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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

Investigador: Jerome Anajé

Jerome mentalmente tenta associar alguns dos pontos narrados por Tonho a comportamentos e rituais que conheça: a cena do grupo no convés lhe parece algum tipo de culto pagão, de adoração às estrelas, e que deve ter se dado no momento da entrada em outro hemisfério como algum uma homenagem/agradecimento, mas ele não consegue, com tão poucos dados, associar a nada mais específico. Já a descrição do anão/pigmeu com traços orientais lhe lembrou, de imediato, um povo do Himalaia sobre o qual tem apenas leves conhecimentos, os Tcho-tcho.
 
Investigador: Nagato

Nagato-Occult(25%)
(1d100)[80]

O historiador japonês não consegue atinar exatamente o que seria o comportamento da trupe descrito por Tonho... talvez não tenha entendido alguns trechos na fala rápida e ainda mais incompreensível do português lusitano usado pelo marinheiro.
 
Intercenas: A Caminho do Hotel Soberano

Manaós, 7 de junho de 1910, ~ 21:00.

Investigadores: Nagato, Jerome e Alberto

Conan disse:
Respondendo ao Nagato:

-Claro, no caminho do hotel providenciarei as roupas.

Jerome Anajé, Alberto Nascimento e Nagato Yuki, com a saída de Tonho sair do bar, não vem mais porque ficar ali na birosca e decidem voltar para o centro da cidade. O arqueólogo e o policial estão decididos a ir ao Hotel Soberano, famoso cinco estrelas de Manaós, enquanto o historiador aguarda que seu amigo acadêmico lhe providencie os trajes adequados para sua investigação solitária.

Os três entram na caminhote de Jerome e saem do cais, a essa hora já com pouco homens trabalhando, e que vai vendo seus bares se encherem de marinheiros, estivadores, gaiatos e raparigas à procura de uma noite de ócio, prazeres e lucros pouco honestos.

Off: Presumo que Jerome e Alberto vão arrumar as roupas para Nagato e rumar para o Hotel. Aguardo o post do Raphael definindo para aonde vai seu investigador.
 
Última edição:
Nagato pegando as roupas vai para seu quarto e começa a escrever um telegrama em inglês ao bibliotecário do instituto que trabalha descrevendo a cena contada por tonho e pede que ele pesquise e reuna todas as informações possíveis de cultos que praticam o mesmo estilo de ritual e junte às informações sobre o o ocorrido da primeira peça para filtrar melhor os resultados e o envie por telegrama os nomes dos cultos encontrados, certamente assim ficará mais fácil de lembrar com o que está lidando.

Após escrever o telegrama ele se concentra em arranhar e desgastar mais o cajado, no dia seguinte irá sujá-lo para dar a aparência de velho.
Naquela noite ele deixa de fazer a barba e cuidar de seu asseio pessoal simplesmente se jogando na cama e dormindo, faltava pouco para ir buscar as informações direto na fonte.
 
Última edição:
Cena 4a: Hotel Soberano

Manaós, 7 de junho de 1910, ~21:45

Investigadores: Jerome e Alberto

Depois de providenciar as roupas pedidas por Nagato e deixar o historiador em sua hospedagem, Jerome Anajé e Alberto rumam para o famoso Hotel Soberano de Manaós. Trata-se de um estabelecimento 5 estrelas, de alto luxo, e no qual costumam ficar hospedados os artistas europeus trazidos para se apresentar no Teatro Amazonas.

Os dois investigadores chegam e notam, na recepção, que não há muito movimento. Talvez, presumem, o grosso dos hóspedes ainda esteja se divertindo nos cassinos, cabarés e boulevares da cidade antes de voltar para dormir.

No hall de entrada, além dos carregadores e mensageiros uniformizados, um segurança ao fundo e, no balcão de recepção, um homem de meia-idade, bem trajado e de boa aparência, ocupado com os livros de registros. Aproximando-se, vêem que ele traz um pequeno crachá com seu nome e função: "FELIPE GALDINO - Gerente".
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Cena 4b: Asilo Mental "Dr. Eduardo Ribeiro"

Manaós, 8 de junho de 1910, ~12:00

Investigadores: Jim e Pietro

Jim retorna ao hotel e verifica que Pietro já está melhor, graças a um chá de ervas nativas receitado por uma das camareiras do hotel.

- Um miracolo! - elogia o italiano, arrumando-se para o rápido almoço que planejam antes de partir para a hospício.

Jim e Pietro pedem que lhe chamem um carro de aluguel e comem no restaurante do hotel. Antes das 12:30 já estão instalados em um confortável Ford T a caminho do asilo, que fica a cerca de uma hora de viagem, bem retirado da cidade.

A estrada certamente não é das melhores que os dois europeus já conheceram, mas não compromete de todo o desempenho do veículo. "Difícil - pensam eles - vai ser se chover...". Já a paisagem é exuberante: saindo das cercanias da civilização, vêem a mata amazônica a sua volta, com árvores altíssimas de folhas verde-escuras, aves de todas as cores preenchendo os céus, pequenos micos saltando de uma árvore para outra...

