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Camisinhas nas escolas?

Você é a favor que as escolas distribuam camisinhas para os estudantes?


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Ou seu texto não é contraditório apenas para o próprio escritor. A escolha das palavras sempre deve ser cuidadosa quando não se deseja deixar dúvidas acerca do que se é dito...

É que você está indo muito rápido em sua análise. Saltou coisa importante e misturou outras. Se houvesse toda essa contradição outras pessoas que passaram por aqui e intepretam bem os textos teriam apontado não entender as coisas com facilidade.


No caso de um ser humano, acho que vai um pouco além. Se você diz que ser materialmente bem sucedido é sinal de ser bom pai, bom, me desculpe, mas minha experiência me diz que quanto mais dinheiro um pai tem, pior ele é. E pior o filho acaba ficando, também.

Materialmente no conceito completo da palavra. Um pênis estéril é uma deficiência material assim como dinheiro. O material é essencial e como seres humanos, a razão também. Ser dotado para o homem de hoje é ter físico e mente.

A condição econômica entra no que tange ser capaz de dar uma vida estável aos filhos, mas existem coisas bem mais importantes nesse sentido, como dar uma educação decente aos mesmos, para que eles cresçam com um bom caráter e não acabem virando mais tranqueiras nesse mundo. Ah, enfim, você já entedeu o que eu quis dizer aqui.

Aliás, me explique isso da natureza colocar os materialmente bem sucedidos em maiores posições de serem pais, por favor. Juro que nunca vi um leão juntar qualquer outra coisa além de leoas, e isso se deve à força bruta.

Isso ocorre por causa da natureza e organização do espaço no universo. Sempre que uma coisa física é estável o suficiente para possuir formatos que resolvam um problema ela adquire imediatamente vantagem em relação às outras formas. Para efeito de comparação, uma roda gira no chão com mais desenvoltura que um quadrado e assim por diante.

Essa característica do espaço e da matéria foi se replicando a princípio em seres simples como rochas, vírus e bactérias e depois em seres grandes como mamíferos (leões por exemplo). Aquele que for possuidor do melhor corpo é o bem sucedido. Os melhores corpos agregam mais recursos ao seu redor e aos animais isso basta. Ao homem um bom corpo aliado a uma vontade inteligente consegue o mesmo. Mas há limites para o desejo da mente, assim como há limites para uso da matéria.

E se você se refere aos seres humanos, talvez devesse ponderar sobre qual classe econômica costuma procriar mais, falando de uma maneira rude.

A natureza faz isso e pondera milimetricamente, matematicamente todas as economias. Muito além de verificar a conta bancária e as notas da escola ela verifica outros tipos de economia. A economia celular, etc... A ciência é composta daquilo que o homem conhece e daquilo que ele não descobriu. Do ponto de vista da natureza vai melhor quem é melhor de economia prática. A classe que enxerga melhor isso é a que pode ter mais sucesso.



Concordo em parte. Considero que ambas as coisas são importantes. Faz parte do papel do Estado fornecer também a estrutura para melhorar a qualidade de vida da população. Isso inclui fazer o mínimo para que não surja um novo casal de pais adolescentes a cada dia da semana.

O estado tem que gerar condições para o básico e deixar a pessoa seguir seu caminho. A maioridade legal existe no final da fase da escola porque prevê que durante a escola o aluno ainda não é cidadão pleno e boa parte de seu tempo será usada para estudar e não para ser produtivo e reprodutivo. Reproduzir e praticar reprodução cedo gera custo e sacrifício. Aliás, sou a favor de mais tempo e não menos para os filhos ficarem como dependentes. Assim poderão terminar a escola e começar a trabalhar e ter uma visão mais ampla da sexualidade. Ser produtivo para depois ser reprodutivo.



A partir do momento que você diz que o sujeito deve ficar em casa se masturbando até que decida estar pronto para ter um filho, e então poder ir atrás de camisinhas para comprar, surge essa interpretação. Ninguém aprende nada sem praticar de verdade. Você não aprende a pilotar um avião de verdade jogando Ace Combat no PlayStation. O intuito de aprender a fazer sexo é para que o mesmo proporcione mais prazer para os envolvidos, e isso só se aprende com a prática. Agora, não tem como eu praticar se cada sessão for me custar R$ 4,00. Depois da primeira semana eu teria que cortar pelo menos uma das refeições diárias, e olha que nem existem muitas.

Entra no que comentei. Eu não disse isso da decisão de masturbar. O adolescente varia de caso a caso, mas é senso comum que a maturidade em jovens é mais uma exceção que uma regra. E a maturidade sexual deve condizer com a maturidade produtiva na sociedade. Estimular o oposto é pedir para ser cobrado pela natureza no futuro. Nossos jovens mal sabem estudar, que dirá trabalhar?



