Naiara Tinuviel
Usuário
"Não concordo com uma só palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las".
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É o que eu penso! Eu faço piada de corinthiano, e adivinha qual é meu time? Eu faço piada de gaúcho, e de onde é meu namorado?Se tratando de uma piada, não vejo porque criar tanto drama com generalizações, seria a mesma coisa criticar piadas de loira burra por estar "generalizando"...
Oi. Eu sou da classe média paulistana. Saber que sua mãe é baiana não me causou nenhuma reação. Quer falar de generalização? De achismos bestas típicos?.
Piada besta típica da classe média paulistana, a mesma que se espanta quando digo que minha mãe é baiana.
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Ahh, não é ilusão, não! Eu conheço tantos casos de pessoas que se viraram sozinhas e se deram bem! Claro que umas têm mais dificuldades que outras, e que "se dar bem" não significa "virar rico", mas não tem ilusão. Não tem emprego pra todo mundo? Mas quem disse que todo mundo quer um emprego?fora q, é sério que nego ainda vive naquela ilusão de "quem quer, consegue"?
Eu só tenho que concordar que uma pessoa pública, ainda mais de pleiteando um cargo político, não pode contar nenhuma piada que ofenda um grupo.
Ahh, não é ilusão, não! Eu conheço tantos casos de pessoas que se viraram sozinhas e se deram bem! Claro que umas têm mais dificuldades que outras, e que "se dar bem" não significa "virar rico", mas não tem ilusão. Não tem emprego pra todo mundo? Mas quem disse que todo mundo quer um emprego?
Nunca esqueço uma vez que uma amiga da minha mãe que faz uns trabalhos voluntários por um bairro pobre em São Paulo, onde minha mãe tinha a loja dela, ofereceu pra minha irmã uma oportunidade: um curso profissionalizante com um salário mínimo (na época era 360 reais). Era um programa do governo municipal. Minha irmã e minha mãe foram ao local fazer inscrição e viram gente com cara de muito pobre, sabe? E disseram "essas pessoas precisam mais que nós; não vamos tirar a vaga deles". Quando minha mãe disse isso pra sua amiga, ela respondeu: "magina! Os MAIS necessitados são os que menos querem! 'O quê? SÓ 360 reais?'". Pô, SER PAGO pra FAZER um curso PROFISSIONALIZANTE?
Perder o RESPEITO por essas pessoas?Sabem, eu não conheço todos os beneficiados, não sei quem realmente precisa e quem está se aproveitando, mas são vários exemplos que a gente vê no dia-a-dia (minha mãe tinha uma loja na periferia! Eu vi muitos e muitos exemplos) que nos fazem perder o respeito por essas pessoas. O Brasil tem tanto problema, todo mundo sabe que tem que investir em educação e isso não é feito. Eles não dão escolas boas pro pobre, mas dão dinheiro. Sério, dá pra não se revoltar?
Não me atinge em nada isso...não sou alienada por um partido...voto nos candidatos que acho
íntegros e com propostas interessantes, e não em partidos.
Quem é você para me julgar de "simplista, conservadora e anti-sociológica."...Se está achando ruim, se não quer debater educadamente, se não concorda com minha opinião, beleza. Mas em momento algum te defini de forma rude e com palavras levianas. Posso muito bem fazer o mesmo, mas acho que isso é me igualar com sua atitude, que reprovo.
Defenda a sua opinião, mas use de argumentos apenas, não tente atingir as pessoas por trás das opiniões, isso é falta de caráter, falta de argumento.
Eu sou contra e pronto, tenho meus motivos para ser, assim como você tem os seus para apoiar. você acha que me generalizando e julgando vai mudar o que?
Eu que não quero discutir com gente ínfima que ataca as pessoas pela opinião delas.
Voce disse que mora na favela e sua familia conquistou seu espaço. Mas me diga, uma garota de 23 anos, com toda a sua erudição, citando Voltaire em um fórum de Senhor dos Anéis, quantas pessoas onde vc mora tem potencial para isso?