O italiano, em dado momento, se vira para o inglês e diz:

- Bene, amico. Enquanto viajamos, podemos discutir qual abordagem vamos usar neste caso, ecco?
 
Intercenas: No hotel de Nagato

Manaós, 8 de junho de 1910, ~9:00

Investigador: Nagato

O historiador japonês se deita, ainda tentando concatenar as ideias envolvendo o caso, mas não demora a dormir.
Como de hábito, levanta-se muito cedo e pensa em ir até a agência de telégrafos mandar sua mensagem, mas se lembra que as coisas neste curioso país não funcionam exatamente como no Japão e vai ter que esperar um pouco mais para fazer isso. Enquanto aguarda o horário "comercial", faz alguns exercícios no quarto, toma seu café, folheia o jornal (sem notar nada interessante), e continua seu trabalho de desgastar a bengala. Como tinha planejado, não faz sua higiene habitual.
Perto das 9:00 sai do hotel e se dirige até a agência, que ainda está vazia. Enviada a mensagem para seu departamento no Oriente, Nagato volta para o hotel, caminhando lentamente e ruminando qual a melhor atitude a tomar em seu plano...
 
Jim, em meio à chacoalhação do Ford T, responde a Pietro:

- Sim, sim! Bem, certamente não deverá ser algo muito simples conseguir informações por lá. Talvez não nos deixem ver o sujeito, e se recusem a dar detalhes sobre o caso dele. Acho que você comentou algo ontem sobre um 'disfarce'. Tem algo nesse sentido em mente? Será que não é arriscado demais?
 
Cena 4b: Asilo Mental "Dr. Eduardo Ribeiro"

Manaós, 8 de junho de 1910, ~12:45

Investigadores: Jim e Pietro


Jim, em meio à chacoalhação do Ford T, responde a Pietro:

- Sim, sim! Bem, certamente não deverá ser algo muito simples conseguir informações por lá. Talvez não nos deixem ver o sujeito, e se recusem a dar detalhes sobre o caso dele. Acho que você comentou algo ontem sobre um 'disfarce'. Tem algo nesse sentido em mente? Será que não é arriscado demais?

Pietro pede ao chofer que vá mais devagar e responde ao repórter:

- Eu pensei que poderíamos nos disfarçar como médicos, mas algum deslize iria fatalmente nos revelar. Então, creio que podemos nos apresentar como jornalistas europeus escrevendo uma série de matérias sobre Manaós, e um dos artigos seria sobre o hospício. Mas temos que tatear para sabermos exatamente o solo em que estamos pisando...
 
Última edição:
Intercenas: No hotel de Nagato/Galpão

Manaós, 8 de junho de 1910, 9:30-12:30

Investigador: Nagato


Após enviar o telegrama e já devidamente trajado e com o cabelo desarrumado Nagato suja o cajado na lama e vai até uma feira próxima para ajudar por algumas horas algum feirante velho e cansado... Depois com o aspecto correto ele vai até o local da montagem do cenário e vagará a uma certa distância avaliando a movimentação e o melhor modo de abordagem. Não leva as chaves ou qualquer identificação que possa colocar o disfarce em risco.

O historiador rapidamente percebe que os figurinos são montados na parte de trás do teatro, em um amplo galpão. O acesso a essa parte não é restrito, mas o galpão em si fica cercado por um muro de madeiras. Na parte de frente, bem de cara com os fundos do teatro, há um portão, que está fechado. Nagato não vê nenhum movimento fora dos muros, e chegando até ele, ouve barulhos de homens trabalhando: batidas de martelo, madeira sendo serrada, etc.
Passam-se alguns minutos sem que nada aconteça.
 
Última edição:
Cena 4a: Hotel Soberano

Manaós, 7 de junho de 1910, ~21:45

Investigadores: Jerome e Alberto



Nycolai disse:
Alberto se anda até o gerente mostra o distintivo e fala.

- Você é o gerente? Gostaria de fala com o senhor em particular, em algum lugar mais privado. Precisamos de sua ajuda em uma questão de segurança pública. Precisamos saber tudo arrespeito de algums hóspedes.

O gerente, vendo as credenciais do policial, pede que ele e o arqueólogo o acompanhem a uma saleta atrás da recepção e pergunta, preocupado:

- Pois não, senhores? É algo grave?

Alberto então pergunta:

- Precisamos de informações sobre o grupos de atores do Teatro Amazonas. Informações com horários, pedidos estranhos, visitas e acompanhantes.

O Sr. Galdino olha para os lados, certificando-se de que ninguém o está escutando, e começa:

- Ah, sim. A trupe europeia... Eu nem sequer posso dizer que são nossos hóspedes. Ele chegaram faz um mês e ficaram aqui no hotel pouco mais de uma semana. Já há uns quinze dias que nenhum deles aparece por aqui.

