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Cantinho dos Críticos

Comprei a versão pocket de Madame Bovary.

Bem, ainda não sei o que me espera em Flaubert, confesso que optei por comprar ao ler a seguinte descrição na contra-capa: "Nem moral nem imoral, a narrativa e uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo".

Além de já ter lido em algum lugar alguém elogiando a Ema Bovary como personagem marcante.

Outro livro que acabei de comprar, também Pocket é: De Profundis & Balada do Cárcere do Wilde.

Confesso que me preocupei com esse, pelo aspecto da tradução da Balada, mas enfim, ainda não li esse em específico do Wilde e espero não me arrepender. :D
 
Lordpas disse:
Comprei a versão pocket de Madame Bovary.

Bem, ainda não sei o que me espera em Flaubert, confesso que optei por comprar ao ler a seguinte descrição na contra-capa: "Nem moral nem imoral, a narrativa e uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo".

Além de já ter lido em algum lugar alguém elogiando a Ema Bovary como personagem marcante.

Outro livro que acabei de comprar, também Pocket é: De Profundis & Balada do Cárcere do Wilde.

Confesso que me preocupei com esse, pelo aspecto da tradução da Balada, mas enfim, ainda não li esse em específico do Wilde e espero não me arrepender. :D

Madame Bovary realmente é muito bom, e o Wilde, bem... :obiggraz:

Mas essas edicoes POCKET tem uma traducao medonha!! Evite comprar, por mais tentador que o preço seja.

Anyway, comprei A Montanha Magica, do Thomas Mann. Alguem aqui já leu?
 
Mas essas edicoes POCKET tem uma traducao medonha!! Evite comprar, por mais tentador que o preço seja.

Eu não me contenho. :|

Foi por uma dessas que eu li toda Iliada em versos medonhos comparados com o do resto do pessoal.

Mas o que mais me irritou foram os deuses com nomes "romanos". :lol:

Mesmo tendo comprado Madame Bovary e Di Profundis, eu acabei por entrar dentro do "Movimentos Anarquistas" de George Woodcock antes... apesar desse ser uma literatura utilitária, eu aprecio bastante... mas é aquela história livro com esse tipo de conteúdo exige tempo, concentração e pesquisa.

Aliás, é uma boa dica.

E outro alias: me deêm dicas, semana que vem é semana de pagamento, ou seja, semana de ir a livraria. :mrgreen:
 
Lordpas disse:
E outro alias: me deêm dicas, semana que vem é semana de pagamento, ou seja, semana de ir a livraria. :mrgreen:

Ulissses, Ulisses, Ulisses, Ulisses :obiggraz: :obiggraz:


Bom, um livro pequeno mas fantastico e que dá para ler em uma tarde de chuva, que eu aconselho à todo mundo e com isso à voce, caso nao tenha lido, é O Velho e o Mar , do Hemmingway.
:amem:
 
Pandatur disse:
Lordpas disse:
Mas essas edicoes POCKET tem uma traducao medonha!! Evite comprar, por mais tentador que o preço seja.

Eu não me contenho. :|

Foi por uma dessas que eu li toda Iliada em versos medonhos comparados com o do resto do pessoal.
Idem. :|
Eu só tenho Edgar Allan Poe, dessas Pocket, e comparando com o livro de um amigo meu, achei bem melhor traduzido. Mas talvez seja excessão, mesmo.
 
eu tô com um de Jack Kerouac(Vagabundos Iluminados) e um com vários textos de Edgar Allan Poe. Esse eu tô gostando muito, porque nunca tinha lido nada e já fiquei de queixo caído com o texto inicial, Demônio da Paervesidade. Achei essa estória criativa, original, mas também muito assustadora psicologicamente falando. Detectei traços em mim...
 
biskvito disse:
Esse eu tô gostando muito, porque nunca tinha lido nada e já fiquei de queixo caído com o texto inicial, Demônio da Paervesidade. Achei essa estória criativa, original, mas também muito assustadora psicologicamente falando. Detectei traços em mim...
É, tava atravessando uma ponte esses dias e me lembrei do conto. Tive que sair correndo pra não me jogar. Sério.
 
Terminei "Eram os Deuses Astronautas?" semana passada e foi mais um desses livros que mudou meus conceitos.
Na verdade, a teoria do livro me parece bastante plausível. E eu já havia deixado de acreditar em ETs e tudo mais há um bom tempo.
Queria ler os outros livros dele, e tb assistir ao documentário em DVD.