Ok, você também tem razão nesse ponto, mas em parte. Uma vez que o sujeito tenha cansado de descobrir a si mesmo, ele vai precisar de outra pessoa. A masturbação abre apenas a primeira e mais fácil das portas, e nem ao menos é necessária antes da primeira relação. Tenho um amigo que perdeu a virgindade aos 12, assediado pela empregada da casa, antes da primeira masturbação dele, e isso nunca gerou nenhum tipo de problema nele. Bem pelo contrário, por sinal...

Sobre o orgasmo noturno ele funciona como uma masturbação inconsciente, durante o sono. O corpo libera aquilo que não pôde usar mesmo se a pessoa não estiver tendo um sonho erótico. Em homens e mulheres (apesar de eu ter lido num lugar que mulheres têm com mais freqüência que homens). O natural é que as pessoas o tenham (apesar de muita gente não se lembrar dos sonhos, que dirá dos orgasmos).


O outro passo é a conscientização, cada vez mais crescente nas escolas e outros lugares. Estão sendo fornecidos os meios para que isso seja evitado, assim como o conhecimento para que esses meios sejam usados de forma adequada.

Um casal de namorados de 16 anos vai preferir contar com a sorte, caso não tenham acesso à preservativos devido a motivos econômicos. Não é nada fora da casinha o Estado fornecer camisinhas pro povo, já que há interesses próprios no meio também. E não é como se o gasto com isso fosse de alguma maneira significativo, ou alguém já ouviu falar em algum rombo nos cofres públicos devido à distribuição de preservativos?

É a melhor saída para todos, mesmo que alguns não gostem disso.

Com certeza deve haver conscientização.

Mas o estado só deveria subsidiar os instrumentos da sexualidade da população se a natalidade estiver em risco, como no Japão. De modo geral a saúde previne e trata os doentes, a educação evita casos de doentes e o planejamento familiar ampara quem busca começar a vida sexual. O público alvo também teria que ser a classe trabalhadora e não os alunos. Quem só estuda e não produz nem é legalmente maior tem que fazer os planos de longo prazo do planejamento familiar e comprar as próprias camisinhas.

No corpo, o sexo é uma função de luxo. Quem tem fome não pode fazer sexo. Na natureza o sexo é um direito conseguido a duras penas. A pessoa se torna honrada diante de sua espécie para consegui-lo, ela planeja então sua independência com aquilo que aprendeu na escola. A camisinha será usada quando ela sair de lá, formada na plenitude da cidadania.

Onde o reducionismo entra nessa história? Aliás, qual dentre a uma dúzia de conceitos de reducionismo?

Não é sair da escola com tudo o que um adulto tem, e sim com os mesmos direitos básicos que qualquer ser humano deveria ter. Fazer sexo sem medo de ter um filho ou pegar gonorréia é uma delas, e bem diferente de ter um carro, por exemplo. Além do mais, não é como se camisinhas de posto tivessem a mesma qualidade de uma Jontex Sensitive, então certos prazeres ainda estão ao alcance apenas de quem pode arcar com eles.

Mas eu não disse que adolescente não pode usar camisinha. Eu disse que se ele quiser ele precisa se bancar diante de sua espécie. O que o governo faria nesse caso seria entrar na hora errada na vida do cidadão. Se ele quiser ele compra em casa e usa, mas saberá que o governo não dá suporte a pressa de seus cidadãos e ouve melhor aqueles que terminaram sua cidadania. A precocidade é um problema de família mais que de sexualidade. A informação é a melhor arma. Ela cresce como uma árvore e frutifica. Prefiro ver o dinheiro do meu imposto em médicos visitando salas de aula e dando palestras do que com camisinhas jogadas como chiclete.


Retornando um pouco, o mais engraçado é que são geralmente os pais "vencedores na vida" que proporcionam aos filhos mimados objetos de luxo que algumas pessoas trabalham a vida inteira e ainda não conseguem comprar. Sabe aquela velha história de ganhar um carro por passar no vestibular? Bem esse tipo de coisa. Playboys de vida ganha são provenientes justamente desse modo de vida que está defendendo.

Realmente estas pessoas merecem estar entre aspas. Vencer na vida é algo que deve ecoar positivamente na própria espécie.
 
