Turgon
Mugiwara no Ichimi
"Call of Duty" começou sua trajetória em 2003. Em meio a tantos jogos de tiro em primeira pessoa que se passavam na Segunda Guerra Mundial, o título da produtora Infinity Ward se notabilizou pela condução do roteiro. Afinal, se é para limitar o jogador numa narrativa pré-determinada, então, melhor que as situações vividas sejam tão intensas e dramáticas quanto possíveis. Assim, "Call of Duty" fez uma estréia retumbante e as continuações mantiveram a reputação (apenas a terceira edição, feita pela Treyarch, não é exatamente unanimidade).
De lá para cá, a Segunda Guerra Mundial foi revisitada tantas vezes - games com essa temática são quase um subgênero - que começou a cansar. Agora, diante dos desdobramentos da política internacional em face do 11 de setembro e passados tantos anos do fatídico dia, as guerras modernas passaram a entrar na mira das produtoras. "Call of Duty 4: Modern Warfare" seguiu esse caminho, mas fez muito mais que apenas mudar a era retratada.
Se os jogos que se passava na Segunda Guerra pareciam se inspirar em "O Resgate do Soldado Ryan", o clima do novo "Call of Duty" tem um quê de filmes de guerra como "Falcão Negro em Perigo". E cinematográfico é a palavra de ordem em "Modern Warfare", não apenas pelo fato de o visual ser espetacular, por (muitas) vezes foto-realista, mas trazer uma condução de roteiro brilhante, superando até mesmo os antecessores, que faz o jogador ficar imerso dentro do teatro de operações.
Combate ao terror
O enredo se desenvolve em duas frentes. Numa ponta está um soldado novato da SAS, as forças especiais do Reino Unido, enquanto, em outro arco, vive-se um Marine dos Estados Unidos. Os dois exércitos atuam em duas situações que podem levar perigo para o ocidente: numa delas, um país do Oriente Médio sofre um golpe de Estado, e o novo governo militar declara uma guerra santa contra o "Grande Satã"; em outra, ultranacionalistas russos também planejam um grande ataque. O pano de fundo pode não ser dos mais criativos, mas "Call of Duty 4" compensa isso com uma produção bem-cuidadosa, cuja sensação é estar participando de um filme de guerra.
O modo de campanha começa com um treinamento, que tem dois propósitos: explicar os comandos e avaliar a capacidade do jogador. Dependendo do tempo com que conseguir terminar o percurso, o jogo aconselha um dos quatro níveis de dificuldade, que vai do "recruit" até o "veteran". Entrando nas operações de fato, começa a montanha-russa de emoções. Os controles nos consoles são até simples para um game do gênero, mas é prático e funcional, além de ter respostas rápidas e precisas. Melhor que isso, só tendo teclado e mouse, como no PC.
Na linha de fogo
Como os antecessores, a progressão é basicamente linear, mas um design de fases primoroso faz com que o jogador tenha tantas alternativas que faz lembrar games de exploração com mapas expansivos. Essa via larga permite a criação de várias estratégias para derrotar os oponentes. Mias que isso, a utilização de todos os espaços se torna necessária pelo fato de os inimigos serem muito numerosos e, principalmente, mais inteligentes.
É verdade que, na maioria das vezes, eles parecem, no máximo, ficar protegidos atrás de paredes e outros obstáculos, atirando quando tiver chance. O fato de o jogo trazer uma mira automática facilita o serviço, mas nem por isso, a dificuldade é baixa. Ocorre que, ficar parado num mesmo esconderijo não é uma boa idéia. Os adversários possuem lança-foguetes e soltam granadas freqüentemente, para fazer você e seus companheiros saírem de suas posições e, assim, se expor ao perigo. Mas, ainda há uma alternativa: jogar de volta a granada.
Nas dificuldades mais altas, além do poder de fogo implacável, os inimigos começam a pensar em táticas para cercar seu grupo. Enfim, as possibilidades de usar o cenário funcionam para ambos os lados e dominar o recurso é tão importante quanto sua capacidade de mirar e atirar.
Continua....
Fonte: UOL
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Os gráficos são lindos! Estou até pensando em comprar esse jogo, eu pensei que ele iria exigir mais do PC.
