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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

Com um sorriso meio malandro no rosto, Pietro responde à questão de Jim:

" - Buono, como eu poderia explicar isso... não consigo pensar num termo em português, mas eu seria algo como um... imbroglione. Alguém que faz uso extensivo de sua criatividade para sobreviver nesse mundo cruel e sem piedade. - olhando para Jim - o signore terá a oportunidade de presenciar o que quero dizer, assim que colocarmos em prática meu plano para ganharmos acesso ao infeliz casal."

Virando-se para o Prof. Nagato:

" - Infelizmente, como disse nosso contratante, o roteiro da peça está sendo mantido sob sigilo até mesmo dele. Provavelmente teremos de consegui-lo de maneira mais... furtiva, durante nossa incursão ao teatro."

Esvaziando a garrafa dentro da taça, ele toma mais um gole do vinho, enquanto aguarda seus colegas continuarem com a conversa.
 
-Quanto a nosso colega policial, talvez por conta de bem ou mal pertencer a mesma corporação, consiga algo junto ao Coronel... Que tal a sugestão? me incomoda uma tanto deixarmos de lado este aspecto do caso... Acredito q as intenções deste benfeitor do Teatro possam ser de fundamental importancia para o caso..
 
Alberto apenas escuta a sugestão do Prof. Jerome. O policial continua taciturno, mudo.
 
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- Pelas ideias aqui, creio que podemos nos dividir em dois, talvez três grupos, cada um seguindo um ponto de investigação inicial. Enquanto eu e Pietro vamos à Biblioteca, os Profs. Jerome e Nagato vão ao porto. Alberto pode acompanhar algum dos grupos, ou seguir ainda outra linha.

- Também é importante marcarmos um ponto de reencontro. O que acham daqui?
 
Aberto faz um sinal positivo.

_ Eu concordo. Vou com ao Porto com os outros e amanha vou checar o desaparecimento das crianças.

_ Podemos nós encontra aqui amanhã as 18:00. Para informa aos outros o que descobrimos.
 
" - Também estou de acordo. Aliás, a não ser que alguém deseje discutir mais algum ponto ainda hoje, sugiro que comecemos agora mesmo com as investigações."
 
Aberto faz um sinal positivo.

_ Eu concordo. Vou com ao Porto com os outros e amanha vou checar o desaparecimento das crianças.

_ Podemos nós encontra aqui amanhã as 18:00. Para informa aos outros o que descobrimos.

- Irei com vc depois do porto checar sobre as crianças, alem de ser nativo tenho uma ideia de abrodagem. Estamos praticamente acertados. Alguem ira investigar o coronel ou ver o cenografo q enloqueceu? Caso contrario, acho q temos tudo resolvidos para começar as investigações.
 
" - Eu e Jim ficaremos com o casal, assim que checarmos a biblioteca. Quanto ao Coronel, é provavelmente a parte da investigação em que teremos de ser mais cautelosos. Acredito que seja melhor discutirmos isso na reunião de amanhã, assim teremos tempo de fazer um planejamento melhor."
 
- Terei que ver o louco depois, primeiro ao porto, jornais não agora. Será bom trabalharmos juntos cavalheiros. Estarei mais atento ao copo próximo encontro.

Nagato se levanta deixando algumas moedas para pagar a água com insetos e aguarda Jerome.
 
Alguém faz um sinal ao garçom, pedindo a conta. Feito o acerto do ponto de encontro, o grupo se divide: Pietro e Jim vão andando até a Biblioteca Pública do Amazonas, enquanto Jerome, Nagato e Alberto tomam o carro do professor a caminho do Cais do Porto. Já são 19:00 e a noite começa a cair na capital amazonense.

FIM DA CENA 2
 
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Cena 3a: Biblioteca de Manaós

Manaós, 7 de junho de 1910, ~19:20

Investigadores: Pietro e Jim


A Biblioteca Pública do Amazonas é relativamente grande, tendo sido fundada em 1870, e passou a receber um volume muito grande de jornais e livros da Europa durante o Ciclo da Borracha, além de contar com um considerável acervo de documentos de naturalistas, antropólogos e viajantes portugueses, brasileiros e estrangeiros que passaram pela Amazônia desde os século XVI.

Pietro e Jim vão caminhando depressa (quase correndo) até lá, com receio que as portas estejam fechadas em virtude do horário. Apressados sobem as escadas e topam com o segurança da portaria, que lhes pergunta:

- Boa noite, senhores. Posso ajudá-los? Nosso expediente para o público está se encerrando...

- Boa noite. - responde Jim - Qual é o horário de expediente da biblioteca? Precisamos pesquisar alguns documentos com urgência, se for possível abrir uma exceção para nós, ficaríamos muito agradecidos. A propósito, sou Jeremy Owen, jornalista britânico.

O porteiro coça a cabeça, meio que de má vontade, e responde:

- Bom, as portas fecham às 19:30, mas se alguém pode deixar vocês ficarem depois disso é o bibliotecário, o Sr. Armando. Os senhores podem encontrá-lo em sua sala, no final deste corredor.