Aproveitando...
Alguém, que já tenha lido, pode me dizer alguma coisa sobre esses livros:

Grande Gatsby
Volta do Parafuso
Paixão Segundo G.H.

Obrigado.
 
.plück. disse:
Volta do Parafuso

Coincidência, acabei de ler essa novela do Henry James, ainda mais porque na apresentação do texto falaram que tinha um mistério comparável ao de Dom Casmurro do Machado de Assis.

Enfim, a história é a narrativa de uma mulher que trabalhou como babá de duas crianças órfãs em uma casa do interior da Inglaterra. Até aí nada de intrigante, certo? Bem, o fato é que essa babá passa a ver fantasmas de antigos criados daquela casa, e acredita veementemente que esses criados querem levar as crianças.

O charme de "A Volta do Parafuso" é, de fato, semelhante ao de Dom Casmurro: por causa da escolha do narrador (aqui se trata da Babá), não é possível para o leitor afirmar com certeza se havia ou não fantasmas em Bly.

O único problema é que quem lê uma narrativa de horror espera ficar envolto o tempo todo em uma atmosfera sombria, e infelizmente Henry James erra a mão desenvolvendo demais alguns pontos da história que nada tinham a ver com os fantasmas em si. Confesso, fica um pouco entendiante em certos momentos para em outros te deixar com um frio na barriga (sim, eu não tive coragem de apagar a luz do meu quarto antes de dormir, na noite em que comecei a ler o livro).
 
Livro - O Mundo de Sofia
Autor: Jostein Garder

Levei muito tempo para começar a ler o livro, devido a várias críticas negativas e por achar que não seria realmente interessante, ou que fosse interessante apenas para pessoas mais novas que estariam tendo seu primeiro contato com a filosofia.
Felizmente eu estava enganado e pude desfrutar dessa grande obra. O livro possui um enredo muito mais adulto e envolvente do que pude supor. A aula de filosofia é magnífica como uma explicação básica de vários conceitos. Claro que deixa de falar muitaaaaaaaa coisa, vários projetos filosóficos ficam muito vagos, e da metade pra frente a aula se embaralha um pouco. Mas o livro cumpre de forma incrível o que se propõe a fazer.
E quanto ao enredo, bom, eu achei incrível. Sei que muita gente destestou, mas realmente não li nenhum argumento coerente contra, apenas opiniões pessoais.
Apenas o final me decepcionou, acho que eu esperava demais dele, tendo em vista que o livro me suprrendia cada vez mais de forma deliciosa.

Recomendo a todos!

ps: acabei de comprar O Dia do Curinga, veremos se é realmente superior ao Mundo de Sofia
 
Ana Lovejoy disse:
O único problema é que quem lê uma narrativa de horror espera ficar envolto o tempo todo em uma atmosfera sombria, e infelizmente Henry James erra a mão desenvolvendo demais alguns pontos da história que nada tinham a ver com os fantasmas em si. Confesso, fica um pouco entendiante em certos momentos para em outros te deixar com um frio na barriga (sim, eu não tive coragem de apagar a luz do meu quarto antes de dormir, na noite em que comecei a ler o livro).

Eu li o livro depois que assisti o filme (Presence of Mind, 1999), senão me engano ele é espanhol.

O filme ficou com essa tal atmosfera que você acha que falta e com certeza senti medo quando vi. Corta as partes mais chatas e dispensaveis do livro.

E a atriz que faz a babá é linda! :-|
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A Vida, O Universo e Tudo Mais
Autor: Douglas Adams



A terceira parte da trilogia de quatro livros de Douglas Adams, nessa terceira aventura o nonsense e a bizarrice estão ao extremo, tornando o livro tão agrádavel e surpreendente quanto o primeiro ("O Guia do Mochileiro das Galaxias").

As história tem momentos muito hilariantes, fora as sacadas de Adams que ficam cada vez mais ácidas e satiricas quanto a sociedade, religão e moral. Com muito mais ação que o antecessor com certeza é de agradar a todos...se não fosse o título.

SPOILERS


O livro se preocupa tanto com as tiradas que a Pergunta para a Resposta sobre A Vida, o Universo e Tudo Mais é deixada em 4º plano e é lembrada apenas no final da narrativa, o que faz com que tudo fique muito corrido para mostrar todo esse atraso.


FIM DOS SPOILERS


Enfim é um prato cheio para quem gostou dos anteriores.
 
Fear And Loathing In Las Vegas - Hunter S. Thompson.

