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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

Alberto caminha até Pietro e observa seu rosto para vê-lo se está tudo bem, decide voltar a cidade o mais rápido.

Off : Cadê a galera ? outro detalhe o valinor parece ter bugado o aviso via email de novos posts.
 
Cena 12: A Aldeia

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:00

Investigadores
: Todos

Ao verem o italiano despertar de seu sono conturbado, os outros investigadores se aproximam dele para tentar entabular uma conversa e saber o que se passou com ele durante aqueles momentos de terror com a máscara. Percebem então a dificuldade disso, tendo de falar pausadamente e bem na frente de Pietro para que este possa ler seus lábios, uma vez que se demonstra praticamente surdo.

Jim é o primeiro a cumprimentar e falar com Pietro, que lhe responde vagamente, ainda tentando colocar as ideias no lugar. Alberto também chega perto do italiano, preocupado com o estado do colega, e visivelmente demonstrando preocupação e insatisfação com a estada no meio da mata. Os outros, Jerome e Nagato, limitam-se a observar a abordagem do inglês esperando para perguntar algo se necessário.

Ao lado do grupo, o diretor do Teatro, Marcopolo Santon, mostrava visíveis sinais de estar saindo do “coma” em que estivera mergulhado o dia todo e chega mesmo a dar sinais de que pode acordar a qualquer momento.

Então, quando Pietro começa a falar e narrar sua visão usando o artefato indígena, o italiano percebe que o rosto de seus companheiros muda sombriamente de expressão: seus olhos ficam vidrados, parecem mesmo bater os dentes e tremer como se com frio estivessem, quando todos olham para o teto da tapera, feito de sapé e madeiras. Pietro não consegue ouvir o que eles estão escutando, mas não precisa disso para deduzir do que se trata, e que era algo horrivelmente ruim para todos ali.

De fato, o restante do grupo, em meio à noite amazônica, mais uma vez deixa de ouvir os estranhos, mas esperados, sons da mata para voltar a escutar aquele aberrante som de flautins macabros, vindos do alto de suas cabeças, lá fora, aproximando-se cada vez mais. E antes mesmo que pudessem tomar alguma atitude, do lado de fora ouvem os gritos e a movimentação frenética dos índios da tribo do pajé, que mesmo falando em sua língua, se fazem entender a qualquer um:

- Maku! Maku! Maku!

------------------------------------------------

FIM DA CENA 12
 
Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:00

Investigadores:
Todos

O som de flautim vindo do céu é inequívoco para os investigadores: mais uma vez, com seu sangue gelando nas veias, percebem se tratar daquelas aberrações voadoras a lhes cercar novamente. O mais desesperador, no entanto, é que agora os gritos das criaturas parecem em maior número do que na noite anterior.

Enquanto isso, em terra, ouvem os gritos amedrontados de seus amigos indígenas, parecendo que todos estão saindo desabalados de suas ocas para fugir ou enfrentar o terrível inimigo que se aproximava por algum lado da aldeia.

Pietro, mesmo surdo, não demora a notar pela cara de seus companheiros a gravidade da situação, colocando-se em pé e de prontidão, como os outros, para o que viessem a encarar dali a alguns instantes...
 
Jerome estava bastante assustado com a situação, mas se sentia culpado por ter sido ele quem trouxe essa terrível ameaça a uma tribo amigo.

Então ele se sentia obrigado a ajudar.

Precisamos fazer alguma coisa, fomos nós que trouxemos isso pra cá. Dessa forma temos a obrigação de proteger estas pessoas e afastar estes monstros.

Quem quiser vir comigo será um prazer.


Jerome então se levanta pega sua arma e preparar-se para a batalha, saindo da tapera tentando achar um alvo ao seu alcance para atirar.

Edit>OFF: Ok mestre Jeff. Vamos para a batalha.
 
Última edição:
Off1: Felarhix e demais: Até por prevenção, e temendo alguma coisa do tipo, todos já estavam com suas armas dentro da oca do pajé, ok? Então o Jerome já pode sair atirando, se quiser...rsrsrs

Off2: Vou esperar os posts dos outros (o Fëanor disse que fica online de novo na sexta ou sábado; o Raphael deve postar amanhã), pra depois começar a ação.
 
Última edição:
Com a faca da mata em punho Nagato ajuda o italiano a se levantar e se manter em pé e avaliando a situação com a cara fechada e uma das sombrancelhas levantadas diz aos outros.