E lhe indica o local, abrindo passagem para que entrem.

- Obrigado, vamos conversar com ele então. - agradece o inglês

Pietro e Jim seguem o caminho indicado pelo segurança e chegam a uma porta de madeira com vidro na parte de cima onde se lê uma pequena placa: "Dr. CARLOS ARMANDO - Bibliotecário-chefe". Pelo vidro se vê uma sala atulhada de livros e papéis e numa escrivaninha, de frente para a entrada, um velhinho barbudo debruçado sobre algum volume, sem dar qualquer atenção às batidas na porta.

Não vendo outra alternativa, Pietro e Jim abrem a porta e entram na saleta, que cheira à poeira e papel velho, tentando chamar a atenção do velhinho. Ele continua entretido com o livro, que parece ser bastante antigo.
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Alguns (bons) segundos depois, quando ambos fazem algum barulho mais alto para despertá-lo, ele levanta a cabeça alva e os olhos cansados do tomo e fala para eles:

- Bom dia, cavalheiros! ou seria tarde? - e olha o relógio na parede, exclamando: - oh! já são 19:30, hora de fechar! E nem notei as horas passarem, tão absorto eu estava com esse exemplar do Tratado da Terra Brasilis, de Gândavo. Mas e os senhores, o que desejam?

Pietro se adianta e responde:

- Buona tarde, Signore Armando. Infelizmente, parece que chegamos num horário um pouco inconveniente. Eu e meu amigo gostaríamos de dar uma olhada em alguns jornais, se o signore não se importar, é claro. Sei que já passamos da hora, mas estamos realmente interessados em ver isso ainda hoje. Espero que não seja um grande incômodo para o signore nos abrir esta exceção. Ah sim, sou Pietro Andolini, e este ao meu lado é o Signore Owen. É um prazer conhece-lo.

Pietro se expressa com calma e seriedade, que ele considera típico de pessoas sábias, especialmente as idosas.

Enquanto fala e ouve a resposta do Sr. Armando, ele alterna seu olhar entre o professor (nos olhos, sempre) e a sala ao redor, com um ar de curiosidade, na tentativa de descobrir algo sobre os gostos do mesmo, o que também poderia ajudar na persuasão.

Por mais que olhe para as estantes, Pietro não vê nada além de um monte de livros velhos empilhados, bem o gosto que se esperaria de um sujeito como esse Armando. O livro que o velho citou também não lhe diz muita coisa. No entanto, o bibliotecário parece ter simpatizado com o italiano, já que abre um amplo sorriso ao responder:

- Ah, sem dúvida, cavalheiros. Não será nenhum inconveniente para mim, já que pretendo ficar mais algunsminutinhos para terminar de analisar esse tomo interessantíssimo. E devo levar em conta que, para alguém estar aqui a este horário, sua pesquisa deve ser mesmo importante, sim, deve ser... Por favor, podem me acompanhar até o gabinete de leitura.

E, levantando-se, leva os dois investigadores a um amplo salão, bem iluminado, com mesas onde ainda repousam os livros consultados naquele dia.

- E então, o que procuram, exatamente? - pergunta solícito o velho Armando.

Jim simpatizou com a figura do Sr. Armando, e responde com espontaneidade:

- Estamos coletando informações contemporâneas sobre o cotidiano europeu, e estamos interessados em dar uma olhada nos jornais mais recentes chegados de lá, especialmente os ingleses e franceses.

- Jornais, sim? europeus? - fala o simpático senhor enquanto procura o arquivo correspondente nas salas contíguas ao salão de leitura - Ah, perfeito. Vou trazer as pastas para os senhores. Só me desculpem se demorar um pouco, estou sozinho aqui neste horário, todos os outros funcionáriso já foram para casa, pois é...

E, dizendo isso, entra por uma porta que dá em um comprido corredor cheio de salas de arquivo. Passam-se alguns bons minutos e o Sr. Armando volta com várias pastas de couro que servem para conservar os periódicos, colocando-as em uma mesa de leitura enquanto acende a luminária.

- Fiquem à vontade, cavalheiros. Vou buscar mais algumas pastas e já lhes trago.

Em pouco tempo a mesa está tomada por dezenas de jornais. Parece que a pesquisa vai levar tempo...

- Obrigado! - diz Jim ao sr. Armando, enquanto olha espantado para a quantidade de material.