Voce foi muito bem educada, sabe se expressar, tem cultura, o que já é um diferencial ABSURDO em relação a 99% das pessoas que vivem na periferia da sociedade.
Naiara, por favor, não fique chateada, comigo. Não quis te ofender de forma alguma. Quando disse que sua opinião foi simplista, foi apenas porque vc vislumbrou todo o tema de apenas uma diretriz particular sua. Não quis dizer que vc está errada e eu estou certo, ou que sua opinião não vale, longe de mim fazer esse tipo!!Como disse, já deixei aqui minha opinião simplista e todos entenderam, sou contra as bolsas pelo fato de acomodarem os comodistas, mas acho que elas ajudam uma minoria que realmente necessita. Esse auxílio deve ser visto como uma forma de impulsionar as pessoas a correr atrás, e não de acomodá-las. Pronto.
Um monte de coisas te diferencia delas, voce é voce, oras! Se mesmo em uma escola, com todo mundo de uniforme e todo mundo basicamente da mesma parte da piramide social as pessoas são diferentes, imagina em uma favela!O que me diferencia delas? Tirando minha suposta "erudição"... moro e cresci no mesmo lugar que elas. no mesmo "meio". Disseram em alguma passagem aí acima que os meios fazem as pessoas...não com essas palavras, mas "como alguem vai pra frente se o meio é assim assim assado?" . Nâo acho que os meios fazem as pessoas, tanto que existem diferentes pessoas com diferentes visões e personalidades, em um mesmo meio. Se fosse assim, eu seria mais uma do meio.Existem diferentes persoalidades/caráter.
O que vale, então? Mídia, livros de História e fóruns de internet são parciais. Por que eu vou acreditar mais no que me dizem do que no que eu vejo?Galera, desculpa ser curto e seco aqui, mas exemplos pessoais não se valem DE NADA nesse tipo de debate.
Ah, não, peraí! Eu sei que existem diferentes tipos de pobreza e tal, agora falar que tal favela é válida e tal não é é um pouco demais!Pessoal falou aqui de favela. Porra, quantos tipos de favela existem? Voce pode comparar uma favela de barraco de pau em Ubatuba com uma favela de concreto na Avenida Roberto Marinho em São Paulo?
Que tipo de população estamos aqui falando? Qual origem dela? É alfabetizada? Tem acesso a cultura e saúde em sua comunidade?
Ok, eu não estava me referindo mesmo às pessoas que moram debaixo da ponte. Eu estava falando de pessoas sem auxílio familiar, sem incentivo pra estudar, que vivem em região perigosa, com condições básicas de higiene (e acredito que de saúde, também). Mas se casos pessoais não lhe valem de nada, me diga de onde você tira suas verdades irrefutáveis.Pera lá, vamos com calma Tek, que tipo de "quem quiser, consegue" voce está se referindo?
Quando uma pessoa não recebe auxilio familiar, não tem nenhum incentivo para estudar, vive em uma região perigosa e não tem condições basicas de higiene e saúde, nem de informação e cultura, como uma pode dessa pode "apenas por vontade própria" melhorar de vida? Ela não tem estrutra nenhuma, oportunidade de ensino nenhuma. Essa pessoa precisa aprender logo a se virar, a se sustentar com aquilo que lhe foi oferecido, e a vida se torna sofrida. Os auxilios sociais são exatamente para aliviar um pouco essa pressão social.
Concordo!E deveria SIM existir emprego para todos. Po, voce ve o que trabalha um metalurgico. Precisa fazer hora extra, tem pouca folga, trabalha cedo, vai embora tarde...
Porque ao invés de potencializar a exploração em cima de UMA pessoa, não se divide o trabalho em duas, sem redução de salários (Eu sei o porque, a pergunta é retórica)?