- Plano... do correr.

E torçe para que eles realmetne queiram fugir dalí.
 
Eram os sons do terror. Ao ouvir aquilo, Jim tenta manter o foco e saca sua arma, enquanto busca pensar em qualquer coisa que possa ajudá-los nessa situação. Sua mente começa a formular um plano, mas ele não consegue avaliar o quão produtivo pode ser - e mesmo se é possível colocá-lo em prática. De qualquer forma, resolve segurar o diário consigo. "Talvez possa servir como isca", pensa.

Após esses movimentos, Jim move-se cuidadosamente para fora da cabana, buscando observar a situação lá fora e possíveis locais para se proteger. Também busca com o olhar a caminhonete de Jerome e saber o qual a posição dela em relação às criaturas.


Off:

Jeff, pode me listar os artefatos cultistas que temos conosco? Já esqueci :g:
 
off... vocês estão com os seguintes objetos roubados de Valtrop:

- o diário/relatório do Culto;
- as anotações/cópias de livros de ocultismo;
- o livro O Rei em Amarelo;
- o apito com formato das criaturas voadoras;

Além disso, ainda estão com aquelas pinturas corporais feitas por Sapaim.
 
Off: Considerem que todos ainda estão dentro da tapera da pajé e ainda não viram o que os está cercando e aonde eles estão.

MAPA PARCIAL DA SITUAÇÃO:

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Pietro já havia passado por coisas ruins na vida, mas poucas chegavam perto de tudo que ocorrera nas últimas horas. As visões lhe trouxeram à tona memórias as quais preferia não lembrar, e isso, mais do que qualquer coisa, o irritava. E um siciliano armado e irritado poderia resultar em apenas uma coisa.

Alcançando sua velha e confiável Winchester, ele se dirige até a entrada da cabana, buscando encontrar o que quer que houvesse ali fora, e apresentar à ela o gosto de chumbo.
 
Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:00

Investigadores:
Todos


Jerome é o primeiro a sair, até de forma afoita, da tapera de Sapaim. O arqueólogo estava sinceramente preocupado não só com a segurança do grupo, mas também dos indígenas da tribo que tão amigavelmente os tinham recebido. Logo atrás dele, um pouco mais cauteloso, seguem Alberto e Jim, assim como Nagato e Pietro, este último pronto para tudo, mas um pouco confuso com a situação de ter de agir sem escutar quase nada. Todos do grupo já se encontram do lado de fora da cabana, tendo permanecido lá dentro apenas o ainda inconsciente Marcopolo.

A visão inicial que têm é de caos e medo nos índios locais: vários deles estão saindo desesperados de suas casas, com as mulheres carregando as crianças e os homens armados de tacapes e arcos. Não são muitos, pouco mais de trinta, mas fazem um barulho enorme enquanto fogem para a mata que cerca a pequena aldeia gritando apavorados e tentando se proteger do maior terror que já lhes ameaçara as vidas.

Ao mesmo tempo em que veem isso, os investigadores escutam os guinchos das diabólicas criaturas sobre suas cabeças e percebem horrorizados que pelo menos três delas voam a não muitos metros acima das ocas. Dois dos monstros voam livres e em círculo, como que ameaçando rasantes contra os fugitivos. O terceiro está um pouco mais acima e parece trazer em suas costas uma figura humana, mas um ser humano de baixa estatura, lembrando mais uma criança do que um adulto. Um dos seres que voa mais baixo carrega alguma coisa em suas mãos, um objeto de considerável tamanho que se assemelha a um grande galho de árvore; essa criatura está voando bem acima da oca de Sapaim e toma posição para arremessar - ou apenas deixar cair - aquele tronco sobre a casa.

byakhee-cthulhu-mythos-art-copyright-2010-fantasy-flight-games.jpg




Como se não bastasse isso, o grupo nota que os monstros não estão sozinhos dessa vez, e que do fundo a aldeia, para o lado do rio, outros inimigos estão para surgir dazs trevas no meio das árvores, em um número ainda indefinível: têm a aparência indígena, mas com cabeças quase carecas, abominavelmente deformadas, e braços que aparentam não ter ossos de tão flácidos. Alguns portam armas como lanças ou zarabatanas. Mas apenas com a luz do luar a iluminá-los, e eles parecem querer se manter na penumbra, outros detalhes de sua aparência não são discerníveis à distância em que se encontram.



dark-woods-forest-image.jpg

 
Última edição:
Aflito Alberto tem poucas esperanças que suas armas de fogo realmente surtam efeito, sua visão fica turva por algum tempo, talvez sua pressão estivesse lhe afetando, sua voz embargada chegara a travar em alguns momentos, ainda lhe possibilitou falar :

- O maldito apito, o apito, deve servir para alguma coisa está na forma bizarra deles.