"É... teremos bastante trabalho!" - pensa o jornalista

Armando deixa os dois e volta para mais alguns "minutos" de leitura do caquético livro em sua saleta. Os dois investigadores então se debruçam sobre os papéis, atentando sobretudo às colunas sociais, artísticas e (por que não?) policiais à procura de referências sobre a trupe e seus integrantes. Jim folheia os jornais ingleses, enquanto Pietro faz o mesmo com os da França. O tempo vai passando depressa enquanto fazem isso, sem que encontrem nada relevante. Parece-lhes que o grupo de teatro é totalmente ignorado na Europa, ou então que ocultaram sua viagem deliberadamente. Em dado momento, topam com uma nota que chama sua atenção: ela cita a partida de Marselha, em meados de abril, de um navio francês, o Hellenic, rumo à América do Sul. A bordo, um grupo de teatro, liderado pelo diretor Valtrop (e uma foto dele com uma das atrizes do grupo), que apresentaria a peça "Rei em Amarelo", proibida na França e Inglaterra e uma menção à apresentação desastrosa dessa obra em 22/12/1895, no Teatro La Forge, de Paris.
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O ator e diretor M. Jean-Marie Valtrop e a atriz Mme. Silvia Latorre
Jim


Jim começa a anotar o que viu, e também aproveita para tirar uma foto da nota.

- Já temos algumas informações adicionais. Podemos procurar agora os jornais franceses próximos à data de 22/12/1895 para tentar obter mais detalhes sobre essa "apresentação desastrosa". - Diz Jim a Pietro, enquanto rabisca em sua caderneta.

" - Sim, - responde o italiano - mesmo que não encontremos menção direta ao caso, qualquer acontecimento estranho por volta da data marcada pode ter alguma ligação. O ideal seria dispormos de algum jornal alternativo também, uma vez que junto às noticias duvidosas, existe a grande possibilidade de encontrarmos algum fato cuidadosamente ocultado naqueles de grande nome. Daí é só traçar um paralelo entre eles e ver o que obtemos."

Pensando um pouco, ele continua:

" - Aliás, agora me veio à mente: com exceção desses dois que vimos agora na foto, não temos qualquer noção, além do nome, de quem seriam os demais envolvidos. A parte em que devemos tomar cuidado com as pessoas ao redor é óbvia, mas também podemos perder pistas jogadas na nossa frente devido a esse desconhecimento. Se possível, deveríamos falar com o Sr. Polo amanhã, e ver se ele nos conseguiria uma foto ou qualquer outra referência ao grupo e quaisquer outros envolvidos."

- De acordo, Pietro, de acordo! Você pode perguntar ao Sr. Armando se ele pode disponibilizar esses jornais para nós? Enquanto isso dou mais uma espiada nesses aqui, e faço minhas anotações.

Após a fala de Pietro, Jim faz mais anotações, enquanto observa os demais jornais na mesa.

Procurado em sua saleta por Pietro, o velho bibliotecário é encontrado quase dormindo sobre o livro que tanto o fascinou. Ele pede desculpas e, com um sorriso, volta ao salão de leitura e providencia mais um lote de jornais (desta vez do período entre 1895-1896) para os investigadores. Enquanto isso, Jim não encontra mais nada importante.

Com mais jornais em mãos, os dois voltam a trabalhar, mas não precisam de muito tempo (graças à data precisa pela qual procuram), para topar com uma notícia de um jornal parisiense de 23/12/1895.

Estreia de peça termina em tragédia

O que era para ser uma noite de diversão terminou ontem em terror para os frequentadores do Teatro La Forge. Estreava a peça "Le Roi en Jeune", do dramaturgo conhecido como Castaigne, peça que trata de intrigas palacianas em uma cidade imaginária. Estava presente nosso crítico teatral, M. Couteux, que foi quem nos relatou o que se segue. Cerca de 100 compareceram para a exibição, que começou às 21:00, e ia bem até o início do Segundo Ato, apesar do desconforto causado na plateia por algumas cenas e falas dos personagens, com menções a entidades e ritos pagãos. Naquele ponto, nos conta M. Couteux, quando iniciou-se uma cena de tortura "por demais crua" em pleno palco, algumas pessoas começaram a apresentar um comportamento estranho, gritando e se agredindo verbalmente. M. Coutex nos fala que a peça seguiu, sem muita atenção do público, apesar do cenário deslumbrante, e que ele mesmo não sabe direito o que aconteceu. Pelo que pudemos deduzir de alguns relatos colhidos, o público - até as senhoras - passou a se atacar com socos, bengaladas e pontapés, num clima de absoluta insanidade. A polícia foi acionada pelos funcionários do teatro e chegou quando o pior já tinha ocorrido: a multidão tentara sair apressadamente do teatro e muitos tinham sido espezinhados, resultando em dezenas de feridos, além de um morto, um senhor de seus 70 anos que não aguentou os ferimentos. Muitos foram levados em estado de choque para os hospitais mais próximos, além de alguns que seguiram para asilos psiquiátricos, em estado catatônico. Não se sabe ainda as causas desse delírio coletivo, estando a polícia investigando todas as hipóteses.

Logo abaixo da notícia, uma foto tirada da cena assim que a polícia chegou ao local mostra pessoas sendo atendidas em emergência na calçada do teatro, enquanto outras parecem tentar fugir, desesperadas. Pietro nota, apesar da baixa qualidade da reprodução, ao fundo, uma figura impassível, apenas observando a cena, e que não lhe é estranha. Parece muito, comparando as fotos, com o próprio Valtrop...

