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[Call of Cthulhu] O Rei em Amarelo [on]

Jerome, bastante aliviado, dá um tampinha nas costas do japa dizendo.

Parabéns Nagato, conseguimos.

Jerome então senta-se enconstando em algo fecha os olhos e agradece mais uma vez. Aqueles última hora pareceu uma eternidade para o arqueólogo, por um instante ele chegou a pensar que não veria o italiano abrir os olhos novamente.

Jerome então vai até ele, o ajuda a se sentar e diz:

Pietro, como está se sentindo? Por uns instantes achei que não o veríamos vivo mais.
 
Nagato segura firme os braços de pietro e dá um olhar para jerome que o ajude.

- Preso ao falar algo de confiar. Se estranho da perigo.
 
Atordoado Alberto se sente bastante confuso e certamente atordoado pelo que vira o seu companheiro de investigação caido dominado por uma força acima de sua compreensão, enfadado cai de joelhos sobre o chão e olha atento para seu amigo até que conseguem liberta-lo, tanto tempo trabalhando na policia nunca havia investigado algo de tão tipo, sabia que todos ali presentes estariam se metendo em algo grande, oculto que poderia leva-los ao fim da sanidade mental. Recompondo-se após infindáveis pensamentos que consumiram sua mente e o deixara longe levanta-se e vai em direção ao seu colega.

- Caramba, nunca em vida pensei que visse algo deste tipo, precisamos leva-lo a um hospital, acho que me encarregarei disso, enquanto os demais continuam a investigação, precisamos ver se está tudo em ordem ai por dentro.

Falando isso pede ajuda a quem se encontrava proximo para leva-lo ao hospital.
 
Após a libertação de Pietro e a constatação de que ele permanecia vivo - apesar do pânico - Jim sentiu um leve alívio. Tentanto ordenar momentaneamente seus pensamentos, sua reação é a de tentar ajudar o italiano, aproximando-se dele e tentando manter algum contato, que logo se revela impraticável.

De repente, Jim lembra-se da máscara e do que havia sido escrito a respeito dela.

- Precisamos destruir essa maldita máscara! Ela é essencial para o ritual! Se não houver outra, e se eles forem incapazes de substituí-la, acredito que arruinaremos a peça destruíndo-a! É a nossa chance. Além disso, não podemos continuar mantendo esse objeto maligno conosco esperando que faça outra vítima!

Jim ofegava enquanto falava. Após aquela situação toda, após o medo que passaram e a visão que tiveram, e, sobretudo, após perceber o quão importante a máscara era para os planos nefastos de Valtrop, parecia-lhe evidente que a única saída era destruir o artefato.
 
-Concordo com você Jim, vamos colocar fogo nisso aí e pronto.

Aquela altura Jerome não tinha certeza e que fosse funcionar, mas era preciso tentar só assim eles teriam certeza.
 
Alberto antes de sair olha para os amigos que pegavam a máscara e diz em tom alto :
- Acho melhor levar para a tribo, deve ter algum ritual para desmanchar esta magia negra da máscara, temo que só queimando não acabará por completo com diabos que seje.
 
Cena 12: A Aldeia

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 15:30

Investigadores:
Todos


O grupo discute o que fazer com a máscara, agora jogada para o canto da tapera, sem mostrar o perigo que há pouco representara para a vida e a sanidade de Pietro. Enquanto isso, o italiano olha atônico a conversa de seus colegas, sem conseguir entender o que estão falando. Na verdade, demora um pouco até o italiano perceber, horrorizado, que está quase que totalmente surdo Pietro sabe que precisa avisar os outros sobre o que viu enquanto usava aquela coisa maldita, mas cada vez que pensa nas cenas que visualizou, sua coragem se esvai e seu peito se enche de uma sensação aterradora e de um desejo pungente de gritar, pensando que mesmo seu berro lhe seria preferível àquele zumbido irritante em seus ouvidos.

O diretor do teatro continua desacordado na esteira, dormindo sem sobressaltos e bem mais tranquilo do que quando chegara até ali.
 