Eu sou a favor. Eu moro numa cidade do interior e com população em boa parte pobre e eu vejo o estrago que a maternidade antes da hora pode causar. Distribui e orienta o uso, ora bolas. Por mais que a gente esperneie e se negue a aceitar adolescentes e crianças não são seres assexuados e o instinto sexual é forte. E como vivemos numa sociedade com sexualização cada vez mais precoce (eu acho isso até um erro, mas as coisas são assim) esse caso deve ser tratado como problema de saúde pública sim. Eu fico apavorado com a ingenuidade de uma pessoa que acha que um adolescente vai preferir "treinar" se masturbando ao invés de fazer sexo com sua namorada por exemplo, se ela estiver a fim. Em que mundo as pessoas que pensam isso estão vivendo? Com certeza não é o mesmo onde eu estou. Oha eu já tenho quase dezenove anos de vida sexual ativa e minha primeira vez já foi com camisinha e não tenho nenhum filho perdido por aí ou nenhuma DST que me mostre que foi um erro ter começado a usar camisinha tão cedo. Mas sempre houve diálogo em família a respeito dessas coisas. O que os pais não podem fazer, como várias vezes o fazem, é delegar a educação sexual dos seus filhos para o Estado.

Toda essa palavrório teórico é muito bonito para quem se deixa impressionar, mas a realidade está batendo a nossa porta e é bem dura. Eu prefiro pecar pelo excesso de zelo do que pela falta.
 
Última edição:
Eu sou a favor! Assim nós adolescentes teremos mais senso de responsabilidade, e concordo plenamente com o Éomer, melhor pecar pelo excesso de zelo do que pela falta. Se vão transar, por mais cedo que seja, pelo menos que seja com camisinha.
 
Eu sou a favor. Eu moro numa cidade do interior e com população em boa parte pobre e eu vejo o estrago que a maternidade antes da hora pode causar. Distribui e orienta o uso, ora bolas. Por mais que a gente esperneie e se negue a aceitar adolescentes e crianças não são seres assexuados e o instinto sexual é forte. E como vivemos numa sociedade com sexualização cada vez mais precoce (eu acho isso até um erro, mas as coisas são assim) esse caso deve ser tratado como problema de saúde pública sim. Eu fico apavorado com a ingenuidade de uma pessoa que acha que um adolescente vai preferir "treinar" se masturbando ao invés de fazer sexo com sua namorada por exemplo, se ela estiver a fim. Em que mundo as pessoas que pensam isso estão vivendo? Com certeza não é o mesmo onde eu estou. Oha eu já tenho quase dezenove anos de vida sexual ativa e minha primeira vez já foi com camisinha e não tenho nenhum filho perdido por aí ou nenhuma DST que me mostre que foi um erro ter começado a usar camisinha tão cedo. Mas sempre houve diálogo em família a respeito dessas coisas. O que os pais não podem fazer, como várias vezes o fazem, é delegar a educação sexual dos seus filhos para o Estado.

Toda essa palavrório teórico é muito bonito para quem se deixa impressionar, mas a realidade está batendo a nossa porta e é bem dura. Eu prefiro pecar pelo excesso de zelo do que pela falta.

Por que ingênuo? É ingênuo defender que o sistema de saúde, educação e assistência social funcionem e a verba não precise ser desviada para criação de outro sistema porque os dois primeiros estão a míngua?

É ingênuo dizer que isso premia não apenas a pressa da sociedade quanto os erros do governo quando ele devia resolver os fantasmas internos?

E no entanto o comodismo serve ao populismo. Deixar acontecer porque sempre vai ter premiação no final. Uma premiação paga com dinheiro público e uma forma de debilitar o povo para controlar melhor. Enquanto faz sexo ele esquece que precisa cobrar o mundo. A vida sexual ativa tira mais gente da escola do que as coloca. Mas o governo já nem sabe mais o que é escola ou como fazer os alunos pensarem. Pra ele basta jogar um osso duro para roerem que se acalmam. Estão ficando craques em colocar a carroça na frente dos bois.
 
Por que ingênuo? É ingênuo defender que o sistema de saúde, educação e assistência social funcionem e a verba não precise ser desviada para criação de outro sistema porque os dois primeiros estão a míngua?

É ingênuo dizer que isso premia não apenas a pressa da sociedade quanto os erros do governo quando ele devia resolver os fantasmas internos?
Eu não estava me referindo ao sistema de saúde como tu muito bem sabe e leste. Eu disse que é ingênuo imaginar que um adolescente com os hormônios a flor da pele e tendo oportunidade de fazer sexo, seja com uma pessoa do sexo oposto ou do próprio sexo, vá trocar isso por masturbação. A não ser que seja assexuado. É certo? É errado? Não sei. Mas é o que é. Por isso eu perguntei em que mundo nós estamos vivendo...
 