Além da notícia sobre a estreia da peça, pesquisando em outros jornais menos “ortodoxos”, Pietro e Jim se deparam com notas relacionadas ao caso. Numa delas, depois de descrever o mesmo acontecimento com notas mais sensacionalistas, um jornaleco atribui a loucura da plateia, segundo um astrólogo, para além do tema da peça, a uma configuração planetária desfavorável canalizada para o teatro La Forge pelo seu telhado em forma piramidal (!!!). Nessa mesma notícia, o jornal reproduz outra nota, de três anos antes, relatando a morte do possível autor do “Rei em Amarelo”:

Autor de teatro é encontrado morto em seu estúdio
Um jovem dramaturgo, conhecido por seus vizinhos apenas pelo nome “Castaigne” foi encontrado ontem, morto, em seu apartamento no Quartier Latin. Castaigne estava pendurado pelo pescoço a uma corda amarrada na luminária e devia estar morto havia pelo menos 5 dias, segundo cálculo do legista. Segundo outros moradores do prédio, ninguém dera muita importância ao sumiço do vizinho devido aos hábitos “exóticos” do artista, que costumava dormir de dia e trabalhar durante as madrugadas, às vezes sumindo do convívio de outras pessoas durante dias. Ele não costumava receber visitas e nem sair muito. Na cena do provável suicídio, as paredes do quarto estavam cheias de signos cabalísticos, além da frase “Você já viu o Símbolo Amarelo?”, repetida diversas vezes, e de uma nota: “Não me arrependo do que faço, mas peço desculpas ao mundo pelo que escrevi...”. Castaigne foi autor de peças de pouco, ou nenhum, sucesso nos palcos de Paris, como Coração Negro, A Corte Maldita e o Rei em Amarelo - esta última inédita.
Le Observateur - 29 de novembro de 1892


Também descobrem notícias relatando a proibição da peça depois da desastrosa estreia e de rumores sobre a apreensão e destruição de exemplares do texto pelas autoridades francesas.

Jim arregala os olhos para a notícia, enquanto toma nota de tudo.

- Pietro, isto aqui está ficando cada vez mais interessante. Se for verdade o que está aqui escrito sobre esse tal "Castaigne", temos um caso realmente sombrio. Parece de fato haver alguma coisa de macabro em torno desta peça, e eu me sinto cada vez mais tentado a descobrir o que é.

- Acredito que temos em mãos bastante conteúdo para levarmos aos demais e raciocinarmos a respeito. Se eles descobrirem tantas coisas como nós, é possível que com as informações conjuntas já possamos ter uma boa noção do que afinal de contas está por trás desse Rei em Amarelo.

Pietro faz um gesto com a cabeça, concordando com Jim. O italiano parece estar estar pensando em mais alguma coisa sobre o assunto, mas prefere deixar para depois, talvez. Ele retira o relógio do bolso e vê que se passaram quase 4 horas desde que chegaram à biblioteca (são mais de 23:00). Ambos estão bastante cansados e também se lembram do pobre Armando, provavelmente ressonando em cima de algum livro velho naquela saleta mal cheirosa.

De fato, o Sr. Armando está dormindo como uma pedra quando batem a sua porta. Logo depois de deixar um bilhete de agradecimento, saem da biblioteca rumo ao seu hotel que, por coincidência, é o mesmo. Já são quase 23:30, mas ainda conseguem achar um chofer de praça que os leva até lá em menos de meia hora. Pietro e Jim estão esgotados e assim que se vêem em seus quartos, caem na cama e só acordam de manhã, por volta das 9:00.
 
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Cena 3b: Porto de Manaós

Manaós, 7 de junho de 1910, ~19:30

Investigadores: Alberto, Nagato e Jerome


O Porto de Manaus foi inaugurado em 1907 e tem um aspecto bastante moderno. Foi construído em um cais flutuante, acompanhando o nível das águas do rio Negro em épocas de grande cheias e seu projeto é de empresas inglesas. Tem um tamanho considerável, recebendo navios de carga e de passageiros de todos os tamanhos.
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Jerome para seu veículo perto da zona de desembarque. O movimento de passageiros, a essa hora, já diminuiu consideravelmente, ficando o grosso do vaivém pela movimentação de caixas e mais caixas de mercadorias em paletes ou nas costas dos estivadores.

-Bem senhores, chegamos, como agiremos agora? nos dividimos? – pergunta Jerome Anajé - Eu de minha parte pelo menos, irei dar uma olhada numa birosca junto ao cais do porto que frequento muito de vez em quando, a mesma com quem estive com Prof. Nagato na noite de ontem. Não sera tão estranho estarmos por lá afinal. Com sorte pretendo esbarar com um dos marinheiros que tenha servido no navio onde a trupe fez sua viagem, e ja tenho uma ideia para uma abordagem.