Cara, nada a ver! Você pega um caso específico de alguém que recebe auxílio e vem usá-lo pra rebater um argumento generalizado? Enquanto generaliza uma empresária? Vou te dizer que nem todas saíram da classe B, estudaram na PUC e teve os pais pagando suas contas até casar.Perder o RESPEITO por essas pessoas?
Eu respeito MUITO mais uma mão solteira, com filho pra criar, que recebe auxilio do governo e ainda assim trabalha de doméstica em 3 casas por semana para sustentar os filhos do que qualquer empresária.
Ela não era uma pessoa culta que foi colocada na favela. Ela é uma pessoa da favela que ficou culta.Voce disse que mora na favela e sua familia conquistou seu espaço. Mas me diga, uma garota de 23 anos, com toda a sua erudição, citando Voltaire em um fórum de Senhor dos Anéis, quantas pessoas onde vc mora tem potencial para isso?
Voce foi muito bem educada, sabe se expressar, tem cultura, o que já é um diferencial ABSURDO em relação a 99% das pessoas que vivem na periferia da sociedade.
O que vale é analise, pesquisa, trabalhos baseados em estastisticas e etc, por um acaso é a minha area, mas não direi que estou certo por causa disso, mas sim que me sustento nisso para basear que eu acho.O que vale, então? Mídia, livros de História e fóruns de internet são parciais. Por que eu vou acreditar mais no que me dizem do que no que eu vejo?
E onde eu disse isso? Eu disse que alguma não é valida? Eu disse que são diferentesAh, não, peraí! Eu sei que existem diferentes tipos de pobreza e tal, agora falar que tal favela é válida e tal não é é um pouco demais
Mais coisas que eu não falei que vc insiste e colocar na minha boca. Eu não disse que era verdade irrefutavel, longe disso, disse que essas pessoas que eu citei não se acomodam por receber auxilio, pelo menos 90% delas não (sim, essa estatistica ;e "achismo" mesmo, mas achismo palpado no pouco que trabalhei no tema em minha vida).Ok, eu não estava me referindo mesmo às pessoas que moram debaixo da ponte. Eu estava falando de pessoas sem auxílio familiar, sem incentivo pra estudar, que vivem em região perigosa, com condições básicas de higiene (e acredito que de saúde, também). Mas se casos pessoais não lhe valem de nada, me diga de onde você tira suas verdades irrefutáveis.
Respeito qualquer pessoa que consiga viver com 500 reais por mes mais do que uma que ganhe 5 mil, não que eu nao respeite a outra, só respeito mais a primeira.Cara, nada a ver! Você pega um caso específico de alguém que recebe auxílio e vem usá-lo pra rebater um argumento generalizado? Enquanto generaliza uma empresária? Vou te dizer que nem todas saíram da classe B, estudaram na PUC e teve os pais pagando suas contas até casar.
Mas vou te dar outro caso específico, então: os acomodados por receber auxílio. Também os respeita mais?
Não falta interesse em NINGUÉM para crescer, pode perguntar pra qualquer gari se ele não arrancava o braço para morar em qualquer mansão que ele limpa a calçada.Ela não era uma pessoa culta que foi colocada na favela. Ela é uma pessoa da favela que ficou culta.
É claro que falta interesse das pessoas em crescer, e isso não se vê só entre as classes mais pobres. Você cansou de citar os "playboys". Mas em muitos casos, muitos casos, a falta de interesse é o que tira as oportunidades.
Nossa, quantos absurdos... Eu "cansei"de me referir a ricos como "playboy"? Usei o termo uma vez e com aspas...E quer falar de preconceito? Você? Que se refere aos ricos como "playboys" e diz que os elitistas consideram os pobres "vagabundos", sendo que ninguém aqui está usando falando isso?
Mas a oportunidade não vem para todas, não é?
O que vale, então? Mídia, livros de História e fóruns de internet são parciais. Por que eu vou acreditar mais no que me dizem do que no que eu vejo?
FAIL na vida.
Quer papo mais descabido que ''a oportunidade não vem pra todos''? OPORTUNIDADE É VOCÊ QUEM FAZ!