[Não tive tempo de ler os posts acima, desculpem! Mesmo assim segue ai minha opinião]

Sou a favor da entrega de camisinha nas escolas desde que seja um complemento e não como foco, pois melhor que apenas dar as camisinhas e investir em um processo de educação sexual. O jovem tem que entender que a distribuição de preservativo não é incentivo e sim prevenção de doenças e até mesmo de uma gravidez indesejada
 
Eu não estava me referindo ao sistema de saúde como tu muito bem sabe e leste. Eu disse que é ingênuo imaginar que um adolescente com os hormônios a flor da pele e tendo oportunidade de fazer sexo, seja com uma pessoa do sexo oposto ou do próprio sexo, vá trocar isso por masturbação. A não ser que seja assexuado. É certo? É errado? Não sei. Mas é o que é. Por isso eu perguntei em que mundo nós estamos vivendo...

Nesse ponto os adultos devem agir. O cidadão só adquire acesso a todas as preferências a que tem direito quando o tempo para isso é alcançado. Até lá o correto é negar as preferências da pessoa até o momento em que ela se torna centrada o bastante. Para quem vota tem que esperar a idade certa, para quem vai para cadeia tem outra idade, para quem faz sexo com parceiros rotineiramente tem que calcular o custo social disso e se o indivíduo agüenta o encargo. O que não podemos é nivelar um cidadão não plenamente formado pelos desejos sexuais da massa e instintos humanos. As doenças venéreas estão aí muito antes da precocidade de nossa sociedade. Os menores de idade matam tanto quanto um adulto e um adolescente freqüentemente faz as coisas erradas por não ter noção. A solução para os violentos pode ser o esporte. Para os que realmente precisam se satisfazer com sexo com parceiros, o tratamento familiar ou psicológico pode ser mais urgente do que camisinhas à vontade. Um ser humano movido a sexo é difícil de conviver.
 
Uma relação sexual funciona como treinamento até que ela dê certo. Do ponto de vista da natureza quem está praticando é porque planeja no futuro colocar o time em campo para jogar para valer. Não é porque a pessoa usa camisinha que o contexto de reprodução não esteja em ação. A pessoa é usada pela natureza de forma mais ampla do que ela é levada a acreditar.

Gostaria de saber, então, qual o contexto da reprodução numa relação homossexual? Será mesmo que, do ponto de vista da natureza, produzir descendentes é a única função do sexo?

Btw, camisinhas servem também para evitar DSTs.
 
Aliás, pelas suas palavras, pode-se até mesmo inferir que você está dizendo que apenas as pessoas com poder econômico mais elevado deveriam ter acesso ao sexo, já que são as únicas com dinheiro suficiente pra gastar R$ 4,00 em uma única camisinha. Elitismo nauseante.
Está cara a camisinha aí hein? Aqui se paga menos por três camisinhas das marcas top de linha. E já vi desses pacotes com doze por menos de 10 reais. É só tomar duas cervejas a menos no fim de semana e se tem dinheiro pra comprar.
 
Última edição:
Qual o adolescente que terá a coragem de ir até um hospital onde possa existir pessoas que o conheçam e pedir camisinhas? Numa escola é bem mais facil.

Olha em suma os postos de saúde podem e devem distribuir camisinhas até mesmo para menores de idade.

Não acho que seja vergonha, talvez falta de informação
 
Gostaria de saber, então, qual o contexto da reprodução numa relação homossexual? Será mesmo que, do ponto de vista da natureza, produzir descendentes é a única função do sexo?

Btw, camisinhas servem também para evitar DSTs.

Nesse caso existe a função principal e as funções secundárias. A principal, no caso a reprodução, possui um mecanismo de recompensa chamado prazer, que é uma função associada a principal.

Independente da orientação sexual da pessoa a segurança do sexo vale para qualquer um. Vale também a plenitude do cidadão, seja ele homo ou hetero. Nesse ponto eu também sou da opinião que os homossexuais só iniciem a prática regular de sexo ao final do período escolar.

Aplicação de verba é uma questão dificil de ter consenso (as câmaras que o digam). Eu não abriria mão de toda verba na formação e amparo, enquanto outros não abrem mão na distribuição. Para mais informações podem me "MPear".
 
Olha em suma os postos de saúde podem e devem distribuir camisinhas até mesmo para menores de idade.

Não acho que seja vergonha, talvez falta de informação

Para um adolescente (ainda mais uma adolescente) é vergonhoso sim, se eu não me engano, nas escolas onde fizeram isso, colocaram as camisinhas nos banheiros, onde todos vão e lá pode se pegar sem ser visto.
 