Nagato e Alberto decidem seguir o plano de Jerome e os três se dirigem para a conhecida birosca do cais do porto. O bar ainda não está cheio, já que é relativamente cedo, mas já se avistam alguns marujos e estivadores caindo de bêbado, cantarolando ou dizendo gracinhas para as raparigas do lugar. Numa rápida olhada, Jerome vê uma cara conhecida: o "Rato", um rapaz franzino que trabalha no porto como estivador e mensageiro, famoso "boca-mole" e que sempre sabe o que acontece nas redondezas. Como sempre, ele está enchendo a cara de cachaça no balcão da birosca.
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Alberto se aproxima por tras e senta do lado do Rato e fala:

- É bom te encontra por aqui Rato. Tenhos algumas perguntas que precisam de respostas. O que você pode me dizer sobre o navio que trouxe o grupo te teatro?

O estivador, já meio grogue de tanta cachaça, vira para Alberto e fala, babando:

- Cumé qui é, sinhô? Qui navio? Qui tiatro?

Jerome tira então umas anotações q fez de copia da materia conseguida no jornal do dia anterior e entrega para para Alberto. Depois disto, o arqueólogo deixa Alberto cuidando de coletar informações com o "rato" e se dirige para o balcão.
Alberto insiste com o “Rato”:

- O Helenic, você sabe dele chegou da Europa da 2 dias. Esse é o tipo de coisa que você não deixa de notar. Ele trouxe uma compania chamada Aldebaran. Você vai me dize tudo o que sabe? Ou podemos ter essa conversar na delegacia?

O estivador treme nas bases, se afoga com a pinga, tenta firmar a vista e a voz ao responder:

- Oh, dotô! Eu num fiz nada naum, sô trabaiadô... Mas posso contá o que sei, sim sinhô. Só num sei direito do que o sinhô tá falando, Alde... sei lá o que, e essas coisas. E esse navio, se num tô enganado, chegô aqui faz um bom tempo, eu inté ajudei a discarregá ele...

- Eu quero sabe tudo e você vai me contar – fala ameaçadoramente o policial.

Alberto chama uma das moças e pede:

- Traga alguma coisa pra deixa ele mais sobreo. Enquanto ela não volta, me fale sobre o Helenic e as pessoas que ele trouxe. E não me esconda nada, isso seria péssimo para você.

Uma das moças da birosca traz um caldo de peixe e um café e os coloca no balcão, a frente do Rato. Meio a contragosto ele toma os dois e parece melhorar um pouquinho da carraspana. Feito isso, o estivador começa a fala:

- Ó, dotô, vô te contá o que lembro. Faz um mês que esse navio chegô e depois de lá já discarreguei muito barco... Se não me engano, veio um pessoal pro Teatro Amazonas, sim. Acho que eram uns cinco ou seis, e duas muié muito bonita. Tudo eles bem vestido, sim sinhô, e chegado da Europa. Lembro bem de um que parecia dá as ordem, era carequinha, carequinha e cheirava muito forte à colônia francesa, era sim... E tinha um anão com eles, uma anão bem magrinho e com os zóio puxado, mas que num falava nada.
Rato toma mais um gole de café e para um pouco, tentando recordar mais alguma coisa:

- Então, dotô, num sei os nome dele, só me mandarô ajudá a discarregá as caixas e as mala. Levamo tudo pra uns carro e mais umas caixa bem pesada, parecia que tinha preda dentro, que colocamô num caminhauzinho. As coisas, eu sei bem porque fui junto e ajudei a discarregá lá, foram pru Hotel Soberano, sim sinhô.

E então olha, curioso e amedrontado, pro policial, esperando sua reação.
Alberto parece perder a calma:

_ Rato! Rato! Rato! Eu acho que você que mesmo ir da uma volta la na delegacia. Você sabe de mais coisa. Se não me conta eu não terei outra escolha.

O estivador encolhe os ombros e fala:

- Dotô, o que eu lembro desse barco eu falei. Quando me chamam pra descarregá, eu descarrego e num pregunto, só observo... Dispois, pruquê eu ia escondê arguma coisa do sinhô, hein?

Alberto olha diretamente nos olhos do Rato, tentando descobrir se o que o estivador fala é verdade. No entanto, mesmo com sua experiência como policial, não sabe dizer se ele está ou não dizendo a verdade, mas por ora se contenta com o que ouviu, então se levanta e diz:

_ Tudo bem! Eu vou checa a informação. Mas fique de olhos e ouvidos bem abertos. Qualquer novidade sabe como me encontra.

E vai na direção da mesa para onde tinham ido Jerome e Nagato.

Enquanto isso, Jerome tinha se encostado no balcão e pedido uma cerveja bem gelada. Num primeiro momento q ele ve oportuno puxar papo com o balconista, ele puxa uma conversa:

-Boa noite, meu nome é Jerome Anajé, estou precisando contactar os serviços de um navio que fassa conexão com a frança, e soube recetemente q um navio vindo de la aportou na cidade, o Helenic, e gostaria de refrencias sobre o mesmo. Você saberia me iformar onde posso encontrar um membro da tripulação deste navio?