Sabe qual é o problema de todo mundo? Esperar alguém fazer primeiro, querer que tudo caia do céu, que as coisas venham numa bandeja de prata com toalha de linho. NÃO, não funciona assim, nunca funcionou. Esse discurso patético que ''o governo tem que facilitar a vida de todo mundo'' me tira do sério. Cadê o incentivo a criatividade? Cadê o incentivo a força de vontade, determinação?
Vou te falar uma coisa muito verdadeira: existem aquelas pessoas que você não dá nada por elas. O negro, o pobre, o cara que quase não lê, a menina que tem dificuldade de aprender, o cara com 12 irmãos... mil casos. Por que essas pessoas progridem ou estagnam? PORQUE ELAS ESCOLHERAM. Quando escolheram progredir, correram atrás, procuraram se destacar e hoje, podem dar um tapa na cara da 'burguesia elitista' que os desprezou. Pra mim, esse negocio de elitismo é só uma desculpa pra embarreirar as esperanças de uma vida ou um plano de carreira melhor. Eu quero fazer Relações Internacionais, quer curso mais elitista? E você acha que eu tenho que desistir disso porque só os riquinhos que viajam todo ano pra Suiça e pra Disney podem cursar? NÃO, eu vou estudar e me dedicar a isso. Se eu falhar, foi falha minha, não dos filhinhos de papai que me impediram.
De novo, OPORTUNIDADE É VOCÊ QUEM FAZ. Mas isso demanda dedicação, força de vontade e estrutura emocional e disciplinar. Claro que ninguém prefere passar por isso
E a sociedade numa escala mais ampla é um campo em que se degladiam diversas representações antagônicas. E nesse jogo, classes são subjugadas e sujeitas a "n" tipos de opressão, enquanto outras desfrutam os ventos da bonança.
O que vocês defendem é que o Estado dê um foda-se para os cidadãos que passam fome, que não têm condições de manter os filhos na escola e estão sujeito a "n" tipos de opressão? Quando este mesmo Estado têm plenas condições de promover uma maior redistribuição de renda e amenizar o problema da injustiça social? É o cada um por si? No qual o Governo apontará o dedo na cara do pobre desempregado e falar: você está nessa situação por culpa única e exclusivamente sua?
Eu acho é pouco.
Claro, o botão tá aí pra isso. Mas acho que você poderia justificar o seu Fail pra mim, porque eu justifiquei o meu. Maturidade, oi.E você pode me dar quantos "fails" quiser.
Mas essa "sociologia" da força de vontade não tem fundamentação teórica nem respaldo empírico.
Com essas políticas sociais, temos dados que apontam o ascenso social de número considerável de famílias, que formaram o que chamaram de "a nova classe média". Vimos relativa democratização do acesso ao ensino superior, que traz consigo novos horizontes sociais. Grupos historicamente discriminados agora têm acesso à Universidade, a cargos públicos e outras esferas em que antes não se encontrava presente. Vemos cair o paradigma da "democracia racial" com o debate global sobre as ações afirmativas. Todas essas questões estão situadas na interseção com a questão das políticas sociais.
E como eu disse... acho sim que essas políticas têm problemas e dificuldades. E que melhorias podem ser feitas quanto à sua aplicação. Mas como eu disse: eu acho é pouco. Sou pela radicalização de políticas que promovam redistribuição de renda.
Essa coisa de você cria as suas oportunidades é verdade pra uma parcela da população. Para uma grande parcela, é uma balela, um devaneio...
Claro, o botão tá aí pra isso. Mas acho que você poderia justificar o seu Fail pra mim, porque eu justifiquei o meu. Maturidade, oi.
Isso desde que o mundo é mundo, desde a evolução do homem e da consciência do viver em sociedade. Achar que isso pode ser erradicado é utopia. Nenhum ser humano é igual, tratar a todos como iguais é errado. IMO.