Atônito via a arma em seu punho tremer freneticamente, crédulo consigo mesmo tentava recompor-se para não rebaixar a guarda perante seus amigos.
 
Ao olhar a criatura carregando o tronco acima da oca de Sapaim, Pietro percebe imediatamente o que está para acontecer. Sem pensar duas vezes, o italiano corre de volta para dentro, pegando Marcopolo pelas pernas, no intuito de arrastá-lo para fora.

Eles sacrificaram coisas demais para salvá-lo, e não seria um tronco de árvore que jogaria todo esse esforço fora.

Eu queria mesmo era dar um pipoco naquele anão lazarento. :lol:
 
Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:00

Investigadores:
Todos

Aturdidos com mais ameaças do que esperavam, o grupo se vê cercado ao alto pelas guinchantes criaturas voadoras e nas matas pelos misteriosos Maku-nhaimã. Enquanto sondam o terreno à procura da melhor alterantiva para a situação e se preparam para disparar suas armas, os outros investigadores veem Pietro, de forma intempestiva, entrar correndo de volta à oca do pajé e começar a puxar o diretor do Teatro pelas pernas. Realmente a coragem - ou temeridade - do italiano era admirável e de certa forma insuflava um ânimo extra, e tão necessário naquele momento, aos seus colegas.

Enquanto Pietro realiza uma operação de resgate, os índios da tribo de Sapaim continuam sua fuga pela mata, ficando alguns homens armados para proteger a retirada das mulheres e crianças e ajudar na defesa da aldeia. Também nesse intervalo e tempo os quatro investigadores fora da casa percebem a criatura deixar cair o tronco de árvore bem em cima da tapera, ameaçando Marcopolo e Pietro.
Off: todas essas ações ocorrem quase simultaneamente e de forma muita rápida. Os quatro que estão fora podem atirar nas criaturas ou nos Maku ou tentar outra ação nesse tempo, enquanto Pietro está saindo da cabana com Marcopolo. Já o italiano não tem muito a fazer a nao ser contar com a sorte para que o tronco não cai bem em cima deles... Para adiantar, vou fazer esse rolamento pelo Oromë, mas se der zica, ele poderá rolar por si mesmo.
 
Off: Teste de Luck de Pietro (75%)
[roll0]

Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:00

Investigadores:
Todos

Pietro está puxando pelos pés, com toda a força de seu corpo e sua alma, o corpo do ainda inconsciente Marcopolo, tentando tirá-lo de dentro da tapera. Seus nervos se retesam, seu ânimo se comprime e o suor escorre pelo seu corpo diante do esforço contra a ameaça que pairava sobre sua cabeça. sua surdez quase total naquele momento só tornava a situação ainda pior, mas o italiano sabia que não podia desistir. Segundos que lhe parecem horas se passam e ele puxa o diretor o mais rápido possível; quando já estão quase saindo, sente um leve tremor no chão e vê, aliviado, o tronco arremessado lá do alto pela criatura destruir o teto de palha e madeira da oca e atingir o chão muito, muito próximo de onde instantes antes ele estava.

O enorme galho cai de lado dentro da tapera, atingindo e derrubando diversos objetos do pajé, entre eles a lamparina que lhes servira de iliminação até agora. O óleo se derrama pelo chão e sobre as esteiras e então as chamas começam a se espalhar pelo local...

Off: Pietro está terminando de tirar Marcopolo nesta rodada e só poderá voltar a agir depois da ação dos outros.
 
Última edição:
Jerome corre até o carro e tenta ligar os farois para iluminar o máximo possível. Aquelas criaturas não gostavam nada das luzes e talvez isso pudesse afastá-los um pouco.

No caminho Jerome olhando ao seu redor tenta achar um alvo voador mais próximo para disparar o primeiro tiro.