Enquanto fala isto, ele passa sobre o balcão um nota relativamente grauda(nem tanto assim), embaixo da mão, de maneira meio furtiva mas q de para o balconista perceber.
O balconista dá um sorriso sem dentes e pega mais do que depressa a nota oferecida pelo arqueólogo. Coloca então dois copos diante dos professores e oferece:

- O que vai ser, meus dotores? O mesmo de ontem? - E olhando de soslaio, baixa a voz e mostra o fundo do bar - tão vendo aquele negão lá naquela mesa? Acho que, se não em engano, é de Angola e veio com um navio francês no mês passado e tá aqui inté agora, esperano outro barco pra i simborá pra outras partes...

Na mesa indicada avistam um negro tipo "armário" de uns dois metros de altura, largura equivalente, com duas raparigas, uma em cada coxa, e a mesa bem farta: peixe à vontade, uma garrafa de caninha e outra de vinho barato. O sujeito ri bem alto e toma todo tipo de liberdades com as "mocinhas".

- Professor Jerome – adverte o professor japonês - , ele parece estar ocupado, poderíamos tentar outro meio de chegar ao navio.

Nagato conhecia o estilo do sujeito e sabia que aquele era um terreno escorregadio, se fosse um encrenqueiro uma simples palavra errada serviria para iniciar um tumulto na birosca... Contava com a experiência e bom tato de Jerome para lidar com a situação.

Jerome, atraves do seus conhecimentos de grande frequentador dos meretricios da cidade, espera uma oportunidade de falar com A rapiriga do local, aquela por quem todo adolecente fica suspirando, e q muitos desavisados acabam se apaixonando, aquela que deve ter um vudu escondido embaixo da cama de cada colega de profissão de pura inveja. O arqueólogo desembolsa a grana(não sem tristeza, pensando q vai ter de negociar um artefato logo logo) - se for preciso pede pra nagato complementar na mo cara de pau -, e a orienta a ir na mesa do marinheiro, e perguntar se ele trabalhou no navio Helenic. Caso afiramativo, orienta ela a desmbancar as raparigas q estão com ele, e com o papo de que desejo conversar sobre negocios e que ela sera uma cortesia de minha parte para o que ele bem entender apos tivermos terminado de conversar.

Jerome lembra que a "dona" da birosca é a caboclinha Marta, uma jovem de uns 22 anos, muito bonita e gostosa, com quem já se deitou algumas vezes. Ela está acabando de atender um cliente e voltou a pouco pro bar. Quando é chamada pelo professor, chega cheia de amor pra dar, perguntando quem é o "dotô de olho puxado" que ela já tinha visto ontem. Fica um pouco decepcionada com a proposta a princípio, mas logo se alegra com a boa quantia oferecida. Olha pro marinheiro e fala:

- Ah, o Tonho? Ele é um amô de pessoa... Vô lá falá cum ele, sim. Aguarde só um poquinho, meu dotô!


Ela se aproxima da mesa. As duas raparigas ficam visivelmente enciumadas, enquanto Tonho ri de orelha a orelha e a convida pra sentar. Ela troca algumas palavras com o homenzarrão, que não para de beber, comer e rir, e então volta pra junto de Jerome e Nagato, dizendo:

- Ele disse que ocês e eu tamu tudo convidado pra bebê e comê com ele na mesa. Vamu?

E, antes de esperar a resposta dos dois professores, volta saracoteando pra mesa de Tonho.

Enquanto isso, olhando para o balcão, Jerome nota que Alberto está tendo uma conversa "pouco amistosa" com o estivador Rato, embora este pareça estar colaborando...

- Pelos antigos... – exclama Nagato - Santo cavalo de Tróia. Vamos ir senhorita.

E confiante Nagato se aproximou e sentou caso Jerome fizesse o mesmo.
Jerome e Nagato se sentam nas duas cadeiras restantes à mesa ocupada por Tonho. Marta já pega um pedaço grande de peixe e uma caneca de vinho e começa a se fartar. As duas outras raparigas (uma indiazinha, longe de ser feia; e uma mulatinha, longe de ser bonita), continuam nas coxas do marinheiro e se mostram visivelmente irritadas pela presença da rival.
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O enorme marinheiro abre um largo sorriso, pede copos para os recém-chegados e lhes fala de um jeito amistoso, com uma possante voz grave e num português com sotaque lusitano:

- O pá, senhores. Sentem e se sirvam à vontade. Sou Antonio M´Benguela, seu criado, mas todos aqui me chama de Tonho... Será que poderei ajudá-los em alguma coisa?