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inspiração para o filme do Terry Gilliam, com o Johnny Depp, Benício del Toro e Tobey Maguire, que por sinal não vi, e que agora preciso mais do que nunca vê-lo.

esse livro é a coisa mais hilária que eu já li na vida, os personagens estão chapados em 70% das vezes, seja com éter, maconha ou alguma droga pesada. as visões que estes tem do mundo a sua volta, e principalmente do personagem principal, que narra em primeira pessoa, são afetadas pelo uso contínuo das drogas e cria-se um turbilhão insano e completamente bizarro do que seria real e do que seria mera alucinação dos personagens, que tomam lsd no café da manhã. Dois personagens saem de carro pela california em busca do "american dream", participam de uma convenção de narcóticos como policiais disfarçados, raptam uma mulher do campo depois de drogá-la com alucionógenos e sim, usam drogas. De todos os tipos possíveis e imaginários. Um dos pontos mais interessantes do filme, é que, além de muito bem escrito, acessível e com um ritmo narrativo muito bom, este critica e analisa as bases do jornalismo contemporâneo atual, na medida em que o autor cria um personagem principal quase auto biográfico que ao buscar uma materia sobre o American Dream, cai em contradições da profissão e começa a questionar o quão podre esta está. É a utilização quase que infinita do chamado jornalismo gonzo, um tipo de jornalismo extremamente debochado, auto-crítico, onde o jornalista escreve sobre si próprio, em detrimento da notícia, que é o que acontece neste livro. Hunter S. Thompson usava todo o dinheiro de suas reportagens para comprar, consumir e traficar drogas. A utilização do jornalismo gonzo aqui é válida na medida em que explora a subjetividade do autor sobre um tema que demanda isto, no caso esta busca utópica pelo que seria verdadeiramente a sociedade americana e como esta vê a si mesmo.

grande leitura, indico a todos. vale muito a pena. não sei se é melhor ou pior que o filme, mas é grande entretenimento. gargalhava sozinho no aeroporto de são paulo e as pessoas pensavam se era louco ou teria algum problema.
 
Última edição:
Sobre A Volta do Parafuso, posso estar confundindo, mas trata-se de Literatura Fantástica e é bem comum encontrar essa dúvida que a Ana Lovejoy falou, não saber se o sobrenatural existia ou era apenas a imaginação do personagem. Existem melhores, mas não deixar de ser interessante. :)

Alguém já leu O Segredo da Guerra? :hanhan:
 
Última edição:
Fortaleza Digital [Digital Fortress]

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Considerando todo o hype em torno do nome "Dan Brown", que virou inegavelmente uma "lenda", um "gênio da literatura", com "obras totalmente envolventes e narrativas espetacularmente recheadas de suspense", resolvi ler um de seus livros. Na verdade só li porque não tinha mais nada pra fazer e comprar no Charles de Gaule, então foi Digital Fortress, traduzido como Fortaleza Digital mesmo. O livro está na lista dos best-sellers do New York Times e foi o primeiro escrito por Dan Brown, antes de Anjos e Demônios, Código da Vinci e Deception Point. Não significa muito, do ponto de vista literário, estar na lista de best sellers do NYT e, convenhamos, normalmente não são lá grandes obras artísticas que se localizam ali e emcabeçam tais listas, afinal, é mais difícil que o que não seja popularesco esteja ali.

O cidadão foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do nosso planeta, segundo a revista Time e seus livros traduzidos para mais de 40 idiomas. Digital Fortress está no aval que o tornou tão importante assim. O livro é segundo os críticos "um verdadeiro e excitante techno-thriller", "suspence do início ao fim", entre outras expressões lugares-comuns que não querem dizer absolutamente nada. O fato conhecido é que Dan Brown se utilizou de exatamente todos os artifícios deste primeiro livro para seus sucessores. Código da Vinci é exatamente igual a Fortaleza Digital. Tirando o fato que o nome da personagem muda e que este se passa no Louvre, entre outros cenários de cultura clássica estampada, é a mesma coisa. Aquele esquema feijão com arroz, de uma mocinha heroina, uma heroína que ama e que quer se sentir amada. Ela luta contra tudo e contra todos para superar as dificuldades e obstáculos e também para ficar junto de seu amor. Ela resolve os mais variados enigmas, muitos dos quais envolvem criptação, quebra-cabeças, entre outros falsetes, e enfrenta inimigos que mudam de lado, falsas pistas, aquilo que todo mundo já conhece.

