme de ação com toques de humor, para se divertir, ótimo entretenimento.

Destaque para o Homem Aranha e o Homem Formiga, que rendem boas piadas.

A luta no aeroporto é ótima, cada herói usando suas habilidades.

Para mim, o ponto negativo foi o vilão, ele não me convenceu nem um pouco. Achei a motivação dele bem fraca e ele parece muito coadjuvante na história como um todo.

E a cena pós-crédito:

Achei que seria uma grande revelação, mas era só eles hibernando o Soldado no país do Pantera Negra
 

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