Jerome começa o papo de maneira bem alegre, falando alto:

- Grande Tonho! Espero que tenhas gostado da cortesia q aqui lhe apresento! Uma coisa que nunca poderão dizer de nos brasilerios é q não sabemos como recepcionar nossos visitantes, hahahaha! Mas, antes da diversão, os negocios! Me chamo Jerome, e este é um amigo, Nagato!!

interompe por um momento:

-Jarbas, pra mim um branquinha por favor!

depois num tom mais serio e bastante mais baixo, num medio tom:

- Bem tonho, vc me foi indicado com alguem que pode me ajudar num negocio q tenho pela frente... Eu trabalho com transporte de certos tipos de carga... Nada num primeiro momento ilegal como drogas ou venda de brasileiras, veja bem!!! Materila tudo dentro da lei, mas que para evitar toda aquela burocracia, toda aquela papelada, e pela notoria urgencia e importancia, pra nao falar do necessario sigilo, dos meus clientes, eu costumo buscar rotas, digamos assim, alternativas para meus produtos. Enfim, tendo isto em mente, estou precisando, provavelmente para os proximos dias, de um meio de transporte q fassa conexão com paris e talvez mais algumas cidades da europa. Soubemos de algumas estorias estranhas sobre a carga e tripulação de um navio recetemente chegado, o Helenic, e ja sabendo da estoria de um previo transporte nao convencional de tal navio, gostaria de saber mais informações sobre o mesmo, sobre sua ultima viagem, sobre suas condições de sua carga e tripulação... Enfim, num primeiro momento, e apenas num primeiro momento dado q nunca se sabe onde conseguiremos novos socios, apenas isto, informações!!! - de novo num tom alto e alegre - Um papo, estorias... Conte-nos suas estorias de sua ultima viagem pelo Helenic!"

Nagato deixa Jerome iniciar a conversa. Ele se sirve e fica atento ao que dizem tentando parecer o mais pacato possível.
Tonho dá uma sonora gargalhada e bate com força nas costas de Jerome (que, felizmente, também é bem grande... ):

- Hehehe... gostei do seu jeito, Jeromo, direto ao assunto! - e vira mais uma dose de cachaça, enquanto termina de comer um peixe) - Sabem, já estou ficando entediado de ficar parado aqui nesta cidade e ia mesmo embarcar no próximo navio pra Europa ou África. Essa proposta veio em boa hora, pois sim! Mas vamos ficar mais à vontade para discutir...Meninas, podem ir dar uma volta, depois lhes chamo. Inclusive você, Marta!

E depois que as raparigas se levantam, volta-se para Nagato e Jerome e fala:

- Querem estórias do mar, gajos? É bom pra iniciar os negócios, pois sim... Então, sobre o Hellenic...!

Nesse momento os dois investigadores veem se aproximar o policial Alberto, depois de sua conversa com o Rato. Ele chega até a mesa e informa:

- Tenho novidade. Vamos ao Hotel Soberano.


Nagato responde prontamente, mas em tom casual, para não deixarTonho desconfortável:

- Creio que ainda temos tempo, começamos a comer Alberto. Se quiser sente para não interromper a história de nosso novo amigo. Tonho parece ter boas histórias do mar a nós.

Jerome também fala ao policial:

-Claro... tem encontro em 10 minutos? Estou terminando uma conversa com um antigo amigo, nao pretendo me demorar muito. Espero q não se importe, meu camarada aqui tem noticias do velho mundo que muito me interessam!

Tonho convida Alberto a se sentar e pede mais um copo e outra garrafa da "marvada".

- Então, senhores, onde eu estava?! Ah,ia começar a falar de minhas viagens. Bem, eu saí de minha terra, Angola, com 16 anos, quando embarquei num navio holandês...

E ele começa a falar sem parar sobre sua vida de lobo do mar, enquanto bebe e come. Ele fala, fala e fala por quase 20 minutos sem tocar no assunto do Hellenic... E olha que está ainda com seus 18 anos na história, contando causos dos idos de 1890...
Alberto espera com pacienca e ouvi toda a historia sem dem ostra qualquer emoção. Ele bebe algum goles e belisca um pouco.
Jerome, tentando ser o mais discreto possível, fala:

-Hummmmmmmm - cof cof, olha o relogio - Sim Sim... hã, um aparte, desculpe ser rude...

Tonho percebe a indireta de Jerome e conclui sua narrativa, que não traz nada de interesse para os investigadores. Perguntado sobre o Hellenic, diz que a viagem nele da Europa para o Brasil foi corriqueira, não ocorrendo nenhum incidente importante. Sobre a companhia de teatro, lembra que eram cerca de quatro ou cinco homens europeus, duas belas mulheres, além de um "anão" que os acompanhava.

- Aliás, se corrige Tonho, não era um anão exatamente, pois não tinha pernas e braços atarracados. Parecia mais um pigmeu, só que amarelo, como o nosso amigo aqui. Mas tinha os olhos bem mais puxados e a cabeça era raspada.