Cena 12: A Aldeia

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 15:30-16:00

Investigadores:
Todos


Depois de alguns minutos de indecisão, o grupo resolve ao menos tentar destruir o maldito artefato. Pelo estado físico e mental lamentável que o uso da máscara deixara Pietro, nenhum deles queria sequer aventar a ideia de ficar com aquela coisa perto deles dali por diante; ainda mais com a noite caindo na mata. Assim, Jim e Jerome pegam o objeto, com certo cuidado e asco, e o levam para fora da tapera na direção da oca de Uegpai. O índio já estava do lado de fora, assustado com os gritos do italiano e a movimentação toda dos outros investigadores, mas não tivera coragem suficiente para entrar na casa do pajé. Tão logo ele olha de novo a máscara dos Maku, começa a fazer sinais negativos com as mãos e com grotescas caretas grita grita para a dupla:

- Não, não. Não pode entrar com isso na casa de Uegpai. Máscara ruim, tira daqui, por favor!

Jerome traduz rapidamente o que o indígena diz, mas isso quase nem seria necessário pelo pânico visível em seus olhos. Desse modo, o arqueólogo e o repórter decidem pegar mais um pouco de gasolina do carro e levar a máscara até fora dos limites da aldeia e tentar queimá-la. Algo que chama a atenção quando fazem isso é que a quantidade de combustível da caminhonete está perigosamente baixa: talvez desse apenas para voltar para Manaós numa nova viagem, talvez nem para isso...

De toda forma, Jim e Jerome terminam os preparativos e executam sua ideia, incertos sobre o resultado: banham o objeto com gasolina e ateiam fogo naquilo. Fosse qual fosse o tipo de energia que a máscara carregava, as chamas pareciam ser capazes de destruí-la fisicamente. AS gavinhas e galhos se retorcem e pipocam tocadas pelo fogo, parecendo mesmo emitir um estranho som que poderiam ser confundidos com baixos gritos de agonia se não estivessem vindo de vegetal morto. Mas eles já tinham visto tanta coisa absurda e improvável nos últimos dias que isso pouco os impressiona.

Algum tempo depois resta da máscara apenas um punhado galhos finos carbonizados, que Jerome tem o prazer de acabar de destruir usando um pedaço de madeira, reduzindo a antes temível máscara a nada mais do que cinzas. Isso feito, voltam para dentro da tapera do pajé, onde contam o resultado da coisa aos colegas.

São quase 16:00, a noite não demoraria a alcançá-los e pelas suas cabeças passavam as dúvidas sobre a real consequência das destruição da máscara para os planos de Valtrop e seu grupo.
 
Após destruir a máscara junto com Jerome, Jim sente algum alívi, ainda que não completo, o que seria impossível dadas as circunstâncias.

Voltando-se para seus colegas, desabafa:

- Bem, está feito, destruímos a máscara. Só espero que isso realmente atrapalhe Valtrop. E também espero que ele e seus consortes não possam nos localizar aqui.

Depois, senta-se no chão e continua:
- Creio que agora devemos ficar por aqui mesmo, zelando por Pietro e Marcopolo. Não me parece que tenhamos muitas opções.
 
Jerome também está um tanto quanto aliviado, aliás aquela máscara havia mostrado o quão terrível era os planos de Valtrop.
Ele então, concordando com Jim, fala:

- Tomara mesmo Jim, isso porque seria também muito arriscado voltarmos a essa hora para Manaós. Pelo que conheço da minha caminhote é muito provável que não conseguiremos chegar até lá com o combustível que resta. E ficar sem combustível no meio do caminho a noite não será uma boa idéia.

Jerome ainda se lembrava do ataque das criaturas aladas, e atravessar o caminho até Manaós seria extremamente arriscado.
Quem sabe na manhã seguinte Sapaim pudesse aparecer novamente...

Naquele instante as informações de Marcopolo e de Pietro poderiam ser de extrema valia para o grupo, mas para isso eles precisariam melhorar fisicamente e psicologicamente para relatar o que aconteceu.
 