Para um adolescente (ainda mais uma adolescente) é vergonhoso sim, se eu não me engano, nas escolas onde fizeram isso, colocaram as camisinhas nos banheiros, onde todos vão e lá pode se pegar sem ser visto.

Esse negócio de colocar para qualquer um pegar a qualquer hora vira bagunça. Se deve haver uma distrubuição, essa deve ser feita por um profissional, que além de controlar e manter a distribuiução organizada ainda possa dar informações aos interessados.
 
Esse negócio de colocar para qualquer um pegar a qualquer hora vira bagunça. Se deve haver uma distrubuição, essa deve ser feita por um profissional, que além de controlar e manter a distribuiução organizada ainda possa dar informações aos interessados.

A informação seria nas aulas de educação sexual.
 
Última edição:
Eu acho que deveria distribuir e ensinar a usar por volta da 5a série. Não estou brincando.
 
Sou partidária dos argumentos do Finwë.

À escola destina-se a função de educar, portanto aulas de educação sexual são muito bem-vindas. Já o Estado é quem deve promover saúde e prevenir doenças, entre essas as sexualmente transmissíveis, através dos postos de atenção primária, os Programas de Saúde da Família.

Nos PSFs há o agente da comunidade, uma pessoa daquela região, geralmente de boa expressividade, que é pago para identificar os problemas da população sob seus cuidados e repassá-los aos profissionais da saúde daquele posto. Isso inclui desde usuários de drogas, velhinhos com comorbidades, crianças que precisam de acompanhamento da puericultura, e até adolescentes que iniciam a vida sexual. Uma vez identificado, o jovem vai ao posto (guiado por um médico de confiança, que teoricamente cuidou dele desde criança) e recebe todas as orientações úteis.

Ou seja, escola deve dar uma noção teórica do que seria a relação sexual, enfermeiros/agentes da comunidade ensinam a prática do uso do preservativo e enfatizam os riscos das DSTs. Uma esfera não deve entrar na função da outra.
 
Sou contra. A escola deve prover a informação: como usar, quando usar, porque usar. Agora se o indivíduo quer transar ele que vá e compre a sua.

Mas a questão não é só essa, é de saúde pública, esse monte de gente transando sem camisinha pegando DSTs e retransmitindo, convém ao Estado que isso (a propagação de doenças) não aconteça.

Sim mas já existe uma distribuição feita pelos órgãos de saúde pública. Às escolas sobram o papel de educar. Se for parte de uma campanha e tal, funcionários da saúde indo até a escola é uma boa. Agora a escola manter um estoque de camisinha é algo redundante.

A questão não é somente quem quer ou não ter filhos, mas DST (doença sexualmente transmissível). E, concordo com a Morfindel pela questão de:
Qual o adolescente que terá a coragem de ir até um hospital onde possa existir pessoas que o conheçam e pedir camisinhas? Numa escola é bem mais facil.

A maioria esmagadora dos adolescentes não procuram os postos de saúde ou hospitais pra pegar camisinha, muito menos vão numa farmácia comprar, tanto que o número de adolescentes grávidas tem aumentado. Ou por vergonha, por medo de encontrar algum conhecido e esse comentar com os pais, tem diversos motivos. Mas, já que a escola está dando todo um suporte, instruções, sinceramente, não vejo mal algum em contribuir distribuindo camisinha.
 
Totalmente contra. Não importa a que nível extremo de secularização cheguemos, aulas de educação sexual sem um contato com a filosofia e religião dos alunos e de sua família é um absurdo. Nem o Estado nem empresário algum pode atacar a educação sexual e moral de crianças e adolescentes.

Da mesma forma que distribuir seringas descartáveis diminui o HIV entre os viciados, mas acaba impulsionando o vício, essa prática de distribuir camisinhas favorecerá a imoralidade a libertinagem, ainda que diminua o HIV.

É típico isso: se seculariza a educação porque se crê ainda que o Estado é realmente o grande pai responsável por salvar os direitos do cidadão, independente de credo, posicão social etc, etc. Mas se esquece que a moral sexual é importante para muitas pessoas fieis á sua religião, contexto social, filosofia, etc, e não uma mera convenção.

O problema é que o Brasil é cheio dessa massa cristã ignorante que ignora o que seja educação, ignora o que seja fé e do que se trata sua própria fé.

Não riam de mim, a religião não é um brinquedo ou um obstáculo ou um passatempo. A religião é tão sagrada quanto a família, o direito à vida, a moradia, alimentação e educação. Simplesmente o laicismo continua a cuspir em cima de qualquer fé em função de um amor às instituições e ideologias 'seculares'.
 

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