Requisitos mínimos:
Pentium 4 2.4 GHz ou equivalente ; 512 MB de RAM; 8 GB livres no disco rígido; GeForce 6600 ou ATI Radeon 9800Pro; Windows 2000/XP
Alguém já jogou? O modo multiplayer está bom? Com bons servidores?
De lá para cá, a Segunda Guerra Mundial foi revisitada tantas vezes - games com essa temática são quase um subgênero - que começou a cansar. Agora, diante dos desdobramentos da política internacional em face do 11 de setembro e passados tantos anos do fatídico dia, as guerras modernas passaram a entrar na mira das produtoras. "Call of Duty 4: Modern Warfare" seguiu esse caminho, mas fez muito mais que apenas mudar a era retratada.
Se os jogos que se passava na Segunda Guerra pareciam se inspirar em "O Resgate do Soldado Ryan", o clima do novo "Call of Duty" tem um quê de filmes de guerra como "Falcão Negro em Perigo". E cinematográfico é a palavra de ordem em "Modern Warfare", não apenas pelo fato de o visual ser espetacular, por (muitas) vezes foto-realista, mas trazer uma condução de roteiro brilhante, superando até mesmo os antecessores, que faz o jogador ficar imerso dentro do teatro de operações.
Combate ao terror
O enredo se desenvolve em duas frentes. Numa ponta está um soldado novato da SAS, as forças especiais do Reino Unido, enquanto, em outro arco, vive-se um Marine dos Estados Unidos. Os dois exércitos atuam em duas situações que podem levar perigo para o ocidente: numa delas, um país do Oriente Médio sofre um golpe de Estado, e o novo governo militar declara uma guerra santa contra o "Grande Satã"; em outra, ultranacionalistas russos também planejam um grande ataque. O pano de fundo pode não ser dos mais criativos, mas "Call of Duty 4" compensa isso com uma produção bem-cuidadosa, cuja sensação é estar participando de um filme de guerra.
O modo de campanha começa com um treinamento, que tem dois propósitos: explicar os comandos e avaliar a capacidade do jogador. Dependendo do tempo com que conseguir terminar o percurso, o jogo aconselha um dos quatro níveis de dificuldade, que vai do "recruit" até o "veteran". Entrando nas operações de fato, começa a montanha-russa de emoções. Os controles nos consoles são até simples para um game do gênero, mas é prático e funcional, além de ter respostas rápidas e precisas. Melhor que isso, só tendo teclado e mouse, como no PC.
Na linha de fogo
Como os antecessores, a progressão é basicamente linear, mas um design de fases primoroso faz com que o jogador tenha tantas alternativas que faz lembrar games de exploração com mapas expansivos. Essa via larga permite a criação de várias estratégias para derrotar os oponentes. Mias que isso, a utilização de todos os espaços se torna necessária pelo fato de os inimigos serem muito numerosos e, principalmente, mais inteligentes.
É verdade que, na maioria das vezes, eles parecem, no máximo, ficar protegidos atrás de paredes e outros obstáculos, atirando quando tiver chance. O fato de o jogo trazer uma mira automática facilita o serviço, mas nem por isso, a dificuldade é baixa. Ocorre que, ficar parado num mesmo esconderijo não é uma boa idéia. Os adversários possuem lança-foguetes e soltam granadas freqüentemente, para fazer você e seus companheiros saírem de suas posições e, assim, se expor ao perigo. Mas, ainda há uma alternativa: jogar de volta a granada.
Nas dificuldades mais altas, além do poder de fogo implacável, os inimigos começam a pensar em táticas para cercar seu grupo. Enfim, as possibilidades de usar o cenário funcionam para ambos os lados e dominar o recurso é tão importante quanto sua capacidade de mirar e atirar.
Continua....
Fonte: UOL
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Os gráficos são lindos! Estou até pensando em comprar esse jogo, eu pensei que ele iria exigir mais do PC.
Requisitos mínimos:
Pentium 4 2.4 GHz ou equivalente ; 512 MB de RAM; 8 GB livres no disco rígido; GeForce 6600 ou ATI Radeon 9800Pro; Windows 2000/XP
Alguém já jogou? O modo multiplayer está bom? Com bons servidores?
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