A dormir necessita da vigia. Durmo primeiro do bem agora.

E sem pensar muito, Nagato apenas procurou um lugar aparentemente protegido na tapera e se acomodou para dormir. Estava exausto.
 
Cena 12: A Aldeia

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 16:00-17:00

Investigadores:
Todos


Saber da destruição da máscara deixa os investigadores um pouco mais aliviado. Jimmy e os outros tentam inclusive dizer isso a Pietro através de gestos e contando com a leitura labial, já que o italiano parecia tão aturdido pela experiência com o objeto que não dava sinal de ouvi-los normalmente. Não sabiam eles ainda com certeza (mas podiam desconfiar pelo sangue que saia dos ouvidos) que Pietro estava quase que totalmente surdo pela perfuração de seus tímpanos. O imbrogline, apesar de seu estado alterado, parece entender o que lhe é contado e também se sente um pouco melhor.

Apesar de ser um pouco cedo, o grupo concorda com a ideia de Nagato: estavam todos, de fato, muito cansados física e mentalmente por todas as atribulações das últimas 72 horas. Dormir seria uma benção, se conseguissem fazê-lo livres de pesadelos ou - pior - do ataque de outras criaturas voadoras como as da noite anterior. Outra coisa que começava a incomodá-los era a falta de banho em plena selva amazônica. As pinturas feitas pelo pajé até começavam a descascar na pele suada e coberta de poeira que todos apresentavam. Água para um banho não seria problema, visto estarem próximos a um igarapé. Pietro, principalmente, era quem mais precisava de limpeza, ainda com a roupa molhada do sangue que lhe escorrera pelos ouvidos e narinas.

Com isso em mente, decidem estabelecer turnos de 4 horas para o descanso do grupo. Acompanhando Nagato, Jimmy também se deita numa das redes para pelo menos tentar algumas horas de repouso. Enquanto isso, Marcopolo continuava ressonando tranquilamente na esteira, já sem febre, delírios ou vômitos.
 
Alberto aturdido pelo cansaço chega a encostar-se em uma das colunas de madeira que sustentava o lugar, o apoio para suas costas era em demasia relaxante para a situação, em poucos segundos chega a ir apagando, enquanto flashs do dia iam borbulhando em seus pensamentos, parecia estar com uma sensibilidade aquem do normal de sua rude natureza, quando menos espera, apaga por completo em um sono profundo, em alguns fragmentos de pensamentos torce para que alguem o acorde após o tempo combinado.
 
Cena 12: A Aldeia

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 17:00-23:00

Investigadores:
Todos

Nagato logo está roncando, exausto, numa das redes da tapera. O mesmo faz Alberto, programando-se para vigiar o grupo nas altas horas da madrugada. Jimmy é outro a deitar e tentar buscar um pouco de descanso. Já Jerome decide passar o primeiro turno acordado, já que sabe que mesmo que quisesse não conseguiria relaxar naquele momento. O arqueólogo fica atento a qualquer barulho suspeito vindo de fora da oca, mas não deixa de dar toda a assistência que lhe é possível ao pobre italiano.

O sofrimento de Pietro é visível: ele não consegue esquecer as cenas horripilantes que presenciou em seu "transe", tentando buscar concatenar suas já abaladas crenças com as imagens que lhe surgiram na mente enquanto usava a máscara. Ao mesmo tempo, a dor e o zumbido em seus ouvidos persistem, embora com o passar do tempo tenha se acostumado com ele e até consiga (ou seria sua imaginação?) ouvir muito baixo sons da mata e Jerome tentando conversar com os colegas que ainda não dormem.

Entre os minutos em que não ressona levemente - sempre despertado pela lembrança da criatura no lago -, Pietro fica remoendo os acontecimentos dos últimos dias: pelo que lhe parecia, Nagato tinha passado por uma experiência semelhante, e talvez juntar as visões dos dois pudesse lançar um pouco de luz naquelas brumas. Mas como se fazer entender pelo japonês e pior, como entender o que dizia Nagato, com seu português capenga? Será que ele não falaria outro idioma?
 