[roll0]

Qto maior melhor o tiro? Ou qto menor melhor o tiro?Esqueci quanto tenho que tirar para acertar o tiro, mas não vai fazer diferença visto que a rolagem é a mesma. DEpois o mestre Jeff vê se acertei algo.

Resposta ao mestre Jeff abaixo: Pois é mestre. Na verdade eles nunca deixaram de ser cruéis comigo.:wall:
Acho que vou adotar um tática nova, qto menos testes melhor. Teste nos dados para mim = :tapa:
 
Última edição:
Qto maior melhor o tiro? Ou qto menor melhor o tiro?Esqueci quanto tenho que tirar para acertar o tiro, mas não vai fazer diferença visto que a rolagem é a mesma. DEpois o mestre Jeff vê se acertei algo

Off: no sistema de CoC você deve tirar um valor menor ou igual ao seu nível de habilidade para ser bem-sucedido. Jerome tem 30% de Shotgun (sim, o Conan - que criou o PC- esqueceu ou preferiu não colocar pontos nessa perícia...), mas um resultado de 100 no d% é chamado de fumble (inépcia; "pisada na bola" ou "cagada") e é sempre uma falha automática, resultando na coisa mais catastrófica para aquela situação. Vou pensar em algo bem perverso e depois posto o resultado da ação do Jerome. :devil:
Sorry, Felarhix, os dados voltaram a ser cruéis contigo...!
 
Última edição:
Enquanto o tronco despence sobre a tapera do Pajé, Jim buscava se refugiar na direção da caminhonete de Jerome, ao mesmo tempo em que tentava mirar em alguma das criaturas para tentar algum disparo. Seria preciso sorte, e ela não era muito sua amiga, mas Jim era um tanto quanto teimoso:

Handgun (40) [roll0]

Ao mesmo tempo, o inglês fica aliviado ao perceber que Pietro e Marcopolo se safaram do ataque. Então vê as chamas se iniciarem, e pensa consigo "ótimo, acho que isso pode ser de grande serventia!"
 
Cena 13: O Ataque dos Maku-Nhaimã

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 23:00

Investigadores:
Todos


Enquanto assiste à desesperada tentativa de resgate de Marcopolo pelo italiano, Jimmy é um dos primeiros a agir. Sem parar para mirar, o inglês dispara sua arma para o alto, buscando acertar uma daquelas criaturas voadoras. No entanto, talvez pela lembrança da abominação em que estava mirando, talvez pelo nervosismos da situação, o repórter erra lamentavelmente o disparo, fazendo a bala passar muito longe de qualquer um dos possíveis alvos.

Enquanto isso, Nagato apenas observa a situação, tenso e indeciso quanto ao que fazer; afinal, sua bengala tinha apenas um tiro e a arma que carregava, o facão de mato, não lhe permitiria obviamente tentar atingir os adversários àquela distância.

Alberto, apesar de aflito e desesperançado com o aflitivo quadro que se apresentava ao grupo, gritava desesperado para que o inglês, que estava carregando o bizarro apito com a forma dos monstros, fizesse uso dele naquele momento, isso sem deixar de apontar sua arma ora para o alto, ora para o lado da mata, onde os temíveis Maku os espreitavam.

Pior sorte teve Jerome. Lembrando das palavras do pajé sobre os índios inimigos, o arqueólogo se põe a correr freneticamente na direção de seu carro a fim de ligar os faróis e, quem sabe, com isso afugentar os Maku. Nessa desabalada correria, comete o erro de tentar disparar sua espingarda contra as aberrações voadoras. O desespero, a movimentação em alta velocidade, a falta de treinamento e sobretudo o azar, no entanto, jogam contra ele. Ao buscar acertar um alvo enquanto corre, Jerome tropeça (numa pedra? num galho? nas próprias pernas? nem percebe isso naquele momento) e cai atabalhoadamente, batendo com a cara e o peito no chão duro, quando a arma dispara às cegas, felizmente não ferindo nenhum dos seus colegas ou dos índios amigos.

Off: Pietro já consegui tirar o diretor da oca, que começa a pegar fogo. Jerome está caído próximo da caminhonete e pode se levantar e alcançá-las ainda neste turno. Os outros podem agir normalmente. Segue novo mapa com a posição aproximada dos PCs, adversários e amigos. Lembrando que os ícones são aproximações e que vocês não conseguem determinar quantos Maku estão escondidos na mata...

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