Ninguém disse isso. Pelamor, leia direito. O Estado não pode passar a mão na cabeça dos que usam os benefícios sem fazer por onde. É claro que não se consegue emprego e formação da noite pro dia, é preciso tempo e disposição, ainda mais quando a pessoa não tem recursos. E aí o benefício deveria ser a válvula de escape. Eu acho que qualquer desempregado que queira sair dessa situação pensaria: poxa, hoje eu ganho esse Bolsa-troço, mas amanhã eu vou ter minha carteira assinada, meu emprego e minha renda fixa. Só que o mau uso não é do governo, o governo faz a parte dele, aparentemente. Dá o benefício, deixa o dinheiro pra uso e administração do beneficiado. Quem distorce isso é o proprio beneficiado. E quando o tiro sai pela culatra, é bom começar a descarregar a arma, né?
Ah jura? Então o mendigo que passou num concurso público deu foi sorte? O cara ia todo santo dia na biblioteca pública estudar. Mas a disciplina dele, a vontade dele de sair das ruas foi sorte de principiante.
Tem gente que perde anos tentando entrar no curso escolhido numa faculdade pública, porque não tem emprego ou familia pra pagar mensalidade. ''Ah, mas você perde anos da sua vida'', e daí? A perspectiva de qualidade de ensino e um plano a longo prazo mexem com a cabeça de uma pessoa, só que de maneira positiva. Mas você prefere chamar isso de acaso, ou seilá o que.
Esse não é um modelo rígido de sociedade, porque a sociedade tem vida, historicidade e as relações humanas são fluidas. Há elementos advindos de estratos "inferiores" que conseguem se projetar... mas como o Felagund colocou, são exceção e não a regra.
Isso mostra como a população está consciente de como tem que agir pra obter sucesso pessoal, no campo do conhecimento e de carreira. Eu sou novinha, terceiro ano do Ensino Medio, e ao mesmo tempo que fico chocada com quem não definiu o que quer da vida nessa altura do campeonato, fico admirada com quem tem planos e metas estabelecidos e se esforçam pra realizá-los.
Ouvi um discurso parecido com o seu. Do meu professor de Historia, cara medalhão, ex-preso politico na Ditadura etc etc etc. Ele falou sobre radicalizar politicas de igualdade social e de renda. Ele disse que as pessoas mais instruídas deveriam trabalhar pra ajudar quem não tem essa instrução. OI???? Então eu ralo dando duro enquanto alguem está lá, no bem-bom, alegando que não é tao instruído quanto eu. OI??????? Depois ele falou de um aumento na soma distribuida nesses Bolsa treco, porque ''alimentar uma criança não custa 80 reais''. Ate ai, ok. Quando ele disse que parte dos salarios deveriam ser revertidos pra isso, a primeira coisa que eu fiz foi: ''pode começar abrindo mão do seu salario de professor federal." Num é que ele desconversou?
Diz ai o tipo de radicalização. As propostas que eu ouvi foram péssimas.
Só se elas escolherem assim. Se formos embarreirar tudo e todos, não vamos fazer nada.
Mercúcio disse:Aqui nós não discordamos completamente. O que eu disse em uma de minhas postagens, como você caso queira poderá conferir, é que essas políticas oferecem novos horizontes sociais... e que trazem maiores resultados a médio-longo prazo. Inclusive o ascenso desta parcela considerável das camadas mais baixas que veio a ser chamada “nova classe média” tem as políticas sociais como uma de suas variáveis... nada desprezíveis, diga-se de passagem. O que está em questão é o Governo criar condições para que essas famílias possam ascender a condições mais dignas de existência. E aí entram alguns avanços que citei, como maior democratização do acesso à Universidade, políticas de ações afirmativas e as políticas de complementação de renda. Dei uma pesquisada e segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, desde 2003 cerca de 500 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família. Claro que em muitos casos isso se deve à negligência e/ou desinformação quanto à exigência do recadastramento. Mas em muitos casos isso se deve à melhoria de condições de vida da família, que consegue elevar a sua renda, o que impede o recadastramento.