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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

Tensos, logo que terminam a leitura da notícia, ainda em pé na calçada, do lado de fora da redação do jornal, Jimmy, Alberto e Jerome se entreolham, como que pensando na mesma funesta ideia simultaneamente:

"E os outros - Nagato, Pietro e Marcopolo -, que foram até o palácio presidencial, será que eles já sabiam desse perigo? Ou teriam se enfiado justamente dentro da armadilha?"

Como já devem ter percebido, assumi os personagens do Raphael S e do Oromë como NPCs...
 
Última edição:
Jerome então dá meia volta esperando que os outros o sigam e entra novamente no carro dizendo em voz baixa:

- Precisamos avisar aos outros, vamos sair daqui imediatamente. Estou vendo que se quisermos realmente impedir esta catástrofe e salvar as crianças, teremos que fazer isto nós mesmos.
 
Jim concorda com Jerome, balançando a cabeça, enquanto o segue.

Dentro de sua mente, pensamentos obscuros crescem e misturam-se.
 
Irritado Alberto avisava bradava em palavras :

- Eu avisei, iriamos nos complicar, malditos forasteiros. Estão a nos pressionar agora e não temos provas suficientes para incriminá-los.

Loucamente solavancava a unha da mão com a boca, mostrando sua ansiedade.
 
Jerome então diz a Alberto:

-Alberto, não adianta nos desesperarmos agora! Nos complicamos no momento em que decidimos enfrentar essas coisas. Agora precisamos colocar nossas cabeças para pensar em como sair desta enrascada e quem sabe demonstrar os verdadeiros culpados dessa jossa toda.

Ele então arranca o carro em direção ao palácio presidencial.
 
Cena 15: Longa vida ao Rei

Manaós, 10 de junho de 1910, ~ 10:00 - 10:30 (sexta-feira)

Investigadores:
Jimmy, Alberto e Jerome


Sem esperar nem que os colegas se ajeitem no banco do carro, o arqueólogo dá partida e arranca rumo ao palácio presidencial. Ele o os outros torciam (ou até rezavam...) para que os outros não tivessem tido tempo de entrar ali, pois se o tivessem feito temiam pelas consequências.

Jerome dirige rapidamente até lá, chegando na rua do Palácio Rio Negro cerca de 10 minutos depois.

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A rua tem o movimento de pedestres normal, mas alguma coisa chama a atenção de Alberto: por sua experiência na polícia local, não deveria haver tantos policiais cercando o palácio num dia comum como aquele. E, olhando bem, viam-se pelo menos dois carros e dezenas de policiais em frente ou ao lado do edifício.

Alguns minutos se passam sem nenhuma movimentação diferente na rua ou no prédio, mas o trio dentro do carro começa a suar frio e pensar no que teria ocorrido e no que fazer caso o pior tivesse mesmo ocorrido.

De repente, veem outro carro de polícia chegar acelerado à frente do palácio, sendo este um tipo de camburão para transporte de presos.

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Jerome, Jim e Alberto se entreolham, esperando algum ação ou sugestão dos parceiros...
 
Última edição:
Jerome então fala:

-Droga!Essa sociedade está querendo ser anaquilada mesmo. O dinheiro corrompe e deixa as mentes ainda mais insanas do que a própria bebida dos Maku. A polícia, o governo, todos estão de joelhos para esses criminosos. Estou tendencioso a deixar que eles vejam por sí só quem realmente está com a razão.
 
Alberto caminhava a passos largos para o outro lado da rua, e chega a ir a um boteco próximo para ficar observando movimentação de longe, sabia que não teria chances de provar coisa alguma, e achava ser uma loucura ter ido até lá com os demais investigadores.
De longe observava toda movimentação.
 
Jerome permanecia dentro do carro mantendo uma boa distância do local onde se encontrava a confusão para observar e pensar em algo que pudesse ser feito.

Será que prenderam até Marcopolo? Mas como? Ele não era a vítima?
 
Cena 15: Longa vida ao Rei

Manaós, 10 de junho de 1910, ~ 10:30-10:45 (sexta-feira)

Investigadores:
Jimmy, Alberto e Jerome


Tentando se manter o mais discretos possíveis, mas não esquecendo de que o próprio veículo de Jerome podia despertar alguma suspeita, dado o número não muito grande de carros na cidade, o trio observa mais alguns minutos a movimentação no palácio do governo.

Alguns dos policiais que estavam esperando na calçada entram apressados pelo portão e correm na direção do edifício. Logo depois, um grupo de pelo menos 8 ou 10 oficiais sai de lá escoltando dois homens com as mãos nas costas, provavelmente algemados. Seus colegas logo os reconhecem como Pietro e Nagato, que sem parecer terem sido agredidos, vão sendo conduzidos até aquele pequeno camburão que acabara de estacionar e cuja porta dos fundos já está aberta para recebê-los. Nagato, no entanto, manca e puxa uma das pernas, não se sabendo se isso era devido a algum golpe ou uma artimanha do japonês. Nas mãos dos policiais notam que são trazidos os objetos do policiais, suas bolsas, a escopeta de Pietro e a bengala de Nagato.

Não veem sinais de Marcopolo, mas pouco tempo depois chega pela rua e para ao lado daquela movimentação um veículo médico. Um considertável grupo de curiosos está espalhado pela rua acompanhando toda aquela incomum situação.
 
Última edição:
-O que faremos agora?
Será que mataram Marcopolo e colocaram a culpa no Pietro e no Nagato?


A situação estava ficando ainda mais crítica, Jerome então pensa em algo. Aquelas coisas que conseguiram serviu para descobrir como funcionava a máscara e como retirá-la. Então deve ter algo mais lá que possa nos ajudar a acabar com esse maldito pesadelo. Mas onde eles deixaram as coisas?