Jerome dá mais uma olhada no italiano para ver se a situação dele era estável, assim como a de Marcopolo, então decide ir até a oca de Uegpai e pedir algumas ervas que pudessem melhorar a recuperação do italiano, que, naquele momento, era o mais sofrido do grupo.

(Lingua indígena)- Uegpai, destruímos a máscara. Agora estou precisando melhorar a recuperação de nosso amigo, ele foi bastante ferido, principalmente nos ouvidos e gostaria de saber se você possui algumas ervas que possam ajudá-lo a se recuperar.

Jerome sabia que o pior ferimento do italiano seria o mental. O que ele havia passado com certeza ficaria marcado para sempre em sua mente.
O arqueólogo buscava entender os acontecimentos e conseguir agrupá-los de maneira lógica para com isso buscar uma solução para o caso. Mas quanto mais ele tentava se concentrar mais coisas sem nexo brotavam em sua cabeça e ele retornava à estaca zero.

As informações dos dois, na verdade três: Pietro, Marcopolo e Nagato. Se trabalhadas juntas seriam de grande ajuda. Mas para isso eles precisariam estar em sã consciência. E naquele momento era praticamente impossível....
 
Cena 12: A Aldeia

Manaós, 9 de junho de 1910, ~ 17:00-23:00

Investigadores:
Todos


Jerome percebe que Marcopolo continua dormindo a sono solto, mas sem os sintomas da febre da manhã. Indo até a cabana dos outros índios, Uegpai atende ao pedido do arqueólogo dizendo que poderia preparar um chá com ervas anestésicas para aliviar a dor de Pietro e fazê-lo dormir com mais tranquilidade, mas que outros cuidados estavam além de seus conhecimentos.

Depois disso, o italiano parece melhorar e alternar entre acordado e ligeiramente assustado e um sono perturbado por algum tipo de visão desagradável.

As horas vão passando, os investigadores trocam seus turnos de vigilância e descanso e a noite cai na selva amazônica sem que nada de extraordinário aconteça. Lá fora as estrelas brilham esplendorosas, e mais do que as outras, Aldebaran e suas irmãs da Constelação de Touro. Apenas os sons da mata, alguns bastante inquietantes, interrompe o silêncio que impera na oca do pajé.

Passado um pouco das 23:00, Pietro desperta abruptamente, depois de uma tarde de sonhos, devaneios, reflexões e dores, e parece bem melhor psicologicamente, parecendo querer tentar uma conversaséria com os companheiros, na medida em que sua situação lhe permitisse.
 
Jim, percebendo que Pietro despertara e parecia estar sob domínio de sua razão, se aproxima para ouvir o que o italiano pode ter a dizer.

- Pietro, que bom vê-lo melhor. Estávamos aflitos com sua situação, mas você parece bem melhor agora, após algum descanso. Como se sente? Ah, e a propósito, já tratamos de destruir aquele artefato maligno.



Off: na verdade não sei se o Jim estaria acordado no momento. A descrição acima será a reação dele caso ele perceba o despertar de Pietro. Caso contrário, ignorem.
 
Off: Vou considerar que todos os investigadores estão acordados por volta das 23:00, quando Pietro recupera o controle de si mesmo e pode falar sobre a sua experiência sem recomeçar a gritar e babar... rsrsrs Mas Marcopolo ainda continua sob o efeito das drogas que consumiu.
 
Alberto se levanta com dores no pescoço da posição mal posta em que adormecera, nada que alguns exercicios rápidos não resolvam, ainda bocejando caminha em direção para fora da tenda, queria ver o tempo como estava, e a temperatura que lhe incomodava por demais dava a sensação de mal estar, queria voltar para o hotel e tirar uma boa noite de sono, mais sabia que tão próximos da verdade não poderiam vacilar.

Alberto olha a situação de todos seus amigos para ver se está tudo bem com eles, e aproveita os primeiros instantes que ficara de pé para dar um polimento rápido em sua arma.
 

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