Mas dá pra saber porque Dan Brown ficou tão famoso e porquê seus livros vendem tanto. Ele se utiliza de universos inimagináveis dentro de cenários cabíveis e conhecidos. Assassinato no Louvre, Decodificação mundial e livre acesso da inteligência americana a todo e qualquer computador conectado na web, códigos de encriptação ilegíveis, etc. Ele se utiliza de tais subterfúgios e embasa seus textos a partir de teorias, escalas conspiratórias e devaneios, que no fim podem até fazer certo sentido, vale-se dizer, mas só na estética do autor. A utilização de uma heroina como personagem principal solucionadora de enigmas também apela ao senso comum pela valorização da mulher e da oposição à fragilidade apregoada comumente às mesmas. Seria um Indiana Jones às avessas, ou até mesmo - forçando muito - uma irmã de James Bond em prol da humanidade.

Digital Fortress deu início a uma franquia incansável de livros que apelam a tais elementos e que vendem como água. Se Dan Brown fez pacto com o diabo, eu não sei, mas este atrai tanto a seus leitores e tem um publico cativo tão grande que poderia lançar um livro literalmente sobre merda, que este venderia de forma absoluta e os críticos diriam que ele tem um verdadeiro reflexo sobre as teorias conspiratórias relacionadas ao interior do intestino humano e os possíveis carcinomas gerados pelo mesmo. A verdade é que Brown já está blindado. Ele se blindou com Fortress e com seus outros livros, e hoje é quase como um vingador implacável, que faz o que quer, e todos acham bonito. É o Roberto Jefferson.

Este primeiro livro fala de uma base de decodificação e transcripção norte-americana, que tem uma máquina de última geração, inimaginável mundialmente e tecnologicamente falando, mas que alguns já afimam que esta existe. É a famosa TRANSLTR, equipamento que pode decoficar todo e qualquer código de programação ou de guerra já escritos neste mundo. A Agência de Segurança Nacional americana é quem detem este recurso, e onde o livro se passa. Susan Fletcher, uma experta em códigos e enigmas passa a observar tudo que está acontecendo a sua volta após a morte misteriosa - oh! - de um ex-funcionário da empresa, em Sevilla [a utilização de cidades mais exóticas e pontos turísticos conhecidos também é um dos subterfúgios que o autor se utiliza, para "incrementar" a trama]. O cara, um japonês deficiente, faz um código inquebrável e coloca todas as informações de interesse mundial e particular em risco, ou seja, um país do terceiro mundo poderia fazer um míssel balístico em poucos dias a partir de tais informações. Caos! Medo! Suspense! Parece até aquelas aberturas dos filmes de Godard, em que ele ironizava absolutamente com tudo e todos.

Talvez por ter chegado aqui no país depois, ainda não existam edições "complementares", "explicativas" ou "rivais" de Fortaleza Digital. Seu irmão, Código da Vinci daqui a pouco terá versão em HQ, versão ilustrada para crianças e uma versão escrita por um orangotango dotado de supra-inteligência, daqueles que pintam quadros ditos como expressionistas.

Como diversão, passatempo ou qualquer coisa que queira se referir a isto, Fortaleza Digital passa, até porque sua leitura é muito fácil e a fragmentação do livro em cerca de 129 capítulos em pouco mais de 420 páginas faz com que qualquer possa lê-lo sem ficar cansado. É livro de banheiro, sabe? Um capítulo por dia, minha senhora, aí em uns 3 meses você chega no final e entende toda a história. E tem a reviravolta final, vale lembrar, emocionante, no mesmo sentido da palavra, de chorar. Tentar analisar esse livro após sua camada superficialista é completa loucura ou perda de tempo, porque Brown simplesmente joga informações esparsas no ventilador e espera que alguma chegue a você ou te impacte de certa maneira mais especial, seja como possível teoria conspiratória ou megalomania mesmo.
 
O Diário de Bridget Jones e Bridget Jones no Limite da Razão - Helen Fielding

Um livro super criativo e divertido. A protagonista, Bridget Jones, vive sozinha em um apartamento em Londres, sempre se envolve nas situações mais contragedoras, mas que diverte muito o leitor. Cativante e empolgante, é uma boa proposta para quem estiver interessado em literatura leve e sem teor intelectual.
 
A ordem dos futuros

Este livro conta a história de três adolescentes do século XXIII, que após encrencas e desencontros se unem para livrar o nosso amado país da ditadura de um tirano mega computador programado para governar a nação. Eles contam com a ajuda de um bem-humorado super computador (o qual eu não lembro o nome) na tarefa de devolver a democracia ao Brasil. :think:
 

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