Ele então se lembra que foi na aldeia e decide chamar Alberto com um jesto, esperando que ele entenda.

Afinal eles não podiam ficar dando sopa por ali, e deveriam aproveitar a distração da população e seguir em busca dos objetos para tentar achar algo que ajude.
 
Jerome se lembra então que Jimmy havia guardado com ele todos os objetos recolhidos ao longo da investigação (livros, diário, anotações, o apito e mais o que pegaram no corpo do Tcho-tcho), inclusive o que estava com Pietro quando este ficara inconsciente e ferido pela máscara.
 
É mesmo! está tudo com Jimmy! Quase havia me esquecido. Pensa ele.

-Está com você não é Jimmy? Todas as coisas que conseguimos? O que nós ainda não olhamos? Dê uma olhada aí enquanto chamo o Alberto para sairmos daqui e encontrar um local mais tranquilo para analisármos essas coisas.

Se é que um local tranquilo pudesse ser encontrado pelos três a essa altura do campeonato.
 
Jim, concentrado e atônito em ver seus companheiros sendo presos, quase não ouve Jerome lhe dirigindo a palavra

- O que? Aaah sim! Os materiais! estão comigo sim - responde o inglês, ainda olhando a movimentação dos policiais.

E então, tentando responder adequadamente a pergunta, volta sua atenção para Jerome:

- Bem, nós não averiguamos todos os materiais a fundo. Descobrimos algumas coisas, mas na verdade fizemos tudo apressadamente. Para analisarmos melhor isso aqui, precisaríamos de calma e de um lugar tranquilo. Pode ser difícil nas atuais circunstâncias, mas talvez nos dê alguma chance de mudar o curso das coisas.
 
Off:

Lista de objetos “arcanos” encontrados pelo grupo:

- A pasta preta, atulhada de papéis com anotações a mão de livros de ocultismo feitas em épocas e lugares diversos (parcialmente lidos);
- O diário de Valtrop (quase todo lido);
- O livro “O Rei em Amarelo” (não foi lido);
- O apito em forma de monstro;
- Um pequeno osso que o tcho-tcho carregava nas mãos;
- O punhal primitivo do feiticeiro;
- O colar com um pingente de pedra gravado com o Sinal Amarelo.


O dardo com veneno que matou o jornalista está com Alberto.


Sanidade atual:

Nagato (47 PS) [55-1-1-4-1+3-1-2-1] ??

Jerome (50 PS) [60-6-2-1+3-1-3] OK

Alberto (56 PS) [60-1-0-3+1-1] OK

Jim (58 PS) [65-1-4-1+3-4] OK

Pietro (68 PS) [75-1-0-1+3-2-6] ??
 
Última edição:
O trio fica pensando em algum lugar tranquilo (e seguro) para analisar os objetos e documentos e não consegue pensar em nada dentro da cidade. Felizmente Jerome lembra de uma pequena propriedade de uns parentes próximos que ele sabe estarem viajando nessa época. Ela fica nas cercanias de Manaós, longe o suficiente para um isolamento temporário e próximo o bastante caso precisem agir rapidamente na cidade.
 
Jerome então diz:
-Pois bem. Estou tentando pensar em algum lugar que possa ser tranquilo nessas circuntâncias...
Jimmy, se eu não me engano havia um livro cujo título era o mesmo da maldita peça não? Dê uma olhada nele, talvez ele mencione a peça e as suas verdadeiras intenções. Isso seria uma prova relativamente boa e, na pior das hipóteses, creio que acharemos alguma brecha para acabar com os planos e/ou pelo menos conseguirmos resgatar as crianças antes que seja tarde demais. Se já não o é...


Maldito Alberto. Porque ele inventou de descer, precisamos sair daqui e rápido. Pensa Jerome, sinalisando com o braço para que ele retorne.
 
Cena 15: Longa vida ao Rei

Manaós, 10 de junho de 1910, ~ 10:45 - 10:50 (sexta-feira)

Investigadores:
Jimmy, Alberto e Jerome

Enquanto Jerome e Jimmy conversam sobre os objetos e o local para onde ir, Alberto permanece do lado de fora do boteco, alguns metros adiante, observando a cena sem dar-lhes muita atenção. Nesse espaço de tempo, os policiais já colocaram Nagato e Pietro, algemados, dentro do camburão, tendo um deels jogado a bengala do japonês lá dentro. As outras coisas dos dois são levadas por outros tiras em outro carro. Nisso o trio também vê outro conhecido sair numa situação um tanto embaraçosa de dentro do palácio do presidente do estado: é Marcoplo, que vem amarrado numa espécie de camisa-de-força, ladeado por dois enfermeiros que Jimmy reconhece do hospício do Dr. Meganha. O diretor do teatro parece por demais aturdido, com o olhar distante e trôpego. Um pouco mais atrás dele, vem o corrupto policial Padilha, com um sorriso maquiavélico e girando nos dedos um tipo de corrente com alguma coisa pendurada. A essa distância, no entanto, não se consegue distinguir exatamente o que é que ele está segurando. Marcopolo é conduzido até a ambulância, que tem suas portas fechadas.

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Depois disso, o grupo todo de policiais e médicos parece pronto para sair do local.
 
Última edição:
Jerome continua fazendo insistentes gestos para Alberto enquanto o camburão e a ambulância deixam o local. Na rua em frente ao palácio ficam alguns policiais que também se preparam para entrar em seus carros e sair dali.
 
Jerome então pára de fazer os gestos. Agora já era perigoso chamar a atenção. Ele precisavam esperar pelo olhar de atenção de Alberto para não se complicarem.
 

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