Diz que a trupe era bastante discreta e raramente saía de seus camarotes, exceto para as refeições. A diferença, segundo ele, era a moça mais nova, que parece ter tido um caso rápido com o comandante do navio, o qual ficou bastante atraído por ela. Além disso, recorda de uma cena estranha envolvendo o grupo:

- Foi na noite em que atravessamos a linha do Equador... Todos já deviam estar dormindo, com exceção da turma de serviço, da qual eu fazia parte. Vi os artistas se reunirem no convés, usando estranhos colares, e formarem um círculo enquanto cantavam alguma coisa, em tom baixo, numa língua que não conheço... Todos pareciam estar admirando as estrelas, sei lá o porquê. O anão, digo, pigmeu, colocou na boca uma espécie de apito, mas não sei se soprou ou não, porque não saiu som algum. Mas o mais estranho foi que, algum tempo depois que começaram com isso, avistei algumas formas escuras voando sobre o navio até o fim da cerimônia. Estavam a uma boa distância, mas se pareciam com enormes morcegos. Mas morcegos em pleno mar?! Não sei, não sei...

Tonho ainda fala mais outras coisas, todas sem relação com o grupo de teatro ou a peça, sobre a qual, aliás, ele nada sabe.

Já são quase 21:00 quando ele termina de narrar esses fatos. Ele recebe então um recado por um dos estivadores, e pede licença ao grupo, dizendo que tem que tratar de outro negócio, convidando-os para aparecer no bar no outro dia a fim de acertarem as bases do acordo proposto por Jerome.
Alberto então chama Jerome e Nagato para ir com ele até o hotel e informa que o compania de teatro está hospedados no Hotel Soberano.
 
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Apesar de que minha participação é quase irrelevante, depois dos resultados do Fëa. :lol:
 
Manaós, 8 de junho de 1910, ~9:00

Local: Hotel Conforto Manauara

Investigadores: Jim e Pietro


Jim acorda com o barulho do despertador e depois da toalete básica desce para o café no restaurante do hotel. À mesa, enquanto toma seu chá, folheia os jornais locais, sem encontrar nada de interessante. Ele está à espera de Pietro, já que ambos combinaram de fazer o desjejum e decidir os rumos da investigação para aquele dia, mas quase meia hora depois oimbroglione ainda não chegou.
"Esses italianos - pensa Jim com humor - não sabem mesmo o que é pontualidade".
Decide então subir até o quarto de Pietro. O italiano demora um pouco para vir abrir a porta e aparece pálido, suando... meio sem forças, fala para o jornalista:

- Jim, non estoi bene. Acho que foi aquele tacacá, tacupi, tapuqui , non mi ricordo il nome, que comi ontem no almoço. Mia Madonna!

E assim que diz isso, corre de novo para o banheiro do quarto, de onde Jim sente vir um cheiro nada agradável.

Após ver se Pietro precisa de um médico ou algum medicamento, Jim decide sair em busca de alguma fonte que possa informá-lo sobre as tais "confluências" mencionadas na notícia. Uma rápida consulta no hotel dá a ele o endereço de pelo menos dois astrólogos. O primeiro tem um consultório perto do hotel e o inglês chega lá antes das 10:00. Porém, não demora mais do que 10 minutos para notar que o cara é um charlatão, querendo vender o mapa astral completo por apenas "1000 reais", além de vender pílulas contra os gases do cometa Halley "que continuam em nossa atmosfera, nos matando lentamente...", diz ele.
O outro lhe parece mais sério e lhe cobra apenas a consulta de 200 reais para informá-lo que a data de 22/12 foi o início do solstício de inverno no Hemisfério Norte em 1895. Sobre outras conjunções planetárias, ele pede pelo menos um dia para fazer todos os cálculos a fim de dar uma resposta mais precisa, prontificando-se a enviá-la para o endereço de Jim quando tivesse terminado.
Essas duas visitas tomam boa parte da manhã do jornalista, de modo que ele pode voltar ao hotel antes das 11:30 para o almoço.
 
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Investigadores: Nagato, Jerome e Alberto

Nagato, enquanto espera Jerome e Alberto decidir para aonde vão, dá um leve cutucão no arqueólogo e fala:

- Meu bom amigo professor, sei meu próximo destino, precisarei daqueles trajes que pedi.

E enquanto sobra um tempinho ele começa a arranhar de maneira desordenada a bengala que carrega com a faca velha alí presente tentando lembrar se conhecia em seus estudos sobre lendas algo semelhante ao descrito daquele ritual:

- Precisarei escrever um telegrama.
 
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Investigadores: Nagato, Jerome e Alberto

Nagato, enquanto espera Jerome e Alberto decidir para aonde vão, dá um leve cutucão no arqueólogo e fala:

- Meu bom amigo professor, sei meu próximo destino, precisarei daqueles trajes que pedi.

E enquanto sobra um tempinho ele começa a arranhar de maneira desordenada a bengala que carrega com a faca velha alí presente tentando lembrar se conhecia em seus estudos sobre lendas algo semelhante ao descrito daquele ritual:

- Precisarei escrever um telegrama.

atropologia(50%)

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arquelogia(80%)

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Estes teste se tratam da iformação obtida com o marinheiro.

Respondendo ao Nagato:

-Claro, no caminho do hotel providenciarei as roupas.
 

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