Dias depois de instalados, alguns carros de luxo vieram buscá-los e eles se foram, levando boa parte de suas bagagens. Pelo que me consta, estão hospedados na fazenda do Coronel Mascarenhas, que aliás era o único a visitá-los aqui. Se me permitem o comentário, creio que ele tem um affair com a atriz mais jovem do grupo...

Desde então todos estão fora da cidade, exceto aquele senhor um tanto desagradável, se posso dizer assim, o Sr. Valtrop, que está, pelo que me consta dormindo no próprio teatro. Sobre os outros, nada tenho a reclamar, embora fossem muito reservados e tivessem hábitos de chegar a altas horas da madrugada nos dias em que estiveram aqui.

Já esse Sr. Valtrop, além do profundo desprezo com que tratou todos os funcionários, ficava horas e horas no seu quarto, noite a dentro, envolvido em cânticos e queimação de incensos. E aquele execsso de perfumes fortes que ele usa... um horror!. Por sorte, o andar onde fica seu quarto está reservado para o grupo e nenhum outro hóspede reclamou, só nossos funcionários, que ficaram bastante impressionados e assustados com esse hábito.

Ah, sim. E a limpeza dos quartos só podia ser feita sob a vigilância dele. Os dormitórios estão fechados, desde então, por exigência expressa deles...

E posso lhes dizer uma coisa, mantendo sigilo - pelo bem do meu emprego? - Não gostei nada dele desde a primeira vez que o vi. Ele me passa algo ruim, um espírito negro, muito carregado. E mais: não é a primeira vez que eu o vi aqui em Manaus, tenho certeza...
 
Última edição:
_ Gostaria de dar uma olha nos quartos.

_ É claro sobre sua presença, não queremos que outros empregados do hotel sai comentando nossa visita.
 
Cena 4a: Hotel Soberano

Manaós, 7 de junho de 1910, ~22:00


Investigadores: Jerome e Alberto


_ Gostaria de dar uma olha nos quartos.

_ É claro sobre sua presença, não queremos que outros empregados do hotel sai comentando nossa visita.

Off: Alberto deve fazer um teste de Law (Legislação) para ver o quanto pode exigir legalmente do funcionário do hotel. Se quiser, pode tentar usar argumentos (Persuade) ou passar uma lábia (Fast Talk).
 
Última edição:
Olha a movimentação e vendo que a entrada é fácil, da meia volta e procura uma condução até a casa do trabalhador que enlouqueceu pensando no que dizer para a mulher ou familiares dele. É o calço que precisa para fazer parte do time de trabalhadores.
 
Cena 4b: Asilo Mental "Dr. Eduardo Ribeiro"

Manaós, 8 de junho de 1910, ~13:00

Investigadores:
Jim e Pietro

Pietro e Jim trocam mais algumas palavras sobre a melhor abordagem. A viagem transcorre mais rápido do que esperavam, e logo o chofer anuncia que estão chegando ao Asilo Mental. O carro para diante de um portão de metal grande, com a placa do lugar, mas não encontram problemas para entrar. Seguem então por uma estreita estrada calçada por paralelepípedos e cercada por mata nativa, por quase 1 Km, e logo estão em frente ao prédio do instituto.
Pietro olha para o britânico e diz:

- Allora, amico? siamo arrivati... chegamos...

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Cena 4c: Cortiço Abre-alas

Manaós, 8 de junho de 1910, ~13:00

Investigador:
Nagato

O japonês toma um bonde até o cortiço "Abre-Alas", que se verificou se situar não muito longe do centro da cidade. O trajeto é curto e logo ele se vê diante de um prédio de alvenaria de dois andares de aspecto externo que imita os padrões das construções da capital. Na verdade, por dentro ele nota que aquela era, literalmente, apenas a fachada do lugar, já que se depara com um ambiente de pobreza e carência com o qual ainda não tinha se deparado na aparentemente civilizada Manáos: falta de luz, de água encanada, de esgoto, de asseio... várias e várias casinhas de um ou dois cômodos amontoadas lado a lado, e sobre as outras, crianças correndo seminuas de um lado por outro, cachorros sarnentos a procura de comida.

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Nagato pergunta para um morador e ele logo lhe indica a casa da pobre Joana, mulher de Matias Pereira.
 
Última edição:
Cena 4a: Hotel Soberano

Manaós, 7 de junho de 1910, ~22:00


Investigadores: Jerome e Alberto


O gerente responde, um tanto constrangido, olhando para o policial e o arqueólogo:

- Vejam, senhores, isso poderia me colocar numa situação muito difícil diante de meus patrões. Uma entrada em quartos de hóspedes tão importantes, durante a noite, e sem uma autorização judicial... entendem meu lado, não? - enquanto enxuga a testa com as mãos.
 
Jim dá uma observada no lugar, e responde a Pietro:

- Bem, vamos procurar o diretor do asilo e nos apresentarmos, conforme o combinado. Sem no entanto deixarmos de observar bem o local e os pacientes. Com algum golpe de sorte podemos descobrir coisas que ninguém nos diria.
 

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